Dicas de cultivo: tudo o que você precisa saber sobre o fungo Botrytis na floração

Dicas de cultivo: tudo o que você precisa saber sobre o fungo Botrytis na floração

Um dos maiores perigos durante a fase de floração das plantas de maconha é o fungo botrytis, também chamado de mofo cinzento. Este é um fungo muito agressivo que afeta principalmente os buds. E ambientes úmidos são um terreno fértil para sua propagação.

Nesta época seus ataques são muito típicos, seja pelas chuvas frequentes, seja pelas noites mais frescas. Também não devemos esquecer as lagartas, que são introduzidas nos buds onde se sentem protegidas. Uma vez que estejam lá dentro, elas cortam o caule da planta e se alimentam principalmente da seiva. Seus excrementos favorecem o aparecimento do fungo botrytis.

CARACTERÍSTICAS E DANOS

Botrytis é um fungo de cor acinzentada, daí vem seu outro nome, mofo cinzento. Quando instalado em uma planta, causa morte celular na área que ataca. Ao atacar as folhas produz necrose, secando-as rapidamente e causando sua morte logo após. Quando ataca os caules, eles ficam marrons, mais frágeis e com textura gelatinosa. Mas o maior dano é causado quando ataca os buds. Um bud afetado por botrytis deve ser descartado para o bem de nossa saúde.

É muito típico que, após o ataque de uma lagarta, o botrytis comece a apodrecer o bud por dentro. Muitas vezes quando nos damos conta, é quando já se espalhou para o exterior e é tarde demais. Veremos alguma área de coloração acinzentada/castanha, com uma espécie de teia produzida pela podridão. As gemas mais compactas são as mais sensíveis a esse fungo, pois não há ventilação em seu interior, o excesso de água e/ou umidade favorecem seu aparecimento e propagação.

Os danos não ocorrem apenas em plantas vivas, e ocorrem tanto em ambientes externos quanto internos. Durante o processo de secagem e cura também pode atacar. Nesse sentido, é conveniente secar a erva em locais levemente ventilados e com baixa umidade relativa. Além disso, verifique os buds maiores e mais compactos todos os dias em busca de sinais de ataque. E depois de colocar os buds em uma jarra para cura ou conservação, certifique-se também de que eles não se molhem com o passar dos dias. É algo bastante comum, já que a umidade dentro do bud passa para fora e eles perdem a textura crocante.

TRATAMENTO

É um fungo difícil de tratar, pois como já comentamos, muitas vezes quando percebemos que está atacando uma planta já é tarde demais. A melhor opção possível para combatê-lo é a prevenção. Como sempre, limpar sua área de cultivo evitará possíveis desastres. Remova as folhas mortas ou danificadas e nunca deixe que se acumulem no substrato. Também remova ervas daninhas ou qualquer planta suscetível ao contágio das proximidades das plantas.

Melhore a ventilação o máximo possível e sempre coloque as plantas em áreas com circulação de ar e longe de locais sombreados e úmidos. Isso pode não ser possível agora, mas tenha isso em mente para os futuros cultivos.

Em caso de ataques, as coisas podem se complicar. Esqueça os tratamentos caseiros, pois muitas vezes eles não são eficazes e não vale a pena perder tempo para conferir. Um dos produtos mais eficazes para tratá-la é o Botryprot. É feito com uma mistura de nutrientes e extratos de microrganismos que impedem o desenvolvimento do fungo. Também estimula as defesas naturais da planta. Atua por contato e é biodegradável, pelo que não afeta os buds nem os seus tricomas.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: tipos de vasos e quais são os melhores para o cultivo indoor e outdoor

Dicas de cultivo: tipos de vasos e quais são os melhores para o cultivo indoor e outdoor

A escolha do melhor recipiente é fundamental para cultivar maconha em vasos, pois influencia no crescimento e desenvolvimento das plantas.

Uma peça fundamental no cultivo da cannabis são os vasos. Atualmente, o mercado nos oferece diversos modelos, em diversos materiais e cores. Desde os típicos plásticos redondos ou quadrados que são os mais utilizados, até os feitos de material têxtil ou alvéolos.

Continue lendo para conhecer os diferentes tipos de vasos para o seu cultivo de maconha, suas características e as recomendações que os cultivadores experientes de cannabis oferecem para escolher o vaso ideal para suas necessidades e as de suas plantas de maconha.

Quais são os tipos de vasos para plantar maconha?

– Plástico
– Barro ou pedra
– Têxteis
– Alvéolos
– Sacos de cultivo

Vasos de plástico

São os vasos mais usados, sejam quadrados ou redondos. Em ambientes internos, os quadrados são mais indicados, pois podem ser colados entre si quando necessário, sem deixar espaços entre eles e permitindo um ótimo aproveitamento do espaço. Em plantas cultivadas ao ar livre, isso é indiferente.

O que deve ser lembrado é que as cores escuras devem ser evitadas. Vasos pretos, verdes ou marrons ficam excessivamente quentes quando expostas ao sol. Esse calor será transferido para o substrato, literalmente cozinhando as raízes. É melhor usar vasos brancos ou de outro tom claro.

Vasos de barro ou pedra

Eles são uma ótima opção, embora também sejam os mais caros. Suas paredes espessas mantêm as raízes frescas mesmo em dias de sol máximo. Além de porosos, apenas no caso de não serem pintados, oferecem oxigenação extra às raízes.

Um aspecto contra é seu grande peso, o que dificulta movê-los quando necessário. Além disso, é difícil fazer transplantes sem causar danos às raízes, pois elas aderem facilmente às paredes ásperas desses materiais.

