por DaBoa Brasil | jun 9, 2017 | Saúde
Sempre se afirma entre os usuários que a maconha alivia o estresse e ajuda a relaxar. Um novo estudo diz que é assim, mas em doses baixas. Os resultados foram publicados no Drug and Alcohol Dependence.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Illinois em Chicago (UIC) e a Universidade de Chicago, IL, investigaram os efeitos do THC sobre o estresse, já que havia poucos estudos científicos sobre esta questão.
Emma Childs, professora da Faculdade de Medicina da UIC disse: “Muito poucos estudos publicados examinaram os efeitos do THC sobre o estresse, ou os efeitos de diferentes níveis de THC no estresse”.
A equipe da Universidade de Chicago investigou as propriedades de diferentes doses de maconha para aliviar o estresse em três grupos diferentes: Um grupo de doses baixas, outro grupo de doses moderadas e, por último, um grupo que recebeu apenas placebo.
Professor Childs disse: “As doses utilizadas no estudo dos efeitos são equivalentes a apenas algumas baforadas de um cigarro de maconha”. Ela explicou as diferentes doses, dizendo “Não queríamos incluir uma dose muito maior, já que queríamos evitar quaisquer efeitos adversos ou efeitos cardiovasculares que podem resultar de doses mais altas de THC”.
Para o estudo, nem os participantes nem os pesquisadores sabiam quais tinham recebido as diferentes doses. Os participantes do estudo tiveram 10 minutos para preparar uma entrevista de trabalho simulada. Então eles tiveram uma entrevista de cinco minutos com os assistentes de laboratório, e depois pediu para realizar uma tarefa matemática complicada por 5 minutos – uma tarefa que, de acordo com o professor Childs, era “muito confiável de estresse induzido”. Posteriormente os participantes tiveram uma segunda visita ao laboratório pedindo-lhes que comentassem sobre o seu filme ou livro favorito por 5 minutos, em seguida, jogar paciência durante mais 5 minutos.
Durante todo o processo de estudo e após as tarefas pediram aos participantes do estudo para avaliar seus níveis de estresse nas tarefas. Também foram medidas a frequência cardíaca, a pressão arterial e os níveis de cortisol.
Aqueles que receberam as doses baixas de THC relataram menos estresse após o teste psicossocial que os que receberam somente um placebo e seus níveis de estresse reduziram mais rapidamente após o teste. No entanto, aqueles que receberam doses mais altas de THC relataram um estado de ânimo mais negativo antes e durante a tarefa. Antes, eles eram mais propensos a qualificar a tarefa psicossocial como “difícil” ou “ameaça”.
Em todos os três grupos, não houve diferenças significativas na pressão arterial, nos níveis de cortisol ou na frequência cardíaca antes, durante e depois da tarefa.
“Nossos resultados proporcionam certo apoio para a afirmação comum que a maconha é usada para reduzir o estresse e aliviar a tensão e a ansiedade. Ao mesmo tempo, nossa conclusão de que os participantes no grupo de maior consumo de THC relataram aumentos pequenos, mas significativos na ansiedade e no estado de ânimo negativo durante o teste apoia a ideia de que o THC pode também produzir o efeito oposto”, disse a Prof. Emma Childs.
Fonte: Medical News Today
por DaBoa Brasil | abr 6, 2017 | Culinária, Curiosidades, Saúde
Quando estamos passando espaços de tempo emocionalmente difíceis, como em situações de tristeza ou de ansiedade severa, algumas pessoas precisam comer chocolate. Depois de comer certa quantidade significativa, há uma sensação de prazer, relaxamento e diminuição dos sentimentos negativos em ordem emocional, uma observação particular, já que tem um efeito parecido ao da droga mais utilizada no mundo: a maconha. Existe alguma explicação para este efeito no nosso cérebro? Sim, e é muito interessante.
Este efeito tem a ver com que o chocolate também possui certas substâncias que trabalham no sistema endocanabinóide do nosso cérebro; a mais famosa é a anandamida. O sistema endocanabinóide tem a ver com regulação da quantidade de alimento que comemos, na energia do nosso corpo, no apetite e em sinais que são gerados quando você quer comer, além de outras partes do cérebro como a dor, a memória e o estado de nosso ânimo.
Os receptores que formam parte deste sistema são o CNR1 e CNR2, eles têm a informação que sintetizam os receptores em que atuam a substância anandamida e o tetrahidrocanabinol (THC), substância psicoativa na maconha. A anandamida é encontrada no chocolate, mas também ocorre naturalmente em nossos cérebros. Além de participar da regulação do comportamento de alimentação, do mecanismo de saciedade-apetite, e também na motivação, no prazer, no mecanismo de sono e no alívio da dor.
A anandamida liga-se aos mesmos receptores que o THC, embora o chocolate não contenha THC e por essa razão não é proibido. O que faz o chocolate é subir os níveis de anandamida já presentes em nosso cérebro e nos estimula a sensação de bem estar, além de relaxamento. O chocolate preto (amargo) tem maior quantidade desta substância e, portanto, produz um efeito maior.
