Onde a maconha é legalizada, idosos tomam menos remédios

Onde a maconha é legalizada, idosos tomam menos remédios

Nos Estados Unidos, muitos velhinhos já trocaram analgésicos tradicionais por maconha medicinal e ajudaram os planos de saúde a economizar uma bolada.

Velhinhos que fumam um baseado tomam menos analgésicos, antidepressivos e remédios para dormir. Essa é a conclusão da primeira pesquisa a estudar como a maconha medicinal, legalizada em parte dos Estados Unidos, está transformando o sistema de saúde americano.

Os pesquisadores da Universidade da Geórgia focaram nos números. Por lá, não há um SUS para toda a população. Existe apenas o Medicare, um sistema nacional de saúde para idosos e pessoas com doenças graves, que também cobre os custos com medicamentos. Foram os gastos desses órgãos que revelaram o impacto da maconha medicinal no país.

Os autores estudaram nove quadros em que a maconha pode ser recomendada como tratamento: ansiedade, depressão, glaucoma, náuseas, dor, convulsões, distúrbios de sono e espasticidade (rigidez muscular). O número de remédios convencionais receitados para oito dessas doenças caiu em todos os estados em que a maconha medicinal foi legalizada até 2013.

A única exceção foi o glaucoma – o que faz sentido, uma vez que os efeitos da maconha sobre os sintomas só dura uma hora. Nem para o mais hardcore dos aposentados dá para imaginar uma vida fumando maconha a cada hora do dia.

Sem ter que pagar pelos analgésicos tradicionais, o Medicare economizou mais de US$ 165 milhões (R$552 milhões). Se o país inteiro adotasse a maconha medicinal, os pesquisadores calculam uma redução total de US$ 470 milhões (R$ 1,5 bilhão) no orçamento do seguro-saúde.

Como no âmbito federal a maconha ainda é proibida, os médicos só podem recomendá-la, e não fazer uma receita oficial. Por isso, os baseados não são cobertos pelo plano de saúde. Mas, pelos cálculos dos autores, mesmo que o seguro cobrisse as doses de cannabis, ainda estaria economizando: maconha é muito mais barata que opioides como morfina e oxicodona.

Não dá para ter certeza que todos os idosos substituíram os remédios por maconha, mas os pesquisadores acreditam que a erva tem relação com a redução da prescrição dos medicamentos. Em 2013, os estados onde a droga era legal receitaram 1.800 doses a menos de analgésicos que os estados onde ela ainda é proibida.

Além disso, para as doenças que não podem ser tratadas com maconha, nada mudou. O número de receitas para anticoagulantes, por exemplo, não foi afetado.

Portanto, se estiver dando uma passada pelas ruas de Washington ou de Denver, não se assuste com os senhorezinhos de olhos vermelhos: o ?tapa na pantera? pode ser só um substituto para a caixinha de remédios.

Fonte: Super Interessante

Google é a próxima grande empresa para entrar na indústria da maconha?

Google é a próxima grande empresa para entrar na indústria da maconha?

Pode ser, já que a empresa com sede em San Francisco está  estudando a possibilidade de trabalhar com empresas de maconha.

Um executivo da LivWell com sede no Colorado, uma das maiores cadeias de varejo de maconha no país, falou recentemente em um evento do congressista Jared Polis sobre o interesse do Google no setor.

John Lord, CEO da LivWell disse que o Google tinha entrado em contato recentemente com ele para ver como ele poderia ajudar a servir a indústria.

De acordo com Lord, o Google veio após a Microsoft se associar a uma empresa para fornecer sistemas que seguem todo o processo a partir de sementes até a venda da erva.

Lord fez as declarações em um evento organizado pela empresa de produtos de maconha Dixie para apoiar o congressista Polis.

Um porta-voz da LivWell confirmou contato com o Google.

“Posso confirmar que o Google estendeu a mão e perguntou se estaríamos interessados em falar com eles sobre as necessidades da indústria e como o Google poderia trabalhar com a gente para resolver isso”, disse Matthew Givner, porta-voz da LivWell, em um e-mail.

Não está claro se o gigante da tecnologia Google tem estado em contato com outras empresas relacionadas à maconha especificamente a LivWell além do tipo de participação que poderia ter sobre a indústria.

Se o Google fosse se envolver na indústria da maconha iria se juntar a um pequeno, mas crescente número de grandes empresas como a Microsoft e Arrow Electronics. Ambos recentemente revelaram que estão trabalhando com empresas relacionadas com a maconha.

