Ayurveda e a planta de maconha: Milhares de anos juntos

Ayurveda e a planta de maconha: Milhares de anos juntos

Ayurveda é um antigo sistema medicinal originário da Índia. A maconha tem sido utilizada há milhares de anos e tem seu lugar na medicina ayurvédica que se baseia na conexão entre corpo e mente. A cura depende do equilíbrio dentro do corpo.

O sistema ayurvédico classifica o corpo de cada pessoa em três doshas (constituições) e fornece informações sobre o tipo de estilo de vida e dieta que corresponde ao seu tipo de corpo. Portanto, a relação da pessoa com alimentos e medicinas vegetais é muito importante e, claro, a maconha está incluída neste sistema medicinal. No ayurveda tudo tem um potencial de cura, incluindo a maconha, mas não o seu excesso.

Na Índia antiga, a maconha foi usada especialmente por seus benefícios para combater a dor e é uma das cinco plantas que combate a ansiedade, também ajuda a interagir com outras pessoas, além de combater a depressão.

O Ayurveda centra sua atenção nos vários elementos que causam desequilíbrios no corpo como água e o calor. De acordo com o Ayurveda, o aquecimento (ushna), a secagem (ruksha) e o adstringente (kshaya) são qualidades inerentes da planta de cannabis, que também é definida pela sua capacidade de penetrar no tecido corporal. Portanto, o sistema endocanabinoide faz sentido com as antigas definições do ayurveda.

O calor da maconha pode ajudar com a digestão, a ansiedade e o relaxamento muscular, enquanto suas qualidades secas e adstringentes podem beneficiar diabetes, glaucoma ou inchaço. Também descreve a maconha por ter outras qualidades não tão ideais como a embriaguez ou a percepção distorcida (moham).

A quantidade das doses de consumo de maconha é a diferença entre medicina e veneno, o uso incorreto causaria alucinações, letargia, rajas, hiperatividade ou consciência elevada.

O ayurveda sugere combinar a maconha com outras plantas contrabalançando e, assim, equilibrando seus efeitos, a cannabis fornece calor e uma planta com características de refrigeração, como cominho, rosas, erva-doce ou coentro. Também no ayurveda se pensa que os lácteos equilibram os efeitos negativos da planta, como efeitos mentais agressivos ou muita paranoia. É por isso, e essencialmente, a ideia por trás do ayurveda é alcançar o equilíbrio.

Cada alimento, planta e pessoa têm suas próprias propriedades e é necessário manter o equilíbrio. Ajudar a estimular e alimentar o sistema endocanabinoide tem de ser feito de forma adequada e cuidadosa para manter o corpo estável.

Fonte: Jane Street

Cânhamo entre as 6 inovações da indústria têxtil

Cânhamo entre as 6 inovações da indústria têxtil

Diante da grande redução de recursos para das quais nosso planeta está sujeito, há várias indústrias que visam o futuro e começam a desenvolver outros tipos de alternativas mais sustentáveis, desde a automobilística com motores de biocombustíveis ou elétricos, até a indústria da moda que procura alternativas a materiais sintéticos ou naturais como o algodão que consome enormes recursos.

Na lista de 6 inovações na indústria têxtil segundo a FashionUnited, encontramos banana, café, abacaxi, lótus, urtiga e cânhamo, algumas de recentes descobertas e outras como a lótus ou o cânhamo já utilizados desde o início da nossa história, peças fundamentais na evolução das civilizações.

Cânhamo

O cânhamo é uma planta de crescimento muito rápido que consome pouca água. Também não requer o uso de pesticidas ou fertilizantes industriais. Com seus talos se produzem as fibras naturais mais versáteis. Caracterizam-se por ser antibacteriano, durável e resistente, além de funcionar como um sistema natural de ar condicionado.

Urtiga

A urtiga comum é uma planta historicamente empregada e muito fácil de cultivar. Cresce selvagemente em terrenos muito nitrogenados. Semelhante às fibras de cânhamo, também é muito versátil, mantêm uma temperatura quente no inverno e são frescas no verão, e seu cultivo precisa de menos recursos do que o algodão. Graças à hibridação, as fibras de urtiga são fortes e flexíveis.

Café moído

O café pode ter outra utilidade após o uso como bebida. A tecnologia têxtil taiwanesa de Singtex combina este pó processado com polímeros para transformá-los em fios após diversos processos. O fio resultante pode ser usado em uma grande variedade de produtos, desde têxteis ao ar livre, equipamentos esportivos ou itens domésticos de uso cotidiano.

