Dicas de cultivo: como fazer um bonsai de maconha

Dicas de cultivo: como fazer um bonsai de maconha

Por que fazer um bonsai de maconha? E a resposta é simples: por que não fazer? Um bom motivo é porque a cannabis é uma planta bonita. Suas folhas, semelhantes às do bordo-japonês, uma das árvores mais valorizadas pelos melhores mestres da arte japonesa, são um incentivo na hora de decidir quais espécies usar.

Qual é a origem do bonsai?

A palavra bonsai é uma palavra nativa do Japão. “Bon” significa “bandeja”. E “Sai” significa “cultivar”. Portanto, a tradução literal já nos dá uma ideia do que consiste. Embora conheçamos essa arte pelo nome japonês, suas origens remontam à China. Cerca de 2.000 anos atrás, os monges taoístas usavam como objeto de adoração, considerando-o o elo entre o céu e a terra.

Somente quem pudesse manter uma árvore em um pequeno vaso teria a garantia de sua eternidade. Para fazer isso, tentaram transmitir todas as características de uma árvore nascida em liberdade, para uma pequena árvore cultivada em uma bandeja ou vaso. Se feito corretamente, pode durar tanto quanto uma árvore da mesma espécie crescendo naturalmente ao ar livre. Podemos ver bonsai com dezenas de anos ou até mais de um século.

Os bonsais são normalmente mantidos ao ar livre, protegendo-os de baixas temperaturas no caso de espécies tropicais. Desta forma, efeitos espetaculares são alcançados quando se trata de exemplares de folhas caducas, como bordos, ou árvores frutíferas, como macieiras, onde podemos observar o desenvolvimento sazonal, desde o nascimento dos pequenos brotos até a queda da última folha com a chegada do inverno.

Não podemos fazer isso com nossas plantas de maconha. É uma espécie sazonal que morreria com o início do inverno e após ter completado a floração. Mas podemos simular uma primavera perpétua e de fato já o fazemos quando mantemos uma planta-mãe no indoor por vários meses ou anos.

Mas não queremos que um bonsai de maconha seja uma planta-mãe, dedicada exclusivamente à produção de mudas. O que procuramos é ter um pequeno grande pé de maconha, com troncos grossos e folhas pequenas que só conseguiremos com esforço, cuidado e com o passar de muitos meses.

Os primeiros passos para fazer um bonsai de maconha

Ao escolher uma boa variedade para fazer um bonsai, podemos escolher uma estaca (clone) ou uma mãe selecionada. A razão é simplesmente por que tendem a ser plantas resistentes. Além disso, se um dia decidirmos induzir a floração, queremos ao menos garantir uma colheita minúscula, mas espetacular.

Embora também possa escolher qualquer clone, seja macho ou fêmea, indica ou sativa. Começar da semente não é altamente recomendado. As raízes se expandirão muito mais rápido. Não obteremos ramas dos primeiros nós. E já terá folhas enormes. Nada a ver com o que buscamos, claro.

Em relação à iluminação, vamos optar por lâmpadas de baixo consumo ou alguns LEDs de poucos lúmens. Não precisaremos de muitos watts, pois isso fará a planta crescer muito rápido. O fotoperíodo logicamente sempre deve ser de crescimento. Assim podemos usar até mesmo um guarda-roupa adaptado, com fotoperíodo de 18/6.

Os vasos ou potes, de preferência do tipo prato ou bandeja, como para qualquer outro bonsai. Procuramos principalmente um bom efeito visual. Embora o formato do pote seja indiferente, procuramos que tenham sempre o mesmo para que os transplantes sejam mais confortáveis.

Como se fossemos cultivar em busca de produção, é melhor cultivar fazendo vários transplantes à medida que as mudas vão crescendo. Também é aconselhável limitar a quantidade de nutrientes para que o crescimento não seja explosivo. Sempre melhor se for lento, mas sem falhas.

O substrato deve ser esponjoso e reter muito bem a umidade. O uso de tricodermas e micorrizas evitará doenças e sufocamento das raízes quando tiverem colonizado todo o espaço disponível. Podemos começar com um substrato leve ou “light”. Com um pouco de húmus de minhoca e um pouco de guano de morcego, serão suficientes para manter uma nutrição balanceada por longos períodos, pois são fertilizantes de liberação lenta.

Como dar forma a um bonsai de maconha

Uma vez que o clone está na bandeja (vaso), a atividade começa. A maconha é uma planta de rápido crescimento e as podas e guias serão constantes. A arte de moldar um bonsai não é algo simples e mesmo não sendo um especialista, toda experiência vale a pena.

Talvez você possa se inspirar fechando os olhos e visualizando o que está procurando, como um pintor quando coloca uma tela em branco e acaba pintando um grande quadro. Sua tela é seu clone. Você pode fazer o caule ficar inclinado ou torcido, ou apenas deixá-lo crescer naturalmente.

Usar arame para guiar a haste principal é uma das melhores opções. E é mais fácil fazê-lo quando ainda não está lenhoso, pois nessa altura o caule é mais quebradiço. Sempre tomando cuidado para não quebrar nenhum galho, vamos moldar. Você pode se inspirar em outros bonsais de qualquer outra espécie, como bordos ou pinheiros.

À medida que a planta for crescendo e ramificando, vamos guiar e abrir os ramos para separá-los do caule principal. Um bonsai de maconha com galhos largos também é muito marcante, simulando uma árvore centenária.

A poda, junto com a guia, são as essências dessa arte. Uma vez que tenhamos decidido a forma que daremos ao nosso bonsai de maconha, teremos que podar com frequência para manter a estrutura. No início, as folhas serão grandes, com o passar do tempo e quando o corte se estabilizar, elas ficarão cada vez menores.

Algumas dicas são podar um galho se houver outro na mesma altura, tirar galhos verticais difíceis de dobrar, tirar galhos que escondem o caule central ou respeitar sempre o equilíbrio, não deixar galhos mais grossos na parte superior do que na parte inferior.

