Dicas de cultivo: aprenda a clonar facilmente suas plantas favoritas

Dicas de cultivo: aprenda a clonar facilmente suas plantas favoritas

Um clone, estaca ou estaquia, é um método de reprodução assexuada de plantas e uma cópia idêntica de sua planta mãe. Ele terá todas as suas virtudes, mas também seus defeitos. Terá o mesmo período de floração, sabor e potência de sua planta mãe. Para o bem ou para o mal.

PRIMEIRAMENTE HIDRATE AS PLANTAS

Em muitos guias, costuma-se ler que, após cortar os galhos da planta, eles devem ser colocados em um recipiente com água. A razão é para eles se hidratarem. Mas um bom conselho é que, em vez disso, regue a planta abundantemente por algumas horas após o corte dos galhos. Ou aproveite qualquer momento em que a planta esteja bem hidratada. Em um copo de água, os galhos absorvem apenas a água e alguns nutrientes que ela pode conter. As raízes, em vez da água, transportam nutrientes para todos e cada um dos ramos.

FERRAMENTA

Para evitar o risco de qualquer patógeno afetar a planta e o clone, toda a ferramenta deve ser desinfetada. Não custa nada limpá-la anteriormente com um pouco de álcool. Além disso, deve ser muito bem afiado. Os clones devem estar limpos. Uma tesoura de poda e uma lâmina são os utensílios mais usados ​​e nunca devem faltar na gaveta de qualquer jardineiro.

O SUBSTRATO

Você pode usar um vaso com substrato, turfa ou fibra de coco, lã de rocha… Com qualquer um deles é sucesso. No caso do substrato, é aconselhável que ele contenha uma grande quantidade de nutrientes. No caso dos jiffys, precisamos simplesmente hidratá-los previamente em água com o pH corrigido. Nos blocos de lã de rocha, é sempre uma boa ideia lavá-los para remover qualquer sujeira que possam trazer.

O LUGAR PARA O DESCANSO

O ideal é ter um clonador. Mas se você não tiver um, não vale a pena investir só para algumas mudas que você irá tirar. Um clone em processo de enraizamento requer uma umidade ambiente muito alta. E um clonador ainda é um recipiente com tampa para manter a umidade sempre alta. Podemos improvisar um com uma tampa ou garrafa de água. Também requer iluminação, mas não muito intensa. Portanto, qualquer lugar sombreado ao ar livre ou iluminado, mas longe da luz solar direta, será aceitável.

OS PASSOS SEGUINTES

Começamos, portanto, a regar bem a planta, como já dissemos. A melhor hora é a primeira hora da manhã ou a última do dia. De qualquer forma, as horas de calor máximo sempre devem ser evitadas. Enquanto damos tempo à planta para absorver a água da rega, estamos preparando o substrato que escolhemos e limpando a ferramenta.

Depois de algumas horas, escolheremos quais ramos cortar. Podem ser galhos baixos, geralmente de pouca produção, uma vez que são as sobras de toda a planta. Corte e prepare rama por rama, em vez de cortar várias juntas, sempre com cortes limpos para minimizar lesões. Cada rama, deve ter pelo menos 4 nós bem definidos.

Sem perder muito tempo, com a lâmina faça um corte limpo e em um ângulo de 45º sobre o último nó. Quanto mais superfície de contato a parte interna da haste tiver com o substrato, mais cedo o clone criará raízes. Raspe também o clone com a faca, formando uma única linha de cima para baixo até chegar à área branca do caule.

Se for usar hormônios de enraizamento, é hora de aplicá-los. Eles reduzem o tempo de enraizamento e a perda de estacas devido a infecções por patógenos. Faça um furo no substrato e insira o clone. Aperte levemente o substrato para que o clone fique seguro e não se mova. Corte as folhas maiores ao meio. Isso evita a transpiração excessiva.

Por fim, insira as estacas no cortador improvisado. Em áreas de umidade muito alta, é até descartável. Nos primeiros dias, mantenha-o fechado para manter a umidade alta por dentro. Após 3-4 dias, já pode abri-lo um pouco. E após cerca de 7 a 10 dias, é provável que as mudas já tenham uma raiz visível. Este será o momento de transferi-los para um vaso com um bom substrato.

