Dicas de cultivo: como fazer uma tenda de cultivo para maconha

Dicas de cultivo: como fazer uma tenda de cultivo para maconha

Ao iniciar um cultivo indoor, a opção mais prática é comprar uma tenda de cultivo. Atualmente, o mercado nos oferece tendas de diversos tamanhos e qualidades, desde as mais baratas com materiais que atendem aos padrões mínimos necessários, até os mais profissionais com os melhores componentes e tecnologias do momento.

Mas nem sempre é isso que um cultivador está procurando, principalmente no Brasil, onde a maioria da população vive com menos de um salário mínimo, por isso, a segunda opção é trabalhar um pouco mais e construir sua própria tenda com o tamanho desejado e com componentes personalizados. Mas o que deve ser levado em consideração ao fazer uma área de cultivo? No post de hoje vamos tentar tirar todas as suas dúvidas.

A primeira coisa, logicamente, é calcular suas medidas e adaptá-las ao espaço disponível. Assim que terminar sua tenda, será trabalhoso desfazê-la. Se for pequena ou grande, a solução é complicada. Sempre será mais fácil trabalhar com medidas exatas do que calcular na sorte.

Uma ótima opção é utilizar placas de MDF, material hidrorrepelente que evita umidade e infiltração de água. Não é caro e é um material de alta qualidade. Com grossas barras de madeira, é possível fabricar uma estrutura estável do tamanho desejado. E então aparafuse as placas nessa estrutura. Tenha em mente também em quantos acessos você irá querer ter para, se possível, acessar de forma confortável ao interior desta área de cultivo. Com algumas dobradiças é possível fazer uma ou mais portas. Existe também a opção de fazer a armação da sua tenda com canos PVC, essa é uma opção mais viável e facilita na hora de desmontar.

O próximo passo é fazer buracos para a entrada e saída de ar. Para calcular a extração necessária, existe uma fórmula muito simples. Seria o volume do espaço de cultivo multiplicado por 60. Multiplique o número resultante por 1,5 ou 2 e terá um número aproximado. Se a tenda fosse de 1x1x1, o volume seria de 1 m3. Se multiplicar por 60, terá 60. Um extrator de 60m3/h seria suficiente, mas se quiser instalar um filtro de carbono já seria insuficiente. Para isso, multiplique por 1,5 ou 2. Então terá 90 ou 120. O extrator ideal seria aquele que estivesse nesta faixa, de 90 a 120 m3/h.

A intração é suficiente com metade do fluxo do extrator. Se for 120 m3/h, um intrator de 60 m3/h seria adequado. Como os extratores têm boca redonda, faça os buracos circulares adaptados ao diâmetro do extrator. O buraco de intração ficará sempre na parte inferior do gabinete. O buraco de extração, no lado oposto e na parte superior. Vamos pensar que o ar quente sempre sobe, e é na parte superior do armário onde ele vai se concentrar e onde deve ser feita a extração. Não esqueça também de fazer os furos necessários para passar a fiação da lâmpada e extratores.

As placas geralmente têm acabamento em madeira, o que não é uma superfície reflexiva. O próximo passo é pintar todo o interior do armário de branco. Ou melhor ainda, se possível, use mylar, como aqueles usados em tendas próprias de cultivo. Existem muitos tipos de mylar, do mais barato ao mais caro. Será sempre a melhor opção e, embora colocá-lo possa ser uma dor de cabeça, qualquer pessoa com um pouco de habilidade conseguirá fazer. Não esqueça de reforçar o piso da tenda, pois você não quer o excesso de água da rega vazando para fora da área de cultivo.

E por último já temos uma tenda de cultivo robusta na qual as nossas plantas vão se sentir bem. Resta apenas instalar a iluminação, extração e intração, verificar se não há vazamentos de luz do lado de fora e testar se todo o equipamento funciona corretamente antes de iniciar o cultivo. É muito gratificante, uma vez terminado, observar sua área de cultivo para contemplar um grande trabalho. E mais gratificante quando suas plantas crescerem, colorirem e florescerem no espaço que você preparou especialmente para elas.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: o uso de silício no cultivo de plantas de maconha saudáveis

Dicas de cultivo: o uso de silício no cultivo de plantas de maconha saudáveis

O silício e a maconha têm uma estranha e incrível relação. Essas plantas não precisam de silício para sobreviver, mas se você o fornecer, melhorará quase todos os aspectos de sua fisiologia. O silício protege de pragas, doenças e poluentes, ao mesmo tempo em que fortalece as paredes celulares das plantas contra o estresse e promove a fotossíntese.

Visite seu jardim ou sala de cultivo e dê uma olhada em suas plantas de maconha. Vê aquelas bem verdes? Estão cheias de silício! Na verdade, contêm mais silício do que macronutrientes essenciais, como nitrogênio ou potássio.

Mas, ao contrário desses nutrientes, as plantas não dependem do silício para viver. Então, por que acumulam quantidades tão grandes?

O silício faz maravilhas para as plantas de cannabis. Embora não necessite, é capaz de aumentar suas chances de sobrevivência e, possivelmente, a qualidade de seus buds.

O silício, em geral, oferece muitas vantagens para quem cultiva maconha. Antes de nos aprofundarmos neste tópico, vamos ver os principais benefícios do silício para o seu cultivo:

  • Fortalece a parede celular das plantas
  • Melhora a absorção de nutrientes
  • Protege as plantas contra a contaminação do substrato
  • Aumenta o metabolismo das plantas
  • Protege de doenças
  • Ajuda a prevenir pragas

O que é silício?

O silício, também conhecido como dióxido de silício, está presente em toda a natureza e nenhum de nós estaria vivo sem ele. Superado apenas pelo oxigênio, constitui 59% da crosta terrestre. Na escala cósmica, ele ocupa a 8ª posição como o elemento mais abundante do universo.