Podando as raízes de um bonsai de maconha

Tão importante quanto a poda de galhos é a poda de raízes. Com o tempo, elas terão colonizado todo o substrato disponível. E isso significa que podem sufocá-las. Nas primeiras vezes podemos resolver com transplantes, mas chegará um momento em que o recipiente a ser utilizado terá que ser muito grande, então teremos que recorrer à redução regular do volume das raízes.

A melhor época para fazer uma poda de raiz é no mesmo tempo que faz uma poda importante de galhos. Para isso, vamos remover nosso bonsai de sua bandeja. Com a ajuda de uma faca bem afiada, vamos cortar a raiz em volta do seu perímetro, reduzindo mais ou menos 20-30% do seu volume.

Em seguida, colocaremos uma camada de material para drenagem na bandeja e outra camada de novo substrato. Em seguida, colocamos o bonsai de maconha de volta na bandeja e enchemos com terra. Também é um bom momento para reduzir o comprimento do caule principal se quiser enterrá-lo um pouco mais do que antes.

Fertilização

Já comentamos que as fertilizações devem que ser leves. É por isso que o húmus e o guano são uma opção muito boa, pois são de liberação lenta, fornecendo nutrientes de qualidade por várias semanas. Juntos, eles fornecerão todos os macro e micronutrientes que as pequenas plantas precisam.

Em cada transplante ou poda de raiz, nem é preciso dizer que se usa um bom substrato com húmus e guano. Talvez a quantidade de alimento deva durar até a próxima poda. Mas se não for, basta adicionar um pouco em cima do substrato, cavando levemente com um garfo. As regas já vão cuidar para que cheguem às raízes.

Um lindo bonsai de maconha depois de alguns meses

Se tudo correr bem, em poucos meses teremos um bonsai de maconha com tronco e galhos grossos. Ele até se parecerá um pouco com um bonsai de bordo que parece ter vários anos. Você pode mantê-lo com um fotoperíodo vegetativo pelo tempo que quiser, mas não para sempre.

Não devemos nos arrepender se em algum momento decidirmos passar para a floração. Embora saibamos que seu fim está próximo, o mínimo que queremos é fazer uma pequena colheita com as honras que nosso bonsai merece. Nossos pequenos buds nos darão muita alegria enquanto já pensamos no próximo ciclo.

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Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: microcultivo – como obter erva de qualidade em pequenos espaços

Dicas de cultivo: microcultivo – como obter erva de qualidade em pequenos espaços

Não tem espaço suficiente para cultivar sua própria maconha de qualidade? Não se preocupe! Com um microcultivo, você pode obter buds excelentes em pequenos espaços.

A nova moda dos microcultivos de maconha desafia as regras estabelecidas sobre a quantidade de espaço necessário para cultivar uma erva boa em casa.

Graças a novas ferramentas de cultivo e vários avanços (especialmente quando se trata de iluminação), juntamente com um conhecimento mais amplo da planta, os microcultivadores alcançam excelentes colheitas em espaços extremamente pequenos.

Neste artigo, encontrará tudo o que precisa saber sobre microcultivos e pode começar a cultivar sua erva de qualidade em (quase) qualquer lugar.

Noções básicas de microcultivo

O microcultivo é um cultivo indoor normal, mas em menor escala. Trata-se de produzir buds de primeira qualidade com todo o sabor, aroma e potência que deseja, mas em espaços pequenos (como tendas de cultivo, guarda-roupas, frigobares e até gabinetes de computador vazios). Como alternativa, alguns cultivadores preferem comprar caixas de cultivo discretas e prontas para o plantio.

O espaço mínimo necessário para desenvolver um microcultivo de maconha é de 35×35×75cm. Para compensar a falta de espaço, você precisará fazer algumas modificações na iluminação e ventilação, as variedades que decidir cultivar, o modo de cultivo e o cronograma de rega e fertilização.

Quantidade adequada de solo

Os microcultivos geralmente são feitos com solo, já que montar um sistema hidropônico em um espaço tão pequeno como um frigobar é muito difícil. Portanto, para compensar a falta de espaço, deve usar menos solo para evitar que suas plantas excedam o tamanho da área de cultivo.

O sistema radicular é uma parte fundamental da planta e seu tamanho influencia muito sua altura. A maioria das plantas ocupa o mesmo espaço abaixo do solo. Essa correlação entre o tamanho das raízes e a altura da planta, pode ser utilizada em microcultivos para controlar o crescimento da planta e adaptá-la às limitações de espaço.

Abaixo, pode ver como os diferentes tamanhos de vasos afetam a altura das plantas:

  • 12 litros: 1-1,5m
  • 5 litros: 60cm
  • 2-3 litros: 24cm
  • 500ml: 13cm

Lembre-se que esses números são aproximados e que o tamanho exato de suas plantas varia de acordo com sua genética. Você também deve ter em mente que as plantas cultivadas em pequenos recipientes precisam ser fertilizadas e regadas com mais frequência do que as cultivadas em grandes vasos e com mais solo.

Normalmente é recomendado vasos de 3 litros para microcultivos. No entanto, alguns cultivadores com mais espaço usam recipientes de 9 litros. O tamanho do vaso que escolher depende de você, mas tenha em mente que se usar vasos maiores, terá que reduzir o número de plantas que poderá cultivar (embora um número maior de plantas não se traduza necessariamente em uma produção mais abundante).

Como escolher a luz certa

Em primeiro lugar, devem ser utilizados LEDs ​​em um microcultivo. As lâmpadas HPS e HPI não são adequadas para essas pequenas plantações porque geram muito calor.

Para melhores resultados, é recomendado o uso de painéis LED. Um painel de 15W é capaz de produzir até 3000 lumens com quase nenhuma emissão de calor e praticamente não ocupa nenhum espaço (este painel mede apenas 130×110mm).

Como alternativa, é recomendado o uso de um pequeno painel de LED de 60W. Dependendo do espaço em que você vai cultivar, é muito provável que não precise manter o painel em plena capacidade. Recomendamos um funcionamento de 25-50% para ajudar a controlar o estiramento das plantas durante a fase vegetativa e 50-75% durante a floração, dependendo do estiramento.

Como posicionar corretamente as lâmpadas de cultivo

Uma das perguntas mais comuns feitas por microcultivadores é: onde coloco as lâmpadas de cultivo?

