Dicas de cultivo: como forçar a maconha a florescer ao ar livre

Dicas de cultivo: como forçar a maconha a florescer ao ar livre

Cultivar maconha ao ar livre (outdoor) pode ser difícil, porque você depende do ciclo natural da luz para o desenvolvimento de suas plantas. Mas a localização do seu jardim ou o clima local podem não permitir que suas plantas floresçam adequadamente. É aqui que a floração forçada pode ajudá-lo a obter uma colheita perfeita! No post de hoje, explicamos como isso é feito.

Sem dúvida, uma das melhores maneiras de cultivar sua própria maconha é ao ar livre, ao sol. Mas, infelizmente, plantar ao ar livre pode ser difícil se você mora em regiões ao norte, ao sul ou ao longo do equador. Felizmente, alguns dos desafios do cultivo nessas áreas podem ser superados forçando as plantas cultivadas ao ar livre a florescerem.

Quando a maconha floresce ao ar livre?

As plantas de cannabis fotoperiódicas começam a florescer no final do verão, quando os dias começam a ficar mais curtos e as noites mais longas. A latitude obviamente tem um enorme impacto na floração da maconha, pois se correlaciona com o número de horas de luz do dia por dia em uma determinada região. Observe que a transição para a floração é muito mais gradual ao ar livre, pois as horas de luz do dia diminuem em questão de minutos a cada dia.

Quanto tempo dura a fase de floração?

A duração da floração ao ar livre varia de acordo com a genética da planta e o ambiente de cultivo. Mas, em geral, as plantas de cannabis podem ser colhidas entre setembro e novembro no hemisfério norte e entre março e maio no hemisfério sul.

Por que forçar a cannabis a florescer?

Quando pensamos em cultivar ao ar livre, muitas vezes pensamos que não temos controle sobre o ciclo da luz. Mas realmente não é. Embora haja alguma beleza em deixar a natureza seguir seu curso, às vezes uma pequena intervenção humana pode significar a diferença entre uma colheita comum e uma colheita excepcional.

Vantagens de forçar o florescimento da maconha ao ar livre

Aqui estão algumas das possíveis razões para forçar a cannabis a florescer ao ar livre:

1 – Evitar geada

As áreas ao norte ou ao sul do equador tendem a ter invernos longos e rigorosos, que começam muito mais cedo do que em outras partes do planeta. Se você cultiva ao ar livre no norte da Europa ou no sul do Brasil e Argentina, por exemplo, pode forçar a floração um pouco mais cedo para evitar que as chuvas ou geadas do início do inverno destruam sua colheita.

2 – Limitar o tamanho

Por outro lado, se você mora perto do equador, talvez queira forçar a floração para evitar que as plantas fiquem muito grandes. Essas regiões recebem muitas horas de luz solar consistente ao longo do ano, de modo que as variedades de fotoperíodo cultivadas podem levar tempo para começar a florescer; e se tiverem espaço suficiente, podem se tornar enormes.

3 – Colheitas perpétuas

Você não precisa morar em Oslo para se interessar pela ideia de forçar a cannabis a florescer ao ar livre. De fato, muitos cultivadores outdoor forçam a floração para obter várias colheitas ao longo do ano. Alguns cultivadores experientes até produzem colheitas perpétuas a cada duas semanas ou mais durante todo ciclo de cultivo.

Quando a cannabis cultivada ao ar livre pode ser forçada a florescer?

Se você mora em uma região com clima frio e temperado (como o Reino Unido, o norte da Europa ou o extremo sul da América do Sul), pode enfrentar outonos frios e úmidos e invernos precoces, que coincidem com o final da floração de suas plantas. Para evitar que essas condições climáticas prejudiquem a qualidade e o tamanho de sua colheita, recomendamos forçar a floração para meados de junho ou início de julho no Hemisfério Norte e meados de janeiro ou início de fevereiro no Hemisfério Sul.

No Reino Unido, por exemplo, as plantas de cannabis ao ar livre não começarão a florescer naturalmente até cerca de setembro. Para evitar os ventos e chuvas intensos do outono, nesta região recomendamos forçar a floração ao ar livre em meados de junho ou início de julho. E dadas as baixas temperaturas da primavera nesta área, também é aconselhável iniciar o cultivo dentro de casa.

Por outro lado, se você mora perto do equador ou nos trópicos, pode cultivar ao ar livre o ano todo. Dadas essas condições, você pode basicamente forçar suas plantas a florescer sempre que quiser (se o clima local permitir).

Como forçar a maconha a florescer ao ar livre

A floração forçada em cultivos ao ar livre consiste basicamente em reduzir a quantidade de luz que suas plantas recebem. Como você decide fazer isso dependerá do número de plantas que você está cultivando e do clima da sua região.

Se você tem algumas plantas em uma varanda/terraço e não precisa se preocupar com temperaturas extremas ou chuvas torrenciais, pode ser suficiente montar uma simples moldura de madeira ou PVC e cobrir as plantas com uma lona que bloqueie completamente a luz. Então, você só terá que colocar suas plantas sob a lona à noite, dando-lhes 12 horas de escuridão ininterrupta para forçar a floração.

Outra opção é mover as plantas para uma garagem, porão ou galpão durante a noite; mas lembre-se que o local escolhido deve ser 100% à prova de luz para que as plantas floresçam adequadamente.

