Ezequiel acordou de madrugada com um anjo em seu quarto que dizia se chamar Gabriel. Ainda desorientado pelo sono, Ezequiel perguntou ao anjo o que ele queria. Com a fala firme, anjo Gabriel disse que queria sair na mão com Ezequiel, mas não explicou o motivo. Não acreditando na intimação, Ezequiel, um pouco assustado, disse que os dois poderiam resolver o assunto que fosse por meio de uma boa conversa. Anjo Gabriel disse que não, que queria mesmo moer na porrada a criatura mortal.
Sabendo que não iria se garantir na briga, Ezequiel tratou de acender um baseado para pensar melhor na questão. Logo a fumaça tomou conta do quarto, e Anjo Gabriel se viu consumido pelo efeito da maconha. Vendo que os olhos do anjo estavam semicerrados por causa da marofa, Ezequiel decidiu passar o baseado para Gabriel, a fim de fazê-lo esquecer de vez da ideia da briga. Não deu outra. Anjo Gabriel se entregou à santa erva, e percebeu que é possível atingir as nuvens sem deixar a terra.
Anjo Gabriel tomou gosto pela vida no plano terreno. Mas quando Ezequiel se deu conta que o anjo estava há três semanas morando em sua casa e comprando drogas com seu dinheiro, é que percebeu que precisava se livrar da criatura angelical, que àquela altura, passava os dias fumando e bebendo sem se importar com nada.
Então, certo dia, ao chegar em casa do trabalho, Ezequiel encontrou Anjo Gabriel se picando no sofá da sala. A cena enfureceu Ezequiel, que achou que seu apartamento estava virando um ponto de viciado. Maconha beleza, mas heroína só na puta que pariu. O anjo, que estava chapado, se assustou com os gritos de Ezequiel, e percebeu que o motivo de sua exaltação era sério quando começou a levar socos do mortal.
Mesmo sem jeito, Ezequiel conseguia dar bons murros na cara do anjo, que em contrapartida não conseguia acertar um soco no mortal. Assim que sentiu que tinha perdido a briga, Anjo Gabriel, no chão e com os olhos cheios de lágrimas, pediu perdão a Ezequiel e falou que ia embora. Ezequiel parou de espancar o anjo, que desnorteado, atravessou a sala, esbarrando em móveis e garrafas vazias, chegou até a janela principal do apartamento e jogou seu corpo para fora, para então sair voando feito uma pomba bêbada.
Não há nada tão relaxante quanto ouvir boa música. Mas o que pode fazer para soar melhorar? Acompanhar com ganja, é claro! Quando você combina música e maconha, experimenta algo muito especial. Nunca mais ouvirá música da mesma maneira. Mas por que esse fenômeno ocorre? Continue lendo para descobrir.
Cena típica: você fuma um baseado de sua variedade favorita, coloca seu álbum favorito e depois relaxa enquanto desfruta de suas músicas favoritas e sua erva. Mas por que a música sempre parece melhor quando você está no efeito da erva? Neste artigo, abordamos alguns dos possíveis fatores contribuintes. Não se preocupe, não será um artigo puramente científico e chato, mas poderia explicar por que “sentimos” a música um pouco mais depois de fumar maconha.
MACONHA E VOCÊ
Para entender bem, temos que olhar para dentro, não em um nível filosófico, mas químico.
Primeiro, é sabido que a maconha afeta a região do cérebro que processa a estimulação auditiva. Houve muitos testes nos quais as pessoas notaram uma capacidade aumentada de lembrar as letras, entender as diferenças de som, ritmo e outras nuances que fazem as peças musicais soarem melhor. Alguns indivíduos também afirmam que a maconha obscurece a linha entre o sentido da audição e o da visão, produzindo um fenômeno conhecido como sinestesia.
A MACONHA E A MÚSICA: QUAL A CONEXÃO?