O silício também está presente em 95% das rochas conhecidas e em três de suas principais variedades, como o quartzo. Quando você caminha na praia, está em contato constante com o silício, pois, junto com o oxigênio, é ele que compõe a areia.

E, por fim, essa molécula desempenha um papel fundamental em nosso corpo, pois ajuda a gerar colágeno, que é o que dá forma a tecidos como cartilagem, ossos, tendões, dentes, cabelos e vasos sanguíneos.

O silício é o mesmo que a sílica?

Não, mas eles são muito semelhantes. O silício é um elemento da tabela periódica representado pelo símbolo Si e está na mesma coluna que carbono, germânio, estanho e chumbo. É uma substância sólida e cristalina com um brilho metálico azul-acinzentado.

No entanto, o silício só retém sua forma pura na ausência de oxigênio. Quando se juntam, eles formam um composto químico conhecido como sílica.

Como a sílica é formada?

A grande abundância de oxigênio e silício na crosta terrestre leva à formação inevitável de enormes quantidades de sílica. Este composto químico é criado quando um átomo de silício se junta a dois átomos de oxigênio. Quando muitos desses elementos se unem na crosta terrestre e no solo, eles formam um composto cristalino incolor que assume principalmente a forma de quartzo, areia e sílex.

Por que usar silício para cultivar maconha?

Agora que você sabe um pouco mais sobre o silício, vamos ver por que você deve usá-lo em seu próximo cultivo de maconha. O silício oferece inúmeros benefícios para as plantas de cannabis. Faz com que cresçam com mais vigor, aumenta suas defesas contra fungos patogênicos, afasta as pragas que se alimentam delas e até aumenta sua produção em ambientes com solo de baixa qualidade.

Vamos ver as vantagens do silício para o cultivo da maconha, tanto no solo quanto na hidroponia.

  • Cultivo em solo

O silício ajuda a proteger as plantas cultivadas no solo de ameaças externas; e pode até aumentar sua produtividade. Sendo um substrato vivo, o solo contém numerosos micróbios. Embora algumas dessas criaturas minúsculas sejam benéficas para as plantas de maconha, outras podem causar problemas e o silício pode ser a solução. Este elemento também ajuda a proteger as plantas das toxinas acumuladas no substrato como resultado da atividade humana.

Fortalece a parede celular

O silício ajuda a fortalecer as paredes celulares das plantas, conferindo-lhes maior resistência ao estresse mecânico e osmótico (movimento da água através da membrana celular).

Você já tomou um susto ao olhar para as plantas no outdoor e ver seus galhos e caules truncados pelo vento ou pelo peso de um pássaro? Adicionar mais silício ao substrato ajuda a combater essas ameaças, aumentando a resistência à tração e a resiliência de suas plantas.

Paredes celulares fortes e grossas também se traduzem em caules e ramos mais grossos. Esse aumento de volume permite que as plantas distribuam substâncias essenciais, como água e fertilizantes, com muito mais facilidade pelos tecidos.

Melhora a absorção de nutrientes

O silício ajuda suas plantas a absorver os nutrientes essenciais com muito mais eficiência. Não apenas ajuda as plantas a crescerem em um substrato mais saudável, mas também a sobreviver em um meio de cultivo com muito poucos minerais. Adicionar silício a solos de má qualidade ajuda as raízes de suas plantas a absorver os nutrientes mais escassos que estão presentes no substrato, aumentando as chances de uma colheita gratificante no final de seu ciclo de vida.

O silício desempenha um papel fundamental na absorção de três nutrientes essenciais:

Nitrogênio: as plantas de maconha precisam de grandes quantidades desse macronutriente para realizar a fotossíntese e estimular o crescimento das folhas.

Potássio: as plantas de cannabis também precisam de muito potássio. Assim como o silício, esse mineral ajuda a preservar a estrutura das paredes celulares, protege as plantas contra o estresse mecânico e evita que murchem.

Magnésio: este importante mineral é o componente central da molécula de clorofila, a substância química que permite às plantas converter a luz solar em energia. Um baixo nível de magnésio resulta em crescimento atrofiado e colheitas ruins.

Protege as plantas contra a contaminação do substrato

A atividade descontrolada do ser humano teve um efeito importante em nosso planeta durante os últimos séculos. Além de erodir lentamente a camada superficial do solo com práticas agrícolas questionáveis, contaminamos esses substratos geradores de vida com uma série de poluentes, como metais pesados.

Metais pesados ​​como cromo, chumbo, alumínio e mercúrio são tóxicos para as plantas, mesmo em concentrações muito baixas. Afetam suas plantas de várias maneiras, como inibindo a fotossíntese, causando o murchamento das folhas, impedindo a absorção de nutrientes e até mesmo matando-as.

Felizmente, o silício ajuda a proteger as plantas de maconha desses problemas. O ideal é que cada cultivador analise seu substrato e evite cultivar neste tipo de solo. Mas se não houver outra escolha, o silício é capaz de reduzir os danos ao mínimo.

Os pesquisadores estudaram os efeitos do silício no combate à toxicidade de metais pesados em plantas. Após revisar uma série de experimentos com esse elemento, concluíram que ele reduz a biodisponibilidade de metais pesados ​​no solo e sua absorção pelas plantas.

Aumenta o metabolismo das plantas

O silício ajuda a estimular o metabolismo das plantas, o que acaba levando a um crescimento mais rápido e uma produção de energia mais eficiente. As plantas que recebem silício produzem níveis mais elevados de clorofila, o que lhes permite realizar a fotossíntese e produzir mais açúcares.

Protege as plantas de doenças

Fungos e parasitas (como Pythium ou Oídio) podem causar estragos em um cultivo de maconha. Felizmente, o silício ajuda a proteger suas plantas dessas condições potencialmente devastadoras.

As plantas são capazes de concentrar altos níveis de silício em torno das áreas infectadas, o que ajuda a reforçar os pontos mais vulneráveis. Ao formar uma barreira mineral sólida, é criada uma parede que os protege contra a penetração de hifas fúngicas (pequenos filamentos usados ​​pelos fungos para transportar nutrientes).