Uma empresa do tamanho e da visibilidade do Google que olhe para a indústria da maconha daria um grande impulso para as empresas do setor, de acordo com um analista da indústria.

E no caso da LivWell, a empresa realmente vende maconha recreativa e medicinal ao contrário das outras duas grandes empresas relacionados à maconha que foram associados com a Microsoft e Arrow. Estas duas empresas auxiliares não “tocam” a planta da maconha, mas oferecem serviços e produtos relacionados com a erva.

“Toda vez que uma corporação gigante envolve ou toca uma empresa, é fenomenal”, disse o consultor da indústria com sede na Califórnia Avis Bulbulyan. “Quanto mais empresas e maiores forem às empresas, melhor para a indústria”.

A LivWell, que tem sua sede na área metropolitana de Denver, é uma das maiores no Colorado, operando com 14 lojas em todo o estado. Ela também possui duas áreas de cultivo. A empresa foi fundada em 2009.

A publicidade do Google pode ser um dos serviços mais úteis para as empresas de maconha.

Bulbulyan disse que se o Google estiver falando sério sobre entrar neste mercado, certamente encorajaria outras empresas a fazer o mesmo. “Isto irá abrir as portas para que outras empresas se envolvam”, acrescentou.

Com isso poderia até reduzir a “cannafobia” entre as grandes empresas como Facebook e Instagram, disse Bulbulyan. Ambos têm fechado as portas quando são relacionadas com a erva.

Microsoft foi a primeira grande empresa a divulgar publicamente sua participação na indústria da maconha.

Menos de uma semana depois, MyDx, um fabricante de San Diego de analisadores químicos portáteis que permitem aos consumidores verificar o poder das variedades de maconha, a Arrow Electronics anunciou que ajudaria na fabricação de sua linha de analisadores.

Enquanto Microsoft e Arrow estão fazendo parcerias com empresas específicas, Bulbulyan não assegurou por que o Google iria se envolver com uma empresa particular, e especulou que seu contato com a LivWell seria mais pelo desejo de ajudar a indústria.

Dicas de como potencializar sua onda

Dicas de como potencializar sua onda

Se você não atinge a mesma onda de antes, essas dicas podem te ajudar.

Pessoas estão sempre em busca de novidades ou um modo novo de intensificar as coisas boas da vida. Se você é usuário de maconha, provavelmente já pensou em como ficar cada vez mais chapado. Vamos para algumas dicas que podem melhorar sua relação com a erva:

– Consuma maconha de qualidade

Utilize a maconha em natura, ou seja, em forma de flor, de preferência uma que você conheça a procedência. A maconha prensada consumida em boa parte do território brasileiro, em 80% dos casos é proveniente do Paraguai, e muitas vezes, enquanto passa pelo processo de prensa, é misturada com amônia e outros conservantes que tiram a qualidade da flor. Além disso, a erva fica com uma coloração escura e pode arder a garganta quando fumada. Uma erva de qualidade também pode possuir maior teor de THC.

– Experimente óleos concentrados

Óleos concentrados de maconha possuem uma quantidade incrível de THC, provavelmente será a fumaça mais chapante de sua vida. Estes óleos são produzidos com solventes e isolam o THC e o canabidiol. Durante o Cannabis Cup de Denver, já houve um concentrado vencedor que possuía 82.22% de THC.

– Coma alimentos feitos com maconha

Quando ingerida, a maconha é absorvida pelo estômago e demora cerca de 40 minutos para surtir efeito, muito mais tempo do que quando fumada. A espera, entretanto, vale a pena. Quando se come algum alimento feito com cannabis, o THC permanece mais tempo no sangue e consequentemente, a onda demora mais para ir embora.

– Coma mangas

Mangas possuem uma substância chamada Mirceno, que ajuda o THC a chegar mais rápido ao cérebro. Se ingeridas até 90 minutos antes de fumar um baseado, a fruta pode intensificar o efeito da erva. Alguns usuários que comeram manga antes de fumar maconha relataram uma euforia muito maior que o normal.

– Se exercite após fumar

Quando você se exercita, seu corpo libera uma substância chamada endocanabinóide, que possui características semelhantes com os princípios ativos da cannabis. Fumar um baseado antes de fazer alguma atividade física, duplica a liberação da substância e sua onda será muito maior.

– Se você é um usuário frequente, tente dar uma pausa

Se você fuma diariamente, pode ser difícil ficar longe da erva. Este é certamente o método mais efetivo de aumentar sua onda. Tente ficar sem fumar dia sim, dia não, e depois vá aumentando o período. Se você conseguir ficar uma semana sem fumar, já é um bom tempo para o corpo começar a se livrar do THC que sobrou. Quando você voltar a fumar, sua onda será parecida com as primeiras experiências que teve com a erva.

