Novo estudo investiga se a maconha pode combater o coronavírus

Novo estudo investiga se a maconha pode combater o coronavírus

Existem mais de 800 ensaios clínicos em todo o mundo que procuram uma maneira de vencer o coronavírus. Alguns deles confiam que a cannabis será o componente que derrotará esse mal que aflige o mundo inteiro.

Agora, conforme relatado pelo Business Insider, com informações da Reuters, há um novo estudo que defende a maconha como uma possível terapia contra o coronavírus.

Uma pesquisa da Universidade de Augusta (Geórgia, EUA) mostrou que certas propriedades da cannabis, bem como produtos derivados, podem servir como terapia para tratar o coronavírus.

Segundo os autores do estudo, “é plausível que o CBD possa ser usado como candidato terapêutico no tratamento de várias condições inflamatórias, incluindo a covid-19 e outras SDRA induzidas por vírus”.

Os surtos de coronavírus continuam a se espalhar pelo mundo, embora suas possíveis respostas não pareçam acompanhar o ritmo.

A busca por possíveis tratamentos ou alternativas para lidar com a doença fez com que os pesquisadores procurassem soluções de todas as formas. Mas quem diria que seria a maconha?

Entre todas as possibilidades que os laboratórios estão explorando, a cannabis provou ser um tratamento potencial para combater a covid-19 devido ao canabidiol (CBD), um dos principais componentes da planta.

Este composto natural, de acordo com vários especialistas, reduz a expressão da proteína ACE2, usada pelo vírus para entrar no organismo, e combate a inflamação nos pulmões.

No entanto, a teoria não possui muitos estudos e levarão tempo para verificar sua eficácia.

Um deles é da Universidade de Augusta, na Geórgia, que sugere que o CBD pode ter um impacto positivo na síndrome de angústia respiratória (SDRA), um dos sintomas mais perigosos da covid-19.

Os autores do estudo explicam que “atualmente, além das medidas de suporte, não há cura definitiva para a SDRA, ilustrando a necessidade urgente de modalidades terapêuticas criativas e eficazes para tratar essa complexa condição”. Neste grupo incluem a maconha.

Aos seus olhos, o canabinoide presente na planta pode ajudar a tratar esse sintoma e reduzir a produção de citocinas pró-inflamatórias, que são as proteínas que regulam a função celular.

Ao esgotar algumas dessas citocinas específicas, como a interleucina (IL)-6, IL-1b e IL-17, a inflamação é reduzida e, com isso, a dificuldade respiratória e os danos são encerrados.

Resultados do estudo

Os resultados das experiências avaliam esta sequência.

Os testes consistiram em levar ratos com oxigênio saturado e danos estruturais graves nos pulmões e administrar diferentes doses do canabinoide. Segundo os autores, “os sintomas foram total ou parcialmente revertidos e voltaram ao normal”.

“O tratamento com CBD reverteu todos esses índices inflamatórios e reestabeleceu parcialmente a homeostase, […] além de aumentar os linfócitos (glóbulos brancos) no sangue”, relatam os pesquisadores na revista Forbes.

O resumo: o CBD pode desempenhar um papel imunoterapêutico no tratamento de infecções virais respiratórias graves.

“Considerando todos os possíveis efeitos regulatórios do CBD, bem como a vasta distribuição do sistema endocanabinoide no corpo; é plausível que o CBD possa ser usado como candidato terapêutico no tratamento de várias condições inflamatórias, incluindo a covid-19 e outras SDRA induzidas por vírus”, afirmam os autores.

Obviamente, este é um estudo inicial e são necessárias mais pesquisas, particularmente mais experimentos e variáveis ​​que testam essa teoria em indivíduos humanos reais com SDRA relacionada à covid-19, mas isso não significa que seja uma nova via de estudo e, quem sabe, pode ser a pedra fundamental da terapia com coronavírus.

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Referência de texto: La Marihuana

Índia permite a abertura de lojas de maconha

Índia permite a abertura de lojas de maconha

Depois das lojas de bebidas alcoólicas, já estão sendo concedidas licenças para abrir lojas de maconha em Indore, no estado hindu de Madhya Pradesh.

A cidade de Indore, com mais de 1,5 milhão de habitantes, está localizada na parte ocidental do estado hindu de Madhya Pradesh. O Departamento Tributário já deu permissão para abrir dez lojas de maconha na cidade. Estas terão que seguir as medidas mínimas de segurança.