No cultivo indoor tradicional, a lâmpada principal é geralmente colocada diretamente em cima. Mas, uma vez que os microcultivadores geralmente trabalham com espaços extremamente pequenos, esse esquema nem sempre é a melhor opção.

Em pequenos espaços verticais (como uma caixa de cultivo, um armário ou móvel pequeno ou um gabinete de computador), geralmente é melhor posicionar as luzes principais ao longo de um ou mais lados da planta. Isso permitirá que você alcance uma área maior, melhore a penetração da luz e evite que as plantas se estiquem até o topo do espaço de cultivo.

Para ter ainda mais controle, pode construir duas caixas de cultivo: uma para o estágio vegetativo e outra para a floração. Na caixa da fase vegetativa, pode colocar a lâmpada logo acima da planta, já que a penetração da luz não é tão problemática neste estágio quanto durante a floração. Observe a velocidade com que suas plantas se desenvolvem e tente encontrar variedades que cresçam em uma velocidade adequada ao tamanho de seu espaço de cultivo.

Se decidir instalar a lâmpada sobre as plantas em fase vegetativa, não se esqueça de colocá-la à distância certa e com a intensidade adequada. Se a luz estiver muito próxima ou muito forte, as plantas provavelmente desenvolverão entrenós muito curtos e apresentarão sintomas de estresse por luz. Se, por outro lado, a lâmpada estiver muito longe ou muito fraca, as plantas se esticarão e desenvolverão espaços internodais mais longos.

Na caixa de floração, por outro lado, recomendamos colocar as lâmpadas nas laterais das plantas. Isso produzirá uma melhor penetração de luz e poderá cultivar uma copa vertical de buds mais longos. Também recomendamos o uso de uma malha vertical para manter as plantas no centro. Essa malha também pode ser usada para treinar cuidadosamente suas plantas e controlar seu crescimento conforme achar necessário, tendo em conta o espaço disponível.

Como controlar a ventilação e o cheiro em um microcultivo

Embora possa parecer um pequeno detalhe, ventilar adequadamente um microcultivo é muito importante. Com um espaço tão pequeno, o ar pode ficar viciado muito rapidamente e criar inúmeros problemas para as plantas. Isso ocorre porque as plantas usam CO₂ do ambiente para a fotossíntese. Quando cultivadas em espaços pequenos, elas recebem uma quantidade muito limitada de ar fresco e rico em CO₂, tornando a ventilação adequada essencial para o cultivo de plantas saudáveis.

Felizmente, ventilar um microcultivo é muito fácil.

Se decidir montar seu próprio microcultivo, tudo o que precisa para manter o espaço bem arejado é um pequeno exaustor, como um cooler de computador. Embora não pareça grande coisa, ele funciona bem na remoção do ar viciado do seu espaço de cultivo. Para melhores resultados, recomendamos instalá-lo diretamente sobre as plantas.

Se não tiver espaço suficiente, considere colocar um ventilador portátil dentro do espaço de cultivo para manter a circulação de ar adequada.

E para uma ventilação e circulação de ar ainda melhores, é recomendado instalar um pequeno ventilador de entrada na parte inferior do microcultivo. Um ventilador de refrigeração de alta velocidade, por exemplo, fornecerá um fluxo constante de ar fresco.

Como os microcultivos oferecem espaço apenas para cultivar uma pequena planta (ou duas), não precisará de filtros de carbono para mascarar o cheiro. Mas se está procurando por segurança adicional, é muito fácil instalar um filtro de carbono no extrator que mencionamos antes. Deve colocá-lo na frente do extrator, para que não reduza ainda mais o espaço de cultivo.

Como regar as plantas em um microcultivo

Regar as plantas em um microcultivo pode ser difícil devido à falta de espaço. Se você vai fazer seu próprio microcultivo, lembre-se disso e tente deixar espaço suficiente ao redor da base de suas plantas, para que possa regá-las confortavelmente. Lembre-se de que o respingo de água nas folhas e buds pode causar problemas com fungos, portanto, evite isso.

Se estiver cultivando em um espaço extremamente pequeno (onde não pode se mover ou se posicionar corretamente sobre as plantas), certifique-se de que pode tirar as plantas para regar, mantendo a área mais organizada.

Em geral, dado o pequeno tamanho das microculturas, não acreditamos que elas justifiquem a instalação de um sistema de irrigação automático. Só precisa ter paciência ao regar suas plantas manualmente com um pequeno regador ou garrafa.

Como aplicar técnicas de cultivo em um microcultivo

Os microcultivos geralmente requerem plantas menores e mais ocupadas. Para obter este tipo de estrutura e produzir rendimentos decentes em espaços tão pequenos, terá que usar algumas técnicas de cultivo como LST, HST ou SCROG ou defoliação. Aqui estão algumas dicas básicas sobre como adaptar essas técnicas a um microcultivo.

LST

O LST é uma das técnicas favoritas de muitos cultivadores e pode ser muito útil quando cultiva em espaços pequenos. A única maneira pela qual o LST varia para um microcultivo é em como o crescimento da planta é orientado. Lembre-se que o objetivo do LST é abrir a planta e melhorar a penetração da luz. Pense em como você pode conseguir isso considerando a iluminação em sua sala de microcultivo.

HST (Topping, Super Cropping, FIM, etc.)

As técnicas de treinamento de alto estresse são mais difíceis de aplicar em um microcultivo. A poda topping e a FIM, por exemplo, dão origem a múltiplas ramificações dominantes, o que não é muito conveniente em microcultivos.

Se está cultivando em um espaço baixo, mas amplo (como uma prateleira, por exemplo), você pode recorrer ao Super Cropping ou à FIM em um estágio inicial, para criar uma planta baixa cheia de ramificações grossas. Na verdade, o Super Cropping pode ser muito útil em muitos casos, pois fortalece a planta na hora da floração e, como o LST, seu crescimento pode ser direcionado na direção certa para um melhor aproveitamento das luzes.

SCROG

O método da tela verde é outra das técnicas de treinamento favoritas e ficará feliz em saber que pode ser usada até mesmo em pequenos cultivos de maconha. Por exemplo, se você tem um espaço vertical estreito com luzes laterais, uma tela vertical é uma das melhores maneiras de produzir uma planta bem ramificada que recebe bastante luz.