Nas suas próximas férias já tem o que fazer: Turismo Canábico

Nas suas próximas férias já tem o que fazer: Turismo Canábico

Com a crescente onda de legalização da maconha pelo mundo, é possível ficar chapado dentro da lei.

Alguns estados dos Estados Unidos legalizaram o uso medicinal e recreativo da maconha. Com isso, o turismo canábico vem crescendo nessas regiões e se tornando, cada vez mais, uma opção para quem quer viajar e ficar chapado dentro da lei. As vantagens de se viajar para esses locais são muitas. A primeiro coisa, é conhecer lugares que estão fora da rota da maioria dos turistas, mas que possuem muitas atrações e paisagens incríveis para se conhecer. Além de conhecer um lugar novo, é possível fumar uma maconha de excelente qualidade, e mais do que isso, sem se preocupar em infringir a lei.

Mas mesmo nos estados legalizados há restrições quanto ao uso recreativo e medicinal da maconha; só é permitido que usuários fumem dentro de suas casas. Espaços públicos, hotéis e a maioria dos resorts não são muito receptivos com os maconheiros. Ainda bem que algumas companhias estão se especializando no turismo canábico e oferecendo alguns destinos para os viajantes.

Conheça as melhores empresas e companhias de viagens para descobrir lugares incríveis e ficar chapado com ervas de qualidade.

TravelTHC

É uma espécie de Airbnb para maconheiros. Já que em alguns estados só é possível fumar em casa, o TravelTHC apresenta uma variedade de casas nos estados do Colorado, Washington e Alasca, que permitem o uso da maconha.

Em destaque, aparecem casas para serem alugadas em diferentes localidades do Colorado, desde a região metropolitana de Denver até lugares nas montanhas do estado. É possível preencher um formulário no site, para que a empresa mostre mais recintos que simpatizam com a maconha em outros estados legalizados.

Hotéis

As leis mudam de estado para estado. Em South Dakota, por exemplo, a maconha não é legalizada, mas pela lei federal dos Estados Unidos, tribos indígenas têm o direto de poder cultivar a planta em seus territórios. Desta maneira, a tribo Flandreau Santee Sioux que fica em South Dakota planeja criar em suas terras, um resort especializado em maconha.

Em Denver, o Nativ Hotel que fica no centro da cidade, criou acomodações específicas para fumantes de maconha. Os quartos possuem alguns mimos para os hóspedes que incluem cafés com maconha e ambientes para vaporizar, fora as paredes decoradas com plantas de maconha. A companhia Bud & Breakfast opera hotéis nas cidades de Denver, Colorado Springs e Silverthorne e possui diversas opções de lazer canábico.

Excursões

Se o que você quer é justamente e tão somente usufruir de maconha de boa qualidade, as excursões são uma boa opção de divertimento. Muitas outras companhias têm tirado proveito da crescente demanda por turismo canábico. A My 420 Tours é uma companhia que oferece diversos pacotes de entretenimento para amantes da erva. Os pacotes incluem visitas a dispensários de cannabis, fábrica de acessórios de vidros, aulas de culinária canábica, entre outros; e o transporté é um ônibus que o consumo é totalmente permitido. A companhia também oferece a possibilidade de alugar um vaporizador e ser feliz sem gastar muito dinheiro.

Como a legalização da maconha pode beneficiar vários setores da economia

Como a legalização da maconha pode beneficiar vários setores da economia

Está na hora de rever seus conceitos sobre a legalização da maconha, ela afetaria até você que não fuma.

Com o debate no STF sobre a legalização da maconha, boa parte da sociedade se pergunta se seria realmente bom para o país que a erva fosse regulamentada. A legalização da maconha não traria benefícios apenas para os consumidores da erva, muitos setores da economia brasileira poderiam tirar proveito do uso da planta e isso afetaria até quem nunca imaginou que um dia teria contato com a planta.

Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Portugal, Holanda, Austrália e o México, são exemplos de países que tomaram posições mais permissivas em relação à ganja. Nos Estados Unidos, os estados do Colorado e Washington legalizaram tanto o uso medicinal quanto o recreativo da maconha, e outros 12 estão potencialmente no mesmo caminho. Neste cenário, o Colorado já arrecadou tanto imposto com o setor da erva que um dos “problemas” é ter que devolver parte do dinheiro para a população.

