A ligação entre a maconha e a música

A ligação entre a maconha e a música

Entre o mundo da maconha e da música existe uma ligação profunda e enigmática que perdura há muito tempo. Ao longo da história, inúmeros artistas, como Louis Armstrong, Willie Nelson, Bob Marley, Peter Tosh, Snoop Dogg, Cypress Hill e Planet Hemp, encontraram inspiração e criatividade no consumo da planta, enquanto outros defenderam a sua capacidade de melhorar a interpretação e apreciação musical.

No post de hoje, exploraremos a relação entre maconha e música, observando seus efeitos na criatividade e na composição, bem como na experiência auditiva. Também examinaremos os gêneros musicais associados ao uso de cannabis e o debate em torno de seu uso na indústria da música.

Descubra como a planta deixou uma marca permanente no mundo da música e como a sua influência continua a ser objeto de discussão e fascínio.

Introdução à ligação entre a maconha e a música

Durante séculos, a cannabis e a música estiveram interligadas de várias maneiras em diferentes culturas ao redor do mundo. Tanto em antigos rituais cerimoniais quanto na cultura contemporânea, o uso de maconha tem sido associado à experiência musical. Nesta seção, exploraremos como esse vínculo se desenvolveu ao longo do tempo.

O uso histórico da maconha no contexto musical

O uso da maconha para fins espirituais e criativos tem profundas raízes históricas. Em civilizações antigas, como os gregos e os indianos, as preparações de cannabis eram usadas como parte de rituais sagrados e da música cerimonial.

A planta era considerada uma forma de atingir estados alterados de consciência e conexão com o divino, por meio da qual a música era expressa.

A popularização da relação entre a maconha e a música na cultura contemporânea

Com a ascensão do movimento de contracultura nas décadas de 1960 e 1970, a relação entre a maconha e a música tornou-se ainda mais popular. Artistas icônicos como Bob Marley e Rolling Stones, entre muitos outros, incorporaram o uso da maconha em sua imagem e música.

Isso levou a uma maior aceitação social e a uma associação mais forte entre a maconha e a cultura musical contemporânea.

A influência da maconha na criatividade musical

A ideia de que a maconha estimula a criatividade artística é amplamente debatida e tem gerado muito interesse ao longo dos anos. A seguir, exploraremos a possível influência da cannabis na criatividade musical e o que a ciência diz sobre isso.

Muitos músicos e artistas relataram experimentar uma maior sensação de fluxo criativo depois de usar maconha. Desde abrir a mente até liberar inibições, acredita-se que a erva pode desempenhar um papel na geração de ideias inovadoras e na exploração de novas formas musicais.

Embora os depoimentos pessoais sejam abundantes, as evidências científicas sobre os efeitos específicos da cannabis na criatividade são limitadas e conflitantes. Alguns estudos sugerem que a maconha pode aumentar as habilidades de associação e fluência verbal, o que poderia beneficiar o processo criativo.

No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender completamente essa relação complexa.

O uso da maconha como inspiração na composição musical

Além de potencialmente estimular a criatividade, muitos músicos também consideram a maconha uma fonte de inspiração para composição. O uso da erva pode ou poderia influenciar o processo de criação musical.

Músicos de vários gêneros compartilharam experiências de como o uso de cannabis pode abrir novas portas de inspiração e permitir que eles entrem no estado de espírito da composição.

Alguns afirmam que a maconha os ajuda a relaxar e se conectar emocionalmente com sua música de uma forma mais profunda.

A composição musical geralmente requer uma certa quantidade de imaginação e experimentação. Alguns músicos argumentam que a maconha pode facilitar um estado alterado de consciência que favorece a criatividade nesse processo.

No entanto, é importante notar que cada indivíduo é diferente e nem todos os músicos experimentam os mesmos efeitos ao usar a maconha como fonte de inspiração.

Efeitos da maconha no processo de interpretação e performance musical

Embora a maconha possa influenciar a criatividade e a composição musical, ela também pode ter impacto no rendimento e performance musical ao vivo. Examinamos os possíveis efeitos positivos e negativos do uso de cannabis na performance musical.

Alguns músicos afirmam que o uso de maconha pode ajudá-los a relaxar e superar o nervosismo pré-apresentação, permitindo que eles se conectem melhor com sua música e o público. No entanto, outros apontam que a maconha pode alterar a percepção do tempo, a coordenação motora e a memória, o que pode afetar negativamente a precisão e a técnica musical.