Se você cultiva muitas plantas, provavelmente não quer carregá-las de um lado para o outro todos os dias. Nesse caso, você pode considerar colocar uma lona ou teto automatizado sobre a colheita. Você pode usar um cronômetro para cobrir as plantas no mesmo horário todos os dias, sem precisar movê-las para dentro de casa, uma de cada vez.

Se o clima na sua região não for muito favorável no início do outono, você pode montar uma pequena tenda de cultivo indoor, completa com uma luz e um ventilador. Quando estiver satisfeito com o crescimento vegetativo de suas plantas ao ar livre, leve-as à tenda para completar o ciclo de cultivo sem ter que se preocupar com frio, chuva ou vento.

Floração forçada: fatores a serem considerados ao cobrir as plantas

Embora a floração forçada seja bastante simples, há algumas coisas a serem lembradas para que o processo ocorra sem problemas.

1 – Circulação de ar

Ao cobrir suas plantas, uma das primeiras coisas a considerar é a circulação de ar. O ar estagnado e viciado pode aumentar a temperatura e a umidade relativa ao redor das plantas, criando um terreno fértil para pragas e patógenos fúngicos ou bacterianos. Se você cobrir suas plantas com uma lona e moldura caseira, ou movê-las para uma tenda de cultivo indoor, certifique-se de que haja ar limpo e fresco circulando pelo espaço para manter suas plantas saudáveis.

2 – Horário

Você também deve manter um cronograma fixo. As variedades de fotoperíodo são muito sensíveis a mudanças no ciclo de luz; portanto, qualquer pequeno erro ao tentar forçar a floração pode fazer com que as plantas voltem à fase vegetativa ou se tornem hermafroditas por estresse. Para obter melhores resultados, estabeleça um cronograma consistente para a floração, dando a si mesmo muitos lembretes para garantir que você cubra e descubra suas plantas no mesmo horário todos os dias.

3 – À prova de luz

Por fim, você deve garantir que a tela ou estrutura que cobre suas plantas seja 100% hermética. Vazamentos de luz durante a floração podem estressar suas plantas e atrapalhar sua floração. Ao cobrir suas plantas, verifique se não há exposição à luz durante as horas de escuridão.

Não quer forçar a floração? Tente autoflorescentes (automáticas) ou cultivares de floração rápida

Em vez de forçar suas plantas ao ar livre a florescerem a cada ciclo, recomendamos procurar variedades com épocas de floração adequadas ao clima local.

Por exemplo, existem variedades de floração rápida são especialmente desenvolvidas para florescer em menos de 40 dias. Breeders especializados criaram essas variedades especialmente para quem deseja colheitas precoces ou várias colheitas por ciclo.

Outra ótima opção são as variedades autoflorescentes (automáticas), especialmente se você mora nos trópicos ou perto do equador. Ao contrário das variedades regulares ou feminizadas, as cultivares autoflorescentes são especialmente desenvolvidas com genética ruderalis e florescem automaticamente com base em sua idade, em vez de depender de mudanças no ciclo de luz. Se você deseja várias colheitas por ano, as plantas automáticas são um bom caminho a percorrer.

Referência de texto: Royal Queen

A maconha funciona como substituta de outras drogas?

A maconha funciona como substituta de outras drogas?

Milhões de pessoas ao redor do mundo lidam com o vício de uma forma ou de outra. Algumas são viciadas em opioides, enquanto outras são viciadas em álcool e pílulas para dormir. Alguns conseguem parar de fumar tabaco, mas para outros é mais fácil fazê-lo com uma substância substituta. Então, como a maconha pode intervir nesses casos?

A toxicodependência continua a crescer em todo o mundo. Assombrosos 2% da população mundial (cerca de 158 milhões de pessoas) são viciados em álcool, medicamentos prescritos ou outras substâncias, um problema que responde por 1,5% do volume global de doenças. O debate em torno do vício apresenta várias escolas de pensamento, com alguns argumentando que ele surge de razões puramente químicas e outros apontando para questões psicológicas subjacentes, incluindo trauma.

As formas de tratamento também variam. Alguns usuários de drogas que estão lutando com seu vício encontram alívio em centros de reabilitação, enquanto outros superam isso substituindo drogas mais viciantes e prejudiciais por substitutos menos perigosos.

O potencial da maconha como substituto de muitas substâncias, incluindo opioides, nicotina e álcool, está sendo investigado. No entanto, a planta é frequentemente rotulada como uma “droga de entrada”, significando uma substância que introduz as pessoas ao uso de drogas e as leva a substâncias mais duras e viciantes. Por outro lado, as últimas descobertas nesse campo estão revelando que, nas circunstâncias certas, poderia funcionar de outra maneira.

O que leva os usuários de drogas a optarem pela maconha como substituta?

Se você fez alguma pesquisa sobre a maconha, saberá que faltam testes em humanos. Devido a décadas de proibição e restrições legais em torno da erva, continua sendo muito difícil estudar os efeitos da planta em um ambiente controlado. Ainda não estamos no ponto em que muitas clínicas podem fornecer maconha aos pacientes para substituir substâncias problemáticas, em parte porque não há evidências conclusivas para isso.

No entanto, os pesquisadores podem realizar estudos epidemiológicos (o estudo amplo de populações) e recorrer às experiências individuais de membros de grupos específicos para obter dados válidos. Um artigo de 2015, publicado na revista “Drug and Alcohol Review”, adotou essa abordagem na tentativa de entender o que motiva os usuários de drogas a tomar a decisão de usar maconha para abandonar outras drogas mais pesadas.