Ajuda a prevenir pragas

Os parasitas não são a única forma de vida natural com alta afinidade por tecido de cannabis fresco. Muitas espécies de insetos adoram devorar as folhas e flores da maconha. O silício também funciona muito bem em manter os insetos e as moscas longe das plantas.

Essa substância protege as plantas de insetos herbívoros da mesma forma que as defende de micróbios, acumulando-se nas paredes celulares das folhas e criando uma barreira reforçada. Isso impede os insetos de mordiscar, sugar e furar as folhas.

  • Hidroponia

Os cultivadores hidropônicos também podem se beneficiar das muitas vantagens do silício mencionadas acima. Por não possuírem substrato, as plantas hidropônicas desdobram suas raízes diretamente em uma solução nutritiva aquosa. Isso lhes dá a vantagem de acessar os minerais imediatamente e permite que cresçam de forma mais rápida, o que geralmente se traduz em maior produção.

A adição de silício a esta solução nutritiva acelera um crescimento já rápido, além de fornecer os benefícios adicionais de proteção contra doenças e aumento dos níveis de clorofila.

  • Secagem e cura

O silício também é muito útil após a colheita. Os saquinhos de silício absorvem a umidade e removem o excesso de água dos buds de cannabis. Coloque-as entre as flores enquanto secam e no mesmo pote que usa para a cura, de forma a reduzir o tempo de espera para defumar a sua colheita.

Qual é o melhor suplemento de silicone para maconha?

Existem dois tipos principais de suplementos de silício: fórmulas de nutrição de raízes e sprays foliares. Existem muitas opções de escolha quando se trata de suplementos à base de silício, mas nem todos são igualmente eficazes.

O recomendado são suplementos com concentração de dióxido de silício de pelo menos 8%. Isso não só fornece mais silício para as células de suas plantas de cannabis, mas também satura o solo e aumenta sua disponibilidade para as raízes. Alguns produtos contêm apenas 3% de dióxido de silício, o que pode deixar suas plantas querendo mais.

Como usar silício em um cultivo de maconha

A administração de fertilizantes de silicone é muito simples. Você apenas tem que seguir as instruções da embalagem para certificar-se de usar o suplemento corretamente.

Cultivo em solo

Os cultivadores de solo podem usar silício durante todo o ciclo de vida das plantas. Embora algumas pessoas recomendem parar de usar após a terceira semana de floração, muitos cultivadores usam com sucesso até o final da colheita.

Você também deve levar em consideração o pH do solo para obter o máximo de seus produtos de silício. Por ser uma substância alcalina, ela aumentará o pH do substrato, então você terá que usar um medidor e uma solução redutora de pH caso as coisas saiam do controle.

Por fim, deve-se adicionar o silício separado dos outros nutrientes, pois ao misturá-los terá problemas de biodisponibilidade. Aplique o silício em seu substrato nos dias em que você não costuma fertilizar suas plantas.

Você também pode usá-lo com um spray foliar. Siga as instruções do produto para fortalecer suas folhas com um revestimento ceroso. O silício aplicado nas folhas tem alta biodisponibilidade graças aos minúsculos estômatos na superfície foliar.

Hidroponia

A administração do silício em sistemas hidropônicos continua sendo um desafio complicado. Pode ser muito difícil para cultivadores novatos, mas aqueles com um nível intermediário a avançado de hidroponia serão capazes de fazer esse sacrifício e desfrutar dos benefícios do silício.

Uma vez que não deve ser usado em conjunto com outros nutrientes, este suplemento funciona melhor com um sistema de vazante e fluxo especialmente preparado. Configure um tanque de fertilizante adicional com uma solução de silício para garantir que nenhum outro nutriente esteja presente ao banhar suas raízes com o suplemento. Dilua a solução seguindo as instruções do produto.

Como suas plantas receberão o silício em uma solução separada, você não terá que se preocupar com o pH do reservatório de nutrientes padrão. Certifique-se de que sua solução de silício seja mantida acima do ponto neutro para otimizar sua absorção.

Secagem e cura

Saquinhos de secagem usam o poder do silício para criar um sistema bidirecional que regula a umidade dentro dos frascos de cura. Você também pode colocá-los ao redor dos buds durante o processo de secagem.

Use um sachê de 8g para pequenas reservas pessoais ou um sachê de 67g para curar grandes quantidades. Escolha um pacote de 58% ou 62% dependendo da quantidade de umidade que você deseja que seus buds curados mantenham.

Como usar silício para obter buds maiores

O silício é uma maneira simples e eficaz de obter o máximo das suas plantas de maconha. Ajuda a repelir insetos e patógenos, a reforçar sua estrutura contra ventos fortes e até mesmo a protegê-los de metais pesados.

Embora todos os cultivadores possam se beneficiar do silício, ele não é uma fórmula mágica. Para obter o máximo deste suplemento, primeiro você precisa atender aos requisitos básicos de rega, iluminação, fertilização e treinamento.

Referência de texto: Royal Queen

Dicas de cultivo: guia para potencializar a produção de tricomas

Dicas de cultivo: guia para potencializar a produção de tricomas

Nem sempre a experiência é suficiente. Os melhores fertilizantes e ciclos de rega só ajudam até certo ponto. Hoje você vai aprender o que deve fazer para cultivar uma planta de maconha coberta dos tão amados tricomas.

Cada cultivar tenta tirar o máximo proveito de sua planta. Seja fornecendo os nutrientes certos ou a quantidade necessária de luz, no final, tudo se resume aos tricomas. Esses pequenos “cristais” parecem ser a indicação mais comum da saúde e potência de uma planta. Embora os tricomas nem sempre sejam um sinal de uma colheita bem-sucedida, eles são essenciais para uma maconha de qualidade.