Debate sobre a influência da maconha na precisão e na técnica musical

A relação entre o uso de cannabis e a performance musical eficiente tem sido objeto de debate. Alguns músicos argumentam que, em pequenas quantidades, a maconha permite que eles se sintam mais emocionalmente conectados à música e explorem novas possibilidades interpretativas. Outros, no entanto, alertam para possíveis efeitos negativos na concentração e coordenação necessárias para executar música com precisão.

Em conclusão, a relação entre a maconha e música é complexa e multifacetada. Enquanto alguns músicos encontram inspiração e abertura criativa através do uso da planta, outros podem ter dificuldades na performance musical. Como em todas as áreas da vida, é importante considerar os efeitos individuais e tomar decisões informadas sobre o uso de substâncias enquanto busca a paixão pela música.

A relação entre a cannabis e apreciação musical

A maconha e a música têm uma relação de longa data e muitas vezes íntima. Para muitos amantes de maconha, o uso de maconha pode aumentar a experiência de audição e tornar a música mais profunda e significativa.

Alguns afirmam que a maconha pode ajudá-lo a mergulhar no ritmo, captar detalhes e tons sutis e sentir uma maior conexão emocional com a música que ouvimos. Resumindo, a erva pode levar nossa apreciação pela música a um nível mais alto.

As experiências com cannabis e música são altamente subjetivas, pois cada indivíduo reage de maneira diferente aos seus efeitos. No entanto, alguns estudos apoiam a afirmação de que a maconha pode ter um impacto na apreciação auditiva.

Pesquisas sugerem que a cannabis pode aumentar a sensibilidade auditiva, melhorar a percepção do tempo e a memória musical, além de promover a criatividade na composição e performance musical.

Embora essas descobertas sejam promissoras, é importante lembrar que cada pessoa é única e os efeitos podem variar.

Explorando gêneros musicais associados ao uso de maconha

A maconha teve um impacto significativo na criação e evolução de vários gêneros musicais ao longo da história. Um exemplo icônico é o reggae, que está intrinsecamente ligado à cultura Rastafari e ao uso da ganja como parte de sua espiritualidade.

Além disso, a maconha influenciou o hip hop, com muitos artistas fazendo referência à planta em suas letras e promovendo seu uso como forma de expressão e resistência. Esses gêneros têm sido ferramentas poderosas para divulgar mensagens sobre os benefícios e a legalização da cannabis.

Além do reggae e do hip hop, existem outras expressões musicais associadas à cultura canábica. Alguns artistas de rock, jazz, música eletrônica e outros gêneros também abordaram temas relacionados à maconha em suas canções.

Essas expressões ajudam a criar uma identidade e uma comunidade em torno do uso da maconha, proporcionando um espaço para liberdade e criatividade.

O debate sobre o uso de maconha na indústria da música

O uso de cannabis na indústria da música tem sido objeto de debate e discussão. Enquanto em alguns lugares foi legalizado, em outros ainda existem restrições e regulamentações que limitam seu consumo e promoção. As políticas em torno da maconha variam de acordo com o país e, em muitos casos, até mesmo dentro dos estados ou províncias.

Isso pode afetar a capacidade de artistas e profissionais da música de usar e promover a cannabis na indústria.

Apesar dos regulamentos, alguns artistas adotaram abertamente o uso de cannabis e usaram sua imagem e música para promover o uso responsável. Isso levou a conversas mais amplas sobre a legalização e desestigmatização da planta na indústria da música.

Conclusões sobre a conexão entre a maconha e a música

Em conclusão, a relação entre a maconha e a música é complexa e multifacetada. Embora existam evidências anedóticas e científicas para apoiar sua influência na criatividade e na apreciação musical, também é importante considerar os potenciais efeitos negativos e as regulamentações legais vigentes.

A maconha deixou uma marca significativa em vários gêneros musicais e tem sido fonte de inspiração para muitos artistas ao longo da história. No entanto, é fundamental ter em conta a responsabilidade e o equilíbrio no seu consumo, bem como respeitar as leis e regulamentos que regem a sua utilização.

Em última análise, o debate sobre a maconha e a música vai continuar, mas o que é certo é que esta ligação continuará a ser um tema de fascínio e exploração no mundo da música.