Os efeitos, em algumas pessoas, do uso excessivo da maconha podem incluir um aumento na visão, audição, paladar, memória fraca, aumento da pressão arterial e frequência cardíaca, vermelhidão nos olhos, diminuir a coordenação, dificuldade de concentração, aumento do apetite, pensamentos paranóicos e a reação mais lenta.
É evidente que esses sintomas não aparecem ao comer chocolate, mesmo em quantidade.
Na verdade, os efeitos produzidos pelo chocolate são semelhantes aos da maconha, mas realmente mínimos.
Se quisermos “ficar chapado” com chocolate e alcançar sensações semelhantes a que teríamos com um baseado de maconha, devemos comer mais de onze 11 quilos de uma só vez. Uma quantidade praticamente impossível.
Fonte: HRN
por DaBoa Brasil | set 18, 2016 | Saúde
A ativação dos receptores de canabinóides, que é feita naturalmente através do consumo de maconha é uma promissora opção de tratamento da fibrose cardíaca. De acordo com um estudo divulgado esta semana pela revista Fisiologia Celular e Bioquímica, e publicado online pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA.
“A fibrose intersticial do miocárdio é um importante marco histológico que resulta na disfunção cardíaca após infarto do miocárdio (IM)”, resumo do estudo. “A ativação do canabinóide (CB2) do receptor de tipo II tem demostrado que reduz a fibrose em ratos com cirrose hepática. No entanto, o efeito anti-fibrótico da ativação do receptor CB2 em corações enfartado ainda está pouco claro.”
Neste estudo, os pesquisadores “concentraram em investigar os efeitos do receptor CB2 AM1241 agonista seletivo [feito para imitar os efeitos dos canabinóides naturais] na fibrose miocárdica após infarto do miocárdio em ratos”.
De acordo com o estudo, a eco cardiografia mostrou que o agonista do receptor de canabinóides “melhorou significativamente a função cardíaca, suprimiu a expressão de marcadores de fibrose, tal como colágeno I e colágeno III, fibronectina, PAI-1 e TIMP-1 em ratinhos com IM”.
Os investigadores concluíram que o agonista do receptor CB2
“Aliviou a fibrose intersticial do miocárdio através da via Nrf2 mediada por baixa regulação de TGF-β1 / Smad3, sugerindo que a ativação de receptores CB2 pode representar um alvo promissor para retardar a fibrose cardíaca após enfarte do miocárdio.”
O estudo completo, realizado na Fourth Military Medical University in Xi’an, China, pode ser encontrado clicando aqui.
Fonte: The Joint Blog
por DaBoa Brasil | ago 20, 2016 | Curiosidades, Saúde
Já estão mais que comprovados os satisfatórios resultados no uso da maconha medicinal. Bem como já não restam dúvidas dentro da ciência de que o excesso de sódio faz muito mal. Ou seja, falar que o miojo causa mais problemas que a maconha já é uma realidade consolidada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adultos devessem consumir menos de 2 gramas de sódio – ou menos de 5 gramas de sal – ao dia. Isso equivale a menos de uma colher de chá rasa de sal ou cinco pacotinhos daqueles servidos em restaurantes, já que cada um contém 1 grama.
Uma pessoa com níveis elevados de sódio pode desenvolver pressão alta, doenças cardíacas e derrames, as duas principais causas de morte e incapacidade no mundo, também de acordo com a OMS.
Dito isso, saibamos que somente um único pacotinho de macarrão instantâneo oferece mais da metade da quantidade recomendada em apenas uma única refeição. São cerca de 1500 mg de sódio – uns 60% diários.
Além dessa aula de pressão alta, outros ingredientes preocupam. São eles: TBHQ, Propilenoglicol, MSG, ‘um óleo vegetal que é não especificado’ e também xarope de milho. A ciência afirma que o xarope de milho pode ser riquíssimo em gordura saturada. Já o MSG pode causar fortes dores de cabeça, náuseas, palpitações cardíacas, sudorese e também rubor facial. E não é só isso. O TBHQ é um forte conservante que também pode causar zumbidos nos ouvidos, delírios e náuseas.
Para afirmar ainda mais todos esses males, uma pesquisa divulgada no The Journal of Nutrition estudou por algumas semanas a alimentação de 10.711 adultos que comiam bastante miojo. E o resultado foi preocupante, apontando como consequência a pressão arterial elevada, excesso de gordura abdominal, diabetes e colesterol alto.
E é diante desse contexto que apresentamos um estudo realizado pelo pesquisador Wayne Hall, professor da universidade de Queensland, que explorou por meses quais seriam os efeitos da maconha e do macarrão instantâneo no organismo, e chegou à conclusão que o macarrão instantâneo causaria um “retardamento mental” muito acima do que a erva. Um vende no mercado e outro ainda é proibido. Fica mesmo difícil de entender.
E para tirar a prova o estudo durou 3 meses e reuniu cerca de 100 pessoas: 50 que consumiam diariamente o miojo e outras 50, maconha. Os “miojeiros” tiveram uma queda de 12% da produtividade, enquanto os maconheiros tiveram apenas 2%.
Fonte: meionorte.com
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