Abacaxi

As folhas de abacaxi podem ser a alternativa vegana ao couro. Ananas Anam, uma empresa com sede em Londres, desenvolveu um têxtil natural conhecido como Piñatex e que é muito semelhante ao couro. As folhas de abacaxi, um subproduto da colheita desta fruta nas Filipinas, passam por um processo chamado decorticação para extrair as fibras muito fortes que podem ser facilmente impressas, costuradas e cortadas.

Banana

A fibra que é obtida a partir de bananas é uma das mais fortes do mundo. É feita a partir do tronco da árvore e consiste em um tecido celular de parede grossa, unidas por gomas naturais e composta principalmente de celulose, hemicelulose e lignina. Muito semelhante à fibra de bambu pode ser usada para fazer uma série de diferentes tecidos com os quais fazem carteiras ou papel.

Lótus

Em países como a Tailândia e Myanmar as fibras de lótus foram usadas para roupas especiais durante séculos. A partir dessas fibras uma vez processadas, você obtém um tecido de luxo, como uma mistura entre seda e linho, resistente a manchas, leve, macio, sedoso e muito transpirável. A Hero’s Fashion, uma empresa com sede em Jaipur, na Índia, tem feito camisas de tecido de lótus há alguns anos.

Fonte: La Marihuana

Estudo diz que consumo de maconha está associado à redução da mortalidade

Estudo diz que consumo de maconha está associado à redução da mortalidade

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) disse que quase 900.000 norte-americanos morrem prematuramente das cinco principais causas de morte: doenças cardíacas, câncer, doenças crônicas das vias respiratórias inferiores, derrames e lesões não intencionais.

Um novo estudo realizado nos Estados Unidos diz que a maconha medicinal impediria entre 23.500 e 47.500 mortes prematuras no país. De acordo com esta nova pesquisa, o consumo de maconha está associado a uma diminuição na taxa de mortalidade por obesidade, diabetes mellitus, lesão cerebral traumática, uso de álcool e medicamentos prescritos, morte por acidente de trânsito e morte por overdose de opiáceos.

O estudo foi publicado pela Universidade de Indiana em South Bend, “estima-se que entre 23.500 e 47.500 mortes serão evitadas anualmente se a maconha medicinal for legal em todo o país”, e a proibição da cannabis “se revela como uma das principais causas de morte prematura nos Estados Unidos”.

O resumo do estudo diz; “Os efeitos adversos do uso moderado de maconha na saúde física são sutis e raramente fatais, enquanto o uso de cannabis está associado com menores taxas de obesidade, diabetes mellitus, mortalidade por lesão cerebral traumática, álcool e drogas com prescrição, estes dados sugerem que o consumo de maconha pode reduzir mortes prematuras”.

Até a data, “nenhum estudo tentou estimar o impacto do consumo de maconha na morte prematura incluindo efeitos adversos e benéficos para a saúde física. Estima-se que o consumo de maconha reduz as mortes prematuras por diabetes mellitus, câncer e lesões cerebrais traumáticas em 989 a 2511 mortes por cada 1% da população que usa cannabis”. A análise prevê “uma estimativa de 23.500 a 47.500 mortes evitadas anualmente se a maconha medicinal for legal em nível nacional. Uma série de outras causas potenciais de redução da mortalidade devido ao uso de maconha foi revelada, mas foram excluídos da análise porque faltavam dados quantitativos”.

Essas estimativas “subestimam substancialmente o impacto real do consumo de maconha na morte prematura. Em geral, se estima que a proibição conduza a um número semelhante de mortes prematura como dirigir alcoolizado, homicídios ou overdose de opióides”.

O estudo conclui afirmando que; “O uso de maconha previne milhares de mortes prematuras a cada ano, e a proibição da cannabis se revela como uma das principais causas de morte prematura nos Estados Unidos”.

Os estudos mostraram que em estados que legalizaram a maconha medicinal, o abuso de analgésicos e sua dependência caíram em média de 23% e os casos em hospitais de overdose de opióides caíram em uma média de 13%.

Fonte: The Joint Blog

High Love, o primeiro afrodisíaco com maconha do mundo

High Love, o primeiro afrodisíaco com maconha do mundo

Não é nenhum segredo que a maconha é um excelente estimulante sexual. Por milhares de anos, muitas culturas que habitaram nosso planeta, usaram isso como um afrodisíaco para ter relacionamentos mais satisfatórios. Na antiga cultura indiana, 3000 anos atrás, a maconha foi utilizada na medicina tradicional para tratar a impotência e aumentar o desejo sexual, além de tratamento para doenças de origem sexual.

