Os filmes de Bruce Lee mostram que ele não era exatamente um atleta “chapado”, entretanto, poucos sabem que o grande mestre de artes marciais gostava de haxixe.
Quem viu os filmes do atleta, que nasceu em 1940 na Califórnia (EUA), no ano e na hora do lendário dragão chinês, ficou surpreso, sobretudo, com sua velocidade na aplicação de golpes. O também ator, cineasta, filósofo e escritor estadunidense de origem chinesa não parecia ter o estereotipo do maconheiro que conhecemos.
Porém, o livro “O Tao de Bruce Lee”, de Davis Miller, conta que o atleta chegou a uma luta e passou a compartilhar baseados, embora seu método de consumo preferido fosse comer haxixe e brownies. Lee também mastigava a raiz da planta, pois acreditava ajudar seus músculos a ficarem mais relaxados e fluidos em suas lutas.
Após sua morte, a autópsia revelou uma quantidade de haxixe em seu estômago, o que sugere que ele foi um verdadeiro consumidor até o fim da vida.
Algumas pessoas argumentam que o haxixe foi, de alguma forma, a razão de sua morte, mas na realidade isso não é verdade e não tem sustento algum. As causas da morte de Bruce Lee ainda são um mistério, mas estariam relacionadas a uma condição derivada de um edema cerebral que havia sofrido semanas antes. Outra hipótese analisada foi uma forte reação secundária a um medicamento que lhe foi administrado para dor de cabeça. Bruce Lee morreu no hospital Queen Elizabeth e massagens cardíacas ou choques elétricos foram inúteis para tentar reanimá-lo.
Saber que o próprio Bruce Lee consumia maconha poderia dar uma nova perspectiva ao homem com os punhos de ferro.
Bruce Lee gostava de haxixe e usou até as últimas horas de vida
A história do final começa em 10 de maio de 1973, quando Bruce Lee estava trabalhando no estúdio Golden Harvest.
Lee e sua equipe estavam trabalhando em um novo filme, nada mais e nada menos do que Operação Dragão. No intervalo, Bruce foi ao banheiro, 20 minutos se passaram e ele não voltou, um amigo foi procurá-lo e o encontrou ajoelhado no chão. O ator disse a ele que suas lentes de contato haviam caído e ele estava procurando por elas. De volta ao estúdio, Bruce ficou tonto, passou mal e seu corpo começou a tremer.
Imediatamente seu próprio clínico geral, Dr. Langford do Baptist Hospital, chegou e Bruce foi transferido para um centro de saúde. Lee estava com febre alta, inconsciente e não respondia a nada. Ele fez um checkup e descobriu uma inflamação no cérebro, para a qual foi prescrito manitol para reduzir o inchaço. Eles também encontraram uma pequena quantidade de haxixe em seu estômago.
No dia seguinte, o Dr. Langford perguntou se ele estava usando drogas e o ator admitiu que estava usando haxixe nepalês e que até mesmo mastigou um dia antes de ficar inconsciente. O Dr. o alertou sobre o perigo das drogas de Kathmandu, Nepal. Ele explicou que elas são muito perigosas quando são puras e avisou Bruce que se ele continuasse a usar aquela substância, provavelmente lhe custaria a vida.
Duas semanas depois, em 25 de maio, ele viajou aos Estados Unidos para ser examinado pelo Dr. Karpland. Bruce pesava 57 quilos, embora o Dr. Karpland lhe dissesse que ele estava em perfeita saúde. O neurologista Dr. Reisbord também examinou o atleta concluindo que ele sofria de convulsões, mas de causa desconhecida, e prescreveu Dilantin. A conclusão final do Dr. Reisbord também revelou que Bruce estava com uma boa saúde.
Raymond Chow, Bruce Lee e mais haxixe
Na sexta-feira, 20 de julho, Bruce teve um encontro em casa com o produtor e apresentador de filmes de Hong Kong, Raymond Chow para trabalhar nos roteiros do filme The Game of Death.
Bruce e Raymond foram ao apartamento da atriz Betty Ting Pei para pedir a ela que fizesse um papel no filme. Mas tudo mudou à noite, quando Lee reclamou de dor de cabeça. Foi lá que Betty deu a ele um de seus analgésicos (Equagesic), que seu médico havia prescrito.
O ator e atleta foi se deitar e cerca de 10 minutos depois, Raymond Chow deixou o apartamento para se encontrar com outro ator, George Lazenby, no Miramar Hotel. Às nove horas da noite, Raymond ligou para Betty para saber onde estavam e perguntar por que não estavam na reunião do hotel.
Betty explicou que tentou acordar Bruce pelo menos duas vezes, mas não respondeu e Raymond foi para o apartamento. Bruce parecia estar dormindo pacificamente, mas eles não conseguiam acordá-lo. Foi lá que Raymond decidiu ligar para o médico de Betty Ting Pei, Dr. Eugene Chu.