Vasos têxteis

O vaso têxtil tem várias vantagens. Geralmente são feitos de materiais reciclados e, além da grande aeração que proporciona ao substrato, produz uma poda aérea. As raízes não têm dificuldade em perfurar o material têxtil.

Quando entram em contato com o ar e a luz, queimam. Isso obriga a planta a desenvolver ainda mais as raízes secundárias que, afinal, são as que têm maior poder de assimilação de nutrientes. Além disso, os transplantes são muito fáceis de fazer, basta inserir o vaso em outro volume maior e encher com substrato, não sendo necessário retirar a planta.

Vasos de alvéolos (Airpot)

São vasos que vêm desmontados em folhas. Eles consistem em uma placa com células perfuradas ou alvéolos, uma base e alguns pequenos parafusos para dar-lhes a forma circular. Uma poda aérea também ocorre quando as raízes ultrapassam os orifícios dos alvéolos, o que leva a planta a desenvolver novas raízes secundárias.

Ao mesmo tempo, são perfeitamente reutilizáveis. Basta limpá-los com uma escova e uma mangueira para retirar as raízes e sujeiras que possam ter grudado.

Sacos de cultivo

Eles são muito econômicos, confortáveis, leves e dificilmente ocupam espaço de armazenamento. São de uso (quase) único e bastante delicados, já que ainda é uma fina folha de plástico. O transplante é muito fácil de fazer, pois são feitos apenas alguns cortes no fundo e ao redor do saco para dar lugar às raízes, introduzindo-as em outro saco ou vaso maior.

Caso pretenda reciclar o substrato no final do cultivo, é aconselhável retirar o plástico, pois ainda é um material poluente.

Qual deve ser o tamanho de um vaso no cultivo outdoor?

Em geral, para cultivadores outdoor, recomenda-se que o tamanho do vaso para cultivo de maconha seja de pelo menos 20 litros. Isso fornecerá espaço suficiente para o crescimento das raízes e permitirá que a planta atinja o tamanho ideal sem precisar ser transplantada durante a fase de crescimento.

O tamanho do vaso pode ser ainda maior se você planeja cultivar plantas maiores, como no caso das variedades sativa, que podem crescer até mais de 3 metros de altura em certas condições. Nesses casos, podem ser usados ​​vasos de até 50 litros para garantir que as raízes tenham espaço suficiente para crescer e a planta atinja todo o seu potencial.

No entanto, ao escolher o tamanho do vaso, o clima e a duração da estação de cultivo também devem ser levados em consideração. Se o clima for seco e quente durante a maior parte da temporada, vasos maiores podem ser usados ​​para permitir mais retenção de água e nutrientes. Mas se o clima úmido e frio for esperado, vasos menores podem ser preferíveis para evitar problemas de excesso de água e doenças nas raízes.

Qual deve ser o tamanho de um vaso no cultivo indoor?

Como regra geral, recomenda-se que o tamanho do pote para cultivo de maconha dentro de casa seja de pelo menos 7 litros. Esta capacidade de 7 litros fornecerá espaço suficiente para o crescimento das raízes e permitirá que a planta atinja o tamanho ideal sem ter que transplantá-la muito cedo, mas sim até a fase de floração.

Se forem usados ​​vasos menores, como vasos de 5 litros ou menos, as raízes da planta podem ficar muito apinhadas e isso pode limitar o crescimento da planta e reduzir sua produção de flores.

Por outro lado, se forem usados ​​vasos maiores, como vasos de 20 litros ou mais, a quantidade de substrato necessária para encher o vaso pode ser cara e pode haver desperdício desnecessário de água e nutrientes, além de você não conseguir tirar o máximo proveito disso.

O que levar em conta para escolher um tipo de vaso?

Tamanho da planta: o tamanho da planta é um fator importante a considerar ao escolher um vaso. Plantas maiores precisam de vasos maiores para permitir um bom crescimento das raízes e garantir o desenvolvimento adequado das plantas. Geralmente, um pote de pelo menos 5 litros é recomendado para plantas adultas de maconha.

Condições ambientais: os vasos podem ser feitos de diversos materiais, como plástico, cerâmica, fibra de vidro, madeira, entre outros. O material de envasamento pode afetar a temperatura e a umidade do substrato, por isso é importante escolher um material adequado às condições climáticas e às necessidades específicas da planta.

Drenagem: uma boa drenagem é essencial para evitar problemas de podridão radicular e garantir um bom desenvolvimento das plantas. É importante escolher um vaso com furos de drenagem adequados e usar um substrato de qualidade que permita uma boa circulação de ar e uma boa drenagem.

Técnicas de cultivo: a técnica de cultivo também é um fator a ser considerado na escolha do tipo de vaso. Se você planeja fazer hidroponia ou microcultura, vasos de barro ou plástico não serão ideais e será melhor usar alvéolos.

Com essas informações, esperamos ter ajudado você a entender melhor as diferentes opções de maconha disponíveis no mercado e escolher a opção que melhor se adapta às suas necessidades e objetivos para o cultivo de suas plantas de cannabis.

Escolher o vaso certo é uma decisão importante para o cultivo de maconha em vasos, pois influencia diretamente no crescimento e desenvolvimento das plantas.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: como fazer um bonsai de maconha em poucos passos

Dicas de cultivo: como fazer um bonsai de maconha em poucos passos

Gostaria de ter uma planta de maconha no seu jardim, mas as condições da sua casa não o permitem? No post de hoje você aprender como fazer um bonsai de maconha.