Perguntas frequentes

Existem evidências científicas que apoiem a relação entre o uso de maconha e a criatividade musical?

Embora existam depoimentos e estudos que sugerem uma conexão entre a cannabis e a estimulação criativa, as evidências científicas ainda são limitadas e mais pesquisas são necessárias para entender completamente essa relação.

Como o uso de maconha afeta a performance musical em termos de precisão e habilidade técnica?

O impacto do uso de cannabis na performance musical pode variar de pessoa para pessoa. Alguns músicos podem sentir maior relaxamento e fluidez ao tocar, enquanto outros podem ter dificuldades de concentração e precisão técnica. É importante observar que os efeitos podem depender da dosagem, experiência do usuário e outros fatores individuais.

Quais são os gêneros musicais mais associados ao uso de maconha?

O uso de maconha tem sido historicamente associado a gêneros como reggae e hip-hop, que abordam questões relacionadas à cultura canábica. No entanto, é importante notar que o uso de cannabis não se limita a um único gênero musical e pode ser encontrado em uma variedade de estilos e expressões musicais.

Quais são as considerações legais sobre o uso de maconha na indústria da música?

As leis e regulamentos sobre o uso de maconha variam de acordo com o país e a região. É essencial que os artistas e profissionais da indústria musical estejam informados sobre as leis locais e cumpram os requisitos legais estabelecidos em seu local de residência. O não cumprimento das leis pode ter consequências legais e profissionais significativas.

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Referência de texto: La Marihuana

Conheça “Kung Fu Ganja” a série brasileira de quadrinhos independente

Conheça “Kung Fu Ganja” a série brasileira de quadrinhos independente

Kung Fu Ganja é uma série de quadrinhos independente que começou a ser publicada no formato de webcomic em 2016 pelo desenhista Davi Calil. O início da história está disponível gratuitamente no site tapas.io (clique aqui para ler) e conta com mais de 200 páginas. Agora, o artista abriu uma campanha do Catarse para ajudar a custear a continuação da saga em formato impresso. Continue lendo para conhecer mais sobre a obra e saber como apoiar o Kung Fu Ganja Vol 2.

Na China medieval mágica de Kung Fu Ganja, cogumelos, plantas e ervas como a Cannabis sativa (nossa querida maconha), são fontes de magia e podem despertar poderes especiais naqueles que as consomem.

No Volume 1 podemos acompanhamos o início da jornada de Juan Xin Cai sendo perseguido pela Dinastia Song. Ataques de criaturas gigantes vindas de outras dimensões, lutas de monges shao lin contra o exército chinês e velhinhos que ficam superpoderosos consumindo plantas mágicas. Tudo isso numa história recheada de humor, aventura e ação.

Agora, no Volume 2, vamos descobrir o que aconteceu com Tai Pei, uma garota de 8 anos de idade que havia sido separada de sua família no início da série. Ela é enviada à Coguland, para iniciar seu treinamento como cadete da Cogunet, uma corporação que funciona como alfandega interdimensional com sede em Coguland. Os milhares de agentes da Cogunet trabalham para impedir invasões e contrabandos de outras dimensões. Tai precisa se tornar uma agente de elite da Cogunet enquanto trabalha no “Wok this Way”, um restaurante de culinária canábica de sua avó Chang-E.

Entre os personagens da série, estão: Kogi, um valente cogumelo que tem medo do seu futuro. Sonha em se tornar um agente da Cogunet e encher sua família de orgulho, mas sabe que a realidade não tem dó de ninguém e chega sem dar avisos. Mr. Lover Lover, agente de elite da Cogunet e usuário da Ganja da Evocação. Mago Melo, protetor de Coguland que vive uma crise existencial assombrado por seu passado ao mesmo tempo uma trama conspiratória ganha força em Diyu, o Reino dos Mortos.

Sejam bem-vindos ao universo mágico de Kung Fu Ganja Vol2, muita ação e humor com desenhos estilizados, detalhados e coloridos.

Clique aqui e acesse o link para a campanha do Catarse de Kung Fu Ganja Vol 2.

Gabriel O Pensador lança “Cachimbo da Paz 2” com participação de Lulu Santos e Xamã

Gabriel O Pensador lança “Cachimbo da Paz 2” com participação de Lulu Santos e Xamã

Após 25 anos de “Cachimbo da Paz”, com participação do cantor, compositor e músico Lulu Santos, o rapper Gabriel O Pensador lançou na sexta-feira (18) a parte 2 da música, acrescentando a participação de Xamã, rapper da nova geração.