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Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: como a poluição luminosa afeta o cultivo de maconha

Dicas de cultivo: como a poluição luminosa afeta o cultivo de maconha

A cannabis é uma espécie fotoperiódica, ou seja, suas funções biológicas são reguladas pela duração do dia e das noites, que por sua vez são regidas pelo ciclo solar e pelas estações do ano. Portanto, quando a duração dos dias é maior que a duração das noites, a planta cresce, ou vegeta. E quando a duração das noites é maior que a duração dos dias, as plantas florescem, percebendo que o outono está chegando e devem terminar seu ciclo antes da chegada do mau tempo.

A poluição luminosa, por outro lado, é qualquer fonte de luz artificial à noite, em intensidades, direções, diariamente ou às vezes, desnecessárias para a realização de atividades na área onde as fontes estão instaladas. Ou, dito de outra forma, é qualquer tipo de luz intensa o suficiente para alterar as funções biológicas de nossas plantas.

Ao ar livre, principalmente a iluminação pública é a causa da poluição luminosa, mas também letreiros luminosos, lâmpadas solares de jardim, entre outras. Essa luz que receberão durante o fotoperíodo escuro pode “confundi-las” e podem não perceber a baixa nas horas necessárias para a mudança de crescimento para floração. Quando uma planta no out, em abril, ainda não começou a florescer, é possível experimentar esse tipo de contaminação.

Não apenas em cultivos outdoor

Mas não é algo exclusivo do cultivo outdoor. Em cultivos internos, um simples piloto de qualquer equipamento instalado dentro da tenda pode ser suficiente para que as plantas não comecem a florescer. Também interrupções frequentes do fotoperíodo escuro (algo comum nos cultivadores iniciantes que gostam de ver as plantas quando dormem), ou vazamentos de luz através das janelas e/ou telas da tenda.

Durante a fase de crescimento, isso pode causar estresse na planta. Lembre-se de que a fotossíntese ocorre durante as horas escuras. Mas na floração é um problema, pois, como dizemos, a planta continuará a crescer e não florescerá até que tenhamos corrigido. E se não o detectamos e o corrigimos a tempo; pode ser que nos cobre esse tempo, ou que as plantas tenham o tamanho que queríamos lá dentro.

COMO SABER QUANDO HÁ POLUIÇÃO LUMINOSA?

Bem, logicamente, a melhor maneira é fazê-lo durante o fotoperíodo escuro. No indoor, é especialmente importante verificá-lo durante o dia, mesmo que posteriormente o fotoperíodo noturno coincida com a noite. Dessa forma, poderemos verificar se há vazamentos de luz significativos através de zíperes, janelas e até mesmo nos espaços de intração e extração de ar. Além disso, se qualquer piloto de qualquer equipamento tiver uma luz muito intensa.

Ao ar livre, observaremos à noite a presença de qualquer tipo de luz, principalmente postes de iluminação, grandes inimigos do cultivador de terraços e varandas. Costuma-se dizer que, se você consegue ler as letras grandes das manchetes dos outdoors devido à intensidade, a poluição luminosa é significativa o suficiente para afetar a floração das plantas.

Em ambos os casos, as verificações devem ser feitas antes do início do cultivo. Não é fácil entrar em uma tenda com plantas e não é necessário removê-las quando a coisa mais simples é fazê-lo vazio. E ao ar livre, sempre será mais fácil fazer “trabalhos”, como instalar alguma malha de sombra sem atrapalhar a planta. Ou até mesmo evitar essa situação, localizando o cultivo em outro local, longe da luz noturna.

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Fonte: La Marihuana

Dicas de cultivo: técnica de revegetação de plantas de maconha

Dicas de cultivo: técnica de revegetação de plantas de maconha

Praticamente todos os cultivadores, em alguma ocasião, lamentaram não poder conservar uma planta de qualidade excepcional. Como nunca se sabe em qual semente poderá encontrar a “planta premiada”, o habitual, principalmente no outdoor, é tirar clones das plantas. Na floração avançada já é impossível fazê-lo. E sempre podemos encontrar uma planta que se destaque entre todas as outras, seja por seu aroma, produção ou velocidade de floração. E, embora o veredicto final sempre venha após a degustação, antes disso já podemos perceber que se trata de uma planta que merece ser preservada.

