Como a maconha, a arte precisa ser passada

Como a maconha, a arte precisa ser passada

O que seria da cultura pop se Bob Dylan não tivesse passado um baseado aos Beatles durante a passagem da banda por Nova York em 1964? Provavelmente seria menos colorida, e muito menos revolucionária. Foi por causa da maconha que a carreira dos Beatles tomou outro rumo, com mais experimentações sonoras e reflexões filosóficas, evidentes nos discos Rubber Soul, Revolver e Sgt. Peppers Lonely Heart Club Band.

Ninguém se torna gênio após fumar um baseado, mas o que a maconha faz, naqueles que já tem predisposição à criatividade, é tornar as ideias muito mais fáceis de serem executadas e aprimoradas. Não é exagero quando falam que com a maconha a inspiração vem como um “presente divino”, pois de fato a erva de Jah eleva a consciência humana a outro patamar.

O desenvolvimento tecnológico teve também influência da maconha e outras drogas. Steve Jobs, por exemplo, fumava maconha e tomava LSD diariamente durante sua vida de universitário, o que acabou sendo impactante na criação do computador moderno como conhecemos, com uma interface colorida e interativa, como uma trip psicodélica.

É uma imensa hipocrisia em uma mão criminalizar a erva e seus usuários, e na outra venerar pessoas que de algum jeito revolucionaram o mundo por fumarem maconha. O pior é propagar, principalmente por meio de programas educativos, que o uso da erva torna te torna um “sequelado sem futuro e com baixa quantidade de esperma no saco”, se esquecendo que nosso antigo Ministro da Cultura, Gilberto Gil, e a fábrica ambulante de fazer filhos, Mick Jagger, são usuários de maconha.

Criminalizar a maconha, é criminalizar a liberdade de pensamento e criação, e um mundo melhor só poderá ser feito quando não houver barreiras no ato de se fazer arte. Maconha não é a porta de entrada para outras drogas, mas sim, a chave para abrir as portas da percepção. Mas diante da crítica situação da arte e da regulamentação da maconha no Brasil, pelo visto muita gente em Brasília prefere cobrir os olhos com suas orelhas de burro.

Por Francisco Mateus

Maconha e música: Brasil é o País dos Baurets

Maconha e música: Brasil é o País dos Baurets

A maconha está intrinsecamente ligada à música. Na Música Popular Brasileira, que tem na formação de sua identidade a influência de vários estilos musicais, a combinação da erva com o violão é evidente. Em entrevista, Gilberto Gil já chegou a afirmar que a maconha é capaz de desencadear uma maior liberdade auditiva, e que tanto a Bossa Nova quanto o Reggae, pela suavidade, são gêneros que foram beneficiados pela droga.

Prova disso está no fato de o pai da Bossa Nova, João Gilberto, ter usado maconha durante os anos 50, tendo sido até apelidado de “Zé Maconha”. Para o músico, a maconha lhe despertava uma sensação mística inexplicável, capaz de aguçar sua sensibilidade para a percepção de sons e cores. Não é à toa que o disco “Chega de Saudade” é considerado um divisor de águas na MPB.

Pode ser que o “País dos Baurets” a qual os Mutantes fazem referência no disco “Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets”, seja o próprio Brasil. Provavelmente depois de Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias terem queimado um ‘bauret’ com Tim Maia, é que eles perceberam que há uma forte ligação entre a planta e a música que nasce no país. O ambiente influencia a pira criativa de quem fuma, seja no Leme ou no Pontal,

Na introdução da música “Tropicália”, de Caetano Veloso, fala-se: “Quando Pero Vaz Caminha/ Descobriu que as terras brasileiras/ Eram férteis e verdejantes /Escreveu uma carta ao rei:/ Tudo que nela se planta,/ Tudo cresce e floresce”. Só o que Pero Vaz Caminha não sabia ao chegar no Brasil em uma caravela com velas de cânhamo, é que a planta seria no século XX fortemente repreendida.