Embora todos os cultivadores saibam que são importantes, a maioria não entende por que a planta de cannabis os produz. Se você deseja obter alguns buds resinosos, é essencial que você entenda. Biologicamente, os tricomas são usados ​​para autodefesa. Eles são a melhor maneira natural para as plantas fêmeas de cannabis se protegerem de pragas e patógenos. Graças aos aromas e sabores “agressivos” dos terpenos e outros compostos secretados pelos tricomas, os insetos tendem a ficar longe dos frutos. Os tricomas também ajudam a revestir os buds, protegendo-os dos raios ultravioleta. Através da sombra que fornecem, a planta controla melhor a quantidade de luz que chega aos frutos.

Aqui estão algumas dicas práticas para obter o máximo dos tricomas em sua planta.

Genética: a chave para obter buds resinosos

Existem dois fatores principais que influenciam a saúde geral e a produção de uma planta: genética e meio ambiente. Para começar, devemos enfatizar a importância dos genes. Se você deseja obter o máximo de tricomas, deve escolher genéticas que os produzem em grande abundância. Quando você obtém as melhores sementes, já fez todo o possível para obter um dos fatores. Agora só precisa se preocupar com o ambiente. Mas lembre-se de que os tricomas não são a única coisa que influencia a potência da cannabis. Certifique-se de ter um bom entendimento do que cada variedade oferece antes de comprar suas sementes.

Se estiver procurando a produção máxima de tricomas, podemos recomendar uma longa lista de cepas promissoras.

Mas existem algumas variedades que se destacam claramente das demais. A Lemon Shining Silver Haze e a White Widow são conhecidas pelo grande número de resinas brilhantes que produzem seus buds. Essa abundância de resina viscosa garante altos níveis de THC e terpenos.

Iluminação

A luz é essencial para o cultivo de maconha, o que inclui a otimização dos tricomas. A luz fornece energia às plantas de cannabis, aumentando o metabolismo e a função celular. Para produzir grandes quantidades de tricomas e, portanto, resina, você precisa de níveis adequados de luz.

Aparentemente, as plantas de maconha cultivadas perto do equador produzem mais resina do que as plantas de exterior cultivadas em outros lugares. Ao redor do equador, as plantas recebem mais luz ultravioleta (UV), outra variável que ajuda a aumentar a produção de tricomas.

Nessas regiões, o excesso de UV pode danificar os tecidos das plantas. Em resposta a isso, as plantas produzem mais tricomas para se protegerem dos danos da radiação. Se você deseja aumentar a produção de tricomas em seu cultivo, você pode usar diferentes tipos de luz. A seguir, citaremos as duas melhores opções.

  • Luzes LEC

As lâmpadas LEC (Light Emitting Ceramic – Vapor de Cerâmica) são tubos de arco de cerâmica que emitem uma sombra de luz natural. Além de potencializar o crescimento e a produtividade das plantas, também emitem raios UV-B. Este tipo de luz imita a luz à qual a cannabis é exposta em seu ambiente natural. Em resposta, as plantas aumentam a produção de tricomas como mecanismo de proteção.

  • Luzes ultravioleta (UV)

Luzes ultravioleta também emitem esse tipo de luz. Essas luzes são acessíveis e podem ser facilmente encontradas em petshops e outras lojas especializadas. Instale-os em seu quarto/tenda de cultivo para expor suas flores a esse tipo de luz que realça os tricomas.

Privação de luz no final da floração

Certamente, o uso de uma luz adequada faz maravilhas durante a fase de floração. No entanto, reduzir a luz completamente no final da floração também tem suas vantagens. Inclusive, alguns cultivadores privam suas plantas de luz por 24-48 horas antes da colheita, na esperança de que os níveis de tricomas aumentem.

Umidade e calor

Na natureza, as plantas de cannabis produzem tricomas principalmente como um mecanismo de sobrevivência. Os canabinoides e terpenos são metabólitos secundários, não contribuem para o crescimento e reprodução das plantas, mas as protegem contra o mundo exterior.

Além de defender as plantas de pragas e predadores, a resina produzida pelos tricomas também as protege das intempéries. Ao expor uma planta a uma quantidade ideal de estresse (suficiente para aumentar a produção de resina, mas sem afetar o desenvolvimento da planta), você pode aproveitar esses mecanismos de sobrevivência.

Umidade

Ao reduzir a umidade relativa no espaço de cultivo, você estará expondo suas plantas a um ambiente um pouco mais estressante, enquanto protege os buds do mofo. Para melhores resultados, no final da floração, reduza a umidade relativa da tenda  ou quarto de cultivo para cerca de 30%.

Calor

Para aumentar a produção de tricomas, você também pode aproveitar a temperatura. Se for muito alta, os valiosos (mas voláteis) terpenos produzidos pelos tricomas começarão a se degradar. E se for muito baixo, afetará o metabolismo das plantas. Tente manter a temperatura entre 21° e 26° C.

Suplementos

As plantas de maconha crescem saudáveis em misturas de solo de boa qualidade. Mas, se quiser levar a produção de tricomas a outro nível, você pode adicionar vários suplementos ao meio de cultivo. Use esses produtos para fortalecer a saúde das raízes, melhorar a produção e aumentar a quantidade de tricomas.

  • Bactérias ácido lácticas (LAB)

As bactérias costumam ter uma má reputação. No entanto, à medida que aprendemos mais sobre o microbioma e os probióticos, começamos a apreciar as bactérias boas. A planta da cannabis tem seu próprio microbioma, consistindo de bilhões de micróbios benéficos.

Ao adicionar LAB ao solo, esses micróbios irão decompor os açúcares em ácidos graxos de cadeia curta. As plantas então usarão esses ácidos na tentativa de produzir mais tricomas, canabinoides e terpenos.

  • Melaço

O melaço é excelente para uso na cozinha, mas também um ótimo ingrediente para conseguir um solo saudável. Carregado com minerais, vitaminas e açúcares, o melaço fornece muitos nutrientes essenciais para as plantas de cannabis, ao mesmo tempo que alimenta micróbios benéficos na rizosfera.