A cannabis é uma planta sazonal. Cresce ao longo da primavera, quando as horas de luz aumentam. E floresce ao longo do verão, quando as horas de luz diminuem. O objetivo é sempre encerrar o ciclo por si só, antes da chegada do inverno e as baixas temperaturas terminem com sua vida. Então, basicamente, seus ciclos são determinados pela quantidade de luz que recebem. Se houver mais de 12 horas de luz, as plantas crescem. Se houver 12 horas ou menos de luz, a planta muda imediatamente seu ciclo para floração.

A palavra revegetação refere-se à mudança hormonal de uma planta produzida por um aumento no fotoperíodo diurno. Isto é, se uma planta no outdoor recebe cerca de 11 horas de luz por dia e dermos mais algumas horas, não demorará muito tempo para interromper o florescimento e retornar à fase vegetativa. Nesse caso, logicamente a luz deve ser artificial. Algo também válido para plantas cultivadas no indoor que pretenda revegetar.

Nem sempre é possível

Revegetar uma planta de cannabis nem sempre é possível. Tenhamos em mente que devemos alterar a planta de local. E um espaço interior nem sempre é adequado para plantas que foram cultivadas em grandes recipientes ou na diretamente na terra. No último caso, seria necessário um transplante. Sendo impossível ser feito sem causar graves danos às raízes.

Tampouco é algo que garanta que a planta venha revegetar com sucesso 100% das vezes. Vamos ter em mente que é um enorme estresse para uma planta que estaria praticamente chegando ao fim de seus dias. Além disso, e devido ao estresse, a planta pode se tornar mais sensível ao hermafroditismo. Muitos cultivadores realmente usam essa técnica como último recurso para tentar salvar uma genética.

A primeira coisa, como sempre, é ter um espaço condicionado. Sem dúvida, a iluminação específica nesse caso é ideal. Mas também podemos obter bons resultados com algumas lâmpadas de baixo consumo. Os LEDs, se não tivermos certeza de que seu espectro é apropriado, não serão adequados. E como o controle dos horários é muito importante, um temporizador é praticamente necessário.

O passo seguinte é fornecer à planta um novo sistema radicular. Para isso, devemos ter um bom substrato e fazer uma poda de raízes. Trata-se basicamente de extrair o torrão da raiz do vaso e, com uma faca muito afiada, reduzir seu volume em aproximadamente 30-40%, nas laterais e no fundo. A nova quantidade de substrato será em breve colonizada por novas raízes.

A fotossíntese é essencial

E algo muito importante é que a planta que queremos revegetar conte com alguma massa vegetal, principalmente folhas. Serão essenciais para a planta realizar uma boa fotossíntese. A melhor opção é deixar sem colher alguns galhos baixos, geralmente improdutivos. Se tiver um pequeno bud, também pode deixá-lo.

Durante os primeiros dias e até semanas, parecerá que nossa planta permanece estagnada, pois dificilmente mostrará sinais de recuperação. É bastante normal, pois uma mudança hormonal é muito drástica. Mas pouco a pouco poderá ver como novos ramos começaram a aparecer. Para promover um bom desenvolvimento, é interessante o uso de estimuladores de raízes e fertilizantes pulverizados para as plantas-mãe.

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Pesquisa: La Marihuana
Adaptação: DaBoa Brasil

Terpenos da maconha: os benefícios do pineno

Terpenos da maconha: os benefícios do pineno

Os terpenos se tornaram um novo campo de estudo na planta de cannabis. O pineno mostra capacidade de alterar os efeitos de uma variedade e, portanto, quem consome valoriza seu conteúdo. Além disso, seu potencial medicinal é muito amplo, despertando muito interesse entre os usuários de maconha para fins terapêuticos.

A maconha é basicamente conhecida pelo efeito psicoativo que produz quando consumida, devido à presença do canabinoide THC. A erva também é apreciada por suas poderosas qualidades medicinais, em grande parte graças à ação de outro canabinoide, o chamado CBD. De fato, existem mais de 100 canabinoides diferentes na planta da maconha, muitos dos quais ainda não foram estudados em profundidade. Mas os canabinoides são o único grupo de substâncias nesta erva fascinante e versátil que merece nosso reconhecimento? A resposta é um retumbante não. Os canabinoides estão provando ser compostos muito valiosos, com muitas aplicações diferentes, embora outra família presente na planta, e em muitas outras partes da natureza, conhecida como terpenos, também merecem atenção.