Por outro lado, o método SCROG pode ser aplicado em um pequeno armário horizontal ou móvel, como faria em um cultivo indoor normal, para criar uma planta espessa e uniforme que, na época da colheita, é carregada com buds fortes.

Defoliação

A defoliação, ou desfolhação, é essencial para microcultivos. Em uma área de cultivo vertical estreita com luzes laterais, a defoliação ajuda a remover folhas desnecessárias e garante que todas as partes da planta recebam luz suficiente para desenvolver buds grandes e grossos.

Quando forçar a floração em um microcultivo

Em geral, é recomendado que passe da fase vegetativa para a floração quando as plantas atingirem metade da altura do área de cultivo. Isso garantirá que tenham espaço suficiente para se esticar antes de florescer, sem chegar muito perto do teto da caixa ou da tenda.

Lembre-se de que a velocidade com que suas plantas crescem está diretamente relacionada à quantidade de luz que recebem. Mais luz resultará em internódios mais curtos, enquanto as plantas cultivadas com menos luz se esticarão mais, resultando em uma lacuna maior entre cada nó. Você pode precisar brincar com sua iluminação de microcultivo até encontrar o ponto ideal para cada uma de suas variedades.

Microcultivo de maconha: espere resultados realistas

Como acontece com qualquer cultivo de maconha, é importante ter expectativas realistas em relação ao tamanho e qualidade de suas colheitas, bem como a quantidade de tempo que levará para ir da semente à colheita.

Em geral, se você cultiva em um espaço de 35×35×75cm com uma lâmpada de aproximadamente 30W ao longo da ciclo, poderá colher entre 25 e 45g, dependendo da variedade, sua rotina de fertilização, técnicas de treinamento e suas habilidades. Normalmente, pode ir da semente à colheita em 3-4 meses, dependendo (obviamente) do ciclo de iluminação e da genética de suas plantas.

Por último, os custos de montar um setup de microcultivo variam muito. Se decidir construir seu próprio microcultivo, poderá fazê-lo de forma relativamente barata (lembre-se de que o painel de LED será o maior investimento inicial).

Escolhendo a variedade certa

Quando se trata de um microcultivo, é muito importante escolher a variedade certa, devido ao espaço limitado disponível. Uma coisa a ter em mente é a altura da planta. As sativas são mais altas e ramificadas do que as indicas, que geralmente são baixas e grossas.

Além disso, durante o período de floração, as sativas experimentam um alongamento de 200-300%, enquanto as indicas aumentam apenas 50-100%, mostrando que são mais compatíveis com um microcultivo.

Outra opção são as variedades autoflorescentes (ou automáticas). Independentemente das condições de cultivo, essas plantas não crescem muito devido aos seus genes (muitas delas são ainda menores que as indicas), e não dependem de luz para florescer, o que significa que levarão menos tempo para ficarem prontas para a colheita.

Referência de texto: Royal Queen

Dicas de cultivo: como engordar as flores da sua planta de maconha

Dicas de cultivo: como engordar as flores da sua planta de maconha

No post de hoje, falaremos sobre como engordar os buds da sua planta de maconha. Todas as fases de cultivo são importantes. Desde a germinação até a colheita, evite cometer erros. Mas sem dúvida a fase de floração é crucial. Mesmo de uma planta com problemas ou falhas durante o crescimento, uma boa colheita pode ser obtida com os devidos cuidados na fase de floração. Mas uma planta bem cuidada e grande no início da vegetação pode dar uma colheita fraca se na fase de floração não cuidar dos aspectos de que falaremos a seguir.

O que são os buds da maconha?

Bud é o que conhecemos como as flores de uma planta fêmea da maconha. Do nosso interesse são apenas as flores das fêmeas, onde se concentra a grande maioria dos canabinoides e compostos da planta. Outras áreas, como as folhas ou caules, também contêm canabinoides, mas em quantidades mínimas. As partes de um bud são as seguintes:

Cálices

Os cálices formam o bud como tal. Eles são em forma de gotas e cobertos por tricomas. Dentro, abrigam os órgãos reprodutivos femininos. Em caso de polinização, a semente se formará dentro de cada cálice.

Pistilos

Comumente chamados de “pelinhos” ou “cabelinhos”, sempre surgem dois do interior de cada cálice. Embora geralmente sejam brancos, podem apresentar outras cores como laranja, rosa ou vermelho. Sua função é capturar o pólen das flores masculinas.

Tricomas

São minúsculas glândulas comumente conhecidas pelo nome de resina. Além dos canabinoides, neles estão concentrados terpenos e flavonoides. Variam de cor dependendo do estágio da fase de floração, desde uma cor translúcida a âmbar passando por uma leitosa intermediária.

Folhas de açúcar

São as pequenas folhas de um bud. Recebem esse nome pelo seu aspecto açucarado, devido à alta concentração de tricomas que apresentam. Elas não devem ser desperdiçadas. São muito úteis para fazer todos os tipos de concentrados, como haxixe ou BHO, uma vez que tenha sido feita a manicure do bud.

Como obter buds gigantes

As plantas de maconha, em sua fase de crescimento, consomem principalmente nitrogênio. O nitrogênio é essencial para a formação de novos tecidos. É responsável por regular a produção de proteínas e é fundamental no crescimento das folhas e caules. Em menor proporção, consomem fósforo, essencial para a formação das raízes. E também o potássio, essencial para a planta absorver água e outros nutrientes do solo.

Na floração, por outro lado, como a planta para de crescer, o consumo de nitrogênio é muito menor. Mas, em vez disso, exigirá mais fósforo e potássio. Ambos serão necessários para o desenvolvimento das flores e para a produção de açúcares e amidos. Engordar os buds da maconha, portanto, seria muito complicado se esses dois nutrientes fossem escassos na fase de floração.

Mas esses dois nutrientes não são os únicos de que a planta precisará para florescer. Um bom fertilizante específico para esta fase é essencial, assim como um potencializador de floração que consiste basicamente em fósforo e potássio. Isso servirá como reforço para um composto de base no momento-chave da engorda dos buds. Geralmente, os intensificadores de flor são usados ​​no pico da flora, que é bem no meio da floração e até a colheita.