Bonsai são árvores, arbustos ou plantas que, por meio de uma técnica de cultivo, adquirem a forma e o tamanho de uma árvore em miniatura. Essa técnica, desenvolvida na China e trazida para todo o mundo graças à influência do budismo, visa garantir que as plantas tenham as características que as árvores costumam desenvolver após vários anos de vida.

Como um bonsai pode ser feito de várias espécies, é possível criar um com plantas de maconha. Neste guia explicaremos como fazer um bonsai de cannabis seguindo alguns passos simples e transferindo esta técnica para suas plantas. Decore o seu jardim com as suas plantas de maconha e saiba mais sobre este objeto de culto.

Passos para transformar uma planta de maconha em bonsai:

– Escolha um exemplar  resistente
– Selecione o vaso e o substrato certos
– Guie sua planta
– Controle o crescimento vertical dos galhos
– Faça podas de raiz

Escolha um exemplar resistente

Quem está se perguntando como fazer um bonsai de maconha deve saber que selecionar um exemplar que tenha a resistência necessária para suportar as diferentes modificações é o primeiro passo. Não é recomendado usar uma semente ou começar um cultivo do zero, é melhor escolher um clone.

A razão pela qual um clone é a melhor opção é porque o processo de guiamento e poda costuma ser mais fácil neste tipo de planta. Se for uma planta-mãe normal, as suas características, como os caules grossos e as raízes já desenvolvidas, tornarão mais difícil guiar e orientar a planta para atingir o tamanho que procura.

Selecione o vaso e o substrato certos

Nos cultivos de bonsai de cannabis, tanto o substrato quanto o vaso são igualmente importantes. Em primeiro lugar, o vaso deve ser adequado para clones. Como a altura da planta e o tamanho das raízes geralmente se desenvolvem devido ao espaço em seu vaso, vasos grandes ou muito fundos não devem ser usados. Uma opção são os vasos do tipo bandeja ou prato.

Em segundo lugar temos a qualidade do substrato. Como em qualquer cultivo, escolher o melhor tipo de solo é importante para ter uma planta saudável. Por isso, recomendamos que você escolha um tipo de solo com boa absorção de água e que também evite fazer muitos transplantes de plantas para que suas raízes não sofram com essas alterações. Caso seja necessário fazer transplantes, é recomendado usar sempre vasos semelhantes.

No geral, sua planta deve estar em uma bandeja com os nutrientes necessários. Como a planta não se destina a se desenvolver rapidamente, é preciso tomar cuidado para que o substrato seja leve. Ou seja, sem excesso de nutrientes, para que a nutrição seja balanceada sem que as folhas ou raízes se desenvolvam precipitadamente.

Guie sua planta

No processo de como fazer um bonsai de maconha, orientar sua planta é essencial. Embora não seja algo simples, você pode orientar seu clone para que seu caule principal cresça inclinado para um lado ou um pouco retorcido. Para fazer isso, você pode usar um fio. Inicialmente começará com o caule principal, mas depois também terá que guiar os galhos para que tomem direções diferentes.

Outra coisa que deve ser observada é que os galhos mais grossos não ultrapassem a altura de sua planta ou que algum dos galhos mais baixos seja mais longo que os outros. Se for utilizar arames, verifique se eles não estão interferindo na espessura do caule e, caso esteja, faça os ajustes necessários, pois um arame muito apertado pode quebrar o caule.

Controle o crescimento vertical dos galhos

O controle do crescimento é outro aspecto a ser considerado. Não bastará apenas guiar os galhos, também é necessário podar as folhas para dar a estrutura ramificada de um bonsai. Para decidir a forma do bonsai de cannabis, é recomendável que você se inspire em outras espécies com esta técnica de cultivo.

Uma das nossas principais recomendações é podar os galhos quando existem outros à mesma altura, bem como as ramas verticais mais difíceis de dobrar. Se for mais fácil para você, você pode fazer uma poda apical e, a partir dela, orientar os ramos secundários. Nesta etapa você deve cortar os galhos laterais que escondem o caule central ou que estão na mesma altura e desequilibram o desenvolvimento vertical.

Faça podas de raiz

Podar as raízes é tão importante quanto podar os galhos, principalmente porque o espaço disponível dentro do vaso pode ser rapidamente colonizado e isso pode sufocar sua planta. A melhor época para fazer essa poda é quando você também está fazendo a poda de galhos a cada 4-6 meses.

Para fazer esta poda, você precisará de uma faca afiada. Primeiro você deve remover cuidadosamente o bonsai do vaso sem danificar a forma quadrada que ele alcançou e depois, com a ajuda da faca, cortar o solo em todo o perímetro. Após essa prática, sua planta deverá reduzir 30% do volume.

Antes de devolver sua planta ao vaso, adicione uma camada de material que ajude na drenagem da planta e uma camada de novo substrato. Depois de colocar a planta, haverá alguns espaços nas laterais, preencha-os com terra também. Se você também deseja fertilizar sua planta, recomendamos o uso de minhoca ou húmus de minhoca que você pode incluir sempre que podar.

Este processo de como fazer um bonsai de maconha, depois de alguns meses, vai te dar um bonsai com um caule grosso que se parece com um bonsai tradicional. Você pode mantê-lo o tempo que quiser ou também pode induzi-lo a florescer. Embora você deva levar em conta que as flores serão menores.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: como dominar a fase de plântula da maconha

Dicas de cultivo: como dominar a fase de plântula da maconha

A fase de plântula pode ser um grande desafio para cultivadores inexperientes. Mas com alguns passos simples, mesmo os novatos poderão cultivar algumas boas mudas de maconha.

