Usuários de maconha têm força muscular igual ou maior do que os não usuários, diz estudo

Usuários de maconha têm força muscular igual ou maior do que os não usuários, diz estudo

Os resultados de um pequeno estudo da Universidade do Colorado sugerem que os usuários regulares de cannabis podem ter a mesma, ou melhor, capacidade para o desempenho de exercícios anaeróbicos e para medidas de força muscular em comparação com os não usuários. Trata-se de um estudo realizado com poucos participantes (14 pessoas) e os resultados devem ser tomados como uma primeira indicação, podendo ou não ser verificada em estudos posteriores.

O objetivo do estudo foi explorar a fadiga, o sono, a atividade física e os resultados de condicionamento físico em usuários de maconha e produtos CBD. Os pesquisadores usaram 14 homens e mulheres fisicamente ativos com idades entre 19 e 28 anos, sem diferenças significativas em relação à idade, altura, peso ou IMC. Dentre eles, 4 foram classificados em usuários de maconha, 6 usuários de produtos CBD e 4 não usuários. Os participantes foram avaliados em sua condição física e completaram pesquisas sobre o uso de cannabis, seu histórico de atividades físicas, bem como sobre sono e fadiga. Posteriormente, foram monitorados quanto ao sono e atividade física por uma semana e tiveram que fazer uma série de testes físicos.

De acordo com os pesquisadores, o grupo de não usuários teve potência de pico média significativamente mais baixa e potência média mais baixa em comparação com usuários de cannabis e CBD. Usuários de cannabis e CBD também tiveram melhor desempenho em testes físicos, como agachamento ou supino. Não houve diferenças entre os grupos com relação aos pontos de fadiga, avaliação do sono, passos dados por dia ou minutos de atividade diária.

Os pesquisadores também observaram que o grupo de usuários de maconha tinha um percentual de gordura corporal significativamente menor do que o grupo de não usuários, e o grupo de usuários de CBD passou menos tempo na faixa “bastante ativa” em comparação com o grupo de não usuários de maconha. “Essas descobertas fornecem suporte para futuros ensaios clínicos randomizados e controlados examinando os efeitos da cannabis e do canabidiol ou outros resultados de saúde e fitness”, escreveram os autores.

Referência de texto: Cáñamo

Romeo Ferraris utiliza fibra de cânhamo em carro de corrida “Alfa Romeo Giulia ETCR”

Romeo Ferraris utiliza fibra de cânhamo em carro de corrida “Alfa Romeo Giulia ETCR”

A inovação com matéria vegetal chega a Romeo Ferraris ao introduzir fibra de cânhamo na carroceria do carro esportivo Alfa Romeo Giulia ETCR. A empresa automobilística é uma equipe italiana de tuning e corrida sediada na cidade de Milão. Romeo Ferraris compete desde 2016 na TCR International Series, uma competição internacional de carros de turismo.

A empresa e equipe de competição se caracteriza pela grande inovação técnica que levou à final do campeonato PURE ETCR em meados de outubro: a carroceria do carro Giulia ETCR utilizou componentes de fibra de cânhamo pela primeira vez na competição.

Este projeto inovador que utilizou o cânhamo como matéria-prima no automóvel, envolveu várias empresas italianas como o fornecedor de materiais Fibertech Group, que por sua vez colaborou com as empresas Linificio e Canapificio Nazionale, bem como com a Bercella. Este grupo foi o responsável pelo design pioneiro que construiu a versão da carroceria inteiramente em fibra de carbono.

O Giulia ETCR da Romeo Ferraris monta algumas partes da carroceria que são feitas de um tecido denominado “cânhamo de cetim turco” (MJ 404/100). Cada vez mais, a experimentação está sendo feita com fibras de origem vegetal para dar-lhes mais aplicações na indústria automotiva. Estas fibras vegetais apresentam inúmeras vantagens graças à sua eco-sustentabilidade, além de possuírem valores de peso adequados, são muito elásticas e de maior resistência que a fibra de vidro (comparável ao carbono), e que nos últimos tempos é o material padrão no mundo da corridas de carros.