Outros fatores importantes para obter grandes buds

Não podemos esquecer a genética, é claro. Nem todas as variedades produzem flores grandes ou compactas. As sativas, por exemplo, tendem a ter buds, talvez muito grandes, mas bastante arejados. Por virem de áreas tropicais com alta umidade, esse tipo de flor tolera melhor esses ambientes graças à sua maior aeração. Outras, por outro lado, apesar de produzirem flores muito compactas, não são excessivamente grandes.

A iluminação é fundamental. Sem uma boa luz, seja artificial ou natural, os buds não engordarão como esperado. Ao ar livre, as plantas devem ser colocadas em um local onde recebam o máximo de horas de luz solar possível. No indoor, deve apostar em um sistema de iluminação de acordo com o espaço de cultivo. Além de que, logicamente, seja um espectro de luz adequado para a fase de floração.

Também é interessante podar as ramas baixas. Com isso vamos garantir que a planta não gaste energia com elas, geralmente de baixa produção por ficar na sombra dos galhos superiores. O resultado será que a planta concentrará mais sua energia no desenvolvimento dos buds nas áreas altas. Eles tendem a ficar mais gordos e maiores do que seriam sem essa poda.

O uso de um bom substrato também influencia em flores grandes. Será o suporte para as raízes ao longo do cultivo, facilitando a absorção de água e nutrientes, e liberando-os quando necessário. Também e intimamente relacionado, está o controle de pH. Com um pH correto, a planta não terá problemas em assimilar todos os nutrientes disponíveis. Com um pH incorreto, essa assimilação pode ser bastante afetada.

Conclusões

Engordar os buds da maconha é a soma de muitos fatores como genética, técnicas de cultivo, fertilizantes, iluminação, controle de pH… Se você quiser buds grandes e gordos a única maneira é levar em consideração todos esses fatores.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: como cultivar maconha com baixo investimento

Dicas de cultivo: como cultivar maconha com baixo investimento

Para cultivar maconha não é necessário ter um grande investimento. Com as dicas certas, você pode reduzir suas despesas de cultivo e plantar uma erva da melhor qualidade com um baixo orçamento.

Cultivar maconha com pouco dinheiro pode parecer absolutamente impossível se você não entende do assunto. O custo de montar e manter um quarto de cultivo, além de fertilizar e cuidar das plantas, pode parecer fora do alcance do cultivador iniciante. No entanto, existem muitas maneiras de reduzir o custo do cultivo para caber no seu bolso. Neste artigo, compartilhamos as melhores dicas para cultivar maconha de forma barata, tanto no indoor como no outdoor.

Dicas gerais para economizar dinheiro ao cultivar maconha

Reduzir os custos de seu próximo cultivo pode ser muito mais fácil do que parece. Aqui estão algumas dicas simples para ajudá-lo a economizar dinheiro ao cultivar maconha, dentro ou fora de casa.

Escolha suas sementes com sabedoria

Você pode utilizar as sementes do prensado, porém deve ter em mente que serão sementes regulares e isso quer dizer que delas poderão nascer plantas fêmeas ou machos. Se tiver condições, vale a pena investir em sementes de maconha de qualidade que desde o início oferece a possibilidade de economizar dinheiro (e estresse) em longo prazo.

Quando você compra de um banco de sementes confiável, você paga pela qualidade garantida. Os bancos de sementes consolidados contam com equipes especializadas de breeders e produtores que trabalham constantemente para o aprimoramento de sua genética. Isso significa que, uma vez que as sementes germinarem, você pode ter certeza de que as plantas em sua plantação crescerão fortes e saudáveis ​​(se forem bem cuidadas, é claro) e que você obterá grandes rendimentos de flores de alta qualidade.

Adquirir sementes autoflorescentes é outra ótima maneira de economizar dinheiro. As cepas automáticas de hoje são capazes de produzir grandes safras e plantas incríveis, com potência e sabor equivalentes a qualquer cepa de fotoperíodo. Se você tem um orçamento limitado para cultivar, não hesite em plantá-las em seu próximo cultivo.

Cultivar a partir de clones

O custo de comprar novas sementes safra após safra pode disparar, especialmente se você tiver um grande jardim e cultivar várias plantas ao mesmo tempo. A clonagem pode compensar alguns desses custos, dando a você a oportunidade de continuar com suas variedades favoritas sem ter que investir em novas sementes toda vez que for iniciar um novo ciclo.

No entanto, considere que a clonagem também tem um custo. Para obter bons resultados, é necessário retirar mudas de uma planta-mãe robusta e saudável, que deverá estar em estado vegetativo constante. Ter uma planta-mãe requer espaço, um ciclo de luz constante de 18/6 e muito fertilizante. No entanto, em troca, você terá a oportunidade de tirar muitas mudas de sua planta mãe em poucas semanas, e possivelmente por vários anos.

Lembre-se de que, com o tempo, o potencial de produção das plantas-mãe tende a diminuir. Para lidar com isso, a maioria dos cultivadores renova suas plantas-mãe a cada 6-12 meses. Em geral, é recomendado comprar sementes, mantendo a planta mais saudável como planta-mãe, e clonando-a por 6 meses, antes de repetir o processo. Isso ajudará como uma garantia de que você sempre cultivará plantas saudáveis.

Use todas as partes da planta da maconha

A cannabis é uma planta incrível com muitos usos. Infelizmente, muitos cultivadores esquecem disso quando chega a colheita. Os caules e folhas, que muitas vezes são desperdiçados após a colheita, podem ser usados ​​para fazer chá, manteiga, óleos, loções, tópicos e muito mais. Para reduzir o desperdício de sua colheita, guarde essas partes da planta na próxima vez que fizer a colheita.

Reutilizar e reciclar

É muito provável que você cultive maconha mais de uma vez na vida. Portanto, faça um esforço para reutilizar e reciclar o máximo possível de produtos e utensílios que você usa em seu cultivo. Algumas das ferramentas básicas de cultivo que você pode reutilizar são:

Vasos: a menos que estejam quebrados, não há razão para que você não reutilize seus vasos de maconha durante vários ciclos. Você apenas tem que desinfetar bem cada recipiente antes de colocar uma nova planta.