Ao cultivar maconha, pode ser difícil manter as plântulas vivas, especialmente para os cultivadores iniciantes. Mas com uma boa compreensão das mudas e suas necessidades, o estágio de plântula é muito menos ameaçador. Continue lendo para descobrir três etapas simples para cultivar mudas saudáveis.

Passo 1: escolha a genética, o substrato e os vasos certos para suas plântulas

Ao procurar sementes de cannabis, tente escolher uma variedade adequada para você. Essa escolha depende de vários fatores: seu nível de experiência e habilidade no cultivo, seu orçamento, seu material de cultivo, seu efeito e preferências de gosto ou se você cultiva em ambientes fechados ou ao ar livre.

Em relação ao meio de cultivo, recomendamos sempre o plantio em solo leve, bem arejado e levemente ácido, com pH de 6,3-6,5. Também recomendamos misturar 20-50% de perlita com o substrato, para melhorar a aeração e a retenção de nutrientes. Quanto mais fertilizante você der às suas plantas, mais perlita deverá adicionar ao substrato para ajudar na drenagem e evitar o bloqueio de nutrientes.

Ao regar, regue diretamente no solo ao redor do caule das plântulas e só o faça quando o solo estiver completamente seco (consulte a seção sobre rega excessiva/insuficiente abaixo para obter mais informações). E lembre-se de que as plântulas (especialmente as automáticas) são extremamente sensíveis a fertilizantes: nunca as plante em solo muito rico em nutrientes e não comece a aplicar fertilizante até que tenham desenvolvido 3-4 pares de folhas verdadeiras.

E quanto aos vasos, recomendamos os seguintes critérios para plântulas feminizadas ou autoflorescentes.

Vasos adequados para sementes de maconha automáticas (autoflorescentes)

Ao cultivar autoflorescentes, é recomendável plantá-las diretamente no vaso final. Como essas plantas têm um ciclo de vida curto, é melhor evitar submetê-las a qualquer estresse desnecessário, incluindo o transplante. O tamanho do vaso dependerá da variedade escolhida e do tamanho do espaço de cultivo, mas a maioria dos cultivadores usa vasos de 5-15l para suas autoflorescentes.

Vasos adequados para sementes de cannabis feminizadas

Se você cultiva sementes feminizadas, o transplante não é um grande problema, pois essas variedades têm tempo para se recuperar do estresse. Ao usar vasos de germinação, você pode estimular uma saúde robusta para suas plantas no primeiro momento. Você deve transplantar as plântulas antes que elas comecem a crescer demais em seus vasos iniciais. Normalmente, é recomendado o transplante assim que desenvolverem alguns pares de folhas verdadeiras cuja extensão cubra completamente a circunferência do vaso.

A partir daqui, a maioria dos cultivadores indoor colocam suas plantas diretamente em vasos de 12 litros, mas você pode usar vasos maiores ou menores para se adequar à variedade que está cultivando ou ao ambiente de cultivo. Lembre-se de que, se você cultivar plantas de fotoperíodo feminizadas, pode (e deve) transplantá-las para vasos maiores várias vezes, para maximizar seu desenvolvimento – o que significa que você não precisa transplantar suas plântulas diretamente para um vaso grande.

Uma observação sobre vasos de maconha

Quando se trata de escolher o vaso certo para suas plantas, os cultivadores têm muitas opções: desde os típicos vasos baratos até os sofisticados vasos inteligentes. Mas, embora seja possível cultivar maconha boa em vasos de plástico baratos, há algumas coisas que você deve ter em mente ao escolher os vasos para sua planta de maconha.

1 – Buracos de drenagem

Certifique-se de que seus vasos tenham boa drenagem, para proteger suas plantas contra fungos patogênicos e podridão radicular. Se os vasos não tiverem furos (ou algum outro tipo de malha para permitir a drenagem), você mesmo precisará perfurá-los.

2 – Aeração

Uma das funções do substrato é servir de local para troca de ar entre as raízes e o ambiente. Smart pots, Air pots ou vasos de feltro, ajudam as raízes a respirar, permitindo que mais oxigênio chegue até elas. Isso resulta em um crescimento mais rápido e vigoroso, plantas mais saudáveis ​​e melhores rendimentos.

3 – Tamanho do vaso

Se você colocar as mudas pequenas em vasos enormes, aumenta o risco de regá-las em excesso, pois as raízes não serão grandes o suficiente para extrair toda a água do meio de cultivo. Assim, qualquer água que permaneça no solo afogará as raízes e atrairá pragas e patógenos para o seu jardim ou área de cultivo.

Passo 2: Use Técnicas de Germinação Adequadas

As sementes de maconha precisam de quatro coisas para germinar: calor, umidade, escuridão e tempo. Para cultivar plântulas saudáveis, germine suas sementes usando uma das seguintes técnicas.

Método do papel-toalha

Coloque cuidadosamente suas sementes entre alguns pedaços de papel-toalha úmido e coloque tudo em um recipiente de plástico com tampa. Conservar o recipiente num local quente e escuro (idealmente a uma temperatura entre 20-25°C). Deixe uma pequena abertura na tampa para permitir a troca de ar fresco.

Método do copo de água

Coloque suas sementes em um copo de água e deixe-as descansar em um armário a 20-25°C por 24-48 horas. Assim que você vir as raízes principais brotando de suas sementes, elas estarão prontas para plantar. Se suas sementes não germinarem após 48 horas de imersão, mude para o método do papel-toalha. Não deixe as sementes submersas em água por mais de 48 horas, ou elas apodrecerão.