Após 10 minutos em que o médico também não conseguiu acordar Bruce, chamaram uma ambulância para levá-lo ao hospital. Os médicos tentaram de tudo, mas infelizmente não conseguiram salvar a vida do magnífico Bruce Lee. Às onze horas da noite, Raymond Chow deu a terrível e fatal notícia à imprensa. Bruce Lee havia morrido.
Em 17 de setembro, Linda, sua esposa, confirmou que Bruce usava cannabis de vez em quando, mas Bruce não mostrou nenhum sinal de efeitos colaterais.
A autópsia deu o veredicto final da investigação em 24 de setembro. A morte de Bruce Lee foi uma coincidência de circunstâncias infelizes. Uma reação aos ingredientes do Equagesic, Doloxene e Dilantin, os analgésicos que ele usava como medicamentos. Um nível de gordura corporal muito baixo, apenas 1% e uma drástica perda de peso, seu corpo oscilava em 60 quilos.
A morte do “Dragão” pode ser explicada por um conjunto de situações, o que é certo, é que em nenhuma dessas razões entra o seu consumo de haxixe.
Tony Hernández foi considerado culpado de introduzir cocaína nos Estados Unidos entre 2004 e 2016.
O tribunal federal de Manhattan condenou Juan Antonio Hernández Alvarad, irmão do presidente de Honduras, à prisão perpétua e mais 30 anos de prisão por quatro crimes relacionados ao tráfico de drogas. Um júri considerou Hernández culpado de todas as acusações em 2019, mas o julgamento da condenação levou quase um ano e meio para ser concluído devido ao pedido do advogado de adiá-lo várias vezes.
Hernández, de 42 anos, foi deputado pelo Partido Nacional de Honduras (atual partido no governo) entre 2014 e 2018. Em 2016 foi apontado por um capitão das Forças Armadas com supostos vínculos com o narcotráfico e, um ano depois, pelo chefe de um cartel de drogas que estava sendo julgado nos Estados Unidos. Em novembro de 2018 Hernández foi preso no aeroporto de Miami, acusado de conspiração para importação de cocaína, conspiração para posse de armas, posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos e por fazer declarações falsas na presença de Oficiais dos EUA.
O promotor de Nova York afirmou durante o julgamento do mês passado que Hernández “conspirou com seu irmão, o presidente de Honduras” para introduzir milhares de quilos de cocaína nos Estados Unidos em colaboração com o cartel hondurenho de Los Cachiros. As declarações de dois líderes do cartel, que também estão sendo julgados em Nova York, apontam para o atual presidente, os dois líderes anteriores, o exército e a polícia do país, por facilitar o tráfico de drogas.
Hoje é o Dia Internacional da Maconha e, para celebrar esse dia tão especial da melhor forma, estaremos recebendo um time de peso para legalizar a informação na segunda edição do Encontro DaBoa Live 420!
A partir das 4:20 da tarde, o ativista Diego Brandon, também idealizador do portal informativo DaBoa Brasil, estará apresentando o projeto Ganja Fighters que une duas de suas maiores paixões: a ganja e a música. Além disso, nessa primeira parte, receberá o fundador da Libertad Tabacaria, Adriano Santos, para uma conversa legalizada e para realizar o Sorteio 420 ao vivo. Mais tarde, Brandon também receberá o policial civil aposentado, ativista de longa data e grande referência entres os cultivadores da velha escola brasileira, Kiutiano, para trocar informações e dicas sobre cultivo.
Entre as duas lives, com uma década de experiência no Colorado (EUA), a Chef Canábica e ativista, Olivia Risso, traz um pouco de seu conhecimento e sua vivência em um estado legalizado para uma conversa sobre tudo o que envolve a planta com a mãe, ativista e conselheira do direito da pessoa com deficiência e CAPSi, Angela Aboin, que, depois de muitos anos de luta, conseguiu o direito de cultivar maconha legalmente para o tratamento de sua filha.
Após as dicas de cultivo, o cantor e compositor Jota 3 também marca presença na segunda edição Encontro DaBoa Live 420 para conversar com a Chef Canábica Olivia Risso e com o ativista Diego Brandon sobre as atualidades e avanços no universo da maconha. E para completar o time e fechar a roda de conversa, teremos a presença de Bernardo Santos, mais conhecido como BNegão, que é cantor, compositor, e uma das cabeças pensantes da respeitada banda Planet Hemp, abordando vários temas que envolvem o mundo da maconha, desde a política até a música, com destaque especial para a Sugestão nº 25 de 2020 (SUG 25/2020) que tramita no Senado Federal e visa a Regulamentação do Uso Adulto e do Autocultivo da Maconha.