Substrato: um substrato de qualidade é um dos maiores custos de um cultivo de maconha. Felizmente, é muito fácil reutilizar o substrato. Basta lembrar que você terá que adicionar algum material novo ao substrato reutilizado para melhorar seu valor nutricional e estrutura.

Experimente a compostagem: se quiser avançar um nível e economizar ainda mais, considere fazer compostagem com o lixo orgânico de sua casa (restos de vegetais, papel e papelão). A compostagem é muito fácil e, embora leve tempo, produz um excelente meio de cultivo rico em nutrientes para as suas plantas. O melhor de tudo é que o composto é praticamente gratuito. Tudo que você precisa é de uma caixa de compostagem (qualquer tambor, saco ou pote velho serve), tempo e algumas minhocas (opcional; mas a compostagem sem minhocas leva mais tempo).

Como cultivar maconha indoor com um investimento limitado

Cultivar maconha indoor geralmente é mais caro do que cultivar outdoor. Para obter plantas saudáveis ​​em um quarto ou tenda, você precisará de lâmpadas e ventiladores para recriar as condições em que a maconha floresce naturalmente ao ar livre. Aqui estão uma série de truques para reduzir os custos de instalação e operação de um quarto de cultivo.

Monte uma sala de cultivo em um antigo armário ou depósito

Em vez de gastar muito dinheiro em uma barraca de cultivo, considere transformar um armário de sua casa em um quarto de cultivo. Só não se esqueça de cobrir as paredes de todo o espaço de cultivo com material reflexivo (plástico branco ou rolo de Mylar funcionam melhor). Esses tipos de materiais refletem mais luz em suas plantas e aumentam a eficiência da área de cultivo.

Se você tiver pouco espaço, considere construir um micro-cultivo a partir de um velho gabinete de computador.

Construa sua própria tenda de cultivo

Se você não tem um depósito, armário ou torre de computador velha para transformar em uma sala de cultivo, considere construir sua própria barraca de cultivo com materiais básicos como tubo de PVC e filme reflexivo.

Se você não gosta muito de trabalhos manuais, encontre um armário barato na internet e compre. Existem muitas tendas de cultivo no mercado por diversos preços; não espere que sejam materiais superequipados ou de alta qualidade, mas de qualquer maneira devem durar pelo menos algumas colheitas.

Use a iluminação certa

O mercado está repleto de opções de sistemas de iluminação e encontrar a solução certa para o sua área de cultivo pode ser uma tarefa difícil. No entanto, se você está cultivando com um orçamento baixo, recomendamos investir em um painel de iluminação LED de qualidade.

Embora as lâmpadas LED sejam mais caras do que as lâmpadas HID, elas também são muito mais eficientes e consomem menos e, portanto, são mais lucrativas em longo prazo. E não só isso, mas as lâmpadas LEDs tendem a esquentar menos do que as HIDs quando estão ligadas, o que é muito importante, considerando que a maioria dos cultivos indoor tem limitações de espaço.

Ventile a área de cultivo

Ventilação é algo que os cultivadores não deveriam economizar, independentemente do orçamento. Os extratores ajudam a retirar o ar velho da sala/tenda para substituí-lo por ar externo fresco e rico em oxigênio, enquanto os ventiladores oscilantes ajudam a manter o ar em movimento por toda a sala de cultivo. Ambos são muito importantes para promover o crescimento das plantas e manter a tenda livre de pragas e patógenos.

Para reduzir o custo do seu sistema de ventilação, compre um exaustor com um valor de m³/h que corresponda ao volume (em metros) do seu armário ou sala de cultivo. O m³/h é um indicador da quantidade de ar que um extrator pode extrair de um espaço por minuto. Para uma ventilação adequada, você terá que investir em um ventilador com dados de m³/h 70 vezes maior que o volume da sua sala/tenda. Isso ocorre porque o número médio de trocas de ar necessárias em uma sala de cultivo é de aproximadamente 70 por hora.

Por exemplo, se você cultiva em uma tenda que mede 1×1×2m (com um volume total de 2m³), invista em um ventilador de pelo menos 2m³/h. Você terá que colocar o menor exaustor possível, capaz de manter efetivamente uma temperatura ideal e constante em seu cultivo indoor. Quanto menor o extrator, menos energia você consumirá e mais dinheiro você economizará.

Ventilar adequadamente um pequeno cultivo indoor não é muito complicado, mas é muito importante. Se você pode evitar o aparecimento de fungos, pragas e resultados insuficientes com pouco dinheiro e esforço, por que não simplificar sua vida?

Dica profissional: Também é recomendado colocar um filtro de carvão no extrator para ajudar a reduzir o cheiro do cultivo.

Mantenha a temperatura baixa

Se você seguiu as recomendações até agora, não deve ter problemas com o calor. Use pequenos ventiladores oscilantes para fazer o ar circular ao redor das plantas, bem como para evitar que o ar quente e estagnado fique preso no ambiente. Se você mora em uma área muito quente, também pode optar por acender as luzes de cultivo à noite.

Escolha o meio de cultivo adequado

O substrato é de longe o meio de cultivo mais econômico. Se você quiser reduzir ainda mais seus custos de cultivo, considere fazer seu próprio super substrato usando composto, vermiculita e fertilizantes orgânicos. Como mencionamos antes, você pode reutilizar seu substrato antigo.

Cultivar com ou sem fertilizantes

Embora a maioria dos cultivadores opte por fertilizar as plantas com produtos químicos, existe uma forte tendência no mundo do cultivo da maconha em direção a fertilizantes orgânicos. Em geral, somos a favor do uso de fertilizantes orgânicos, pois atuam em conjunto com o substrato para fornecer os nutrientes às plantas aos poucos.

Hoje, existem muitos fertilizantes orgânicos no mercado, e muitos deles têm preços semelhantes aos seus equivalentes não orgânicos. No entanto, você pode economizar dinheiro em longo prazo usando fertilizantes orgânicos em seu cultivo.

