Após 21 anos, os maconheiros mais famosos do Brasil apresentarão novas músicas ao público.
Esse é o primeiro material inédito da banda Planet Hemp depois do álbum “A Invasão do Sagaz Homem Fumaça”, lançado em 2000, e traz como inspiração a situação grave da crise política e social que o Brasil vem enfrentando nos últimos anos.
BNegão já adiantou que, quem comparecer nos shows dos dias 10 e 11 de dezembro na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, terá a oportunidade de escutar algumas das músicas novas da ex-quadrilha da fumaça.
“Vão rolar três sons novos que estarão no disco e a gente tá feliz pra caralho por isso! A parada tá potente!”, disse BNegão ao portal DaBoa Brasil.
Você é daquelas pessoas que curtem fazer a sessão acompanhada de uma boa uma trilha sonora? Então chegou a hora de atualizar a sua playlist canábica. Já está no ar o novo single “Semente da Cura” de Helio Bentes e Monkey Jhayam.
Trazendo uma reflexão necessária, Semente da Cura vêm para fortalecer a mensagem de conscientização e pedir pela legalização de todos os usos da planta, como podemos ouvir no trecho do refrão que diz, “Jah pediu pra legalizar / Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma”, reforçando aquilo que nós, do DaBoa Brasil, trazemos como uma das bases do nosso ativismo: todo uso é uma terapia natural. Seja o uso adulto ou medicinal.
“Logo depois de fazer o refrão, me veio à cabeça o Monkey Jhayam – há tempos eu queria fazer uma música com ele – e essa foi a oportunidade ideal. Quando ouvi a voz dele gravada eu fiquei louco! Superou a expectativa total”, disse Helio, que também é vocalista da banda Ponto de Equilíbrio.
“Ao ouvir o instrumental e o tema, não tive dúvidas! Então, escutando a ideia, foi surgindo de forma natural, e coloquei a minha visão na segunda parte do som”, conta Monkey, enfatizando que a abordagem ao tema é super interessante também em âmbito medicinal, já que a indústria farmacêutica vem querendo se apropriar cada vez mais da maconha para vender e lucrar. “Porém, nunca podemos esquecer que é uma planta, vem da natureza, e todos podem plantar, todos podem aprender como cultivar”, conclui o cantor e compositor da zona leste de São Paulo que carrega muitas vivências em várias vertentes da música reggae e sound system.
Ouça “Semente da Cura” agora mesmo na sua plataforma digital preferida.
SEMENTE DA CURA
A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra curar
A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma
De longe a gente sente o perfume
Marola de amnésia verde igual vagalume
Fumar pela manhã de costume
Mas sendo que lá de cima do cume
Quem conhece sente a textura crumble pack, ice-o-lator mexe com a estrutura malandro
Tem que ter jogo de cintura
Pra queimar do Lemon Haze ainda manter a postura
Quem experimenta não esquece do Jamaica
Sensimilla que deixa a mente leve
Daquele que pito várias vezes, Blue Cheese
White Widow ou Super Silver Haze
Cuff cuff and pass
Rola na de um
E vê se não esquece
Nessa nossa ganjah session eu quero ver que não tosse
Rola pra toda a massa
Mas não rola no X9
A massa já não pode aguentar
Taca fogo
Acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra cura
A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma
Ganja no Cálicê, Chalicê
Bola otro temaki aê
Bubling, bubling
O Maçarico vai ferver
Híbrida, cítrica
Como a 24K
Indica, Sativa
Energia e bem-estar
Marijuana, zunga, skunk, kush, cannabis
Ice ou haxixe tudo no meu spliff
Chama que inflama e queima até o fim
Churrasco vegano original herbalist
Óleo de cannabis pra curar e dar mais esperança à vida
Fibra de cânhamo pra revolucionar toda indústria
Já está mais que comprovado os benefícios em prol da medicina
Todo mundo precisa saber como se planta a sensimilla
A massa já não pode aguentar
Taca fogo
Acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra curar
A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma
A primavera vai chegar para brotar uma linda flor
A colheita é obrigatória, mas só vem pra quem plantou
Paciência e liberdade a todo bom cultivador
Que cuida do seu jardim indoor ou outdoor
Em um episódio do podcast “River Cafe Table 4” que foi ao ar originalmente em 4 de outubro, Paul McCartney, de 79 anos, revelou que ele tem que esconder seu cultivo de cânhamo de jovens aspirantes a ladrões que são tentados a roubar plantas, confundindo-as com plantas ricas em THC.