Existem muitas teorias sobre por que a maconha produz um efeito tão reativo, fazendo-nos apreciar mais a música. Essas teorias vão desde a nossa percepção do tempo até um efeito placebo passivo. Aqui estão algumas ideias sobre por que sentimos a música de maneira diferente quando estamos “chapados”.
PERCEPÇÃO DO TEMPO
A maconha tem um impacto na nossa percepção do tempo, bem como na velocidade do nosso relógio interno. Isso pode muito bem aumentar a audição do ouvinte ao ouvir música e permitir que sinta as músicas de uma maneira muito mais detalhada, pois eles têm “mais tempo” para analisar o que estão ouvindo.
O SISTEMA ENDOCANNABINOIDE PODE INTERVENIR NISSO?
Como já sabemos a maconha ativa o sistema endocanabinoide. Trata-se de um sistema biológico que controla funções cerebrais, como dor, memória e humor. Quando estimulamos esse sistema, é lógico que mudanças fisiológicas na função cognitiva podem levar as pessoas a experimentar um estado mental mais concentrado. Quando podemos prestar mais atenção, temos a possibilidade de ouvir partes da música que, de outra forma, não perceberíamos.
PLACEBO E RELAXAMENTO
Outra razão poderia ser simplesmente um efeito placebo. Talvez pensemos que a música soa muito melhor e que a letra tem um significado mais profundo, porque é assim que queremos acreditar, o que nos torna mais envolvidos e nos sentimos “mais presentes”. Também pode ser devido ao ritual de ouvir música e fumar maconha ao mesmo tempo. Para muitas pessoas, o momento de compartilhar um baseado ou bong com alguém começa com uma boa música. Enquanto a fumaça enche nossos pulmões, a música enche nossa alma.
A MACONHA E OS ARTISTAS
Entre muitos artistas, do presente e do passado, como os Beatles, Bob Dylan, Bob Marley, Willie Nelson, Snoop Dogg ou Louis Armstrong, o uso de substâncias é frequentemente sinônimo de processo criativo. Isso alude à noção de que, embora muitos artistas criem música sob a influência de certas substâncias, os ouvintes também podem ter uma conexão maior com a música devido ao seu próprio estado de alteração mental, distinguindo e apreciando nuances muito sutis que poderiam passar despercebidas para qualquer outro ouvinte.
O famoso e conhecido astrônomo Carl Sagan, e uma mente brilhante em todos os sentidos, falou muitas vezes durante sua vida a importância de combinar maconha e música. Ele explicou como a mudança de humor lhe permitiu ouvir música de maneira diferente e entender partes da teoria musical que ele não conseguia entender antes, como contraponto e harmonia. Em nossa humilde opinião, se foi bom o suficiente para Carl Sagan, é bom o suficiente para nós também.
QUALQUER QUE SEJA O MOTIVO, A MACONHA E A MÚSICA FORMAM UM GRANDE DUO
Em conclusão, existem muitos fatores que contribuem para você apreciar a música. Afinal, não importa realmente por que a maconha torna a música mais bonita. Mas existe um consenso bastante unânime entre os usuários que acreditam que isso contribui com algo para a satisfação geral. Então coloque algumas boas músicas, fume um baseado, feche os olhos e aproveite.
Durante muitos séculos, a maconha foi usada e consumida por antigas civilizações e impérios, muitos de seus nomes e usos vêm dessas épocas.
As plantas com efeitos narcóticos existem desde os tempos antigos na Terra. No Egito, uma das civilizações humanas mais antigas, e na civilização faraônica, a erva já era conhecida. Embora não haja evidências sólidas de que os antigos egípcios usassem plantas narcóticas, é sabido que as usavam como um tipo de medicina.
Os Ptolomeus
A dinastia ptolomaica foi fundada por Ptolomeu I Sóter. Ele governou o Antigo Egito durante o período helenístico até o ano 30 a. C., tornando-se uma província de Roma. Ptolomeu I estabeleceu a capital deste reino em Alexandria, tornando-se a capital comercial e intelectual da antiguidade.