O single ‘’Cachimbo da Paz 2’’ faz parte do novo álbum de Gabriel, intitulado “Antídoto Pra Todo Tipo de Veneno’’, que também contará com participação de Black Alien em uma faixa.

Para todos que mandam a “fumaça do cachimbo pra cachola” e para os que não mandam, vale uma reflexão profunda nos trechos a seguir:

“Quando voltou a vida e ouviu que sua aldeia tinha sido destruída o cacique ficou mal
Viu muita gente fodida na cidade e no campo, buscando uma saída pra escravidão mental
Pessoas se agredindo e se matando por preconceito de gênero, etnia e por políticos que só davam risada
Era tanta ignorância, tanta intolerância e ele como? Não tava entendendo nada

Encontrou uma mãe chorando por um filho vítima da depressão, overdose de remédios controlados
Nessa sociedade ansiedade faz estrago, remédio é natural, demorou ser liberado
É que a venda dessa erva continua proibida, mas as suas substâncias salvam vidas
Enquanto muitas outras são perdidas numa guerra sem sentido que só serve pra fazer geral querer virar bandido

Até o cacique quis pegar no fuzil quando viu que flecha nem arranhava o caveirão
O tiroteio foi intenso e muita gente caiu, quem não correu ficou sangrando no chão
Morreu polícia e bandido, aposentado, estudante, morreu criança de colo e até gestante
Naquele instante ele chorou e gritou: essa merda é atrasada demais, é revoltante

Saiu pra dar uma volta e acendeu um da paz pra meditar, porque ninguém se revolta?
E um playboy chegou metendo o mãozão querendo dar um tapinha, mas levou logo um tapão
“Que isso cacique? Acende, puxa, prende e passa”. Tapão, mas esse tapa foi pra tu ficar esperto
Respeita quem chegou primeiro, e papo reto, devolve tudo pros nativos que isso aqui não deu certo!”

“Cachimbo da Paz 2” ganhou um clipe muito bem produzido com uma ficha técnicas extensa e está disponível no canal do Gabriel O Pensador no YouTube.

Planet Hemp lança versão estendida do último álbum da banda: ouça agora “Jardineiros: A Colheita”

Planet Hemp lança versão estendida do último álbum da banda: ouça agora “Jardineiros: A Colheita”

Na última quarta-feira, dia 16, os maconheiros mais famosos do Brasil soltaram a versão estendida do álbum “Jardineiros”, que foi lançado em outubro de 2022, contando com faixas e participações inéditas.

Entre os destaques de “Jardineiros: A Colheita” estão as músicas “Nunca Tenha Medo” com participação de Pos (também conhecido como Posdnuos ou Plug 1), integrante do icônico grupo de hip hop De La Soul, do rapper Kamau em “Onda Forte RMX”, e Gustavo Black Alien na pesadíssima faixa “Não Vamos Desistir”. Além dessas, tem também a swingada “Pra Ver As Cores Do Mundo”, um hardcore pesado no estilo ‘Planet das antigas’ em “Salve Kalunga”, e “Ainda” ganhou um versão Remix com versos inéditos de BNegão.

Antes do lançamento, nós, do DaBoa Brasil, tivemos a honra de conversar com BNegão sobre os bastidores do novo álbum e da turnê Jardineiros. A entrevista está disponível no nosso canal no YouTube.

Ouça agora “Jardineiros: A Colheita” na sua plataforma de áudio favorita!

FAIXAS:

1 – Não Vamos Desistir (ft. Black Alien) / 2 – Marcelo Yuka / 3 – Distopia (ft. Criolo) / 4 – Taca Fogo / 5 – Puxa Fumo / 6 – Nunca Tenha Medo (ft. Posdnuos) / 7 – Jardineiro (ft. SekoBass) / 8 – Amnésia / 9 – Fim do Fim / 10 – O Ritmo e a Raiva (ft. Black Alien) / 11 – Meu Barrio (ft. Trueno) / 12 – Salve Kalunga (ft. Cabeça) / 13 – Eles Sentem Também / 14 – Ainda RMX (ft. Tropkillaz) / 15 – Planeta Maconha / 16 – Onda Forte RMX (ft. Kamau) / 17 – Remedinho / 18 – Veias Abertas (ft. Tantão e os Fita) / 19 – Ninguém Segura A Gente / 20 – Pra Ver As Cores do Mundo

A origem do número 420 na cultura canábica e o Dia Internacional da Maconha

A origem do número 420 na cultura canábica e o Dia Internacional da Maconha

O número 420 se tornou tão popular entre os maconheiros em todo o mundo, tanto é que, inclusive, celebram no dia 20 de abril (20/4 ou 4/20) o Dia Internacional da Maconha. Que o 420 é o número da erva você já sabe, mas você sabe o motivo disso?