Suas sementes estarão prontas para semear assim que se abrirem e sua pequena raiz primária branca (radícula) começar a brotar. Coloque suas sementes germinadas no solo a uma profundidade de aproximadamente 1 cm, com a radícula apontando para baixo. Dessa forma, suas mudas não precisarão se reorientar.

Passo 3: Como dominar a fase de muda

Agora que suas sementes estão plantadas, o verdadeiro desafio começa. Plântulas de maconha são extremamente delicadas; Fornecido apenas com raízes frágeis e um pequeno par de cotilédones (o primeiro par de folíolos redondos), estresses podem matar suas plântulas em poucas horas. Mas depois de conhecer as necessidades específicas de suas mudas, você saberá como otimizar seu ambiente para ajudá-las a se desenvolver em plantas saudáveis.

Aspectos básicos: otimização de luz, temperatura e umidade para plântulas de maconha

As mudas têm necessidades muito particulares em termos de temperatura, umidade e iluminação; se essas necessidades básicas não forem atendidas, as mudas podem morrer. Para obter melhores resultados, recomendamos cultivar as plântulas em uma sementeira, onde você pode facilmente criar o ambiente perfeito para elas prosperarem.

Temperatura

Mudas de maconha gostam de temperaturas diurnas de 20-25°C, enquanto à noite preferem um ambiente mais fresco (cerca de 4-5°C abaixo das temperaturas diurnas). O calor vai estressar suas plântulas e atrapalhar seu crescimento; e isso, em um estágio inicial, pode ter consequências letais. Um dos sintomas do estresse calórico nas plantas são as folhas secas com bordas enroladas. Com o tempo, as mudas podem desenvolver outros sintomas, incluindo folhagem pálida e caules vermelhos ou roxos. O estresse térmico também pode causar folhas fracas e murchas, com as pontas dobradas para baixo.

Por outro lado, o frio pode congelar as células das plântulas e afetar sua capacidade de transportar e processar nutrientes, água e oxigênio. Isso causará crescimento atrofiado e, se não for tratado adequadamente, pode matar as mudas. Alguns dos sintomas que indicam que a temperatura está muito baixa são: folhas murchas, crescimento lento e falta de firmeza nas plantas.

Umidade

Quando as raízes ainda são pequenas e em desenvolvimento, as mudas de cannabis absorvem água por osmose através das folhas. Para otimizar este processo, é muito importante manter os níveis de umidade relativa de 65-70%.

Níveis de umidade abaixo de 20% prejudicarão seriamente o crescimento de suas mudas e podem fazer com que as plantas desenvolvam sintomas semelhantes a algumas deficiências de nutrientes (amarelamento ou folhas manchadas). Por outro lado, se a humidade for superior a 60%, irão formar-se zonas húmidas que podem provocar o apodrecimento ou murchamento das folhas e também atrair fungos e/ou pragas e outros agentes patogênicos. Assim que suas mudas entrarem na fase vegetativa, você deve manter a umidade relativa do ar em 50%.

Luzes

As plântulas são sensíveis à luz e queimarão sob lâmpadas HID ou LED excessivamente potentes. Da mesma forma que as plantas adultas, se as mudas sofrerem estresse leve desenvolverão folhas queimadas e enrugadas. Por outro lado, se não receberem luz suficiente, formarão um caule fino e cairão.

Para obter melhores resultados, recomendamos o cultivo de mudas sob um ciclo de luz 18/6 usando lâmpadas fluorescentes compactas com espectro de luz azul, durante os primeiros 10 a 14 dias. Quando as mudas tiverem desenvolvido folhas verdadeiras saudáveis ​​e pelo menos 2-3 nós, você pode colocá-las sob luzes HID ou LED mais fortes para iniciar a fase vegetativa.

Cultivo de plântulas ao ar livre

Obviamente, os cultivos externos (outdoor) não podem alterar a temperatura ou a umidade com o apertar de um botão. Se você cultiva ao ar livre, tem três opções para a fase de muda:

– A maioria dos produtores mantém suas mudas dentro de casa sob luzes CFL durante as primeiras duas semanas para protegê-las dos elementos.

– Outra opção é deixar as mudas ao ar livre durante o dia (desde que haja uma temperatura constante de 20-25°C) e movê-las para dentro de casa à noite para protegê-las do frio, chuva, etc.

– Finalmente, você pode manter suas mudas ao ar livre permanentemente usando um propagador ou estufa. Isso oferece proteção às plantas e permite aumentar o nível de umidade e alterar a temperatura.

Como regar mudas de maconha

A frequência com que você deve regar suas mudas depende de vários fatores. A melhor maneira de promover a saúde de suas mudas é germinando-as em um meio de qualidade e bem arejado. Estes devem ser cultivados em vasos bem drenados (feltro e air pots funcionam melhor) e, se possível, sob luzes CFL padrão penduradas cerca de 25-45cm acima dos vasos.

O tipo de luz que você usa, o tamanho dos vasos, a composição exata do substrato e a temperatura e umidade relativa da sala de cultivo ou jardim influenciarão diretamente na frequência das regas. Tenha em mente que saber quando regar suas mudas e quanta água elas precisam leva tempo e prática.

A melhor maneira de regar suas plântulas de maconha

As mudas de maconha preferem ambientes quentes e úmidos (mas não muito úmidos). Durante os primeiros dias de seu ciclo de vida, as mudas absorvem água pelas folhas, pois seu sistema radicular ainda está pouco desenvolvido.