Os pesquisadores recrutaram 97 “Baby Boomers” (pessoas nascidas entre 1946 e 1964) da área da baía de São Francisco e realizaram um questionário, uma pesquisa de saúde e uma gravação de áudio de cada participante. O grupo deu respostas muito diferentes sobre por que escolheram a maconha. Alguns membros sugeriram que a maconha está menos associada a crimes violentos e que ajuda a reduzir o mau humor. Outros afirmaram que, em sua opinião, a erva tem um perfil de segurança melhor do que outros medicamentos.

Curiosamente, alguns participantes disseram que, substituindo a maconha por outras drogas, poderiam continuar a viver uma vida feliz e emocionante. Eles consideraram isso um fator favorável em comparação com a abordagem rígida de “fique limpo” de Narcóticos Anônimos.

Esta pesquisa fornece uma visão interessante sobre as percepções daqueles que optam por usar a maconha como substituto. Mas o que a ciência diz quando a maconha é comparada a outras drogas como um substituto viável para controlar a abstinência e os sintomas da doença?

A maconha é responsável por reduzir as mortes por analgésicos nos EUA

Os opioides são alguns dos analgésicos mais eficazes que existem. Embora trabalhem para reduzir o desconforto, eles carregam um alto risco de dependência. Essa classe de substâncias tem um efeito poderoso no centro de recompensa do cérebro e desencadeia a liberação de endorfinas, hormônios do bem-estar que levam a sensações de prazer e bem-estar. Infelizmente, a prescrição excessiva desses analgésicos levou a uma crise de opioides. Nos Estados Unidos, os médicos dispensaram massivamente 250 milhões de prescrições somente em 2015.

De acordo com dados dos Centros de Controle de Doenças (CDC), mais de 760.000 pessoas morreram por overdose de drogas desde 1999, com os opioides representando dois terços dessas mortes. Além disso, mais de 10 milhões de cidadãos com mais de 12 anos abusaram de opioides durante 2019.

Embora a maconha permaneça ilegal em nível federal nos EUA, 36 estados legalizaram a planta para uso medicinal e os médicos têm a capacidade de prescrever a erva para tratar muitas doenças.

Então, a maconha pode ajudar na crise dos opioides? E quanto a analgésicos e maconha? Curiosamente, desde a legalização da maconha, as mortes por opioides caíram drasticamente, chegando a 25% em alguns estados. Uma pesquisa publicada no “JAMA Internal Medicine” documenta uma análise da lei estadual sobre maconha e certidões de óbito nos EUA entre 1999 e 2010. Os resultados demonstraram uma redução significativa em nível estadual nas mortes relacionadas ao uso de opioides em estados onde a maconha é legal.

Os pesquisadores apontam várias razões possíveis para essa tendência. Primeiro, apontam que cerca de 60% das overdoses ocorrem em pacientes com prescrições legais. Eles argumentam que esses mesmos pacientes, com acesso à maconha, poderiam ter optado pela erva se tivessem a oportunidade.

Em segundo lugar, as leis de maconha para uso medicinal provavelmente levaram a uma redução na polifarmácia (uso regular de pelo menos cinco medicamentos) e, portanto, diminuíram as mortes por opioides. Especificamente, a combinação de benzodiazepínicos e opioides pode levar a sedação excessiva e falta de ar.

Para encerrar, os autores questionam o papel da maconha na abstinência de opioides. Se a erva ajudar os pacientes a reduzir seu uso, é mais provável que eles quebrem o ciclo e parem de usar opioides quando apropriado.

No entanto, outras descobertas recentes apontam para uma tendência contrária e, portanto, devemos permanecer céticos de que a maconha reduz as mortes relacionadas aos opioides.

Quais drogas a maconha pode substituir?

Os opioides têm um enorme potencial de dependência e um baixo perfil de segurança, especialmente quando prescritos em excesso. No entanto, é claro que não são as únicas drogas que causam problemas de dependência em todo o mundo. Abaixo, examinaremos mais de perto três outras substâncias famosas por suas propriedades viciantes e se a maconha pode atuar como um substituto adequado.

Álcool

A Europa é a área do planeta com maior consumo de álcool, com mais de um quinto da população com 15 anos ou mais a consumir grandes quantidades de álcool pelo menos uma vez por semana. Durante 2019, uma em cada doze pessoas na União Europeia consumiu álcool diariamente. Embora o excesso de álcool tenha um efeito significativo na saúde, beber quantidades menores com mais frequência também tem um efeito prejudicial.

A maconha tem a capacidade de ajudar a reduzir o consumo de álcool naqueles que estão dispostos a usá-la como um substituto? Os pesquisadores estão ansiosos para descobrir. Um estudo publicado na revista “Alcohol and Alcoholism” avaliou se a maconha pode desempenhar o papel de um “substituto de drogas”. As substâncias que se enquadram nesta categoria devem atender a certos critérios, incluindo:

– Deve reduzir o consumo de álcool e os danos relacionados
– Qualquer risco de abuso deve ser menor que o do álcool
– Deve ser mais seguro em termos de overdose
– Deve ser menos prejudicial que o álcool

A maconha atende a quase todos os critérios para um substituto adequado, mas os pesquisadores dizem que mais pesquisas e projetos de estudo aprimorados são necessários para descobrir o quão eficaz ela pode ser.