Mas até em meio à repressão, a maconha não deixou de ser fonte de inspiração para ritmos e letras de música. Na verdade, foi em meio à perseguição da polícia com os maconheiros, principalmente dos morros, que Bezerra da Silva propagou um dos maiores ensinamentos aos usuários de maconha na música “Malandragem Dá Um Tempo”, com os versos  “Vou apertar, mas não vou acender agora/ Se segura malandro, pra fazer a cabeça tem hora”.

Em mais de 50 anos, as “letras cannábicas” da MPB continuam atuais. Após abandonar o rock da  Jovem Guarda, Erasmo Carlos cantou, sob influência da música latina, o que todo maconheiro sente em relação à erva: “Eu quero Maria Joana” pois “só ela me traz beleza nesse mundo de incerteza”. A maconha vai ser sempre fonte de inspiração para muitos músicos, independente de sua criminalização. Enquanto houver sol, praia, violão e maconha, o Brasil vai continuar sendo o “País dos Baurets”.

Por Francisco Mateus

Willie Nelson com a marca de cigarros de maconha de Nick e Nate Diaz

Willie Nelson com a marca de cigarros de maconha de Nick e Nate Diaz

Em países legalizados, as marcas de cigarros de maconha são uma tendência e logo será comum ver em lojas licenciadas que vendem maconha.

Os famosos lutadores de MMA, Nick e Nate Diaz, são grandes atletas e também são grandes defensores da maconha. Se até algumas semanas atrás podíamos ver apoiando o lançamento de produtos relacionados com o consumo da erva e com a sua imagem, agora eles têm a sua própria linha de cigarros de maconha.

Esta nova marca de cigarros de maconha dos irmãos Diaz estão destinadas para uso medicinal. As duas apresentações seriam Nate Diaz “Energy” para o consumo antes do treino e Nick Diaz “Recovery” para o consumo pós-treino.

A empresa California Finest que comercializa estas linhas cigarros de maconha de Nate e Nick, postou em sua conta oficial a foto de outro grande defensor da erva e grande compositor americano de música country, Willie Nelson.

Na foto, o compositor veterano e músico aparece exibindo maços de cigarros de maconha e fazendo a pergunta “Nate Diaz ‘Energy’ ou Nick Diaz ‘Recovery’? Essa é a questão. Ambos são a resposta.”

 

Damian “Jr. Gong” Marley inaugura dispensário de maconha no Colorado

Damian “Jr. Gong” Marley inaugura dispensário de maconha no Colorado

O músico de reggae e filho mais novo do Bob Marley abriu uma loja de maconha em parceria com a empresa Tru cannabis.

Damian “Jr. Gong” Marley anunciou a abertura da Stony Hill, um novo dispensário de maconha que irá abrir em colaboração com a empresa sediada no Colorado, Cannabis Tru. O novo comércio que abre na quinta-feira, 22 de setembro, contará com uma linha completa de produtos a base de maconha, incluindo comestíveis, extratos e uma variedade de diferentes cepas.

A entrada como sócio de Marley no dispensário marca a primeira vez que um grande artista da música abre um espaço de venda a varejo de maconha. “Eu nunca imaginei na minha vida que estaria abrindo um dispensário”, disse Damian a Billboard. “Nós sempre fomos a favor da legalização da maconha e sempre tivemos a esperança de estar envolvido em algo como isso, mas eu nunca previa que isto iria acontecer.”

Damian Marley, de 38 anos, é o filho mais novo do falecido Bob Marley e ajudou pessoalmente a desenvolver e lançar o dispensário e a firma, Stony Hill, que é também o nome do seu quarto álbum que deve sair no próximo ano. O nome tem um lugar especial na vida de Marley.

“Stony Hill é o lugar na Jamaica onde eu cresci por isso é muito importante para mim”, diz Marley sobre a área da Paróquia de St. Andrew perto de Kingston.

Embora Marley não tenha entrado em detalhes, o artista vencedor do Grammy disse ter mais empresas do negócio da maconha que serão anunciados em breve. Enquanto isso, ele está organizando uma festa de lançamento da marca para o dispensário, em 22 de setembro no Denver’s Field House.