– Pulverize suas mudas com frequência (3-6 vezes ao dia, dependendo da temperatura da área de cultivo). Certifique-se de cobri-los com um saco coletor de umidade ou um pedaço de plástico para aumentar sua capacidade de absorver a umidade através de seus cotilédones e primeiras folhas verdadeiras.

– Não direcione a água diretamente para os caules. Regue à volta da planta, num círculo com cerca de 3cm de diâmetro. Isso favorecerá um desenvolvimento saudável das raízes, já que assim você as força a crescer para fora em busca de água, além de evitar o acúmulo de umidade na área do caule (que pode gerar um terreno favorável para o aparecimento de fungos Pythium, Botrytis e Fusarium, que causam tombamento).

Quando regar suas mudas

Lembre-se de que não existe uma regra universal de irrigação; Como e quando você rega suas plantas jovens varia de acordo com os fatores mencionados acima. Uma boa regra é regar apenas quando o solo estiver seco. Insira um palito ou dedo no solo, cerca de 2 cm de profundidade, para verificar se está seco.

Quando for hora de regar as mudas, é melhor fazê-lo de manhã cedo ou pouco antes de acender as luzes de cultivo. Isso permitirá que a planta absorva água durante o dia à medida que cresce. Além disso, o calor do sol ou das luzes de cultivo evaporará parte da água no meio de cultivo, o que ajuda a evitar o acúmulo de bactérias e fungos nocivos.

Com que frequência você deve regar suas mudas de maconha?

Desde que o solo esteja seco. Isso pode ocorrer a cada 3-7 dias, dependendo de:

– Composição da terra e a quantidade de água que ela retém.
– Temperatura e umidade relativa do espaço de cultivo.
– Tipo de iluminação que você usa. As lâmpadas CFL e LED emitem menos calor que as MH/HID, que tendem a secar o piso mais rapidamente.
– Tamanho dos seus vasos.
– Quantidade de água que você fornece às suas plântulas cada vez que as rega (veja abaixo).

Quanta água você deve fornecer às suas plântulas?

Novamente, não existe uma abordagem para regar as mudas, e a quantidade exata de água dependerá do tamanho dos vasos. Na maioria dos casos, você não precisará de mais de 1 a 2 xícaras de água por vez.

Como evitar a murchamento fúngico

Aconteceu com todos nós; suas plântulas parecem perfeitamente saudáveis ​​e, de repente, você as encontra caídas sobre os vasos. Dentro de 24 horas (ou às vezes menos), eles murcharam e morreram.

Esse fenômeno, chamado de “murchamento fúngico”, é causado por fungos como Pythium, Botrytis e Fusarium. Embora esses fungos possam permanecer dormentes no solo, eles começarão a crescer quando as condições ficarem muito úmidas. Rega excessiva e altos níveis de umidade são algumas das causas mais comuns de murchamento fúngico.

Infelizmente, quando suas mudas apresentam os primeiros sintomas de murchamento fúngico (um caule flácido e descolorido), não há nada que você possa fazer para salvá-las. Nesse caso, recomendamos retirar as mudas afetadas do propagador/sala de cultivo o mais rápido possível, para impedir a propagação de fungos.

Para evitar a murchamento fúngico, você deve controlar a temperatura e a umidade relativa do ambiente de cultivo e evitar o excesso de água. E procure usar um substrato e vasos com boa drenagem.

Finalmente, para minimizar ainda mais a possibilidade de infestação por Pythium, Botrytis ou Fusarium, use sempre solo fresco, ou esterilize-o colocando-o no forno até atingir 85°C.

Como prevenir problemas com nutrientes

Plantas saudáveis ​​de maconha parecem verdes e vibrantes, então qualquer tipo de descoloração nos caules ou folhas pode indicar estresse nutricional.

Lembre-se que as sementes são ricas em nutrientes para ajudar as mudas em sua fase inicial. E, uma vez esgotados esses nutrientes, é hora de você intervir e começar a fertilizar as plantas com os nutrientes necessários para que possam crescer e florescer.

1 – Fertilize as plântulas

As plântulas de maconha são muito delicadas e podem “queimar” facilmente se o solo for rico em nutrientes. Geralmente recomendamos não aplicar fertilizante durante a fase de plântulas. Em vez disso, mantenha suas plântulas nos vasos de propagação até que estejam prontas para serem transplantadas e entrarem na fase vegetativa.

Muitos blogs e fóruns de cultivo dirão que suas plantas estarão prontas para a fase vegetativa apenas 2 semanas após a germinação, mas isso está longe de ser verdade. As mudas geralmente levam de 3 a 4 semanas para se desenvolver, embora algumas plantas cresçam mais rápido que outras. Mas, em vez de se guiar pelo tempo, recomendamos o transplante e o início da fase vegetativa quando as plântulas tiverem pelo menos três nós e 4-5 pares de folhas verdadeiras.

2 – A transição para a fase vegetativa

Depois de transplantar as plântulas para os novos vasos, espere de 3 a 7 dias para que elas se instalem. O transplante é um processo estressante para as plantas e elas precisarão de tempo para se recuperar. Se você fertilizá-las logo após o transplante, eles provavelmente não absorverão todos os nutrientes do meio de cultivo, o que pode causar problemas (como bloqueio de nutrientes) posteriormente.

Quando você tiver certeza de que suas plantas se recuperaram do transplante, comece a fertilizá-las com um fertilizante suave. Por exemplo, um fertilizante com uma proporção de 4:2:3 NPK é um bom ponto de partida para plantas que estão entrando na fase vegetativa.