Foi no reinado de Ptolomeu V que um decreto foi publicado (em 197 a. C.) em três tipos de escrita em uma pedra negra conhecida hoje como a Pedra de Roseta.
Os Ptolomeus conheciam a planta de cânhamo e usavam suas fibras para fabricar os barcos em que navegavam, mas não demonstraram conhecer o efeito da droga.
Os Mamelucos
Os mamelucos eram escravos guerreiros de raças caucasianas, mongóis e turcas que eram islamizados e militarizados. Serviram sob as ordens dos distintos califas abássidas.
Posteriormente, em 1250, formaram um sultanato no Oriente Médio com um centro no Egito. Esse sultanato foi o mais duradouro de todos os estados mamelucos.
Os mamelucos conheciam a maconha e a difundiram tanto que era usada em segredo e em público, e até os sufis sabiam disso na época. Ibn Al-Bitar mencionou no século 13 d. C. o cultivo da planta de cannabis no Egito, que foi chamada haxixe em relação à erva. Embora alguns pesquisadores apoiem a ideia de que a origem da palavra haxixe é do hebraico shish, e significa alegria.
Os otomanos
O Império Otomano ou Império Osmanli, também conhecido como Império Turco-otomano, era um estado multiétnico e multiconfessional, governado pela dinastia Osmanli. Nos tempos contemporâneos, era conhecido como Império Turco ou Turquia, embora os governantes de Osmanli nunca se referissem ao seu estado por esse nome.
Os otomanos aproveitaram a planta de cannabis exclusivamente para o seu comércio e impuseram um imposto, que chamaram de “haxixe”.
Na Europa, os franceses adoraram o haxixe e seus soldados e cientistas o trouxeram para a Europa durante a campanha de Napoleão Bonaparte no Egito.
Em tempos de Muhammad Ali Pasha
Também é conhecido como Muhammad/Mohammed/Maomé Ali, é mais correto no turco “Mehmet”, já que nasceu no Império Otomano e foi governador do Sultão no Egito.
Ele foi considerado o fundador do Egito moderno, introduzindo importantes reformas no Egito, tendo uma importante independência das grandes potências da época. Também alcançou grande autonomia do Império Otomano e expandiu muito suas fronteiras, subjugando os povos vizinhos ou travando uma guerra contra os otomanos.
Antes de se tornar governador do Egito, Muhammad Ali Pasha era um dos principais comerciantes e vendedor de tabaco. Quando o rico empresário da época chegou ao poder no país, o governador negou o cultivo de cannabis porque os trabalhadores gostavam demais. No entanto, incentivou o cultivo da planta da papoula.
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No último episódio da temporada 31, vemos Homer e Marge Simpson em uma hipotética Springfield, onde a maconha é legal. Em suas 31 temporadas, este é o primeiro episódio em que a maconha é a nova realidade e o tema central dos Simpsons.
No episódio que encerra a temporada 31 e intitulado “Highway to Well”, podemos ver a cidade de Springfield com o mercado da maconha legalizado.
Podemos ver Marge Simpson sendo curiosa e se aproximando de um dispensário de cannabis. Mais tarde, ela é recrutada como trabalhadora no dispensário, onde um famoso boxeador aposentado é o proprietário (lembra alguém?). Em seu novo trabalho, Marge venderá doces, tinturas, vaporizadores e baseados. Tudo com THC.
Neste episódio focado na legalização da maconha e seu comércio na cidade, seus personagens serão moldados para a nova situação. Os Simpsons no mundo da cannabis legal estão cheios de situações voltadas para o mundo real. Começando com aventuras de negócios reais, como Med Men ou “Tyson Ranch”, de Mike Tyson. O novo empregador de Marge, Drederick Tatum, é uma mistura de personalidades da maconha. “Well + Good” é constantemente confundido com uma loja da Apple e é administrado por Tatum, um boxeador aposentado com o rosto tatuado que deseja construir um resort e spa com tema canábico.