O PINENO

Um dos terpenos mais estudados até hoje é o pineno. Como o nome sugere, é o mesmo terpeno responsável pelo aroma nostálgico e agradável de pinheiros e algumas coníferas. Além de proporcionar sabores e sensações deliciosas a algumas variedades de maconha, o pineno também tem aplicações no campo medicinal e foi identificado como um potente anti-inflamatório.

O QUE SÃO OS TERPENOS?

Os terpenos são as substâncias que dão às diferentes linhagens de maconha sua própria paleta de cheiros e sabores agradáveis. Os terpenos, como os canabinoides, são produzidos nas pequenas glândulas em forma de cogumelo presentes na superfície das flores e folhas da maconha. Essas glândulas, conhecidas como tricomas, podem ser representadas como fábricas em miniatura que secretam a resina que contém todas essas moléculas benéficas. São elas que dão aos buds sua aparência brilhante e cristalina.

Da mesma maneira que os canabinoides são encontrados nas plantas de cannabis em grandes concentrações, os terpenos também. Sabe-se que a planta contém mais de 200 terpenos diferentes. Embora isso possa parecer um número importante, mais de 20.000 terpenos foram identificados na natureza. Eles são classificados em duas categorias principais com base no peso da molécula. O pineno é considerado um dos mais importantes, enquanto outras moléculas mais leves foram classificadas como terpenos “menores”.

A verdade é que existem duas variedades de pineno. O α-pineno é o responsável pelos diferentes aromas das agulhas de pinheiro e da erva alecrim, enquanto o β-pineno é a molécula que causa o cheiro inconfundível de manjericão e endro.
OS TERPENOS PODEM AFETAR OS EFEITOS

Dito isto, a presença de pineno na maconha vai muito além do cheiro. Na realidade, essa molécula pode influenciar os efeitos percebidos e a potência de uma variedade. Por esse motivo, o pineno e outros terpenos são tão importantes quanto a concentração de canabinoides para muitos usuários ao escolher uma variedade a ser usada para fins recreativos ou terapêuticos. Por exemplo, sabe-se que o pineno aumenta a atenção, enquanto o mirceno tem um efeito mais sedativo. Foi descoberto que o pineno também pode facilitar a perda de memória em curto prazo, o que geralmente causa o consumo excessivo de THC. Também pode ajudar a mitigar sentimentos negativos, como paranoia, quando uma pessoa fuma muito mais do que seu corpo tolera. Por esse motivo, o pineno é um terpeno essencial, que deveria ser levado em conta por todos aqueles que buscam os efeitos terapêuticos da maconha, mas que às vezes sofrem com seus possíveis efeitos secundários.

O PINENO TEM UM GRANDE POTENCIAL MEDICINAL

Para começar, o α-pineno provou ser um broncodilatador muito eficaz. Ou seja, esse terpeno ajuda a abrir as vias respiratórias do corpo humano. O valor terapêutico desse mecanismo de ação pode ser aplicado em condições respiratórias, como a asma. Esses achados foram publicados na revista Inhalation Toxicology. Os pesquisadores sugeriram que esses efeitos poderiam ser úteis para trabalhadores de oficinas e funcionários que executam tarefas de limpeza industrial.

Outros estudos identificaram o pineno como uma barreira eficaz para proteger os pulmões contra certos tipos de infecções virais. Um estudo publicado na revista Molecules descreve os pinenos, α e β, como inibidores da bronquite viral infecciosa. Os pesquisadores sugerem que esses pinenos podem ser considerados como drogas potenciais contra esses tipos de infecções.

Outro estudo, conduzido pelo Dr. Ethan Russo, em Maryland, analisou o verdadeiro potencial terapêutico do pineno e outros terpenos semelhantes. Russo resume assim a natureza dos terpenos: “Os terpenoides compartilham um precursor com os fitocanabinoides, e todos são componentes aromáticos e de sabor usuais na dieta humana, que foram classificados como normalmente reconhecidos como seguros pela Food and Drug Administration dos EUA e outras agências reguladoras. Os terpenoides são bastante potentes e afetam o comportamento animal e até humano, quando inalados do ambiente em níveis séricos de um dígito”.