Os fertilizantes químicos são projetados para serem absorvidos rapidamente pelas raízes das plantas. Por outro lado, os fertilizantes orgânicos devem ser decompostos pelos microrganismos do solo para que a planta possa absorvê-los. E embora muitos produtores prefiram fertilizantes químicos devido à velocidade com que são absorvidos, a absorção mais lenta de fertilizantes naturais oferece muitos benefícios.

Em primeiro lugar, é muito mais difícil (quase impossível) exagerar na fertilização de plantas com fertilizantes orgânicos. Em segundo lugar, os fertilizantes químicos geralmente deixam um acúmulo de sais no solo (ao contrário dos fertilizantes orgânicos) que, com o tempo, podem se acumular e reduzir a capacidade da planta de absorver nutrientes e água do substrato.

Por último, os fertilizantes orgânicos promovem o desenvolvimento de uma vida microbiana saudável no solo, o que ajuda a proteger as plantas de pragas e patógenos. Portanto, em longo prazo, o uso de fertilizantes orgânicos pode economizar dinheiro, eliminando certos problemas no cultivo.

Alguns cultivadores com um orçamento baixo não usam fertilizantes em nenhum momento, para reduzir ainda mais suas despesas de cultivo. Embora você possa cultivar maconha sem fertilizantes, não é recomendado, pois as plantas provavelmente produzirão safras muito menores e de qualidade inferior.

Use as técnicas de treinamento a seu favor

Existem muitas maneiras de treinar plantas de maconha para maximizar a produção e produzir botões de melhor qualidade. Algumas técnicas podem até ajudar você a economizar dinheiro, reduzindo os custos de manutenção da colheita e o tempo que leva para chegar à colheita.

Uma das técnicas de cultivo favoritas e mais econômicas é o SOG (Sea of Green). Cultivar muitas plantas pequenas juntas (tanto a partir de sementes quanto de clones) é muito mais rápido e geralmente requer menos intervenção do que cultivar menos plantas maiores e treiná-las com LST, poda apical, etc.

Para reduzir os custos do seu próximo cultivo, considere cultivar em SOG usando pequenas plantas automáticas ou clones de uma variedade indica de florescimento rápido. Eles lhe darão boas colheitas e você colherá muito mais rápido do que se cultivar e treinar duas ou três sativas.

Como cultivar maconha ao ar livre com orçamento limitado

Cultivar maconha outdoor permite que você aproveite a força do sol e o ar fresco ilimitado. No entanto, existem várias maneiras de reduzir suas despesas de cultivo ao ar livre. Continue lendo para mais informações.

Escolha o lugar certo

Selecionar o local adequado para sua planta maximizar seu crescimento e ajudar você a economizar em custos de rega, entre outras coisas.

Lembre-se de que a maconha é uma planta resistente que ama o sol. No entanto, temperaturas extremas (quentes e frias), ventos fortes e excesso de chuva podem danificar suas plantas, levando a um crescimento atrofiado, possíveis problemas de pragas ou doenças e colheitas menos abundantes. Ao planejar com antecedência e escolher um local externo adequado para suas plantas, você pode evitar muitos desses problemas e as despesas de corrigi-los.

Quando as plantas são jovens, recomendamos mantê-las em um local que receba bastante sol pela manhã e início da tarde, mas que fique sombreado quando chega o forte sol do meio-dia. Se vive numa área com muito vento ou chuva, proteja bem as mudas das intempéries, para evitar que sofram qualquer dano.

Conforme as plantas amadurecem, você precisará expor gradualmente as plantas a mais luz solar. Você deve prestar muita atenção à previsão do tempo e adaptar o cronograma de irrigação/fertilização com base nas chuvas ou tempestades locais. Além disso, durante as tempestades, é aconselhável mover para dentro as plantas que estão em floração ou com copas carregadas de buds, para evitar que se dobrem ou sejam expostas a um alto nível de umidade (que também pode causar apodrecimento ou outros problemas fúngicos).

Cultivar de forma sustentável

A agricultura sustentável é uma das melhores maneiras de reduzir o custo do cultivo de maconha outdoor. Composto, cultivo associado, reutilização de água, fertilização orgânica e gerenciamento adequado de resíduos não só reduzem o impacto ambiental de seu cultivo, mas também cuidam do seu bolso.

O composto, por exemplo, pode ajudá-lo a economizar dinheiro em fertilizantes enquanto melhora a vida microbiana do seu meio de cultivo. Isso também ajudará a proteger suas plantas contra pestes e pragas e a melhorar sua saúde e vitalidade. No entanto, você pode limitar despesas e melhorar a eficiência de sua colheita, melhorando suas práticas de rega, incorporando água cinza e reutilizada.

Escolha o orgânico ao invés do sintético

Cultivar maconha orgânica é muito mais fácil quando feito ao ar livre. E embora a maioria dos produtores acredite que o cultivo da erva orgânica é mais caro do que o cultivo químico, nem sempre é esse o caso.

Se você tiver a sorte de ter um jardim ao ar livre, poderá plantar sua maconha diretamente no solo. Nesse caso, as plantas terão muito espaço para expandir seu sistema radicular e acesso a substrato natural rico em vida microbiana.

Se chover muito durante a estação de cultivo, você também pode economizar dinheiro com irrigação. No entanto, a maioria dos cultivadores ao ar livre mantém suas plantas em vasos, para limitar um pouco o crescimento e para poder movê-las se necessário.

Quando se trata de fertilizar as plantas de forma ecológica, você pode usar os mesmos fertilizantes orgânicos que usaria dentro de casa (como mencionamos acima). Se você tiver espaço e tempo, você também pode fazer seu próprio fertilizante usando composto ou chá de composto feito de cascas de frutas e restos de vegetais. Em última análise, esses métodos podem ser muito mais baratos do que comprar frascos de fertilizante sintético.

Reutilização de substrato

Como já mencionamos, reaproveitar o substrato antigo é uma das melhores formas de reduzir os custos do seu cultivo, tanto em ambientes internos quanto externos. Ao ar livre, você pode modificar o solo natural do seu jardim com novo material para melhorar a drenagem, aeração e textura, bem como o conteúdo de nutrientes, sem gastar muito.