Por outro lado, Homer parece remontar aos anos setenta, podemos ver como o Bar do Moe se torna um local típico da época e onde os usuários do século passado se reuniram.
O casal terá duas maneiras diferentes de ver essa nova situação com a maconha. Enquanto Marge os vê com olhos do século 21, seu marido Homer parece se apegar mais à maneira como viveu na década de 1970. Nesta louca guerra entre as duas formas de viver com a maconha, o filho do casal, Bart Simpson, chamará esses dois pontos de vista e de confronto, como a “guerra às drogas”.
Episódio 17 – Os Simpsons
O episódio segue com Marge quando ela consegue um emprego na empresa, Well and Good, e logo aprendeu um novo emprego no dispensário canábico. Durante uma reunião de negócios com Tatum, proprietário do Well + Good, ele apresenta a Marge os planos do The Drederick, um hotel de luxo exclusivo inteiramente dedicado à maconha.
A incursão de Tatum na maconha é claramente um aceno para o crescente negócio de Mike Tyson, o Tyson Ranch. Ao contrário da versão parodiada, o Tyson Ranch na verdade não vende cannabis. Em vez disso, lida com a marca e a comercialização de seus produtos de cannabis e CBD.
O coronavírus está entre nós e, por conta disso, a revista High Times decidiu mudar uma de suas copas para o espaço virtual.
A High Times pretende continuar sua busca pelas melhores variedades, mas sem o risco de contágio e, assim, cumprindo as restrições impostas aos cidadãos.
A Hemp Cup será a primeira online, o que prevê que haverá mais. O show pode ser visto ao vivo em sua página no Facebook em 4 de abril (4/20). A competição seria em Austin, capital do Texas, mas não há espaço para eventos presenciais de qualquer tipo.
Como vão resolver os problemas derivados de uma competição canábica online? Não fazemos ideia. Presumivelmente, os jurados já experimentaram as variedades ou serão enviadas para eles (como acontece normalmente nas copas) e durante a competição nos dedicaremos apenas a ver quem são os vencedores.
Circunstâncias excepcionais exigem atos excepcionais e a Cannabis Cup virtual é mais um passo para aparentar certa normalidade em todos nós e dar a sensação de que o mundo continua, não importa o que aconteça.
O festival de arte, música e cultura, Vivo Como Sempre, em sua próxima edição Natureza Mística, terá um espaço dedicado totalmente à informação e a cultura canábica.
Sendo parte importante da natureza, dada a sua imensa versatilidade, e por muitos creditada como algo místico, a maconha se faz presente em muitas culturas e civilizações, tanto por seu uso terapêutico e espiritual quanto por seu uso lúdico e social.
Trazer a conscientização para festivais e eventos multiculturais é cada vez mais necessário, tendo em vista que muitos dos que frequentam esses espaços fazem ou conhecem pessoas que fazem o uso da planta, muitas vezes sem entender tanto do assunto, que convenhamos, é um extenso mar aberto para aqueles que desejam expandir mais o conhecimento.
E é por isso que, no próximo sábado, dia 14/03, a família DaBoa Brasil, em parceria com a CEO da Kuara Infusions e Chef de Cozinha Canábica Olivia, que conta com uma vasta experiência no mercado do Colorado (EUA), estará presente para legalizar a informação no festival Vivo Como Sempre, abordando diversos temas relacionados a planta, desde o cultivo, formas de redução de danos, até suas aplicações na culinária.
Além de muita informação, serão 15 horas de festa, sendo dois palcos, com bandas de rock, rap, reggae e música brasileira, exposições de arte, grafite, artistas de rua e circo, Game Of Skate, flash tattoo, gastronomia saudável e muito mais.
Então salve a data e vamos juntos legalizar a informação! Sábado, dia 14/03, a partir das 14h, no Armazém Criativo, Rua Amazonas da Silva, 624, Vila Guilherme, São Paulo.
Para mais informações acompanhe o perfil do Festival Vivo Como Sempre e confirme presença no evento.
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