  • Aminoácidos

Os aminoácidos são os blocos de construção das proteínas. Ribossomos (pequenas organelas em células vegetais) ligam cadeias de aminoácidos para criar proteínas funcionais que são usadas para formar tecidos, incluindo os tricomas.

Treinamento das plantas

Sabemos que um nível adequado de estresse causa um aumento na produção de tricomas. E assim como os fatores ambientais podem estressar as plantas, as técnicas de treinamento também podem.

  • Super Cropping

O super cropping consiste em beliscar as apicais dos galhos e torce-los parcialmente, redirecionando para crescer em uma determinada direção. Esta técnica permite abrir a copa da planta, melhorar a ventilação e aumentar o rendimento. Além disso, acredita-se que o dano ao tecido da planta ativa os mecanismos de defesa, como o aumento da produção de tricomas.

  • Evite manusear os buds

A aplicação de técnicas de treinamento envolve o manuseio brusco dos galhos e folhas, mas tome cuidado com os buds! Os tricomas se desprendem facilmente (basta dar uma olhada no fundo do seu pote de erva). Manuseie os buds com cuidado para evitar diminuir a quantidade desses pequenos, mas preciosos tesouros.

  • Choque de frio

Há quem diga que lavar as raízes com água gelada aumenta a produção de tricomas. Dar um coque a frio adiciona a cereja do bolo após a aplicação das técnicas de treinamento. Para isso, recomenda-se o uso de água gelada ao fazer a “lavagem das raízes”, ou flush, no final da floração. Acredita-se que isso forneça outro estresse benéfico, estimulando a produção de tricomas.

Como aumentar a produção de tricomas: adote uma abordagem ativa

A genética é o principal fator que determina a quantidade de tricomas na cannabis. No entanto, como mostramos neste artigo, os cultivadores podem usar vários métodos para aumentar a produção dos tricomas. Você pode começar com uma ou duas técnicas e gradualmente adicionar mais à medida que as domina. Com o tempo, você obterá buds cada vez mais resinosos, carregados de canabinoides e terpenos.

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Referência de texto: Royal Queen

Dicas de cultivo: como fazer um bonsai de maconha

Dicas de cultivo: como fazer um bonsai de maconha

Por que fazer um bonsai de maconha? E a resposta é simples: por que não fazer? Um bom motivo é porque a cannabis é uma planta bonita. Suas folhas, semelhantes às do bordo-japonês, uma das árvores mais valorizadas pelos melhores mestres da arte japonesa, são um incentivo na hora de decidir quais espécies usar.

Qual é a origem do bonsai?

A palavra bonsai é uma palavra nativa do Japão. “Bon” significa “bandeja”. E “Sai” significa “cultivar”. Portanto, a tradução literal já nos dá uma ideia do que consiste. Embora conheçamos essa arte pelo nome japonês, suas origens remontam à China. Cerca de 2.000 anos atrás, os monges taoístas usavam como objeto de adoração, considerando-o o elo entre o céu e a terra.

Somente quem pudesse manter uma árvore em um pequeno vaso teria a garantia de sua eternidade. Para fazer isso, tentaram transmitir todas as características de uma árvore nascida em liberdade, para uma pequena árvore cultivada em uma bandeja ou vaso. Se feito corretamente, pode durar tanto quanto uma árvore da mesma espécie crescendo naturalmente ao ar livre. Podemos ver bonsai com dezenas de anos ou até mais de um século.

Os bonsais são normalmente mantidos ao ar livre, protegendo-os de baixas temperaturas no caso de espécies tropicais. Desta forma, efeitos espetaculares são alcançados quando se trata de exemplares de folhas caducas, como bordos, ou árvores frutíferas, como macieiras, onde podemos observar o desenvolvimento sazonal, desde o nascimento dos pequenos brotos até a queda da última folha com a chegada do inverno.

Não podemos fazer isso com nossas plantas de maconha. É uma espécie sazonal que morreria com o início do inverno e após ter completado a floração. Mas podemos simular uma primavera perpétua e de fato já o fazemos quando mantemos uma planta-mãe no indoor por vários meses ou anos.

Mas não queremos que um bonsai de maconha seja uma planta-mãe, dedicada exclusivamente à produção de mudas. O que procuramos é ter um pequeno grande pé de maconha, com troncos grossos e folhas pequenas que só conseguiremos com esforço, cuidado e com o passar de muitos meses.

Os primeiros passos para fazer um bonsai de maconha

Ao escolher uma boa variedade para fazer um bonsai, podemos escolher uma estaca (clone) ou uma mãe selecionada. A razão é simplesmente por que tendem a ser plantas resistentes. Além disso, se um dia decidirmos induzir a floração, queremos ao menos garantir uma colheita minúscula, mas espetacular.

Embora também possa escolher qualquer clone, seja macho ou fêmea, indica ou sativa. Começar da semente não é altamente recomendado. As raízes se expandirão muito mais rápido. Não obteremos ramas dos primeiros nós. E já terá folhas enormes. Nada a ver com o que buscamos, claro.

Em relação à iluminação, vamos optar por lâmpadas de baixo consumo ou alguns LEDs de poucos lúmens. Não precisaremos de muitos watts, pois isso fará a planta crescer muito rápido. O fotoperíodo logicamente sempre deve ser de crescimento. Assim podemos usar até mesmo um guarda-roupa adaptado, com fotoperíodo de 18/6.

Os vasos ou potes, de preferência do tipo prato ou bandeja, como para qualquer outro bonsai. Procuramos principalmente um bom efeito visual. Embora o formato do pote seja indiferente, procuramos que tenham sempre o mesmo para que os transplantes sejam mais confortáveis.

Como se fossemos cultivar em busca de produção, é melhor cultivar fazendo vários transplantes à medida que as mudas vão crescendo. Também é aconselhável limitar a quantidade de nutrientes para que o crescimento não seja explosivo. Sempre melhor se for lento, mas sem falhas.