Durante o episódio, que durou 26 minutos, McCartney também se lembrou de degustar vinho pela primeira vez com John Lennon em Paris, sendo vegetariano e cultivando plantas orgânicas em sua propriedade rural na vila de Peasmarsh em East Sussex.
“Nós fazemos plantações”, disse o ex-Beatle. “Gostamos de cultivar trigo de espelta, centeio, ervilhas e muito mais”. Uma espécie em particular se destacou.
“Estamos apenas começando a cultivar cânhamo”, admitiu McCartney. “O mais curioso com as regulamentações do governo é que você tem que mantê-las em um lugar onde as pessoas não possam vê-las porque todos os jovens vêm e as roubam”.
O cultivo de cânhamo no Reino Unido pode ser legal se uma pessoa não ultrapassar certos limites, que são rígidos. Somente plantas de cânhamo com uma quantidade máxima de 0,2% de THC podem ser cultivadas no Reino Unido. Os indivíduos devem obter uma licença para cultivar essas plantas, e o escritório pode impor limitações às operações agrícolas.
Tudo Orgânico
McCartney continuou explicando que suas fazendas são 100% orgânicas e não usam pesticidas ou fertilizantes sintéticos.
“É orgânico”, disse. “Tornei-me orgânico há mais de 20 anos”. No final dos anos 70, McCartney decidiu se tornar vegetariano, o que ele ainda pratica até hoje, e tem tudo a ver com saúde.
McCartney parecia explicar a importância de utilizar ingredientes como fundições de minhoca. “Quando comprei a fazenda, havia alguns campos que meu fazendeiro dizia: ‘Não há minhocas nesses campos. Não há vida”.
As minhocas podem melhorar a saúde das plantas de cannabis e fornecer nutrição de longo prazo sem os produtos químicos prejudiciais. De acordo com a revista Marijuana Venture, as fundições de minhoca são “o segredo de um solo excelente”.
“É basicamente porque tudo o que você fez foi adicionar pesticidas e fertilizantes”, disse ele. “Eu pensei, OK, isso é um desafio, vamos ser orgânicos”.
Além do cânhamo, McCartney também é fã de cervejas e lúpulo – que por acaso é uma cultura básica na região. “Durante anos, ouvi dizer que meu vizinho estava vendendo o terreno ao nosso lado, então fui lá e disse: Ouvi dizer que você está vendendo hortas de lúpulo… Pensei: Tenho que começar a plantar lúpulo. Isso porque a área em que estamos em Sussex era uma área de cultivo de lúpulo muito grande”.
McCartney e a Maconha
Recentemente, em abril do ano passado, McCartney confirmou à Fox News as suspeitas generalizadas de que os Beatles foram de fato apresentados à maconha pela primeira vez por Bob Dylan em 1964. McCartney continuou contando a história que foi contada várias vezes.
“Dylan chegou e foi para o quarto com seu roadie”, disse McCartney. “Ringo foi ver o que estava acontecendo. Então ele encontra Dylan, enrolando, e ele tem uma erva. Ringo disse: O teto está meio que descendo… Todos nós corremos para a sala dos fundos e pensamos: Dê-nos um pouco, dê-nos um pouco! Então essa foi a primeira noite em que ficamos chapados!”.