3 – Queimaduras por Nutrientes

A queima de nutrientes é causada pela fertilização das mudas muito cedo ou pela entrada na fase vegetativa (seja por transplante em solo muito rico em nutrientes ou pelo uso de um fertilizante muito forte). Os primeiros sinais de queima de nutrientes são folhas verdes escuras com pontas queimadas. Se nenhum tratamento for aplicado, as queimaduras também podem fazer com que as folhas se enrolem.

Felizmente, ao contrário dos outros problemas com plântulas mencionados acima, a queima de nutrientes pode ser remediada. Você só precisa parar de aplicar fertilizantes por pelo menos uma semana e regar as plantas com água com pH balanceado. E quando a muda voltar a crescer com folhagem verde saudável, você pode reaplicar o fertilizante aos poucos.

Ao começar a fertilizar suas plantas, é aconselhável aplicar metade da dose recomendada de fertilizante durante a primeira semana de fertilização. Assim, as plantas terão tempo para se adaptar à nova dieta.

4 – Cultivo orgânico

Fertilizantes químicos/sintéticos não são páreo para a complexa mistura de microrganismos que habitam terras cultivadas de forma orgânica.

No cultivo orgânico, o objetivo é desenvolver solo vibrante desde o início, em vez de cultivar em solo estagnado e bombeá-lo com nutrientes sintéticos uma vez por semana. Embora isso possa parecer muito mais prático, o sabor da maconha orgânica é incomparável. Mas tenha em mente que plantas cultivadas organicamente não costumam oferecer a mesma produtividade que plantas cultivadas com fertilizantes sintéticos.

Como prevenir pragas e insetos

Insetos e pragas podem destruir plântulas em menos de um dia. Para evitar isso, é muito importante que o ambiente para suas mudas esteja limpo, com temperatura e umidade ideais. Evite regar demais e aprenda sobre as pragas comuns da maconha para que você possa detectá-las e tratá-las precocemente. Aqui estão algumas das pragas mais comuns:

1 – Fungus gnat

Essas pequenas moscas se alimentam de plantas e depositam suas larvas no solo úmido.

2 – Aranha-vermelha

Esses ácaros vivem na parte inferior das folhas e às vezes tecem teias de aranha protetoras em torno da folhagem saudável. Eles adoram condições quentes e secas.

3 – Mosca-Minadora

Esses pequenos insetos alados esguios deixam rastros irregulares (semelhantes aos caracóis) em folhas saudáveis.

4 – Oídio

O oídio é um tipo de fungo que forma um pó branco nas folhas das plantas.

5 – Pythium e Fusarium

Esses fungos podem ser difíceis de detectar, mas um dos primeiros sinais de sua presença é o aparecimento de manchas brancas na camada superficial do solo.

As plântulas de maconha gostam de condições quentes e úmidas. Mas, infelizmente, insetos e pragas também adoram essas condições. Manter tudo limpo e cultivar as plântulas dentro de um propagador pode ajudar a evitar uma infestação.

Como evitar o alongamento de plântulas

As plântulas se esticam para se aproximar da fonte de luz. Para evitar que suas mudas desenvolvam um caule longo, fino e fraco, cultive-as sob uma luz CFL de espectro azul, posicionada aproximadamente 5 cm acima do topo das plantas. E, após a germinação, evite deixar suas mudas no escuro por 24 horas, pois a falta de luz fará com que elas se estiquem excessivamente.

Como e quando transplantar suas mudas

Infelizmente, o transplante de plântulas não é uma ciência exata; Em vez de seguir um cronograma rígido, é preciso ficar atento às plantas e saber o que procurar para saber se a planta está pronta para o transplante.

Como mencionamos, uma boa regra é transplantar as mudas quando suas folhas cobrirem completamente a circunferência do vaso. Depois de mais ou menos uma semana, dê uma olhada nas raízes da muda; se você puder remover toda a raiz (as raízes presas à massa do solo), ela estará pronta para o transplante.

Ao manusear e transplantar mudas, seja delicado. Qualquer pequeno dano às raízes pode causar muito estresse e, por serem plantas tão jovens e frágeis, podem demorar um pouco para se recuperar.

Entendendo a fase de plântula

Dentro de sua casca dura, as sementes de cannabis contêm toda a informação genética necessária para germinar e crescer em plantas grandes e deliciosas. Quando expostas ao calor e à umidade, as sementes são capazes de absorver água do ambiente; esse processo é conhecido como “embebição” e é fundamental para a vida de todas as plantas.

Assim que a água entra na semente, ela ativa enzimas especiais que ativam o desenvolvimento da raiz principal (a pequena raiz branca que brota das sementes quando elas germinam corretamente). Essa raiz começa a penetrar profundamente na terra em busca de mais água, enquanto a semente desenvolve um pequeno caule que vai em direção à superfície em busca de luz.

Então, as sementes de maconha produzem dois cotilédones (folhas embrionárias) que se abrem, soltando a casca da semente. Depois de desenvolver os cotilédones, as plantas de cannabis produzirão seu primeiro par de folhas reais (verdadeiras); estes crescerão a partir do caule principal e terão apenas um dedo (ou folíolo).

Durante os primeiros estágios de vida, as plântulas obtêm parte de sua energia das reservas contidas na própria semente. À medida que as raízes se desenvolvem, elas podem absorver água através das folhas. Quando as plantas desenvolveram seus primeiros pares de folhas reais (folhas com 5-7 dedos), elas não são mais consideradas mudas e entraram oficialmente na fase vegetativa.

Lembre-se de que o crescimento rápido e a folhagem verde brilhante indicam mudas saudáveis.