Existem diversas teorias, mas a verdadeira história do 420 vem da década de 1970, e os principais protagonistas foram alguns alunos da San Rafael High School, no condado de Marian, na Califórnia (EUA). Os jovens se encontravam todos os dias fora das aulas por volta das 4:20 da tarde para fumar maconha.

Como fumar (seja o que for) na escola é estritamente proibido, então os alunos esperavam até o fim da aula para se encontrar e fumar um pouco de erva. Eles se encontravam todos os dias em frente a uma parede (wall, em inglês) da escola e, por isso, foram carinhosamente apelidados de “Waldos”.

Quando os Waldos se cruzavam nos corredores da escola, usavam o código 420 para perguntar a outros maconheiros se eles tinham erva. Então, se encontravam por volta desse horário.

Embora tenha começado como uma brincadeira, o termo 420 pegou um significado para todas as coisas sobre maconha em grupo. O costume se repetiu: todos os dias, por volta das 4h20 da tarde, os Waldos se reuniam e recebiam novos maconheiros no círculo.

Às vezes se reuniam em frente à estátua do cientista francês do século 19 Louis Pasteur, outras vezes sob as arquibancadas, mas sempre se esforçavam para consumir juntos naquela hora: 4h20 da tarde. Agora mundialmente conhecida como a hora da maconha!

Como já foi citado, o número 420 se tornou tão popular entre os maconheiros em todo o mundo, que inclusive celebram no dia 20 de abril (20/4 ou 4/20) o Dia Internacional da Maconha.

Na foto: “Os Waldos” Mark Gravitch (frente direita), Larry Schwartz (meio) e Dave Reddix no Dominican College em San Rafael, fumando maconha e jogando Frisbee, por volta de 1972-73.

80 anos da descoberta do LSD por Dr. Albert Hofmann

80 anos da descoberta do LSD por Dr. Albert Hofmann

O famoso Bicycle Day (Dia da Bicicleta) deu origem a uma das drogas psicodélicas mais populares do ocidente.

Faz 80 anos desde que o químico suíço Albert Hofmann decidiu testar os efeitos do LSD pela primeira vez na história. Hofmann havia sintetizado tartarato de ácido lisérgico (uma substância que ele abreviou como LSD-25) anos atrás durante sua pesquisa para encontrar drogas para tratar doenças cardíacas e respiratórias, mas depois o descartou porque não o considerou útil.

Anos depois, ele sintetizou a molécula descartada novamente e, enquanto trabalhava com ela em 16 de abril de 1943, sentiu estranhos efeitos psicológicos que o levaram a suspeitar que tivesse sido intoxicado por acidente e ficou intrigado com os efeitos leves, mas únicos, que havia experimentado. Três dias depois, em 19 de abril, Hofmann ingeriu 250 microgramas de LSD para testar os efeitos do LSD-25 de maneira controlada.

A ingestão resultou em uma viagem psicodélica que o químico não havia previsto. Sentindo-se sobrecarregado com os efeitos, Hofmann pediu a sua assistente de laboratório, Susi Ramstein (que mais tarde seria a primeira mulher a testar a substância) que o acompanhasse até sua casa para cuidar da intoxicação. Como Hofmann contou anos depois, naquela época havia restrições ao uso de carros devido à Segunda Guerra Mundial, então os dois tinham que pedalar até a casa do químico.

Esse passeio de bicicleta foi usado em 1985 como símbolo da descoberta do LSD em uma festa privada convocada por um professor universitário de DeKalb, no estado de Illinois (EUA). A ideia de nomear o dia da descoberta do LSD como Dia da Bicicleta se espalhou ao longo dos anos e ainda hoje serve de data para comemorar a primeira viagem com a famosa substância psicodélica.

Referência de texto: Cáñamo

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