A empresa está alinhada com a filosofia PURE ETCR, a nova competição de veículos elétricos que busca novas tecnologias de propulsão que sejam generosas com o meio ambiente e temperadas com a mobilidade do futuro. O PURE ETCR é um campeonato privado e experimental que veio para ficar e ser cada vez mais importante no mundo das competições.

O organizador deste campeonato, Discovery Events, pensa em várias iniciativas sustentáveis, como escolha dos locais de corrida, logística, fórmulas de recarga dos carros, redução ou menos impactos por consumíveis, bem como pneus.

A empresa Romeo Ferraris utilizou a fibra de cânhamo no concurso PURE ETCR, uma inovação em materiais que veio para ficar e somar.

“Estamos muito orgulhosos de poder anunciar esta inovação técnica para o final da temporada no PURE ETCR. O uso de fibra de cânhamo em alguns componentes da carroceria demonstra, por um lado, nossa busca constante por melhorias e inovações para o projeto Giulia ETCR, e por outro lado, a vontade de oferecer uma contribuição concreta para a eco-sustentabilidade, a área onde o automobilismo desempenha um papel importante em termos de desenvolvimento futuro. Em Romeo Ferraris decidimos imediatamente aceitar o desafio de um campeonato como o PURE ETCR, com carros totalmente elétricos que funcionam como banco de provas para soluções que em breve poderemos encontrar nos veículos do cotidiano. Além da frente estritamente motorizada, esse processo pode ocorrer no desenvolvimento de materiais de ponta”, afirma Michela Cerruti, diretora da equipe Romeo Ferraris.

Por outro lado, Massimo Bercella, CEO da Bercella Srl, diz: “Estamos orgulhosos de ter desempenhado nosso papel na transição que levará a um futuro mais verde, algo que o automobilismo não pode mais ignorar em seu papel de laboratório de alto nível para as tendências que constituirão a mobilidade nas estradas de amanhã. Os compósitos constituem a nossa experiência empresarial e ver a sua mudança para materiais e técnicas de processamento cada vez mais sustentáveis ​​confirma-nos como pioneiros das novas iniciativas que constituem o nosso presente e que teremos a oportunidade de nos desenvolvermos mais profundamente no futuro”.

O Diretor de Marketing do Grupo Fibertech, Gianpaolo Coppi, acrescenta: “O Grupo Fibertech tem o orgulho de participar desta iniciativa voltada para o desenvolvimento eco-sustentável, que também buscamos em materiais tradicionais como carbono livre de solventes”.

O cânhamo volta como matéria-prima para indústria automotiva

A planta do cânhamo tem muitas utilizações, uma delas é a sua utilização como matéria-prima ecológica, amiga da natureza, podendo ser utilizada na fabricação de veículos.

O cânhamo e o setor automotivo podem andar de mãos dadas. Uma combinação que une natureza e tecnologia, e que já é uma realidade graças às características desta versátil planta. A produção correta do cânhamo produz materiais que se comportam de maneira semelhante aos do carbono. Comportamento que faz do cânhamo um destaque no setor automotivo. O material produzido pela planta é muito resistente, e já é e é utilizado como uma verdadeira alternativa de origem vegetal e inesgotável.

O carro apresentado por Henry Ford: Hemp Body Car ou Soybean Car

Tudo começou em 1941 com o visionário construtor de carros Henry Ford. O ilustre fabricante apresentou o modelo da Ford denominado Hemp Body Car ou Soybean Car. O veículo foi construído inteiramente com materiais produzidos a partir de fibras de cânhamo e soja. O veículo também consumia etanol feito de semente de cannabis e, embora não fosse produzido em massa, era a base para o uso do cânhamo nessa indústria.

No ano passado foi apresentado o supercarro Torq GP desenhado também na Itália, mas desta vez na cidade de Torino. Este poderoso carro esportivo de 600 cavalos de potência usava uma liga de cânhamo para sua fabricação, junto com um suprimento de combustível também obtido da planta. Os construtores italianos criaram um carro de cannabis, com ótimo desempenho, além de ser muito sustentável; um chassi com 75% de cânhamo e ótimo desempenho esportivo.