O cânhamo é um exemplo das inúmeras utilidades que a maconha pode ter. A fibra retirada da cannabis que não possui efeitos psicoativos, pode ser a solução para muitos problemas que a economia brasileira enfrenta. O material é relativamente barato e fácil de plantar, e os agricultores poderiam realizar várias colheitas durante o ano. Além disso o cânhamo é muito versátil e pode ser usado de diversas maneiras. Desta forma, não é por acaso que muitos setores da economia estão de olho na legalização da maconha e enxergam o potencial econômico que a planta seria capaz de trazer. Veja alguns setores que poderiam se beneficar:

Manufaturados

Dentro da indústria de manufaturados, o cânhamo poderia ser empregado das maneiras mais inimagináveis. Por ser uma fibra muito versátil e forte ele pode ser utilizado na fabricação de muitos produtos. O cânhamo pode se tornar papel e ser uma ótima alternativa para os eucaliptos, uma vez que um hectare de cânhamo produz o mesmo montante de papel que quatro de eucalipto. Na indústria têxtil poderia ser utilizado para fazer roupas, visto que o cânhamo é reconhecido por esquentar até 4 vezes mais do que o algodão, e novamente, um hectare de cannabis produz mais que três de algodão. Ele pode ser usado para se fazer materiais de construção como concreto (hempcreto), encanamento, cosméticos e maquiagem, a lista é gigantesca.

Com um potencial tão grande fica mais fácil entender porque muitas companhias manufatureiras estão loucas para que a maconha seja legalizada.

Varejistas

Não há dúvidas que os primeiros que iriam lucrar com a regulamentação da maconha seriam os varejistas. Em Washington e Colorado, empreendedores que resolveram abrir seu próprio negócio estão se dando muito bem. Milhões de dólares são recolhidos todo mês pelos dois estados. A demanda já existe no Brasil, se fosse o contrário não existiria o tráfico que vende uma erva que não é confiável e de péssima qualidade. Qualquer um poderia plantar e se tornar um microempreendedor com produtos caseiros como alimentos, bebidas e concentrados.

Turismo

Não é à toa que o sonho de muitos jovens é viajar para Amsterdã. A capital da Holanda é conhecida por ser uma cidade maravilhosa e muito liberal com as drogas. No Brasil, o turismo poderia se beneficiar e muito com a legalização. Uma prova disto é o estado do Colorado: de acordo com o Hotels.com entre 2013 a 2014 houve um aumento de 73% na demanda de quartos de hotéis em Denver durante os festivais de maconha. O Hotels.com ainda aponta um aumento de 68% nas reservas de hotéis na semana em que Seattle abriu lojas de maconha para usuários recreativos. O aplicativo de vôos Hopper mostrou um crescimento no interesse por passagens aéreas para Washington após a legalização da maconha recreativa.

Assim como no Colorado, Washington e Holanda, várias cidades brasileiras poderiam se beneficiar com o consumo de turistas em suas regiões.

Farmacêutico

Talvez um dos setores mais óbvios que poderiam faturar muito com a maconha, é a indústria farmacêutica. Não é de hoje que pesquisadores apontam as mais diferentes formas de se usar maconha de forma medicinal. Há uma séria de pessoas esperando para que os remédios à base da erva se tornem acessíveis para consumo. Hoje para se importar algum medicamento que contenha CBD em sua composição é preciso desembolsar um quantia muito alta e ter uma autorização expressa da Anvisa.

Pacientes que sofrem de glaucoma, ansiedade, Parkinson, fobia social, transtorno do sono, diabetes tipo 2 e convulsões diárias, poderiam entrar na onda da legalização e terem seus problemas amenizados. Alguns especialistas alegam que as propriedades da maconha são uma das melhores formas de se combater o câncer.

Bancário

Apesar de não terem quase nada a ver com a indústria da maconha, os bancos poderiam ser favorecidos caso a maconha fosse legalizada. No momento os bancos não podem receber dinheiro da indústria da maconha, primeiro porque o setor não existe de forma oficial no Brasil, segundo porque trata-se de uma planta ilegal e caso o banco aceitasse o dinheiro proveniente da venda de cannabis, isto poderia se configurar lavagem de dinheiro do tráfico.

Se o governo federal regulamentasse a produção da maconha, os bancos poderiam oferecer linhas de crédito e serviços financeiros para os negócios da maconha. Serviços de contabilidade e aconselhamento fiscal seriam incrivelmente úteis para as empresas do ramo. Depósitos e empréstimos são os principais ganha pão de um banco, imagine como o setor bancário poderia ajudar a impulsionar o mercado da cannabis e se beneficiar ao mesmo tempo.

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