Russo ressalta que o potencial terapêutico dos terpenos é amplo e que eles têm a capacidade de se complementarem com canabinoides para criar poderosos efeitos medicinais, afirmando: “Mostram efeitos terapêuticos únicos, que podem contribuir significativamente para o efeito séquito dos extratos medicinais de cannabis. A atenção deveria se concentrar nas interações entre fitocanabinoides e terpenoides que podem levar a sinergias no tratamento da dor, inflamações, depressão, ansiedade, dependência, epilepsia, câncer, infecções fúngicas e bacterianas (incluindo Staphylococcus aureus, resistentes a meticilina)”.

Talvez a pesquisa mais surpreendente sobre o α-pineno tenha sido publicada na revista Biology. O estudo tentou explorar as propriedades anticâncer do α-pineno, e os resultados lançaram as bases para novos trabalhos sobre o pineno como um agente anticâncer. Os cientistas concluíram: “Em geral, nossos resultados sugerem que o α-pineno tem uma aplicação terapêutica limitada como agente anticancerígeno”.

VARIEDADES RICAS EM PINENO

Com todas essas informações importantes e fascinantes sobre o pineno, vale a pena procurar variedades que contenham maiores concentrações e analisar seus efeitos.

HAZE BERRY

A Haze Berry é uma das favoritas na cena canábica californiana. Essa variedade é descendente das míticas Blueberry e Shining Silver Haze. Como o nome sugere, Haze Berry traz principalmente aromas e sabores doces. No entanto, a presença de pineno também dá a esta erva um toque sutil de pinho. A Haze Berry é uma variedade de dominância sativa composta por 80% da sua genética, sendo 20% de indica. Essa relação resulta em uma variedade altamente estimulante e criativa, uma erva ideal para fumar antes de eventos sociais, shows ou períodos de trabalho e concentração. A genética indica também contribui para um efeito corporal relaxante, que não limita sua produtividade. Com um teor de 20% de THC, a Haze Berry é uma strain potente e de ação rápida.

A Haze Berry cresce bem tanto indoor quanto outdoor, mas tem uma preferência por climas mais amenos. Com programas adequados de fertilização e iluminação, as plantas indoor podem oferecer colheitas impressionantes de até 575g/m² e atingir alturas de 60 a 100cm. As plantas externas produzem entre 600-650g por planta e podem crescer até 180cm. A Haze Berry Tem um período de floração de 9 a 11 semanas.

OG KUSH

A OG Kush vem do norte da Califórnia e se espalhou pelo mundo para se tornar um fenômeno global. Talvez a característica mais distintiva dessa variedade seja o aroma intenso e familiar de frutas cítricas, pinus e frutas. As flores da OG Kush possuem uma boa quantidade de pineno, o que fortalece sua atenção e ajuda na perda de memória em curto prazo, geralmente associada aos efeitos da maconha. A OG Kush é descendente das linhagens parentais Chemdawg, Lemon Thai e Pakistan Kush, e possui uma composição genética composta por 75% da genética indica e 25% sativa. Essa variedade de dominância indica oferece um efeito relaxante e antiestresse, ideal para a noite. Suas flores contêm 19% de THC.

A OG Kush prefere climas temperados e cresce bem dentro de casa. As plantas indoor produzem entre 425-475g/m² e atingem alturas bastante altas de até 160cm. As plantas em outdoor produzem 500-550g/m² e atingem alturas superiores a 220cm. A OG Kush têm um período de floração de 7-9 semanas.

ROYAL JACK AUTOMATIC

A Royal Jack Automatic recebeu o nome de uma lenda, Jack Herer, o autor e ativista canábico. O que falta de tamanho compensa claramente com seu aroma poderoso e seu efeito satisfatório. Além disso, sua altura é ideal para plantações discretas. A Royal Jack Automatic é o resultado do cruzamento entre a Jack Herer e uma variedade ruderalis, para fornecer a prole da característica de autoflorescência. Suas flores contêm 16% de THC, juntamente com níveis elevados de pineno e outros terpenos que produzem toques de pimenta, ervas, especiarias e pinho. Tem uma dominância ligeiramente sativa e induz um efeito inspirador e criativo.