Referência de texto: La Marihuana

Mike Tyson diz que teria sido menos violento se tivesse fumado maconha no início de sua carreira no boxe

Mike Tyson diz que teria sido menos violento se tivesse fumado maconha no início de sua carreira no boxe

Ao anunciar sua nova linha de cannabis, ex-campeão dos pesos pesados ​​de boxe, Mike Tyson, diz que teria sido um lutador melhor e menos brigão fora do ringue se tivesse começado a fumar maconha no início de sua carreira.

“Minha vida era miserável, eu estava fora de controle”, disse Tyson ao repórter Zack Guzman do Yahoo! Finance. “Eu estava brigando com todo mundo. Se alguém me pedisse um autógrafo, eu daria um soco na cara dele. Estava uma bagunça e, depois que me aposentei, comecei a fumar. Que erro! Eu deveria ter fumado toda a minha carreira. Eu deveria ter fumado quando estava lutando porque isso me colocou em um estado de espírito diferente. Estou muito relaxado e quanto mais relaxado você estiver, melhor lutador você é. Pelo menos no meu caso”.

Quanto de erva Tyson precisa para se manter equilibrado? Em 2019, ele disse a um repórter que poderia chegar a gastar US $ 40.000 por mês.

Seus comentários recentes se alinham ao caminho centrado em plantas que adotou nos últimos anos. Ele atribuiu um renascimento pessoal e emocional ao psicodélico 5-MeO-DMT, derivado de uma ampla variedades de espécies de plantas e do sapo Bufo alvarius, e está trabalhando com uma empresa de biotecnologia fundada por outro ex-atleta profissional, o jogador de hóquei Daniel Carcillo, em uma abordagem guiada pela psilocibina para tratar lesões cerebrais. Seu podcast canábico intitulado “Hotboxin’ With Mike Tyson” apresentou entrevistas de celebridades que se tornaram melhor com o uso da erva. Em 2018, inaugurou uma fazenda no deserto de Mojave que planeja dedicar ao cultivo de maconha e ao turismo.

Mas não é em todo verdade que “o homem mais malvado do planeta” nunca consumiu maconha enquanto competia. Em 2000, ele testou positivo para cannabis e, como resultado, teve uma vitória anterior reclassificada como no-contest.

Tyson, que está com 55 anos, voltou aos ringues ao longo de sua carreira – a mais divulgada em 1998, quando voltou a competir após cumprir pena por estupro. Em novembro passado, fez uma luta de exibição de oito rounds com Roy Jones Jr. e recentemente confirmou à imprensa britânica The Sun que estaria de volta ao boxe em 2022, potencialmente para lutar com um dos irmãos Paul do YouTube, que tem 24 anos – e 26 anos, respectivamente.

Em uma entrevista para a Forbes, Tyson disse que parte desse espantoso poder regenerativo tem a ver com a cannabis – e psicodélicos.

“Eu penso (nos psicodélicos) como um intensificador”, disse Tyson. “Isso me faz melhor, mesmo no ringue. Os socos não doem tanto, têm muito a ver com meu retorno, os psicodélicos”.

Sua nova linha Tyson 2.0 será lançada em colaboração com a corporação integrativa de cannabis Columbia Cuidados Inc., e supostamente seus produtos canábicos vão de flor até bebidas, comestíveis e baseados pré-enrolados. Tyson vende sua linha Tyson Holistic de produtos de maconha desde 2016.

Referência de texto: Merry Jane

Maconha e exercícios físicos: qual é a ligação?

Maconha e exercícios físicos: qual é a ligação?

Existe alguma ligação entre a maconha e os exercícios? A erva pode beneficiar as atividades físicas? Ou esse é apenas um conto de maconheiro? No post de hoje você vai descobrir o que a ciência e os atletas dizem sobre maconha e os esportes, além de algumas práticas para que o uso da erva melhore os seus exercícios.

Imagine que você é um atleta ou simplesmente uma pessoa que leva uma vida ativa. Se há dez anos alguém lhe dissesse que a maconha e os exercícios podem formar uma relação simbiótica, você provavelmente teria rido deles.

Mas, graças à legalização e à crescente aceitação da erva santa pela sociedade, hoje isso é uma realidade. Os atletas estão se voltando para a maconha para recuperação e prazer em geral.