Nicotina

A nicotina funciona como um meio de dissuadir os herbívoros das plantas, mas atua como estimulante e depressor nas pessoas e tem um enorme risco de dependência. A nicotina é a segunda principal causa de morte em todo o mundo. Usar maconha e nicotina envolve principalmente fumar, mas pode primeiro aliviar o desejo que causa a segunda? Um artigo de 2021 publicado no “Journal of Substance Abuse Treatment” mostra isso como algo promissor. Semelhante à redução na ingestão de opioides após a reforma legal da maconha nos EUA, a maconha também parece ter um impacto no tabagismo.

Os pesquisadores usaram uma pesquisa on-line transversal para perguntar a 2.102 usuários de maconha como a erva afetava o uso de outras substâncias. Dentro do grupo, 650 eram ou foram usuários de tabaco. Desses usuários, 320 indicaram redução no uso de tabaco após o início do uso de maconha.

No entanto, são necessários testes em humanos para ver se a maconha realmente funciona nesse cenário. Os estudos populacionais são pouco confiáveis ​​e os questionários subjetivos não refletem totalmente a realidade. Os pesquisadores também estão interessados ​​em descobrir o que pode tornar a maconha eficaz nesse sentido. Estudos em andamento estão testando compostos de maconha, como o cariofileno, contra a dependência de nicotina.

Pílulas para dormir

Pílulas para dormir, como benzodiazepínicos, também são viciantes para algumas pessoas. Por esse motivo, a pesquisa recomenda tomar a menor dose possível pelo menor período de tempo. Os pacientes também são aconselhados a não interromper drasticamente a ingestão. Em vez disso, eles são instruídos a diminuir gradualmente sua dose para evitar sintomas de abstinência potencialmente perigosos.

Cerca de 1 em cada 10 adultos no Reino Unido toma regularmente pílulas para dormir para ajudá-los a pegar no sono. No entanto, as diretrizes de dosagem significam que eles só podem se beneficiar dessas substâncias por um curto período de tempo. A maconha poderia intervir como substituto? Infelizmente, esse aspecto ainda é muito pouco estudado. Embora existam testes em humanos comparando os dois, os pesquisadores estão tentando descobrir como a maconha afeta o sono. Por exemplo, um estudo publicado em 2019 analisou como o CBD e o THC afetam o ritmo circadiano, o relógio biológico que dita o ciclo sono-vigília.

Maconha: droga de entrada ou substituta?

Então, a maconha pode levar as pessoas para drogas mais pesadas ou para longe delas? Como não temos dados suficientes de ensaios clínicos, não podemos dar uma resposta exata. Mas alguns dos temores sobre a maconha como droga de entrada são totalmente exagerados, com algumas pesquisas estabelecendo associações entre o acesso à maconha e menos dependência de drogas pesadas. Dito isso, alguns dados mostram que a maconha pode levar os adolescentes ao uso de opioides, e o transtorno do uso de maconha é uma doença real que afeta muitas pessoas.

Como sempre, vale a pena ser cauteloso. Dito isso, há um consenso generalizado de que a maconha merece muito mais estudo a esse respeito, pois o vício em drogas e álcool é um sério problema de saúde global.

Referência de texto: Royal Queen

Dicas de cultivo: Como cultivar maconha utilizando a Agricultura Natural Coreana (KNF)

Dicas de cultivo: Como cultivar maconha utilizando a Agricultura Natural Coreana (KNF)

A Agricultura Natural Coreana (KNF) é uma prática agrícola baseada na sustentabilidade. A KNF estimula o crescimento de microrganismos autóctones, que são a base deste método de cultivo. Os cultivadores de maconha aos poucos estão começando a adotar o KNF para melhorar a saúde do solo e das plantas, aumentando assim os rendimentos esperados.

A Agricultura Natural Coreana (KNF) é um método de cultivo amigo da natureza, criado na década de 1960. A ideia era usar métodos tradicionais de cultivo japoneses e coreanos em busca de uma alternativa aos produtos químicos nocivos usados ​​na agricultura.

Nos últimos anos, o KNF tornou-se popular entre os cultivadores de cannabis, pois se encaixa na tendência de se afastar de fertilizantes e aditivos sintéticos. À luz do debate sobre a pegada de carbono, alguns cultivadores comerciais de maconha em lugares legalizados estão se voltando para a técnica KNF para resolver esse problema.

O que é a Agricultura Natural Coreana (KNF)?

A KNF baseia-se na otimização dos recursos naturais e na sustentabilidade. Basicamente, esse método agrícola segue a “teoria do ciclo nutricional”, que determina o uso de insumos agrícolas em determinadas fases do cultivo. A KNF permite obter colheitas ideais a um custo mínimo, enquanto protege e melhora o ambiente.

Cho Han-kyu nasceu na Coréia em 1935 e cresceu na fazenda de sua família. Em 1965, ele foi para o Japão para estudar métodos agrícolas naturais. Retornando à Coréia, ele combinou seu novo conhecimento com métodos tradicionais de cultivo e fermentação coreanos, construindo gradualmente as bases da agricultura natural coreana. Em 1995, Cho fundou a “Natural Farming Life School and Research Farm” na província de Chungcheong do Norte.

Desde então, o KNF se espalhou por todo o mundo. Cho e seu filho deram seminários na África, Ásia, América e Europa. Em 2014, eles treinaram mais de 18.000 pessoas no Instituto Janong de Agricultura Natural.

Abaixo você pode ver um resumo do efeito que o KNF teve no mundo:

EUA: no Havaí, a produtividade agrícola dobrou graças ao KNF. O uso de água foi reduzido em 30% e a necessidade de pesticidas sintéticos foi eliminada.

