por DaBoa Brasil | abr 20, 2023 | Cultura, História
O número 420 se tornou tão popular entre os maconheiros em todo o mundo, tanto é que, inclusive, celebram no dia 20 de abril (20/4 ou 4/20) o Dia Internacional da Maconha. Que o 420 é o número da erva você já sabe, mas você sabe o motivo disso?
Existem diversas teorias, mas a verdadeira história do 420 vem da década de 1970, e os principais protagonistas foram alguns alunos da San Rafael High School, no condado de Marian, na Califórnia (EUA). Os jovens se encontravam todos os dias fora das aulas por volta das 4:20 da tarde para fumar maconha.
Como fumar (seja o que for) na escola é estritamente proibido, então os alunos esperavam até o fim da aula para se encontrar e fumar um pouco de erva. Eles se encontravam todos os dias em frente a uma parede (wall, em inglês) da escola e, por isso, foram carinhosamente apelidados de “Waldos”.
Quando os Waldos se cruzavam nos corredores da escola, usavam o código 420 para perguntar a outros maconheiros se eles tinham erva. Então, se encontravam por volta desse horário.
Embora tenha começado como uma brincadeira, o termo 420 pegou um significado para todas as coisas sobre maconha em grupo. O costume se repetiu: todos os dias, por volta das 4h20 da tarde, os Waldos se reuniam e recebiam novos maconheiros no círculo.
Às vezes se reuniam em frente à estátua do cientista francês do século 19 Louis Pasteur, outras vezes sob as arquibancadas, mas sempre se esforçavam para consumir juntos naquela hora: 4h20 da tarde. Agora mundialmente conhecida como a hora da maconha!
Como já foi citado, o número 420 se tornou tão popular entre os maconheiros em todo o mundo, que inclusive celebram no dia 20 de abril (20/4 ou 4/20) o Dia Internacional da Maconha.
Na foto: “Os Waldos” Mark Gravitch (frente direita), Larry Schwartz (meio) e Dave Reddix no Dominican College em San Rafael, fumando maconha e jogando Frisbee, por volta de 1972-73.
por DaBoa Brasil | abr 19, 2023 | Cultura, História, Psicodélicos
O famoso Bicycle Day (Dia da Bicicleta) deu origem a uma das drogas psicodélicas mais populares do ocidente.
Faz 80 anos desde que o químico suíço Albert Hofmann decidiu testar os efeitos do LSD pela primeira vez na história. Hofmann havia sintetizado tartarato de ácido lisérgico (uma substância que ele abreviou como LSD-25) anos atrás durante sua pesquisa para encontrar drogas para tratar doenças cardíacas e respiratórias, mas depois o descartou porque não o considerou útil.
Anos depois, ele sintetizou a molécula descartada novamente e, enquanto trabalhava com ela em 16 de abril de 1943, sentiu estranhos efeitos psicológicos que o levaram a suspeitar que tivesse sido intoxicado por acidente e ficou intrigado com os efeitos leves, mas únicos, que havia experimentado. Três dias depois, em 19 de abril, Hofmann ingeriu 250 microgramas de LSD para testar os efeitos do LSD-25 de maneira controlada.
A ingestão resultou em uma viagem psicodélica que o químico não havia previsto. Sentindo-se sobrecarregado com os efeitos, Hofmann pediu a sua assistente de laboratório, Susi Ramstein (que mais tarde seria a primeira mulher a testar a substância) que o acompanhasse até sua casa para cuidar da intoxicação. Como Hofmann contou anos depois, naquela época havia restrições ao uso de carros devido à Segunda Guerra Mundial, então os dois tinham que pedalar até a casa do químico.
Esse passeio de bicicleta foi usado em 1985 como símbolo da descoberta do LSD em uma festa privada convocada por um professor universitário de DeKalb, no estado de Illinois (EUA). A ideia de nomear o dia da descoberta do LSD como Dia da Bicicleta se espalhou ao longo dos anos e ainda hoje serve de data para comemorar a primeira viagem com a famosa substância psicodélica.
Referência de texto: Cáñamo
por DaBoa Brasil | abr 18, 2023 | Economia
Khalifa Kush, de Wiz Khalifa, está prestes a conseguir uma nova porta-voz: a ex-estrela de filmes adultos Mia Khalifa.
Na semana passada, o rapper postou uma foto sua com a estrela pornô que virou celebridade no Twitter, dizendo: “Vocês vão AMAR essa colab do Khalifa Kush que eu tenho com @miakhalifa”.
Em 2016, Wiz lançou sua própria linha de produtos de cannabis, Khalifa Kush. Os produtos são testados e aprovados pelo próprio artista, e desde então a marca tem sido bem recebida, expandindo-se para vários estados dos EUA.
Trazer Mia é definitivamente mais uma maneira atraente de lançar suas mais novas linhas de produtos. Além disso, é adequado porque os dois compartilham um sobrenome icônico.
Embora os dois não tenham dito nada sobre os produtos que virão, Wiz tem uma longa história de sucesso na indústria licenciada da maconha. Ele já colaborou anteriormente com a empresa canadense Red Light Holland para criar a Mistercap, uma marca de bem-estar de cogumelos mágicos focada no acesso equitativo à psilocibina, conforme informou a Vibe.
Mia Khalifa também expressou seu amor pela maconha no passado, chamando-a de “prazer culpado”. Ela até deu a entender que é fã de cogumelos, de acordo com o portal US Sun.