A Royal Jack Automatic é fácil de cultivar e requer pouco trabalho ou atenção especial. Sua natureza de autoflorescência significa que não precisa de nenhuma alteração no ciclo da luz, e seu tamanho pequeno permite que cresça praticamente em qualquer lugar. No indoor, as plantas atingem uma altura facilmente gerenciável entre 40-80cm e produzem cerca de 350-400g/m². As plantas ao ar livre também atingem alturas sigilosas, o que os torna ideais para plantações de guerrilha. No outdoor, ela fornece cerca de 70-120g por planta. Você não terá que esperar muito tempo para colher, pois a Royal Jack Automatic voa desde a semente até a colheita em apenas 9 a 10 semanas.

SWEET SKUNK AUTOMATIC

A Sweet Skunk Automatic é uma strain resistente que pode ser cultivada em quase qualquer lugar. Essa qualidade, juntamente com seu tamanho compacto, faz com que seja uma variedade ideal para cultivo sigiloso ou se tiver limitações de espaço. A Sweet Skunk Automatic é o resultado do cruzamento das linhagens parentais Early Skunk, Critical e uma variedade ruderalis. Consiste em 10% da genética sativa, 60% indica e 30% ruderalis. Fumar suas flores proporciona um efeito que relaxa o corpo, alivia o estresse e inspira pensamentos e ideias únicas. Suas flores são cheias de terpenos, entre eles o pineno, que dão origem a aromas e sabores doces, pinho e especiarias. A Sweet Skunk Automatic tem um teor de THC suave de 15%.

A Sweet Skunk Auto é muito fácil de cultivar e se desenvolve bem, mesmo com pouca atenção. As plantas indoor podem produzir cerca de 400-450g/m² e atingir alturas entre 40-80cm. As plantas outdoor produzem entre 60-110g por planta e atingem alturas ligeiramente mais altas de 60-100cm. A Sweet Skunk Automatic pode ser colhida em apenas 8-9 semanas após a germinação.

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Fonte: Royal Queen

Dicas de cultivo: 7 mitos sobre o cultivo da maconha

Dicas de cultivo: 7 mitos sobre o cultivo da maconha

Existem muitos rumores sobre o cultivo de maconha. Você está pensando em começar o seu cultivo? Nesse post, desmentiremos 7 mitos comuns para ajudá-lo a entender o que é cultivar maconha de qualidade.

#1 – CULTIVAR MACONHA É CARO

Cultivar maconha pode ser caro. Mas não precisa.

É verdade que muitos cultivadores gostam de ter muito controle sobre o crescimento de suas plantas. Para isso, investem em materiais profissionais, como lâmpadas, exaustores, ventiladores, fertilizantes, sistemas automatizados de irrigação/iluminação, etc. Mas, para cultivar maconha, você não precisa de tudo isso.

Ao ar livre, tudo que você precisa para obter uma erva de qualidade é um lugar ensolarado, um vaso com bom solo, um pouco de adubo e paciência. Dentro de casa você terá que investir em uma lâmpada de cultivo decente, mas existem muitas opções acessíveis. Se for possível fazê-lo no outdoor, você pode cultivar algumas plantas por menos de R$ 50, ou até mesmo sem nenhum custo. No indoor, você pode criar um espaço simples de cultivo de custo reduzido também.

#2 – CULTIVAR MACONHA É DIFÍCIL

Assim como o cultivo de maconha pode ser caro, também pode ser complicado. Mas não precisa ser assim.

Novamente, se você quer ser muito detalhista e controlar todos os aspectos do crescimento de suas plantas, você terá que ler e estudar muito. Você deve pesquisar aspectos como LST e HST, macronutrientes e micronutrientes, etc… para entender suas plantas e saber como manipulá-las para produzir as melhores flores possíveis.

Mas cultivar a erva também pode ser muito simples. Mesmo assim, é aconselhável ler alguns dados básicos para entender melhor os aspectos fundamentais da planta, mas não precisa ser um especialista em jardinagem para cultivar maconha. De fato, muitos iniciantes começam simplesmente colocando sementes no solo. Uma vez que a fase de plântula termina, lidar com uma planta de cannabis pode ser tão simples quanto regar, alimentar e fazer uma leve poda.

Para obter as informações que você precisa para cultivar, confira os artigos sobre cultivo em nosso blog.