Mongólia: as duras condições climáticas no deserto de Gobi impediram três tentativas de plantar árvores. Mas, usando o método KNF, as árvores tiveram uma taxa de sobrevivência de 97% e em 2014 atingiram cerca de 6 metros de altura.

China: os militares chineses alimentam seus soldados com seus próprios recursos locais. Durante as Olimpíadas de Pequim, o número de porcos trazidos para a cidade aumentou, o que causou desconforto entre os cidadãos devido ao mau cheiro. Técnicas de KNF foram então usadas para remover o odor.

Princípios Básicos da Agricultura Natural Coreana

A KNF baseia-se no aproveitamento do potencial intrínseco das plantas e animais, através de várias medidas:

– Usar os nutrientes contidos nas sementes
– Usar microrganismos autóctones
– Maximizar o potencial genético aplicando insumos ocasionalmente
– Evitar fertilizantes sintéticos
– Não lavrar a terra
– Não utilizar gado

Basicamente, KNF envolve uma série de práticas que aumentam a vida bacteriana e fúngica. Trata-se de aumentar a biodiversidade do solo e aproveitar os recursos naturais locais.

Cálcio, fósforo, potássio, entre outros, podem ser extraídos de várias fontes (como ossos ou conchas de crustáceos) para preparar uma mistura solúvel em água. E então você pode aplicá-los às suas plantas em momentos críticos, quando eles precisam de um estímulo extra.

A água usada para preparar formulações de KNF deve primeiro ser deixada em um recipiente aberto por vários dias para permitir que o cloro e outros compostos voláteis evaporem. Quaisquer modificações são diluídas 500-1000:1 antes de serem aplicadas.

Que vantagens a KNF traz ao cultivo de maconha?

Em geral, a KNF pode ser usada para otimizar a saúde e a produtividade de um cultivo de cannabis. As inúmeras vantagens de aplicar esta técnica ao seu cultivo incluem:

– Menor custo, pois não são necessários pesticidas ou fertilizantes sintéticos
– Menos trabalho intensivo, devido à abordagem “sem lavoura”
– As colheitas podem ser mais saudáveis, robustas e saborosas
– As colheitas podem ser mais abundantes (já que condições ambientais perfeitas e menos problemas de pragas/doenças significam mais plantas para a colheita)
– Emissões zero ao não gerar resíduos evitando a transmissão para a cadeia alimentar
– Melhora a saúde do solo, em termos de textura e estrutura.
– Insumos naturais, como microrganismos autóctones (IMO, sigla em inglês), revigoram e reabilitam o local de cultivo

Importância dos microrganismos autóctones (IMO)

A KNF aproveita a IMO para maximizar o potencial do ecossistema onde é cultivada. O resultado disso é um aumento da taxa de decomposição da matéria orgânica no solo, aumento da disponibilidade de nutrientes, aumento do rendimento, redução de microrganismos patogênicos e melhor defesa das plantas.

KNF usa os seguintes microrganismos aeróbicos (entre outros), que sobrevivem e crescem em um ambiente oxigenado:

– Bactérias de ácido lático (LAB): melhoram a aeração do solo e promovem o rápido crescimento. Adicionar bactérias do ácido lático ao seu cultivo de cannabis pode aumentar a produção de tricomas e terpenos.

– Bactérias Purpuras: essas bactérias prosperam em água com baixo teor de oxigênio. Podem fotossintetizar e consumir carbono por outros meios além do CO₂.

– Bacillus subtilis: a Bacillus subtilis funciona como um probiótico multifuncional. Tem grande potencial para prevenir o crescimento de bactérias patogênicas e melhorar a assimilação de nutrientes.

– Levedura: a levedura areja o solo, evitando que ele se torne anaeróbico para que os microrganismos possam fazer seu trabalho. Também ajuda a eliminar maus odores.

– Fungos micorrízicos: esses fungos formam uma relação simbiótica com as raízes, aumentando a capacidade da planta de absorver água e nutrientes. Eles usam enzimas para transformar os nutrientes presentes no solo em uma forma disponível para as plantas, o que é especialmente crucial para maximizar a qualidade e a quantidade das colheitas de maconha. Fungos micorrízicos também podem converter os carboidratos das plantas em corretivos do solo, “fixando” o carbono. A acumulação de carbono no solo é possível graças à produção de glomalina. A glomalina dá ao solo sua textura, firmeza e capacidade de absorção de água. Outras vantagens são maior absorção de água, maior resistência à seca, resistência a patógenos e maior vigor das plantas.

Nematoides: são vermes microscópicos não segmentados. Algumas são muitas vezes consideradas prejudiciais à agricultura e são combatidas com agrotóxicos. No entanto, o KNF ensina que 99% dos nematoides beneficiam a saúde do solo e das plantas e consomem outros nematoides parasitas.

Desvantagens da KNF

A KNF precisa de cuidados, atenção e trabalho. Embora estas não sejam necessariamente desvantagens, a KNF exige que você dedique tempo para ter sucesso. Na KNF, a maior parte do trabalho envolve aprender sobre insumos agrícolas e depois criá-los.

Receitas KNF

As fórmulas para a Agricultura Natural Coreana consistem em 9 receitas básicas. Estas fórmulas podem ser combinadas em diferentes diluições para ajudar plantas e microrganismos.