Quando se trata de esportes profissionais, as regras e regulamentos em torno da cannabis continuam complicados. A Agência Mundial Antidopagem (WADA) foi recentemente criticada por manter a velocista norte-americana Sha’carri Richardson fora das Olimpíadas depois de um teste positivo para o uso de maconha.

Então qual é o problema? Existe uma conexão entre a maconha e os esportes? É possível que o primeiro beneficie o segundo? Este artigo responde a essas e outras perguntas. Nossa intenção é informá-lo dos possíveis efeitos da erva no rendimento esportivo, na recuperação e nos riscos da mistura de maconha com exercícios, e dar algumas dicas para melhorar sua rotina de forma eficaz.

Maconha e exercícios: o que diz a ciência?

Se olharmos para os estudos existentes sobre a relação entre cannabis e exercícios, entenderemos melhor o que o futuro reserva para ambos.

Uma investigação de 2019 analisou informações fornecidas por 600 usuários de maconha residentes em estados dos EUA onde esta substância é legal. Cerca de 80% dos entrevistados admitiram usar maconha antes ou depois do exercício.

Essas pessoas realizaram em média 43 minutos de exercícios aeróbicos por semana (cardio), complementados por 30 minutos de exercícios anaeróbicos (como levantamento de peso).

O estudo encontrou uma ligação entre o consumo de erva e um nível mais alto de exercícios. Um dos autores aponta o maior prazer como possível razão para esses resultados; algo com que os consumidores concordaram, já que, segundo eles, o consumo da maconha antes e depois do exercício aumenta a sensação de prazer e favorece a recuperação.

Por outro lado, você também deve levar em consideração os riscos. Alguns especialistas acrescentam que a maconha pode afetar o tempo de reação e a coordenação de uma pessoa e incentivam a adoção de medidas preventivas ao consumir maconha e praticar esportes radicais, como escalar ou levantar pesos, uma vez que apresentam maior risco de lesões.

Apesar desses perigos, a cannabis e o esporte têm uma relação bastante estabelecida no mundo moderno, pelo menos em países onde a planta é legal. Mas como exatamente a erva afeta o desempenho atlético e a recuperação em um nível fisiológico?

Atitude: a atitude é muito importante durante o exercício. Quando a mente se opõe à ideia de praticar esportes, o corpo geralmente fica para trás.

Mas é possível que a maconha melhore sua atitude quando se trata de atividades físicas. Em um estudo de 2017, pesquisadores descobriram uma conexão entre baixas doses de THC e uma possível restauração da função cognitiva.

E depois há os depoimentos de especialistas em fitness. Para alguns, a erva os ajuda a manter o foco em uma determinada tarefa e até atua como um “catalisador para a consciência meditativa” durante os treinos.

Resistência: não existem estudos suficientes sobre a cannabis e seus benefícios potenciais para a resistência no esporte, mas existem muitas evidências anedóticas.

Aqui está o testemunho do jornalista Josiah Hesse, do Colorado. Hesse diz que nunca fez exercícios antes dos 30 anos. Segundo diz: “Não consegui virar o quarteirão correndo” e também “ardiam” os pulmões.

Mas depois de experimentar um comestível de maconha, Hesse teve uma “experiência divertida e fácil” correndo morro acima. Ele passou a dizer que se sentia como se “pesasse 20 quilos”.

Essa experiência levou Hesse a escrever um livro intitulado The Runner’s High: como um movimento de atletas movidos a cannabis está mudando a ciência dos esportes. O autor também atribui a possível conexão entre o consumo de erva e o desempenho atlético bem-sucedido ao aumento da concentração no exercício físico em questão.

Descanso e recuperação: o descanso e a recuperação são dois fatores igualmente importantes para se exercitar e levar uma vida ativa. Com a recuperação adequada, você pode ter o melhor desempenho na próxima sessão de treinamento.

Mas onde a maconha se encaixa em tudo isso? Alguns estudos mencionam a relação da planta com o relaxamento dos músculos após uma sessão de treinamento. Um artigo de 2015 publicado no JAMA (Journal of the American Medical Association) destaca a relação da cannabis com os tecidos do corpo, entre outras coisas.