Outras culturas do Oriente Médio, do Norte da África, na Grécia Antiga, no Império Romano e até mesmo algumas culturas pré-colombianas, também deixaram evidências do uso desta planta em alguns de seus rituais sexuais. Hoje, existem inúmeros estudos que mostram que os usuários de maconha tendem a ter um sexo mais intenso, com a perda do ego e da vergonha, e uma imersão absoluta no sexo e no orgasmo.

E faz anos que o coletivo feminino norte-americano Afrodita Grupo deu a conhecer o Foria, um lubrificante que contém maconha, que contribui para uma boa saúde sexual e produz orgasmos de 15 minutos de duração, exclusivamente para as mulheres. Cada recipiente de Foria contém 360 miligramas de THC, por isso pode demorar a sair dos Estados Unidos, que também está disponível apenas em determinados estados devido à ilegalidade da maconha em parte de seu território.

O novo produto é apresentado pela empresa Colorado 1906 fundada por Peter Barsoom, com o nome de High Love, e que promete obter relações sexuais mais intensas, como o próprio nome sugere. O High Love é um chocolate que contém 5mg de THC e CBD, e outros extratos vegetais que ajudam a potencializar os efeitos. Estes canabinóides são de uma cepa dominante sativa e uma das mais famosas e consumidas nos Estados Unidos, a Blue Dream.

Este cruzamento híbrido entre uma Blueberry da DJ Short e sativa Haze, é conhecido por seus efeitos alegres, positivos e eufóricos, perfeita para qualquer ocasião. É também amplamente usada por consumidores de maconha medicinal para o tratamento da fadiga crônica ou da depressão, até a dor neuropática e outras condições de dor como a fibromialgia, a enxaqueca e a artrite inflamatória tendem a responder bem a Blue Dream. Logo, passarão a experimentar com mais de 100 substâncias e plantas medicinais para ver com quais funcionam melhor.

Depois de mais de dois anos que durou todo o processo, os desenvolvedores finalmente encontraram 6 que combinaram perfeitamente com a variedade de maconha como são Damiana, Catuaba, Muira Pauma, Yohimbe, Vanilla e outro secreto, que em conjunto conseguem melhorar o estado de ânimo, aumentar o fluxo sanguíneo e aumentar a estimulação do individuo. El próprio Barsoom assegura que até agora só estão recebendo críticas favoráveis, a maioria dos clientes asseguram que o High Love está ajudado a reavivar a chama em suas relações sexuais.

De momento, o High Love só está disponível em alguns dispensários do Colorado, embora a empresa esteja planejando expandir para Nevada, Massachusetts e Califórnia no próximo ano.

Fonte: La Marihuana

Butão e a erva selvagem chamada maconha

Butão e a erva selvagem chamada maconha

O Butão é um país com florestas exuberantes, rios de águas cristalinas e paisagens espetaculares com uma população amigável, pacífica e amante da natureza. É uma nação que prioriza a Felicidade Nacional Bruta ao invés do Produto Interno Bruto.

Butão é um pequeno país asiático localizado na cordilheira do Himalaia, no nordeste da Índia e limitado ao norte da China. Apesar de não ser um país onde os cidadãos sejam muito consumidores de maconha que é proibida, a planta é uma parte da paisagem deste país exótico. Também como curiosidade, podemos dizer que neste país é proibido o consumo e porte de tabaco.

Na nação montanhosa, a planta cresce como uma erva daninha e pode ser encontrada em toda parte; nos campos, ao lado de estradas, em jardins, nas montanhas e qualquer espaço ao ar livre. A planta de maconha pode ser vista também crescendo nos telhados como uma coisa normal.

Enquanto os butaneses não são grandes usuários ​​de maconha para satisfação pessoal ou lúdica, aparentemente, os seus animais são grandes consumidores. Então, ao invés do consumo ser utilizado para os seus habitantes, os agricultores usam a planta para alimentar seus animais.

No Butão, também tem como tradição a hora do chá em determinadas áreas do pequeno país asiático, pode ser comum por parte de alguns locais especializados adicionarem a um copo de leite uma infusão da erva. Uma possível explicação de por que o governo do Butão mede a Felicidade Nacional Bruta, em vez do PIB.

Fonte: La Marihuana

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