– Micróbios: microrganismos autóctones (IMO)

A maioria dos cultivadores de maconha sabe que nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) são necessários em grandes quantidades para o bom desenvolvimento das plantas. Microrganismos IMO e KNF são aplicados ao solo para criar uma base fértil. Os IMOs criarão centímetros de solo resistente, fértil e tolerante à seca em questão de meses.

Os cultivos de cannabis em ambientes fechados e ao ar livre podem se beneficiar muito dos microrganismos do solo. Estes metabolizam nutrientes (incluindo NPK) que estão ligados a moléculas inorgânicas, tornando-os acessíveis às plantas. Esses aliados microbianos são considerados impulsionadores essenciais do crescimento das plantas em ambientes naturais.

A receita do IMO consiste em fermentar arroz branco e água por vários dias, depois adicionar quantidades iguais de açúcar mascavo.

– Polícia – Bactérias de ácido lático (LAB)

Os micróbios “policiais” da KNF são resistentes. Eles podem sobreviver sem oxigênio, suportar temperaturas próximas à ebulição e se multiplicar mais rapidamente à temperatura ambiente do que quase qualquer outro microrganismo. LABs ajudam a esterilizar o solo e remover subprodutos que podem se acumular, criando um ambiente equilibrado que pode sustentar a vida das plantas. As receitas de LAB envolvem a fermentação de arroz branco, açúcar mascavo e leite.

– Minerais: Água do Mar Diluída (SEA)

A água do mar é alcalina e contém todos os oligoelementos, tornando-a excelente para solos ácidos. Alivia o solo esgotado, reduz a compactação e torna a fruta mais doce quando usada no final da floração. A água do mar também pode ser fermentada com arroz e artemísia para controlar doenças fúngicas, ou adicionada a ácidos húmicos e fúlvicos para tornar as plantas mais resistentes à seca.

– Abono: Suco de Plantas Fermentadas (FPJ)

O FPJ é um fertilizante líquido feito a partir da fermentação de plantas de crescimento rápido e açúcar mascavo. O FPJ contém hormônios vegetais saudáveis, nutrientes vegetais primários e secundários, microrganismos de ácido lático e leveduras. Quanto mais rápido a planta crescer, mais hormônios benéficos ela terá. Você pode usar o FPJ para muitas coisas, desde embeber sementes e preparar o solo, até criar uma pulverização foliar ou até mesmo fertilizante geral.

– Limpador: Vinagre de Arroz Integral (BRV)

O BRV facilita o crescimento vegetativo. Ajuda a formar o revestimento ceroso nas folhas, criando resistência a insetos e doenças. O BRV pode esterilizar e retardar o crescimento bacteriano, maximizar o efeito do cálcio e acelerar o crescimento reprodutivo. O BRV é feito fermentando grãos ou frutas maduras e água para obter vinagre. É necessário adicionar uma “mãe” de outro vinagre para acelerar o processo; a “mãe” é a mistura de leveduras e bactérias que se forma durante a fermentação do vinagre.

– Medicina: Nutrientes de Ervas Orientais (OHN)

As receitas OHN são tinturas à base de alho, gengibre, alcaçuz, canela e angélica. Uma tintura é produzida pela dissolução de uma substância em álcool. Estas ervas tradicionais têm sido usadas para fins holísticos por gerações. Os OHNs melhoram a absorção de outras alterações do solo e fortalecem a imunidade das plantas e do solo.

– Combustível: Aminoácido de Peixe (FAA)

O FAA é um líquido obtido a partir de resíduos de peixe, muito útil para o crescimento de plantas e microrganismos. Ele contém muitos nutrientes e aminoácidos, o que o torna uma boa fonte de nitrogênio para as plantas. Portanto, o FAA pode ser aplicado no solo e nas folhas para aumentar o crescimento durante a fase vegetativa. Para verduras folhosas, acredita-se que a FAA aumente o rendimento e melhore o aroma e o sabor. A receita envolve a fermentação de peixe com quantidades iguais de açúcar mascavo.

– Estrutura: Fosfato de Cálcio Solúvel em Água (WCP)

O fosfato de cálcio solúvel em água é obtido pela queima de ossos de animais como vacas, porcos, galinhas ou peixes. Os ossos são queimados até ficarem pretos e carbonizados; os restos são então dissolvidos em vinagre e o líquido é então filtrado e pronto para uso. As vantagens do uso do WCP incluem melhor floração e suporte estrutural.

– Reprodução – Cálcio Solúvel em Água (WCA)

Aplicado como spray foliar, o WCA fornece às plantas cálcio para processos celulares normais, desenvolvimento radicular e frutificação. Para fazer isso, as cascas dos ovos são misturadas com um ácido suave, como o vinagre, e deixadas fermentar.

Por que usar KNF em todas as fases do cultivo de maconha?

A beleza do KNF é que ele pode ser aplicado com grande sucesso em todas as fases do cultivo da maconha.

– Sementes, propagação e clones

Para que suas plantas de maconha se aliem a organismos benéficos desde o início, você pode usar uma solução de IMO e FPJ para embeber as sementes e a base das mudas. E cerca de 2-3 dias antes do plantio das mudas, você pode impregnar o substrato com uma mistura de IMO, para beneficiar as plantas.

– Crescimento vegetativo

Nesta fase, a planta se concentra no desenvolvimento de raízes, galhos e folhas. Os aminoácidos dos peixes (FAA) são carregados com nitrogênio e podem alimentar o crescimento explosivo que as plantas precisam. A pulverização de WSC nas folhas também aumentará o crescimento. A aplicação de LAB durante a fase vegetativa pode ajudar a aumentar o tamanho das folhas e proteger contra infestações de moscas brancas e ácaros.