McCartney fumou durante toda a sua vida adulta, até os 70 anos. Sua falecida esposa Linda McCartney também se enquadra no perfil de uma “conhecedora”. McCartney foi detido por maconha em várias ocasiões. Em 1980, ele enfrentou acusações de tráfico no Japão de aproximadamente 7,7 onças de buds – sendo no final deportado do país. Mas o experiente rock star fez uma pausa em 2015 a pedido de seus netos.
No domingo, 29 de agosto, aos 85 anos, o famoso produtor, amante da ganja e artista jamaicano Lee “Scratch” Perry fez a sua passagem.
Perry adotou muitos apelidos ao longo de sua carreira: “Upsetter”, “Super-Ape”, “Inspector Gadget”, “Pipecock Jackson” e “Firmament Computer”. Mas ele era principalmente chamado de “Scratch” por causa de uma de suas primeiras canções, “Chicken Scratch”. Lee Perry amou e experimentou quase todos os novos gêneros musicais e é considerado um pioneiro no dub.
Perry produziu o melhor trabalho já feito na Jamaica. Produziu os álbuns dos The Wailers – Soul Rebels e Soul Revolution – a primeira vez que não jamaicanos ouviram Bob Marley cantar, também produzindo alguns dos artistas mais icônicos da Jamaica.
O filho de Bob, Ziggy Marley, fez uma declaração amplamente compartilhada em várias plataformas. “Sempre foi uma experiência única estar perto dele”, disse Marley à Rolling Stone. “Ele abriu mentes com sua criatividade e sua personalidade. Algumas pessoas pensaram que era loucura, mas eu reconheci que era genialidade, singularidade, coragem e liberdade. Ele não se desculpou por ser ele mesmo e você teve que aceitar isso e descobrir os significados mais profundos de suas palavras e caráter”.
O legado de Lee “Scratch” Perry
Lee Perry construiu seu nome trabalhando em várias funções no famoso Studio One de Coxsone Dodd em Kingston, na Jamaica. Os sons da Jamaica estavam em constante evolução do ska ao rocksteady e ao reggae. Perry criou a banda de estúdio the Upsetters em 1968. Em 1973, Perry construiu seu próprio estúdio de gravação Black Ark em seu quintal. Lá, Perry produziu para os melhores artistas da Jamaica, incluindo Junior Byles, Junior Murvin, The Heptones, The Congos e Bob Marley.
“Scratch era uma personalidade enorme, ele era um criador, um pioneiro, um mago, um xamã, um mágico, um filósofo, um cientista musical”, continuou Ziggy Marley. “Um homem como ele nunca mais virá por aqui”, disse Marley. “Um tipo único. Ele fará muita falta para aqueles de nós que tiveram o tempo de experiências com ele não apenas através da música, mas por conhecê-lo pessoalmente”.
No final dos anos 70, Perry ouviu punk rock pela primeira vez e tocou um álbum do The Clash para Bob Marley. Perry amou seus covers de “Police and Thieves” de Junior Murvin e “Pressure Drop”, dos Maytals, tanto que produziu a música “Complete Control” do The Clash. Isso levou Bob Marley a escrever “Punky Reggae Party” – seu tributo às bandas de punk rock que conheceram.
Em 1998, Perry apareceu no álbum Hello Nasty dos Beastie Boys.
Também em 1998, Doug Wendt da revista High Times entrevistou Perry, confrontando-o sobre se sua banda, The Upsetters, voltaria um dia. Chris Simunek, também da High Times, o entrevistou 10 anos depois.
Em 2003, Perry ganhou um Grammy de Melhor Álbum de Reggae com o álbum Jamaican E.T. e no ano seguinte, a Rolling Stone classificou Perry em 100º lugar em sua lista dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos.
Lee Perry e a maconha
Perry sempre esteve presente quando amigos como Bob Marley ou Paul McCartney precisavam de um trago.
Em Tóquio, no Japão, em 1980, Paul McCartney foi preso por impressionantes 7,7 onças (cerca de 218g) de maconha – enfrentando graves consequências em um país que não tolera o uso de drogas. Perry já havia trabalhado com McCartney e sua esposa em 1977, quando produziu as versões de Linda de “Sugartime” e “Mister Sandman” no estúdio Black Ark de Perry na Jamaica.