Trinta e três lojas de bebidas foram abertas na cidade de Indore, e agora as autoridades autorizaram a abertura de lojas especializadas em produtos de maconha. Segundo o comissário assistente do Departamento de Impostos Especiais, RN Soni, as lojas de maconha já podem estar abertas. Inicialmente, essas empresas podem estar na área central da cidade. Por enquanto, as permissões de abertura são concedidas apenas a estabelecimentos fora da zona de contenção.

Fechamento e abertura de lojas de maconha

Essas lojas foram forçadas a fechar as portas ao mesmo tempo em que todos os estabelecimentos foram declarados fechados e como forma de conter a pandemia de COVID-19.

Antes de autorizar a abertura, o Departamento de Impostos Especiais ordenou que essas instalações comerciais atualizassem seus sistemas de segurança. Além disso, é necessário e sob a responsabilidade do comércio, que as pessoas mantenham as distâncias mínimas de segurança para manter a distância social.

Além disso, as autoridades mantêm a possibilidade de retornar ao fechamento desses estabelecimentos de maconha, caso não atendam aos padrões mínimos impostos.

Berço da Cannabis

A maconha é uma planta nativa das montanhas do Himalaia. Portanto, a Índia tem uma longa história de manuseio, cultivo e consumo da planta em suas diversas formas. Uma das bebidas mais conhecidas nesta parte da Ásia é o Bhang Lassi.

O Bhang é uma bebida feita com cannabis e amplamente consumida nesta região do mundo. De fato, existem muitas lojas nas quais a bebida de maconha é seu maior expoente. Muitas pessoas na Índia, e nos países vizinhos, tomam essa bebida profundamente enraizada em sua cultura há séculos.

Os amantes da bebida canábica dizem que não a consomem por seus efeitos piscoativos, mas como uma bebida gelada para se refrescar. Os cidadãos também veem essas bebidas como um lanche e, nestes tempos quentes, o retorno de sua venda é sempre mais do que uma boa notícia.

Outras cidades como Varanasi, no estado indiano de Uttar Pradesh, no norte da Índia, também abriram lojas de maconha. De fato, a mídia local informou que os habitantes da cidade hindu ficaram aliviados com a abertura das lojas de bebidas de cannabis, pois podiam se refrescar nesses períodos de verão. O calor do sol escaldante é atenuado com o frescor das bebidas frescas de maconha como Bhang Thandai.

Bhang thandai é uma bebida muito popular na Índia. Esta bebida é preparada com uma mistura de folhas e flores de maconha e com leite (thandai). Como o leite e o amendoim possuem gorduras, os canabinoides solúveis em gordura podem se dissolver facilmente.

Os comerciantes desses locais de maconha em toda a Índia estão aliviando suas economias graças a abertura de seus negócios. Os consumidores das bebidas refrescantes também ficam aliviados por terem acesso a elas após o retorno das vendas.

Comerciantes com uma longa história

Badal Kumar, um comerciante de bebidas com maconha e que está com sua família há várias gerações no negócio, disse ao News18 que, após dois meses fechados, os amantes das bebidas geladas e ele são gratos pelo retorno à normalidade. As pessoas que consumem as famosas bebidas frias e levemente intoxicantes sentiam falta delas. No entanto, para ele e sua família, é o alívio financeiro que pode vir com a abertura. Agora, ambas as partes têm mais coragem para combater o coronavírus, diz.

A cidade de Benares sempre foi conhecida por sua especialidade fresca, que lhe confere um clima único e inigualável. Esse “temperamento especial” seria chamado Banarasi Alhadta, que contém suco de cannabis incomparável. Lá, qualquer que seja o desastre, cada Mahadeva esta envolto na fragrância da cannabis com vigor. O Mahadeva, para quem não o conhece, é uma das principais divindades do hinduísmo. Ele é um dos seres supremos do Xivaísmo, uma das principais tradições do Hinduísmo contemporâneo.

Fonte: La Marihuana

Prisão por maconha “não faz sentido”, diz Elon Musk

Prisão por maconha “não faz sentido”, diz Elon Musk

O CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, entrou em um bong de água quente há alguns anos por ter fumado um baseado ao vivo no podcast de Joe Rogan. Agora, Musk tacou fogo no Twitter comentando sobre a hipocrisia de ter uma indústria legal da cannabis enquanto ainda existem pessoas na prisão por drogas.

Um tweet pró-justiça social escrito por Elon Musk na semana passada incitou aplausos de todos os cantos da internet.

Elon-Musk

Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, começou o tweet, escrito em duas partes, provocando: “Isso provavelmente me causará problemas, mas sinto que preciso dizer isso”.