Os Nutrientes de Ervas Orientais (OHN) podem ser usados ​​durante todo o ciclo de cultivo da cannabis. Eles impedem o desenvolvimento de micróbios patogênicos e combatem pragas e mofo. Eles também ajudam as plantas de maconha a aumentar sua resistência às condições ambientais, sua força geral e seu crescimento.

– Fase de floração

Quando uma planta feminina de cannabis atinge o tamanho certo, concentra a maior parte de sua energia na formação de buds, produzindo resina e tentando atrair potenciais polinizadores. Os nutrientes essenciais necessários nesta fase são cálcio e fósforo.

O suco de fruta fermentado (FFJ) contém nutrientes como potássio, que aumentam a energia e promovem a produção de hormônios utilizados para melhorar a colheita. O FFJ segue os mesmos princípios do FPJ; é simplesmente feito de frutas, em vez de plantas de crescimento rápido. Outra opção para ajudar a planta a concentrar os nutrientes nas gemas e melhorar a qualidade é usar WCA (cálcio solúvel em água, diluído 1:1000) ou uma mistura de WCA e WCP (fosfato de cálcio solúvel em água).

Como usar os insumos da KNF

Como discutimos ao longo deste artigo, a KNF pode ser aplicada de diversas formas, através do uso de corretivos de solo, pulverizações foliares, etc.

– Enriquecer o solo

Micróbios e OMIs podem ser espalhados levemente no solo e cobertos com cobertura morta para manter um ambiente escuro e úmido (para incentivar o desenvolvimento de OMIs). Os micróbios devem ser aplicados antes do plantio, 2-3 horas antes do pôr do sol (ou luzes dentro de casa) e algumas horas após a mistura. Para as terras mais improdutivas, aplique-as 14 dias antes do plantio, para que o solo fique impregnado delas.

Você pode tentar práticas para enriquecer o solo, como “substrato vivo orgânico reciclado” (ROLS). Basicamente, ROLS é qualquer sistema que utiliza métodos ecológicos e sustentáveis para devolver nutrientes e vitalidade ao solo.

Você também pode adicionar bactérias do ácido lático (LAB) ao solo, que deve ser diluído em 5.000-10.000:1. Isso ajuda a solubilizar o fosfato no solo e promove a quebra do fosfato.

– Fertilizante FMC

O Composto Misto Fermentado (FMC) é criado usando técnicas KNF e material de compostagem. Desta forma, obtém-se um composto rico em OMI e carregado de nutrientes solúveis. Para prepará-lo, encontre um local sombreado, protegido e bem drenado diretamente no chão.

O FMC deve ser aplicado 2-3 horas antes do pôr do sol (ou luzes apagadas) e coberto com mais preenchimento. Você também pode fazer um composto líquido colocando o FMC em um saco de pano e embebendo-o em água com outros suprimentos KNF.

– Fertilização foliar

Outros elementos de KNF são aplicados via fertilização foliar em cultivos, incluindo cannabis, em diferentes estágios de seu desenvolvimento. A adubação foliar consiste em pulverizar suavemente as folhas para fornecer os elementos necessários à planta, permitindo uma rápida absorção. Pulverizar as folhas com suprimentos KNF também é uma ótima maneira não tóxica de repelir pragas.

A KNF e o plantio direto

O plantio direto e o KNF andam de mãos dadas para ajudá-lo a obter o melhor de suas colheitas. Não cultivar a terra permite que a estrutura do solo permaneça intacta, e uma melhor estrutura do solo significa mais retenção de água. Isso reduz a erosão do solo e o escoamento, evitando que a poluição atinja as fontes de água próximas. Quando a terra é deixada intocada e sem cultivo, os organismos benéficos do solo podem se estabelecer e se alimentar da matéria orgânica do solo.

Alguns dizem que as plantas de cannabis cultivadas em solo vivo e não cultivado têm os melhores perfis de terpenos. A produção de resina aumenta e os tricomas serão mais abundantes.

Um bioma de solo saudável é essencial para a ciclagem de nutrientes e prevenção de doenças de plantas. À medida que a matéria orgânica do solo melhora, o mesmo acontece com a estrutura interna, aumentando assim a capacidade do solo de produzir cultivos mais ricos em nutrientes.

KNF vs Bokashi

Bokashi deriva de uma palavra japonesa que significa “matéria orgânica fermentada”, e é usado como composto ou chá de composto. No bokashi, a fermentação anaeróbica (onde os micróbios trabalham sem a necessidade de oxigênio) é usada para produzir composto. Desta forma, o bokashi pode ser aplicado diretamente no solo como composto sem a necessidade de tempo de maturação adicional, ao contrário do composto normal.

Restos de cozinha, incluindo laticínios e produtos de carne, são misturados com melaço e algum material “hospedeiro” do bokashi. O material hospedeiro pode ser qualquer cereal orgânico de grão fino ou substância semelhante a erva; isso inclui farelo, arroz, meio de cultivo de cogumelos (usado), folhas secas ou até serragem. Restos de comida são colocados no balde de bokashi, cobertos com um pouco do material do hospedeiro e cobertos por 10 a 12 dias. Quando o bucket é aberto, o conteúdo está pronto para uso.