O substrato deve ser esponjoso e reter muito bem a umidade. O uso de tricodermas e micorrizas evitará doenças e sufocamento das raízes quando tiverem colonizado todo o espaço disponível. Podemos começar com um substrato leve ou “light”. Com um pouco de húmus de minhoca e um pouco de guano de morcego, serão suficientes para manter uma nutrição balanceada por longos períodos, pois são fertilizantes de liberação lenta.

Como dar forma a um bonsai de maconha

Uma vez que o clone está na bandeja (vaso), a atividade começa. A maconha é uma planta de rápido crescimento e as podas e guias serão constantes. A arte de moldar um bonsai não é algo simples e mesmo não sendo um especialista, toda experiência vale a pena.

Talvez você possa se inspirar fechando os olhos e visualizando o que está procurando, como um pintor quando coloca uma tela em branco e acaba pintando um grande quadro. Sua tela é seu clone. Você pode fazer o caule ficar inclinado ou torcido, ou apenas deixá-lo crescer naturalmente.

Usar arame para guiar a haste principal é uma das melhores opções. E é mais fácil fazê-lo quando ainda não está lenhoso, pois nessa altura o caule é mais quebradiço. Sempre tomando cuidado para não quebrar nenhum galho, vamos moldar. Você pode se inspirar em outros bonsais de qualquer outra espécie, como bordos ou pinheiros.

À medida que a planta for crescendo e ramificando, vamos guiar e abrir os ramos para separá-los do caule principal. Um bonsai de maconha com galhos largos também é muito marcante, simulando uma árvore centenária.

A poda, junto com a guia, são as essências dessa arte. Uma vez que tenhamos decidido a forma que daremos ao nosso bonsai de maconha, teremos que podar com frequência para manter a estrutura. No início, as folhas serão grandes, com o passar do tempo e quando o corte se estabilizar, elas ficarão cada vez menores.

Algumas dicas são podar um galho se houver outro na mesma altura, tirar galhos verticais difíceis de dobrar, tirar galhos que escondem o caule central ou respeitar sempre o equilíbrio, não deixar galhos mais grossos na parte superior do que na parte inferior.

Podando as raízes de um bonsai de maconha

Tão importante quanto a poda de galhos é a poda de raízes. Com o tempo, elas terão colonizado todo o substrato disponível. E isso significa que podem sufocá-las. Nas primeiras vezes podemos resolver com transplantes, mas chegará um momento em que o recipiente a ser utilizado terá que ser muito grande, então teremos que recorrer à redução regular do volume das raízes.

A melhor época para fazer uma poda de raiz é no mesmo tempo que faz uma poda importante de galhos. Para isso, vamos remover nosso bonsai de sua bandeja. Com a ajuda de uma faca bem afiada, vamos cortar a raiz em volta do seu perímetro, reduzindo mais ou menos 20-30% do seu volume.

Em seguida, colocaremos uma camada de material para drenagem na bandeja e outra camada de novo substrato. Em seguida, colocamos o bonsai de maconha de volta na bandeja e enchemos com terra. Também é um bom momento para reduzir o comprimento do caule principal se quiser enterrá-lo um pouco mais do que antes.

Fertilização

Já comentamos que as fertilizações devem que ser leves. É por isso que o húmus e o guano são uma opção muito boa, pois são de liberação lenta, fornecendo nutrientes de qualidade por várias semanas. Juntos, eles fornecerão todos os macro e micronutrientes que as pequenas plantas precisam.

Em cada transplante ou poda de raiz, nem é preciso dizer que se usa um bom substrato com húmus e guano. Talvez a quantidade de alimento deva durar até a próxima poda. Mas se não for, basta adicionar um pouco em cima do substrato, cavando levemente com um garfo. As regas já vão cuidar para que cheguem às raízes.

Um lindo bonsai de maconha depois de alguns meses

Se tudo correr bem, em poucos meses teremos um bonsai de maconha com tronco e galhos grossos. Ele até se parecerá um pouco com um bonsai de bordo que parece ter vários anos. Você pode mantê-lo com um fotoperíodo vegetativo pelo tempo que quiser, mas não para sempre.

Não devemos nos arrepender se em algum momento decidirmos passar para a floração. Embora saibamos que seu fim está próximo, o mínimo que queremos é fazer uma pequena colheita com as honras que nosso bonsai merece. Nossos pequenos buds nos darão muita alegria enquanto já pensamos no próximo ciclo.

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Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: microcultivo – como obter erva de qualidade em pequenos espaços

Dicas de cultivo: microcultivo – como obter erva de qualidade em pequenos espaços

Não tem espaço suficiente para cultivar sua própria maconha de qualidade? Não se preocupe! Com um microcultivo, você pode obter buds excelentes em pequenos espaços.

A nova moda dos microcultivos de maconha desafia as regras estabelecidas sobre a quantidade de espaço necessário para cultivar uma erva boa em casa.

Graças a novas ferramentas de cultivo e vários avanços (especialmente quando se trata de iluminação), juntamente com um conhecimento mais amplo da planta, os microcultivadores alcançam excelentes colheitas em espaços extremamente pequenos.

Neste artigo, encontrará tudo o que precisa saber sobre microcultivos e pode começar a cultivar sua erva de qualidade em (quase) qualquer lugar.

Noções básicas de microcultivo

O microcultivo é um cultivo indoor normal, mas em menor escala. Trata-se de produzir buds de primeira qualidade com todo o sabor, aroma e potência que deseja, mas em espaços pequenos (como tendas de cultivo, guarda-roupas, frigobares e até gabinetes de computador vazios). Como alternativa, alguns cultivadores preferem comprar caixas de cultivo discretas e prontas para o plantio.