Ele continuou: “A venda de maconha literalmente passou de um crime grave a um negócio essencial (aberto durante uma pandemia) em grande parte da América e, no entanto, muitos ainda estão na prisão. Não faz sentido, não está certo”.

Embora o governo dos EUA ainda considere erroneamente a maconha uma droga tão perigosa quanto a heroína, 33 estados, no momento, permitem a maconha para uso medicinal ou recreativo. No final de março, todos os estados dos EUA com programas de maconha recreativa legal consideraram a venda de maconha como “essencial” durante os fechamentos pela COVID-19. Enquanto a maioria dos estados com alguma legalização sobre a planta forçou muitas empresas “não essenciais” a fechar no auge da pandemia de coronavírus, negócios essenciais como hospitais, mercearias, farmácias, restaurantes, lojas de armas, lojas de bebidas e, claro, lojas de maconha, foram permitidas permanecerem abertas.

Apenas um estado com regulamentação de maconha recreativa, Massachusetts, forçou seus varejistas de cannabis para adultos a fecharem durante a pandemia. Os varejistas de Massachusetts reabriram a partir de duas semanas atrás.

No domingo, Joe Rogan, que entrevistou Musk várias vezes em seu podcast ao vivo, The Joe Rogan Experience, deu todo o seu apoio ao CEO da Tesla via Instagram.

“Elon está certo”, escreveu Rogan.

Fonte: Merry Jane

Canadá registra novo recorde de vendas de maconha durante a pandemia

Canadá registra novo recorde de vendas de maconha durante a pandemia

O país norte-americano mais uma vez excedeu o número de vendas de maconha registradas em março, início do isolamento devido à pandemia do coronavírus.

Cada mês que passa, um novo recorde é quebrado na venda de maconha em locais onde a planta é legal. E assim, o Canadá mais uma vez quebra todos os recordes anteriores de vendas de maconha. A “culpa” é da pandemia.

Os canadenses compraram 181 milhões de dólares em cannabis legal somente em março, mesmo quando as vendas no varejo caíram 10% em outras indústrias. É 19% a mais do que em outros meses.

“Segundo os comentários dos entrevistados, cerca de 40% dos varejistas fecharam suas portas em março”, explicou o Statistics Canada. “A duração média dos fechamentos foi de cinco dias úteis. No setor de acessórios de vestuário, 91% dos varejistas fecharam em março por uma média de 13 dias”.

Ontário foi a província que mais gastou em maconha, 47 milhões de dólares em produtos legais e que possui menos de 100 lojas. Alberta vendeu 40 milhões, e Quebec experimentou o maior aumento, uma alta de 27%, de 29 milhões para 37 milhões de dólares. Apenas Prince Edward Island não viu um aumento nas vendas, pois é um dos únicos lugares em que fechou as vendas no varejo em março e reabriu em 22 de maio.

Embora se acredite que foi o isolamento (ou o medo da falta de suprimentos) que alimentou as vendas, também se deve ter em mente que nesta época do ano há picos quando a data de 4 de abril se aproxima (o 20/4). O feriado oficial da cannabis contribui para o crescimento das vendas. No entanto, mesmo com essas vendas, as vendas dispararam no Canadá e parece que a proximidade com o feriado não explica tudo. A ansiedade do confinamento no norte frio passa melhor com a maconha?

Fonte: Cáñamo

A maconha pode proteger do contágio de coronavírus, sugere estudo canadense

A maconha pode proteger do contágio de coronavírus, sugere estudo canadense

No Canadá, um estudo compartilhado por pesquisadores aponta que princípios ativos da maconha podem proteger as células do corpo humano contra o novo coronavírus. A equipe de estudiosos sugere que os componentes químicos de variedades da planta reduziriam a capacidade do vírus de chegar até as células pulmonares.

Em entrevista ao portal alemão DW, o professor de ciências biológicas da Universidade de Lethbridge, Igor Kovalchuck, disse que os resultados relativos à Covid-19 se originam em estudos com outros focos, como a artrite e o câncer. Igor explicou que observaram que canabinoides mudariam a enzima receptora do Sars-cov-2 no corpo humano, tornando-o menos vulnerável ao vírus e reduzindo o risco de infecção. O cientista contou que utilizaram variedades da Cannabis sativa com alto teor de canabidiol.

A pesquisa ainda não foi avaliada por outros estudiosos, para que seja confirmada ou refutada, e lembrou outro estudo polêmico, que relacionou a nicotina à proteção das células contra o coronavírus.

Kovalchuck assegurou que os canabinoides seriam um “complemento” no tratamento da Covid-19, mas que isso não excluiria outros métodos.

Fonte: Preprints
Referência de texto: O Tempo

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