No entanto, a agricultura natural coreana segue uma abordagem mais tradicional, usando fermentação aeróbica para produzir fertilizantes orgânicos. Além do açúcar mascavo, a KNF usa ingredientes de origem local para seus ingredientes. A KNF evita o uso de melaço ou resíduos animais e, em vez disso, usa extratos de minerais, nutrientes, hormônios e microrganismos para melhorar a saúde do solo, a saúde das plantas e a nutrição. Basicamente, a KNF é como um remédio caseiro acessível para o solo e as plantas. Às vezes pode até ser útil para animais e pessoas.

A filosofia do KNF aplicada à maconha

A Agricultura Natural Coreana é mais um passo para uma vida em harmonia com o meio ambiente. É ótimo que essas antigas técnicas de cultivo estejam se popularizando e ajudando tanto os cultivadores de hobby quanto os grandes produtores comerciais a entender seu lugar no ecossistema. Como a indústria da maconha está crescendo e, portanto, causando um impacto maior no meio ambiente e nos recursos naturais, é importante considerar técnicas de cultivo menos prejudiciais ou desperdiçadoras.

Este artigo não é tudo o que há para saber sobre a KNF, mas é um ponto de partida para entender o básico e como ela se aplica ao cultivo de maconha. A KNF é um processo enriquecedor que faz você perceber a natureza de uma forma totalmente diferente. Adicionar suprimentos KNF ao seu cultivo de cannabis, seja em ambientes internos ou externos, fornecerá mais qualidade às suas plantas e à sua colheita em geral.

Referência de texto: Royal Queen

Alemanha: mais detalhes da futura legalização da maconha no país

Alemanha: mais detalhes da futura legalização da maconha no país

Burkhard Blienert, o novo comissário de drogas do governo federal da Alemanha desde 12 de janeiro, revelou as linhas que vão nortear a proposta de regulamentação da maconha para uso adulto no país. Em entrevista ao portal RND, Blienert disse que o objetivo da política regulatória será “proteger a saúde dos consumidores, manter crianças e jovens longe do consumo e acabar com o mercado ilegal”.

O comissário falou da intenção de implementar uma mudança na política de drogas que vá além da cannabis. “Estamos planejando uma verdadeira mudança de paradigma na política de drogas e dependência. Na minha nova posição, estou preocupado em proteger e ajudar os consumidores, não em puni-los. Com a venda controlada e regulamentada de cannabis na Alemanha, faremos história na Europa”, disse Blienert, que também está empenhado em implementar serviços de análise de drogas que protejam a saúde dos usuários.

Ainda é muito cedo para falar em datas e o objetivo principal é apresentar uma lei completa. Mesmo assim, o comissário deixou claro que antes do final deste período eleitoral deveria haver uma lei que tornasse legal a compra de maconha por adultos na Alemanha. “Isso é o que diz o acordo de coalizão, e nós o cumpriremos”, disse ele. Embora tenha explicado que ainda é cedo para saber quais serão os limites que o Governo vai propor para a posse de cannabis, disse que vão ser estabelecidos de alguma forma e que também será estudada a concentração de THC nos produtos à venda.

“Advirto contra expectativas exageradas. Nosso foco não deve ser legalizar a cannabis principalmente para aumentar mais impostos. Isso é secundário”, disse o comissário antes de reiterar que o objetivo primordial é proteger a saúde da população e acabar com o mercado ilegal. “Um grama de cannabis custa atualmente entre 10 e 12 euros. Não podemos acabar com o mercado ilegal se os impostos tornarem a cannabis legal muito cara”.

Referência de texto: RND / Cáñamo

União Europeia: Comissão propõe a criação de uma Agência de Drogas

União Europeia: Comissão propõe a criação de uma Agência de Drogas

A proposta é transformar o Observatório Europeu de Drogas e da Toxicodependência numa agência com maior capacidade de ação.

A Comissão Europeia publicou na última semana uma proposta para transformar o atual Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência numa Agência de Drogas da União Europeia que terá um maior impacto na gestão das emergências de drogas e nas políticas públicas sobre substâncias dos países membros da União Europeia. Agora a proposta deve ser estudada e debatida pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia.

“As mudanças propostas garantirão que a agência possa desempenhar um papel mais forte na identificação e abordagem dos desafios atuais e futuros relacionados às drogas ilícitas na União Europeia. Isso inclui a emissão de alertas quando substâncias perigosas são vendidas deliberadamente para uso ilícito, monitoramento do uso dependente de substâncias consumidas juntamente com drogas ilícitas e desenvolvimento de campanhas de prevenção em nível da UE. A Agência de Medicamentos da União Europeia também desempenhará um papel internacional mais importante”, diz o comunicado de imprensa publicado pela Comissão.

O Observatório Europeu de Drogas e da Toxicodependência (EMCDDA) é atualmente a principal autoridade em matéria de drogas ilícitas na União Europeia. A função do OEDT é monitorizar informações sobre o tráfico e utilização de substâncias no território da UE, bem como recolher e publicar dados de testes e análises científicas independentes sobre drogas ilícitas. A Drug Agency pretende alargar o campo de ação do OEDT.

“Com a proposta de hoje, estamos dando à Agência de Drogas da União Europeia as ferramentas de que ela precisa para monitorar de perto os cenários de drogas em evolução, ajudar a combater os efeitos nocivos das drogas e trabalhar de forma eficaz com outras agências da UE, em particular a Europol”, disse Ylva Johansson, Comissária de Assuntos Internos.

Referência de texto: Cáñamo

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