O espaço mínimo necessário para desenvolver um microcultivo de maconha é de 35×35×75cm. Para compensar a falta de espaço, você precisará fazer algumas modificações na iluminação e ventilação, as variedades que decidir cultivar, o modo de cultivo e o cronograma de rega e fertilização.

Quantidade adequada de solo

Os microcultivos geralmente são feitos com solo, já que montar um sistema hidropônico em um espaço tão pequeno como um frigobar é muito difícil. Portanto, para compensar a falta de espaço, deve usar menos solo para evitar que suas plantas excedam o tamanho da área de cultivo.

O sistema radicular é uma parte fundamental da planta e seu tamanho influencia muito sua altura. A maioria das plantas ocupa o mesmo espaço abaixo do solo. Essa correlação entre o tamanho das raízes e a altura da planta, pode ser utilizada em microcultivos para controlar o crescimento da planta e adaptá-la às limitações de espaço.

Abaixo, pode ver como os diferentes tamanhos de vasos afetam a altura das plantas:

  • 12 litros: 1-1,5m
  • 5 litros: 60cm
  • 2-3 litros: 24cm
  • 500ml: 13cm

Lembre-se que esses números são aproximados e que o tamanho exato de suas plantas varia de acordo com sua genética. Você também deve ter em mente que as plantas cultivadas em pequenos recipientes precisam ser fertilizadas e regadas com mais frequência do que as cultivadas em grandes vasos e com mais solo.

Normalmente é recomendado vasos de 3 litros para microcultivos. No entanto, alguns cultivadores com mais espaço usam recipientes de 9 litros. O tamanho do vaso que escolher depende de você, mas tenha em mente que se usar vasos maiores, terá que reduzir o número de plantas que poderá cultivar (embora um número maior de plantas não se traduza necessariamente em uma produção mais abundante).

Como escolher a luz certa

Em primeiro lugar, devem ser utilizados LEDs ​​em um microcultivo. As lâmpadas HPS e HPI não são adequadas para essas pequenas plantações porque geram muito calor.

Para melhores resultados, é recomendado o uso de painéis LED. Um painel de 15W é capaz de produzir até 3000 lumens com quase nenhuma emissão de calor e praticamente não ocupa nenhum espaço (este painel mede apenas 130×110mm).

Como alternativa, é recomendado o uso de um pequeno painel de LED de 60W. Dependendo do espaço em que você vai cultivar, é muito provável que não precise manter o painel em plena capacidade. Recomendamos um funcionamento de 25-50% para ajudar a controlar o estiramento das plantas durante a fase vegetativa e 50-75% durante a floração, dependendo do estiramento.

Como posicionar corretamente as lâmpadas de cultivo

Uma das perguntas mais comuns feitas por microcultivadores é: onde coloco as lâmpadas de cultivo?

No cultivo indoor tradicional, a lâmpada principal é geralmente colocada diretamente em cima. Mas, uma vez que os microcultivadores geralmente trabalham com espaços extremamente pequenos, esse esquema nem sempre é a melhor opção.

Em pequenos espaços verticais (como uma caixa de cultivo, um armário ou móvel pequeno ou um gabinete de computador), geralmente é melhor posicionar as luzes principais ao longo de um ou mais lados da planta. Isso permitirá que você alcance uma área maior, melhore a penetração da luz e evite que as plantas se estiquem até o topo do espaço de cultivo.

Para ter ainda mais controle, pode construir duas caixas de cultivo: uma para o estágio vegetativo e outra para a floração. Na caixa da fase vegetativa, pode colocar a lâmpada logo acima da planta, já que a penetração da luz não é tão problemática neste estágio quanto durante a floração. Observe a velocidade com que suas plantas se desenvolvem e tente encontrar variedades que cresçam em uma velocidade adequada ao tamanho de seu espaço de cultivo.

Se decidir instalar a lâmpada sobre as plantas em fase vegetativa, não se esqueça de colocá-la à distância certa e com a intensidade adequada. Se a luz estiver muito próxima ou muito forte, as plantas provavelmente desenvolverão entrenós muito curtos e apresentarão sintomas de estresse por luz. Se, por outro lado, a lâmpada estiver muito longe ou muito fraca, as plantas se esticarão e desenvolverão espaços internodais mais longos.

Na caixa de floração, por outro lado, recomendamos colocar as lâmpadas nas laterais das plantas. Isso produzirá uma melhor penetração de luz e poderá cultivar uma copa vertical de buds mais longos. Também recomendamos o uso de uma malha vertical para manter as plantas no centro. Essa malha também pode ser usada para treinar cuidadosamente suas plantas e controlar seu crescimento conforme achar necessário, tendo em conta o espaço disponível.

Como controlar a ventilação e o cheiro em um microcultivo

Embora possa parecer um pequeno detalhe, ventilar adequadamente um microcultivo é muito importante. Com um espaço tão pequeno, o ar pode ficar viciado muito rapidamente e criar inúmeros problemas para as plantas. Isso ocorre porque as plantas usam CO₂ do ambiente para a fotossíntese. Quando cultivadas em espaços pequenos, elas recebem uma quantidade muito limitada de ar fresco e rico em CO₂, tornando a ventilação adequada essencial para o cultivo de plantas saudáveis.

Felizmente, ventilar um microcultivo é muito fácil.

Se decidir montar seu próprio microcultivo, tudo o que precisa para manter o espaço bem arejado é um pequeno exaustor, como um cooler de computador. Embora não pareça grande coisa, ele funciona bem na remoção do ar viciado do seu espaço de cultivo. Para melhores resultados, recomendamos instalá-lo diretamente sobre as plantas.

Se não tiver espaço suficiente, considere colocar um ventilador portátil dentro do espaço de cultivo para manter a circulação de ar adequada.

E para uma ventilação e circulação de ar ainda melhores, é recomendado instalar um pequeno ventilador de entrada na parte inferior do microcultivo. Um ventilador de refrigeração de alta velocidade, por exemplo, fornecerá um fluxo constante de ar fresco.