Quando Perry soube que McCartney foi preso, entrou em ação, escrevendo uma carta ao Ministro da Justiça de Tóquio, exigindo sua libertação. “EU LEE PIPECOCK JACKSON PERRY ADORARIA expressar minha preocupação sobre sua consideração de um quarto de quilo como uma quantidade excessiva de ervas no caso no que se refere ao mestre PAUL McCARTNEY”, escreveu Perry. “… Eu acho que os poderes herbais da maconha em suas habilidades amplamente reconhecidas de relaxar, acalmar e gerar sentimentos positivos são essenciais”.
A revista High Times acompanhou Perry por décadas e até conseguiu entrevistá-lo no exato momento em que ele parou de fumar maconha aos 70: “Desde os 25, eu fumo maconha e isso sobrecarrega o cérebro”, Perry disse a High Times em 2008. “Maconha, ganja, Lamb’s Bread – não fumo mais”. Perry até voltou atrás, sugerindo que erva demais é uma coisa ruim em uma entrevista.
Poucas pessoas adoravam a ganja tanto quanto Perry por mais de 50 anos de uso quase contínuo, e isso fica evidente em seu trabalho e legado.
Hoje a música reggae mundial recebeu um grande presente vindo diretamente da zona norte de São Paulo, mais especificamente da Vila Guilherme, onde reside o coletivo MUC SOUND.
O álbum SAVANA DUB conta com um time de mais de 20 artistas nacionais e internacionais abordando diversos temas da nossa sociedade que demandam muita atenção, incluindo a legalização da maconha, como podemos ouvir nas faixas “Ganjah É Planta” e “Eu Legalizei”.
Em tempos em que formas de expressão com mensagens conscientes se fazem mais que necessárias, MUC SOUND amplifica SAVANA DUB vem para salvar e animar a sua sessão.
Não perde tempo, aperta aquele, aumenta o som e dá o play no SAVANA DUB!
Disponível em todas as plataformas digitais.
OBS: um abração especial para os amigos responsáveis pelo coletivo MUC SOUND, em especial para os irmãos Gabriel G Fya, Anderson Mr Deeh e Eduardo Tortuga. Máximo respeito, família!
Ficha técnica:
MUC SOUND amplifica SAVANA DUB
Produção musical: Wagner Bagão (Dubalizer) / Mr Ites / Pangea Tunes
Gravações: Pangea Tunes
Diretor de fotografia: Eduardo Apparecido
Produção artística: Gabriel Augusto “G Fya”
Ilustração: Brisola Moutinho Junior e Rafael Lacerda “Ilustrasom”
Na voz: Laylah Arruda / Mis Ivy / Dawtas of Aya / Marietta / Bells / Nina Girassóis / I-Saranã / Denise D’Paula / Yabba Tutti / Monkey Jhayam / Junior Dread / Guux / Xandão Cruz / Dada Yute / Ualê Figura / David Hubbard / Jr. Toaster / Arcanjo Ras / Muta³Man / Michael Irie / Chaka MC
Acompanhe MUC SOUND e SAVANA DUB nas redes sociais:
O cofundador e percussionista da banda de nu metal Slipknot, Shawn “Clown” Crahan, lançou sua própria marca de maconha, a Clown Cannabis, em parceria com as marcas HashBone e Heavy Grass.
Sua linha de baseados pré-enrolados contém uma mistura potente e estimulante de 75% de Blue Zkittlez, uma planta indica, e 25% de Paradise Citrus Bubble Hash, com um incrível nível de 40% de THC.
Para comemorar o lançamento, Clown também está oferecendo um sorteio de um “Bilhete Verde”, cujo vencedor receberá dois ingressos para todo e qualquer show do Slipknot que desejar nos próximos três anos.
Você pode encontrar mais informações sobre a Clown Cannabis no site oficial.
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