O sono é outra parte integrante do processo de recuperação. De acordo com um estudo de 2004, 15 miligramas de THC foram suficientes para induzir o sono em uma amostra de adultos jovens.

Como fumar maconha afeta o cardio?

Dados os testemunhos positivos de atletas amantes da maconha e entusiastas do exercício, você pode pensar que a erva não afeta adversamente o cardio. Mas a ciência pensa de outra forma.

De acordo com pesquisas de 2005, “doses baixas ou moderadas” de THC podem causar taquicardia ou aumento da frequência cardíaca. Em última análise, causa um aumento temporário da pressão arterial.

Isso pode não ser um problema para uma pessoa saudável. Mas se você tem uma doença cardíaca, deve levar isso em consideração.

Quanto tempo a maconha permanece no organismo de um atleta?

Esta é outra possível desvantagem. Embora muitos países tenham legalizado ou descriminalizado o consumo de maconha, os comitês esportivos ainda não dão o braço a torcer.

Qualquer atleta com teste positivo para THC pode ter problemas. Portanto, é necessário levar em consideração o tempo que os canabinoides (ou seus metabólitos) permanecem no corpo.

O exame de urina é o método mais usado por muitos órgãos reguladores do esporte. E, de acordo com pesquisas, a cannabis pode estar presente em amostras de urina por até 30 dias após o consumo. No entanto, se você usa maconha regularmente, pode levar até 90 dias para que o THC saia completamente do seu corpo.

Maconha e exercícios: como combiná-los com segurança e eficácia

Quando se trata da combinação de cannabis e esporte, é imperativo tomar as medidas necessárias para garantir a segurança.

Com isso em mente, aqui estão algumas dicas para obter o máximo de seus exercícios com o uso da maconha. Também damos algumas dicas de segurança para orientá-lo.

Escolha cepas revigorantes: não é uma boa ideia fumar uma variedade forte de Kush antes de sair para uma corrida. Para melhores resultados, opte por uma cepa com terpenos revigorantes e um conteúdo médio de THC. Ou renuncie totalmente à euforia e escolha uma cepa de alto CBD ou com o mesmo nível de THC e CBD.

Guarde o baseado calmante para depois do exercício: há uma razão pela qual algumas cepas são mais adequadas para consumo noturno. Depois de uma sessão difícil na academia, tudo o que você precisa para dormir pode ser algumas doses de uma variedade rica, por exemplo, no terpeno mirceno.

Tome microdose: quando se trata de usar maconha para fazer exercícios, um pouco é muito importante. Frequentemente, 5-15 mg de THC são suficientes. Pode ser uma mordida em um comestível ou algumas baforadas em um bong; O que funcionar melhor para você. Desta forma, você evitará a possível letargia que geralmente produzem altas doses de THC.

Evite esportes radicais: não importa se você tolera bem os efeitos da erva, você ainda estará chapado com a maconha e não seria sensato fazer algo arriscado. Portanto, se fumar e escalar são duas atividades em sua programação atual, convém abandonar esse plano.

Se você tiver uma doença subjacente, consulte um médico: mencionamos resumidamente os riscos potenciais à saúde do uso de maconha para exercícios em pessoas com problemas cardíacos. Se for este o seu caso, seja prudente e consulte primeiro um médico.

Maconha e exercício: uma boa dupla?

Quando se trata de combinar sua amada erva com seus exercícios, conhecimento é poder. Para sua saúde e segurança, pesquise mais ou consulte um profissional.

E se você decidir fazer isso, tenha cuidado. Comece com baixas doses para atingir o efeito perfeito e aumentar sua motivação. Quando você atinge o estado ideal de concentração, pode desfrutar de um treino divertido e satisfatório.

Referência de texto: Royal Queen

NBA não fará testes de maconha em seus jogadores por mais uma temporada

NBA não fará testes de maconha em seus jogadores por mais uma temporada

A NBA está estendendo sua política de não testar maconha em jogadores durante a temporada 2021-2022, confirmou um porta-voz da liga na última quarta-feira (6).

O comissário da NBA, Adam Silver, sinalizou no ano passado que a suspensão temporária dos testes para maconha pode continuar. E agora o diretor de comunicações, Mike Bass, está confirmando que a política estará em vigor pelo menos até a próxima temporada que começa neste mês, de acordo com a The Associated Press.