Como os microcultivos oferecem espaço apenas para cultivar uma pequena planta (ou duas), não precisará de filtros de carbono para mascarar o cheiro. Mas se está procurando por segurança adicional, é muito fácil instalar um filtro de carbono no extrator que mencionamos antes. Deve colocá-lo na frente do extrator, para que não reduza ainda mais o espaço de cultivo.

Como regar as plantas em um microcultivo

Regar as plantas em um microcultivo pode ser difícil devido à falta de espaço. Se você vai fazer seu próprio microcultivo, lembre-se disso e tente deixar espaço suficiente ao redor da base de suas plantas, para que possa regá-las confortavelmente. Lembre-se de que o respingo de água nas folhas e buds pode causar problemas com fungos, portanto, evite isso.

Se estiver cultivando em um espaço extremamente pequeno (onde não pode se mover ou se posicionar corretamente sobre as plantas), certifique-se de que pode tirar as plantas para regar, mantendo a área mais organizada.

Em geral, dado o pequeno tamanho das microculturas, não acreditamos que elas justifiquem a instalação de um sistema de irrigação automático. Só precisa ter paciência ao regar suas plantas manualmente com um pequeno regador ou garrafa.

Como aplicar técnicas de cultivo em um microcultivo

Os microcultivos geralmente requerem plantas menores e mais ocupadas. Para obter este tipo de estrutura e produzir rendimentos decentes em espaços tão pequenos, terá que usar algumas técnicas de cultivo como LST, HST ou SCROG ou defoliação. Aqui estão algumas dicas básicas sobre como adaptar essas técnicas a um microcultivo.

LST

O LST é uma das técnicas favoritas de muitos cultivadores e pode ser muito útil quando cultiva em espaços pequenos. A única maneira pela qual o LST varia para um microcultivo é em como o crescimento da planta é orientado. Lembre-se que o objetivo do LST é abrir a planta e melhorar a penetração da luz. Pense em como você pode conseguir isso considerando a iluminação em sua sala de microcultivo.

HST (Topping, Super Cropping, FIM, etc.)

As técnicas de treinamento de alto estresse são mais difíceis de aplicar em um microcultivo. A poda topping e a FIM, por exemplo, dão origem a múltiplas ramificações dominantes, o que não é muito conveniente em microcultivos.

Se está cultivando em um espaço baixo, mas amplo (como uma prateleira, por exemplo), você pode recorrer ao Super Cropping ou à FIM em um estágio inicial, para criar uma planta baixa cheia de ramificações grossas. Na verdade, o Super Cropping pode ser muito útil em muitos casos, pois fortalece a planta na hora da floração e, como o LST, seu crescimento pode ser direcionado na direção certa para um melhor aproveitamento das luzes.

SCROG

O método da tela verde é outra das técnicas de treinamento favoritas e ficará feliz em saber que pode ser usada até mesmo em pequenos cultivos de maconha. Por exemplo, se você tem um espaço vertical estreito com luzes laterais, uma tela vertical é uma das melhores maneiras de produzir uma planta bem ramificada que recebe bastante luz.

Por outro lado, o método SCROG pode ser aplicado em um pequeno armário horizontal ou móvel, como faria em um cultivo indoor normal, para criar uma planta espessa e uniforme que, na época da colheita, é carregada com buds fortes.

Defoliação

A defoliação, ou desfolhação, é essencial para microcultivos. Em uma área de cultivo vertical estreita com luzes laterais, a defoliação ajuda a remover folhas desnecessárias e garante que todas as partes da planta recebam luz suficiente para desenvolver buds grandes e grossos.

Quando forçar a floração em um microcultivo

Em geral, é recomendado que passe da fase vegetativa para a floração quando as plantas atingirem metade da altura do área de cultivo. Isso garantirá que tenham espaço suficiente para se esticar antes de florescer, sem chegar muito perto do teto da caixa ou da tenda.

Lembre-se de que a velocidade com que suas plantas crescem está diretamente relacionada à quantidade de luz que recebem. Mais luz resultará em internódios mais curtos, enquanto as plantas cultivadas com menos luz se esticarão mais, resultando em uma lacuna maior entre cada nó. Você pode precisar brincar com sua iluminação de microcultivo até encontrar o ponto ideal para cada uma de suas variedades.

Microcultivo de maconha: espere resultados realistas

Como acontece com qualquer cultivo de maconha, é importante ter expectativas realistas em relação ao tamanho e qualidade de suas colheitas, bem como a quantidade de tempo que levará para ir da semente à colheita.

Em geral, se você cultiva em um espaço de 35×35×75cm com uma lâmpada de aproximadamente 30W ao longo da ciclo, poderá colher entre 25 e 45g, dependendo da variedade, sua rotina de fertilização, técnicas de treinamento e suas habilidades. Normalmente, pode ir da semente à colheita em 3-4 meses, dependendo (obviamente) do ciclo de iluminação e da genética de suas plantas.

Por último, os custos de montar um setup de microcultivo variam muito. Se decidir construir seu próprio microcultivo, poderá fazê-lo de forma relativamente barata (lembre-se de que o painel de LED será o maior investimento inicial).

Escolhendo a variedade certa

Quando se trata de um microcultivo, é muito importante escolher a variedade certa, devido ao espaço limitado disponível. Uma coisa a ter em mente é a altura da planta. As sativas são mais altas e ramificadas do que as indicas, que geralmente são baixas e grossas.

Além disso, durante o período de floração, as sativas experimentam um alongamento de 200-300%, enquanto as indicas aumentam apenas 50-100%, mostrando que são mais compatíveis com um microcultivo.

Outra opção são as variedades autoflorescentes (ou automáticas). Independentemente das condições de cultivo, essas plantas não crescem muito devido aos seus genes (muitas delas são ainda menores que as indicas), e não dependem de luz para florescer, o que significa que levarão menos tempo para ficarem prontas para a colheita.

Referência de texto: Royal Queen

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