Quaisquer que sejam os produtos que serão anunciados, a internet já espera que seja ótimo. Mia até compartilhou um post de seu fã no Twitter, que escreveu “puta merda, a profecia finalmente foi cumprida… isso é um bom presságio. 2023 é o ano escolhido. Deus abençoe todos vocês”.
Referência de texto: Merry Jane
por DaBoa Brasil | abr 16, 2023 | Ciências e tecnologia, Saúde
A maioria das flores de maconha vendidas no Canadá tem uma potência entre 18 e 24% de THC. Estes são os resultados obtidos pelo laboratório canadense especializado em análise de cannabis, High North Laboratories, após analisar 20.000 amostras. O laboratório publicou um conjunto de descobertas sobre a potência da maconha vendida no país.
As amostras foram coletadas entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2023. De acordo com as informações coletadas pela StratCann, as análises mostraram que apenas 1% das amostras de flores analisadas apresentavam concentração de THC superior a 30%.
As descobertas coincidem em parte com as obtidas em um estudo semelhante publicado em 2021, mas realizado nos EUA, que mostrou que os níveis de THC mais frequentes estavam entre 18 e 20%.
O diretor de operações do laboratório, Rick Moriarity, publicou os resultados na esperança de que ajudem os consumidores a perceber que a qualidade da cannabis não depende apenas da concentração de THC.
“Espero que essas informações possam ajudar a orientar os consumidores a não olhar para o THC total ao decidir o que comprar. Não há nada de errado em olhar para o total de THC para ver quanto é, se é um produto de CBD ou se está em equilíbrio; no entanto, não deve influenciá-lo o suficiente para entrar em uma loja e dizer: ‘Qual é a sua flor com maior teor de THC?’”, explicou Moriarity.
Referência de texto: StratCann / Cáñamo
por DaBoa Brasil | abr 9, 2023 | Curiosidades, Economia, Turismo
Se você está procurando turismo canábico, pode direcionar suas viagens maconheiras para a novíssima House of Cannabis da cidade de Nova York (também chamada de THC NYC), nos EUA, que está sendo anunciada como “o primeiro destino imersivo explorando os pontos turísticos, aromas, sons e histórias da cannabis”. Não temos tanta certeza sobre esse superlativo, mas o lugar parece ser um local divertido para estar chapado em Manhattan.
A TimeOut oferece um resumo bastante abrangente dos quartos nas instalações de quatro andares e 2320 m² que foi inaugurada na 427 Broadway na última sexta-feira, dia 6 de abril. O projeto é liderado pela empresária de bem-estar de luxo, Marcelle Frey, e seu marido Robert, um magnata do clube de Las Vegas por trás da Pure e da Pussycat Dolls Lounge.
O que se pode esperar do THC NYC? Primeiro: nenhuma maconha real. Os Freys decidiram sair da batalha pelas licenças de negócios de cannabis em NY (provavelmente uma boa jogada, já que não há indicação de que eles se qualificariam para a primeira rodada de beneficiários de ações). Em vez disso, o local oferece uma variedade de experiências sensoriais brilhantes e alucinantes – e uma sala em colaboração com a Drug Policy Alliance, que apresenta vídeos de nova-iorquinos negros que foram alvo de ações da polícia por cannabis com base em preconceito racial.
“A cultura da maconha tem uma história muito rica em todos os ângulos, seja na música, na arte, nas questões de reforma social que precisam ser abordadas. É tudo uma questão de conectividade e comunidade, e ninguém jamais fez algo assim”, diz Marcelle.
O THC NYC também possui uma grande sala audiovisual construída em torno de um poema escrito pelo rapper Curren$y do Young Money, que aparece na sombra do seu corpo enquanto você se move pelo espaço. Esta não é a primeira vez que Curren$y entra no mundo da maconha. O mestre de cerimônias por trás da faixa “Rapper Weed” tem sua própria variedade indica dominante em Andretti OG, que é distribuída por meio de sua marca Andretti Cannabis Co.
Os museus da maconha já existem há algum tempo. O exemplo mais famoso é o Hash, Marijuana and Hemp Museum, que localizado em Amsterdã (situado no distrito da luz vermelha desde 1987) e Barcelona (inaugurado em 2012). Com o mesmo designer de curadoria do museu operado pela Oakland’s Oaksterdam University desde 2011 até o início da pandemia de Covid-19, em 2020. Esse local incluía um jardim de maconha com seis plantas que aparentemente foi alvo de uma batida da Polícia Federal.
Mais recentemente, em 2017, a Cidade do México viu a criação do Museu do Cânhamo e da Maconha da revista Cáñamo, e o Museu Bob Marley da Jamaica reforçou ainda mais sua credibilidade 420 ao adicionar um salão de consumo de cannabis a um de seus locais este ano. O Cannabition Cannabis Museum, de Las Vegas, não teve tanta sorte operacional – sua inauguração ainda a ser concluída está em andamento desde 2018.
Na verdade, os museus da cannabis estão espalhados pelos Estados Unidos, de Denver a Boston, onde está localizado um dos locais mais legítimos deste assunto: o Core Social Justice Cannabis Museum. O Core não apenas oferece uma visão séria das desigualdades da política de drogas dos EUA, mas também está localizado em um bairro (Jamaica Plain) que foi drasticamente e negativamente impactado pelas políticas proibicionistas – e a entrada é livre.
Referência de texto: Merry Jane
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