“Nós concordamos com a (Associação de Jogadores da NBA) em estender a suspensão dos testes aleatórios de maconha para a temporada 2021-22 e focar nosso programa de testes aleatórios em produtos para melhorar o desempenho e abuso de drogas”, disse.

O desenvolvimento foi relatado pela primeira vez pela ESPN, que obteve um memorando sobre o assunto que foi recentemente divulgado aos jogadores da NBA.

Silver disse em dezembro que a decisão da liga sobre o teste de maconha, que foi tomada em meio ao pico da pandemia, poderia eventualmente se tornar permanente.

“Decidimos que, dadas todas as coisas que estavam acontecendo na sociedade, dadas todas as pressões e estresse sob as quais os jogadores estavam, que não precisávamos atuar como Big Brother agora”, disse Silver na época. “Acho que a visão da sociedade em relação à maconha mudou até certo ponto”.

Em vez de exigir testes gerais, ele disse que a liga estaria alcançando jogadores que mostrassem sinais de dependência problemática, não aqueles que estão “usando maconha de forma casual”.

A NBA anunciou inicialmente uma suspensão temporária dos testes de drogas de maconha no ano passado, quando os jogadores terminaram sua temporada na chamada arena da “bolha” em Orlando em meio à pandemia. Isso foi posteriormente estendido para toda a temporada 2020-2021 após um acordo entre a liga e o sindicato dos jogadores.

Michele Roberts, chefe da National Basketball Players Association (NBPA), que também se juntou ao conselho da empresa de cannabis Cresco Labs no ano passado, previu em uma entrevista recente que uma mudança formal para codificar a política indefinidamente poderia ocorrer já na “próxima temporada”.

Embora a NBA não submeta os jogadores a testes aleatórios para THC, eles continuarão a testar “para justificar” casos em que os jogadores têm histórico de uso de substâncias, por exemplo.

Em agosto, foi anunciado que a empresa de maconha Weedmaps se uniu ao astro da NBA Kevin Durant para uma parceria de vários anos que visa desestigmatizar a cannabis e mostrar o valor potencial da planta para o “bem-estar e recuperação do atleta”.

Esta última ação da NBA vem na esteira de uma discussão nacional sobre as políticas de teste de maconha para atletas – uma questão que ganhou as manchetes internacionais após a suspensão da corredora Sha’Carri Richardson de participar das Olimpíadas devido a um teste positivo de THC.

A Agência Mundial Antidoping anunciou no mês passado que estará conduzindo uma revisão científica da maconha no próximo ano para determinar se deve continuar a proibição internacional do uso de cannabis por atletas.

Enquanto isso, os defensores abraçaram amplamente as reformas das políticas internas sobre a maconha em outras grandes organizações esportivas profissionais, argumentando que já deviam ser feitas há muito tempo, especialmente devido ao movimento de legalização em constante expansão.

A política de exames toxicológicos da NFL mudou comprovadamente no ano passado como parte de um acordo coletivo de trabalho. Segundo a política, os jogadores da NFL não enfrentarão a possibilidade de serem suspensos dos jogos por causa de testes positivos para qualquer droga – não apenas maconha.

Na mesma linha, a MLB decidiu em 2019 remover a cannabis da lista de substâncias proibidas da liga. Jogadores de beisebol podem consumir maconha sem risco de disciplina, mas as autoridades esclareceram no ano passado que eles não podem trabalhar sob a influência e não podem celebrar contratos de patrocínio com empresas de maconha, pelo menos por enquanto.

O ícone da maconha e da música Snoop Dogg também argumentou recentemente que as ligas esportivas precisam parar de testar jogadores para maconha e permitir que eles a usem como alternativa aos opioides prescritos.

 

Referência de texto: Marijuana Moment

Agência Mundial Antidoping pode acabar com a proibição da maconha

Agência Mundial Antidoping pode acabar com a proibição da maconha

Dois meses depois que a principal velocista feminina dos Estados Unidos foi considerada inelegível para as Olimpíadas de Tóquio devido ao teste positivo para o uso de maconha, a agência internacional que supervisiona as substâncias proibidas nos esportes disse que está pronta para revisar a proibição da maconha.