Comece a cultivar!

Agora que você conhece a teoria para cultivar mudas ​de maconha saudáveis, é hora de colocar em prática. Não se esqueça de continue lendo nossas dicas para obter mais informações sobre como cultivar maconha.

Referência de texto: Royal Queen

Dicas de cultivo: Fusarium, um dos fungos mais temidos no cultivo de maconha

Dicas de cultivo: Fusarium, um dos fungos mais temidos no cultivo de maconha

No cultivo de maconha, os ataques de fungos são frequentes. Alguns, como o míldio ou o oídio, são facilmente detectáveis ​​e relativamente fáceis de tratar. Outros, como botrytis ou fusarium, às vezes já é tarde demais quando percebemos que uma de nossas plantas sofreu seu ataque. E principalmente esta última, que causa a morte de uma planta aparentemente sã em poucas horas.

Mas o que é fusarium?

É um extenso grupo de fungos filamentosos do solo que habita praticamente todo o planeta. A maioria é inofensiva, enquanto algumas outras são devastadoras e causam grandes perdas na agricultura.

Os cientistas debatem seu sistema de classificação, que geralmente é baseado no tipo de doença que causam. Assim, os principais grupos que os formam são:

– Cancro do caule fusarium: causado por Fusarium sulphureum, graminearum, lateritium, sambucinum, avenaceum e culmorum.

Podridão da raiz por Fusarium: causada por Fusarium solani

Murcha vascular de Fusarium: causada por Fusarium oxysporu

As doenças causadas pelo fungo variam dependendo da espécie e da planta afetada, mas algumas das mais comuns incluem murcha vascular, podridão radicular e podridão de frutas.

Essas doenças podem reduzir a qualidade e a quantidade da colheita e, em alguns casos, podem destruir completamente as plantas.

Além de afetar as plantas, algumas espécies desse fungo também podem produzir micotoxinas, substâncias tóxicas para humanos e animais.

As micotoxinas produzidas por esse patógeno podem ser encontradas em rações contaminadas, principalmente grãos e cereais, podendo causar doenças graves em humanos, como toxicidade aguda e crônica.

Os mais comuns que podemos encontrar no cultivo de cannabis são Fusarium  oxysporu e Fusarium  solani.

No caso do Fusarium oxysporu, existem, por sua vez, três tipos, embora os sintomas sejam praticamente idênticos. Os primeiros sintomas aparecem nas folhas mais velhas, que começam a amarelar e ficam flácidas.

Além disso, esse gênero afeta o sistema vascular da planta, afetando a assimilação de nutrientes.

Normalmente, as feridas são utilizadas por esse gênero para entrar na planta, expandir e atingir o xilema.

Já o Fusarium solani ataca principalmente a área da base do caule e da raiz. Provoca murcha, amarelecimento e flacidez das folhas, além de retardo no crescimento.

Também causa necrose nas raízes principais e secundárias. Quando os ataques são severos, as plantas tornam-se quebradiças. As feridas são principalmente a via de entrada.

Quais são as condições para o seu desenvolvimento?

Fusarium oxysporum vive no solo e de lá é transmitido para a planta. Pode sobreviver até três anos, permanecendo tanto em plantas vivas quanto em resíduos de cultivos, como restolho empilhado.

Podem ser transmitidas ou infestar o cultivo através do uso de substrato, sementes, vasos ou clones contaminados. Tem um clima quente e desenvolve-se melhor a 28°C.

Temperaturas mais quentes ou mais frias podem retardar sua proliferação. Solos com pH ácido, arenosos e úmidos são os preferidos.

Fusarium solani, por outro lado, prefere temperaturas ligeiramente mais baixas, acima de 20º, bem como condições de alta umidade.

Também habita o solo, plantas vivas e restos de culturas, vasos, ferramentas de corte e poda, etc. A partir daí, ele se dispersa.

Controle e tratamento de Fusarium

Todos os gêneros deste fungo são difíceis de tratar. Uma vez que a planta foi infectada, eles realmente têm muito poucas chances de sobreviver.

A melhor medida para evitar o ataque de qualquer uma de nossas plantas é a prevenção.

Plantas saudáveis ​​são menos propensas a ataques, portanto, mantenha as plantas em boas condições e evite colocar estresse desnecessário sobre elas, como encharcamento contínuo do substrato, superfertilização ou feridas e quebras após podas, amarras ou transplantes.

Como dissemos, pode habitar matéria orgânica morta ou em decomposição, por isso procure também evitar substratos de qualidade duvidosa.

Além disso, mantenha a área de cultivo limpa de qualquer tipo de detrito vegetal, como folhas que caem da própria planta.

Sobre os vasos, limpe-os bem entre os cultivos, principalmente se já houve morte por esse fungo. Sempre desinfete a ferramenta de poda antes de usá-la. Além disso, mantenha-a sempre afiada.

Os cortes feitos devem estar sempre limpos para causar o menor dano possível.

O uso de fungicidas químicos pode ser de grande ajuda em cultivos onde em cultivos passados este fungo tenha atacado uma planta.

O uso de Trichoderma também é bastante eficaz. É um fungo benéfico que coloniza rapidamente as raízes das plantas e ataca, parasita e se alimenta de outros fungos.

Conclusões

Fusarium, juntamente com botrytis, são os dois fungos mais temidos pelos cultivadores de maconha. E, infelizmente, nenhum deles é fácil de lidar. O melhor remédio possível é manter as plantas saudáveis, usar sempre um bom substrato e cultivar em áreas bem ventiladas.

Referência de texto: La Marihuana

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