Use variedades autoflorescentes ou de floração rápida em climas adversos

Infelizmente, nem todos os cultivadores de maconha têm a sorte de viver em uma área com um clima favorável à maconha. Se você estiver lidando com uma estação de cultivo curta ou clima severo, recomendamos investir em sementes automáticas ou cepas de fotoperíodo de floração rápida para que você possa colher mais rápido.

Além de rápidas, as automáticas tendem a resistir muito melhor às flutuações ambientais do que as fotoperíodicas. Isso se deve à presença da genética ruderalis, uma subespécie da cannabis que evoluiu nos climas adversos da Sibéria e arredores. Como resultado, as automáticas resistirão a ondas de frio e outras ameaças.

Cultivo de maconha: despesas x resultados

A quantidade de dinheiro que você gasta no cultivo de maconha depende inteiramente de você. Mas lembre-se de que embora a qualidade da sua colheita dependa um pouco de quanto dinheiro você pode investir (especialmente indoor), cultivar maconha boa não deveria custar uma fortuna.

Seguindo os conselhos deste guia, você obterá uma ótima colheita com custos mínimos. Não espere obter 500 gramas por planta, mas espere produzir erva de qualidade suficiente para durar semanas, até meses. Boa sorte e bom cultivo!

Referência de texto: Royal Queen

Dicas de cultivo: flush – por que lavar as raízes antes da colheita é tão importante?

Dicas de cultivo: flush – por que lavar as raízes antes da colheita é tão importante?

Quando as plantas cultivadas no outdoor estão em plena floração, é chegado o momento em que escolhas erradas podem afetar negativamente toda a colheita. É possível ter buds grandes e resinosos com um aroma incrível, mas ao fumá-los podemos ficar desapontados porque seu sabor é muito forte ou “áspero”. E a principal causa é não ter feito uma lavagem da raiz, ou não ter sido bem feita.

Se por algum motivo teve que colher a planta ou parte dela sem fazer o flush (lavagem das raízes), concordará que seu sabor deixa muito a desejar. E às vezes, nem mesmo a cura por meses pode suavizar seu sabor. Portanto, se não houver um bom motivo para não fazê-lo, deve ser obrigatório sempre que cultivar em vasos.

A lavagem da raiz, ou flush, como o próprio nome sugere, consiste em limpar o substrato para remover os nutrientes que armazenados nele. Com isso, fazemos com que a planta pare de se alimentar dos nutrientes do solo, e passe a utilizar os nutrientes armazenados na matéria vegetal, principalmente as folhas. E como, no final das contas, o que fumamos de um bud é principalmente matéria vegetal, terá um sabor mais suave.

QUANDO LAVAR?

Como regra geral, geralmente é feito entre 10 e 7 dias antes da colheita. Em qualquer caso, não é aconselhável fazê-lo muito cedo, pois se cortarmos prematuramente o fornecimento de nutrientes de uma planta com flor, os buds não alcançarão a sua potência máxima.

O cultivador experiente poderá calcular isso olhando a aparência dos buds, já que se guiar pelos dados fornecidos pelos bancos é um tanto ambíguo. Numa mesma variedade cultivada uma no norte e outra no sul, pode haver vários dias de diferença na colheita.

O ideal é que você sempre tenha um microscópio para observar cuidadosamente os tricomas. Em uma flor imatura, serão de cor transparente, enquanto em uma flor perfeita para a colheita são em sua maioria de cor leitosa/âmbar. A hora do flush é quando você começa a ver como os tricomas mudam de transparentes para leitosos.

COMO FAZER UM BOM FLUSH?

A regra geralmente utilizada é usar três a cinco vezes mais água do que a capacidade do vaso. Ou seja, para um recipiente de 20 litros usaríamos 60 litros de água, para um vaso de 50 litros usaríamos 150 litros de água… Mas normalmente não é necessário tanto e o dobro pode ser suficiente.

Obviamente, quando você tem muitas plantas em vasos grandes, uma grande quantidade de água é necessária e na maioria dos casos isso será impossível. Então o normal é recorrer à água da torneira, que como sabemos contém cloro. Vamos pensar também que nesse ponto do cultivo em que cortamos o suprimento de nutrientes do solo, pouco importará se destruirmos uma grande parte das bactérias e outros organismos benéficos que são responsáveis ​​por facilitar a assimilação dos nutrientes.

Água descansada

Em todo caso e sempre que possível, é interessante ter um ou dois baldes de água descansada com o pH regulado para adicionar no final. Mas, para começar, com um regador ou mangueira de baixo fluxo, adicione um pouco de água a cada um dos vasos, permitindo que seja lentamente absorvido pelo substrato.

Repita o processo adicionando um pouco de água em cada vaso. Desta forma conseguiremos que todo o substrato fique umedecido e não haja áreas secas. E faça isso até ver a água começar a sair pelo dreno. Após isso e com o substrato totalmente molhado, pode-se colocar água em maior quantidade em cada vaso.

A princípio a água terá uma cor escura, mas aos poucos vai clareando até ficar totalmente transparente. Adicione para finalizar outra boa quantidade de água descansada com o pH regulado e continue com o próximo vaso. O normal, a menos que seja cultivada a mesma variedade, é que as lavagens das raízes não coincidam no mesmo dia.

Se parecer que está usando muita água, também pode optar por usar um limpador de sais que você encontra em qualquer loja especializada. O que eles fazem é dissolver os sais do substrato e depois removê-los mais facilmente e com menos água. Eles são adicionados à água de rega como se fosse um fertilizante, e após atuarem por alguns minutos, é regada com água limpa para que os sais sejam arrastados para o dreno.

O QUE FAZER APÓS UMA LAVAGEM DE RAÍZES?

Bem, vamos simplesmente regar quando a planta precisar de água com o pH regulado até a colheita. É normal que as folhas fiquem amarelas ou que a planta desenvolva deficiências de todos os tipos. Mas no final das contas o objetivo é que a planta, se possível, esgote os nutrientes. O que não se deve fazer é usar qualquer tipo de fertilizante após a lavagem, pois não terá tanta serventia.

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Referência de texto: La Marihuana

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