#3 – QUANTO MAIS FERTILIZANTE, MELHOR!

Muitos cultivadores novatos cometem o erro de encher suas plantas com fertilizantes, e não percebem que estão prejudicando-as até que seja tarde demais.

A maconha precisa de três macronutrientes essenciais para sobreviver: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Os fertilizantes vendidos em lojas de cultivo carregam diferentes concentrações de nutrientes, dependendo do estágio vegetativo ou do florescimento. Estes fertilizantes fornecem nutrientes diretamente às raízes das plantas, para que os absorvam rapidamente. Se você não for cuidadoso, você pode acabar superalimentando suas plantas e causar queimaduras por excesso de fertilização. Isso irá estressá-las, retardar seu crescimento e acabar matando-as se não for resolvido a tempo.

Para os iniciantes, pode ser uma boa ideia usar fertilizantes orgânicos, como guano de morcego. Esses tipos de fertilizantes contêm todos os nutrientes de que as plantas de maconha precisam, mas os liberam mais gradualmente, reduzindo o risco de queimaduras por nutrientes.

Uma alternativa é cultivar em um solo enriquecido com adubo, húmus de minhoca e outros nutrientes orgânicos.

#4 – REGAR AS PLANTAS COM SUCO REFORÇAM SEU SABOR

Sim, esse mito é muito popular. Infelizmente, produzir buds aromáticos não é tão simples quanto regar suas plantas com suco de frutas.

A maconha recebe seu aroma característico de compostos conhecidos como terpenos. Estes terpenos compõem os óleos essenciais da planta, e são encontrados em grandes concentrações nos tricomas que cobrem os buds, as folhas e, em menor escala, os caules das plantas femininas. Alguns dos terpenos da cannabis são o mirceno, o linalol, o limoneno, o pineno e o cariofileno.

Alguns nutrientes são projetados para que as plantas produzam mais resina e um perfil terpenoide complexo. De forma alternativa, você pode alimentar suas plantas com pequenas quantidades de melaço nas últimas semanas de floração. Usar fertilizantes de forma restrita e expor suas plantas a longos períodos de escuridão durante os últimos dias de floração também ajuda a aumentar a produção de tricomas antes da colheita. Mas, infelizmente, regar com suco de frutas não tem efeito.

#5 – A MACONHA PRECISA DE GRANDES VASOS E MUITO ESPAÇO

As plantas de maconha podem crescer muito, e geralmente é aconselhável usar vasos de pelo menos 20 litros para obter colheitas decentes. Mas isso não significa que é impossível cultivá-las em pequenos vasos.

A cannabis pode crescer em vasos de 7 litros. Tenha em mente que suas plantas produzirão colheitas menos abundantes, mas ainda assim você pode obter uma boa quantidade de flores. Você também pode usar várias técnicas de poda e treinamento para controlar e minimizar o crescimento de suas plantas em pequenos vasos.

#6 – A QUALIDADE DA ERVA DEPENDE APENAS DAS SUAS HABILIDADES DE CULTIVO

Esse mito é parcialmente verdadeiro. Naturalmente, suas habilidades como cultivador influenciarão muito a qualidade do cultivo, mas os genes que você cultiva são igualmente importantes.

Existem inúmeras variedades de cannabis, cada uma com suas próprias características. Se você está pensando em cultivar maconha, independentemente de suas habilidades, é importante investir em sementes de qualidade a partir de um banco de sementes profissional. É uma boa maneira de se certificar de que terá um bud de qualidade. Porém, as sementes encontradas na erva que vem do mercado ilegal também pode ser cultivada e é uma excelente alternativa para quem não tem condições de fazer um investimento maior logo de início.

#7 – A HIDROPONIA É A MELHOR FORMA DE CULTIVAR MACONHA

A hidroponia é um tipo de cultivo no qual as plantas de cannabis são colocadas num ambiente inerte (tal como a perlita) e recebe todos os nutrientes por um sistema de alimentação por água. Pode ser usada para cultivar todos os tipos de plantas, e é muito popular entre os cultivadores de cannabis. A hidroponia não é apenas uma técnica muito avançada, mas também pode ser muito cara. E, embora consiga uma maconha excelente, não é adequada para iniciantes.

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Pesquisa: Royal Queen
Adaptação: DaBoa Brasil

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