Stony Hill, obviamente, tem um duplo significado, a localização do dispensário perto da casa dos Broncos de Denver também pode dar o nome à instalação desportiva de  uma nova dimensão: o estádio Mile High.

Fonte: Billboard

Primeiro Cruzeiro da Maconha pelo Caribe, com parada no local de nascimento do Bob Marley

Primeiro Cruzeiro da Maconha pelo Caribe, com parada no local de nascimento do Bob Marley

A Bhang Travel Inc. é a primeira agência de viagens e eventos da maconha, apresenta o Cannabis Cruiser pela primeira vez de Miami para a Jamaica a partir dos dias 21 a 26 de Janeiro de 2017. O Cruzeiro Canábico para a Jamaica reunirá especialistas, profissionais da indústria e entusiastas para cinco dias de diversão com muita erva.

O primeiro dia em Miami e a bordo deste navio tão original e divertido terá um coquetel de boas-vindas privado que receberá os passageiros com muito bom humor.

No segundo dia no mar, haverá uma variedade de mini workshops conduzidos por profissionais da indústria, tais como médicos, enfermeiros, trabalhadores da saúde, cultivadores, advogados, especialistas em tecnologia, donos de dispensários, empresas de alimentos e muitos outros especialistas do setor que oferecerão seus conhecimentos para os participantes.

O terceiro dia, o cruzeiro desembarca em Ocho Rios na Jamaica e terá uma visita exclusiva por uma fazenda jamaicana conduzida por um profissional da erva. Caminharão ao redor de plantas de maconha em muitas fases do seu cultivo e você poderá ver as áreas da ilha onde a ganja é cultivada há centenas de anos. Além disso, visitar a pequena vila pitoresca de Santa Ana, local de nascimento de Bob Marley e onde os passageiros de cruzeiro serão conduzidos por um guia Rastafari vai contar histórias sobre a vida de Bob Marley, além de visitar o túmulo do famoso cantor jamaicano.

No quarto dia o navio parte para a ilha de Grand Cayman.

O quinto dia vai iniciar com discussões com profissionais da indústria de maconha que responderão a todas as perguntas relacionadas com o usa da erva para a saúde e bem-estar, e todas as dúvidas e as dicas sobre o crescimento de planta. Em seguida, na parte da tarde terá uma feira onde os participantes podem se misturar livremente com os patrocinadores e ver em primeira mão os seus produtos e serviços, terminando com um coquetel especial.

No dia 6, está programado para retornar a Miami às 08:00 horas.

A jornada espetacular inclui todas as amenidades que normalmente encontramos a bordo de um navio de cruzeiro, os participantes podem participar de festas privadas, seminários, workshops, feiras, e fazer uma viagem para uma fazenda profissional da maconha, além de conhecer o lugar de nascimento do Bob Marley. Os assentos são limitados e variam de US $995 por pessoa em quarto duplo com vista para o mar. O preço inclui impostos e taxas.

Isso sim é uma viagem!

Fonte: lamarijuana

Snoop Dogg terá seu personagem na nova série sobre maconha da MTV

Snoop Dogg terá seu personagem na nova série sobre maconha da MTV

Snoop Dogg fica atrás do volante da nova comédia da MTV. E se conhecemos um pouco que seja sobre e rapper e ator ocasional, podemos ter noção sobre o tema central desta série.

Responsável por “Gin & Juice” e “Drop It Like It Hot”, ele escreve e leva a produção de “Mary + Jane”, uma comédia centrada nas desventuras de duas mulheres na frente de um serviço de venda de maconha em Los Angeles, composto exclusivamente por mulheres.

Scout Durwood e Jessica Rothe serão responsáveis por dar vida a personagens titulares, enquanto Snoop Dogg, além de escrever e produzir, também tem um personagem recorrente. Não fará papel de si mesmo, apesar de que possa parecer, sendo “uma pessoa muito, muito especial”, disseram os produtores executivos Deborah Kaplan e Harry Elfont.

“Mary + Jane” estreia no domingo 05 de setembro na MTV dos EUA.

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