O Encontro DaBoa Live 420 II Edição será transmitido através do nosso perfil no Instagram (@daboabrasil).
Siga o cronograma completo e vamos juntos legalizar a informação!
4:20pm – Ganja Fighters + Sorteio420 com Adriano Santos (Libertad Tabacaria)
5:20pm – Chef Canábica Olivia Risso e Angela Aboin
6:20pm – Dicas de Cultivo com Kiutiano e Diego Brandon
7:20pm – Conversa com Jota 3
8:20pm – Conversa com BNegão
Existem diversas teorias sobre isso, mas a verdadeira história por trás do 420 vem da década de 1970, e os principais protagonistas foram alguns alunos da San Rafael High School, na Califórnia (EUA). Os jovens se encontravam todos os dias fora das aulas por volta das 4:20 da tarde para fumar a erva.
Como fumar qualquer coisa na escola é estritamente proibido, então os alunos esperavam até o fim da aula para se encontrar e fumar um pouco de maconha. Eles se encontravam todos os dias em frente a uma parede – wall em inglês – da escola e, por isso, eram carinhosamente apelidados de “Waldos”.
Quando os Waldos se cruzavam nos corredores da escola, usavam o código 420 para perguntar a outros maconheiros se eles tinham erva. Então, se encontravam por volta desse horário.
Embora tenha começado como uma brincadeira, o termo 420 pegou um significado para todas as coisas sobre maconha em grupo. O costume se repetiu: todos os dias, por volta das 4h20 da tarde, os Waldos se reuniam e recebiam novos maconheiros no círculo.
Às vezes se reuniam em frente à estátua do cientista francês do século 19 Louis Pasteur, outras vezes sob as arquibancadas, mas sempre se esforçavam para consumir juntos naquela hora: 4h20 da tarde. Agora mundialmente, a hora da maconha!
O número 420 se tornou tão popular entre os consumidores da erva em todo o mundo, que inclusive celebram no dia 20 de abril (20/4 ou 4/20) o Dia Internacional da Maconha.
Para a limpeza e descontaminação de terrenos ou solos, possivelmente o cultivo da planta de cannabis seja o melhor que a natureza nos pode oferecer.
Para o meio ambiente, muitos especialistas consideram que o cultivo da planta pode ajudar a reduzir a poluição de diferentes maneiras. As raízes desta da cannabis eliminam os metais pesados do solo, o que ajudaria a regenerar e descontaminar.
É por isso que seu cultivo ajudaria muito na regeneração do meio ambiente. Além de favorecer adequadamente a limpeza de solos. A planta de cannabis retorna entre 60% a 70% dos nutrientes que absorve do solo durante o cultivo.
Além disso, um hectare de plantas de cânhamo produz duas vezes mais fibras do que um de algodão. E com outro fato interessante, sua fibra também precisa de menos produtos químicos durante seu processamento.
Os cultivos de cânhamo são mais eficientes do que as árvores na transformação de dióxido de carbono em oxigênio. Um quarto de hectare de cultivo de cânhamo faria o mesmo que um hectare inteiro de árvores.
O cânhamo e a maconha são chamados de cannabis, ambas são plantas da família das cannabaceae, embora uma seja intoxicante se for consumida e a outra não. Portanto, ambas têm o mesmo sistema radicular de suas raízes.
Acidente nuclear de Chernobyl
Em um teste de 1998 em Chernobyl, o cientista Vyacheslav Dushenkov descobriu que a planta de cannabis tinha grande potencial na fitorremediação de metais pesados, especialmente o cádmio. Isso significa que o cânhamo absorveria metais pesados e outras toxinas do solo, armazenando-os em seus tecidos. Além disso, sua eficácia foi comprovada pela absorção de metais, pesticidas, solventes, explosivos, petróleo bruto e biotoxinas de aterros sanitários.
Os cientistas também descobriram que esta planta é imune à radiação nuclear e pode até mesmo limpá-la de seu ambiente.
Os girassóis também compartilham um sistema radicular semelhante ao da cannabis. Na verdade, eles eram usados para limpar e absorver metais nocivos como chumbo e cádmio no Japão. Foi usado na usina nuclear de Fukushima, após o acidente do tsunami e a radiação subsequente.
Diferença entre cânhamo e maconha
A planta de cannabis para uso industrial, chamada de cânhamo ou hemp, deve ter menos de 0,3% de THC, porém recentemente nos EUA tenha sido alterada uma resolução e estejam tolerando até 1%. O THC, ou Delta-9-tetrahidrocanabinol, é o principal ingrediente psicotrópico da planta, aquele que dá a tão famosa “onda”. As plantas de cannabis com mais do que essa quantidade são o que chamamos de maconha.
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