A Agência Mundial Antidopagem (WADA) disse que agirá com o endosso de seu Grupo Consultivo de Especialistas de Lista Proibida e iniciará “uma revisão científica do status da cannabis”. A maconha está na lista de substâncias proibidas da WADA e a agência disse que continuará a estar em 2022.

O desenvolvimento vem após a suspenção, no mês de julho, de Sha’Carri Richardson, que venceu os 100 metros rasos nas eliminatórias para as Olimpíadas. Semanas antes do início dos jogos de Tóquio, Richardson recebeu uma suspensão de um mês depois que a Agência anunciou que ela havia testado positivo para o uso de cannabis.

Tanto a Agência Antidoping dos Estados Unidos quanto o Comitê Olímpico e Paraolímpico dos Estados Unidos seguem o código de substâncias proibidas da WADA.

A suspensão de Richardson foi amplamente criticada e ridicularizada, com muitos observadores dentro e fora do mundo do atletismo apontando a inconsistência de banir a maconha em um momento em que um número crescente de estados no país – e até mesmo o próprio governo federal – estão avançando para a legalização da maconha.

O raciocínio oficial da USADA para banir o uso de maconha entre seus atletas é que a maconha representa um risco para a saúde e segurança dos atletas e que a maconha pode melhorar o desempenho.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, lamentou a suspensão, observando que a mãe de Richardson havia falecido recentemente.

“Isso fede”, disse Psaki em uma entrevista na época. “Não acho que haja uma definição melhor para isso. Ela perdeu sua mãe; passou por uma tragédia e também é a mulher mais rápida do mundo – e acho que ela está mandando uma mensagem para muitas meninas lá fora; você consegue fazer isso. Sabemos que as regras estão onde estão; talvez devêssemos dar uma olhada nelas. Certamente temos que respeitar o papel da Agência Antidoping dos Estados Unidos e do Comitê Olímpico dos Estados Unidos e as decisões que eles tomam. Mas é triste”.

Outras vozes na política ridicularizaram a suspensão.

“A maconha não é uma droga que melhora o desempenho, a menos que você esteja inscrito no concurso de comer cachorro-quente de Coney Island no dia 4 de julho”, disse o deputado Steven Cohen, democrata que representa o nono distrito do Tennessee. “Tirar o direito dela de aparecer, o sonho dela, afastar dela, é um absurdo”.

Cohen pediu a seus colegas no Capitólio que avancem na reforma da cannabis.

“O Congresso deve cuidar para que não tenhamos esses problemas no futuro. Nós planejamos a maconha. Deixamos isso para os estados. Se [Richardson] tivesse ficado extremamente bêbado com margaritas, Red Bull ou qualquer outra coisa que você beba por aí hoje em dia, cervejas, ela estaria bem porque não teria aparecido em seu sistema, e se tivesse aparecido em seu sistema – se ela tivesse álcool 0,02 – ela ainda teria permissão para correr”, disse Cohen.

“Mas, para a maconha, isso poderia ter sido 20 dias atrás, e apenas uma ou duas tragadas, ela se foi. Então vamos cair na real”, continuou. “A Guerra às Drogas é um fracasso total. Nancy Reagan estava errada. Todos os que a seguiram e os outros que disseram: ‘Apenas diga não’, estavam errados porque isso não era suficiente. Vamos aprovar esse projeto de lei e descriminalizar a maconha e levar nosso povo a um ponto em que não seja afetado pela defasagem cultural do Congresso dos Estados Unidos”.

Richardson, por sua vez, reconheceu sua decisão.

“Quero assumir a responsabilidade por minhas ações”, disse Richardson em uma entrevista após a divulgação do resultado positivo do teste. “Eu sei o que fiz e o que não devo fazer. Sei o que não posso fazer e ainda assim tomei essa decisão. Não estou dando uma desculpa ou procurando qualquer empatia no meu caso, mas estando nessa posição da minha vida e descobrindo algo assim – algo que eu diria que impactou minha vida positivamente e negativamente em minha vida quando se trata de lidar com o relacionamento com minha mãe – esse definitivamente era um assunto pesado para mim”.

Referência de texto: High Times

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