Propaganda satiriza a situação do emoji de brócolis como substituto da maconha nas mídias sociais

Propaganda satiriza a situação do emoji de brócolis como substituto da maconha nas mídias sociais

A empresa canábica de tecnologia Weedmaps divulgou um anúncio satírico sobre um homem vestido de brócolis que está passando por uma crise de identidade porque as pessoas passaram a associar o vegetal à cannabis.

O anúncio é um comentário sobre a censura que as empresas de maconha continuam enfrentando nas mídias sociais e na publicidade convencional, forçando as pessoas a usar emojis como brócolis, folhas de bordo e vasos de planta para falar sobre a cannabis.

A Weedmaps diz que o momento do lançamento é intencional, relacionado ao Super Bowl, que é um dos eventos mais cobiçados para oportunidades de publicidade que regularmente apresentam marcas de bebidas alcoólicas. Assim como quando a CBS rejeitou um anúncio relacionado à maconha em 2019, a Weedmaps disse que entrou em contato com a veiculação de seu próprio anúncio este ano e “a rede recusou o pedido”, de acordo com um comunicado de imprensa.

“Sou um ícone”, diz o personagem chamado Brock Ollie no anúncio. “Mas como não podemos falar sobre cannabis publicamente, minha imagem está sendo usada como uma substância segura”.

Depois de passar por um dia típico de trabalho em que as pessoas brincam estereotipando o brócolis (como supor que ele está ficando chapado quando está apenas indo para uma reunião de finanças em uma cena), o personagem se encontra com alguns outros emojis que às vezes são usados ​​como substitutos para a maconha nas redes sociais.

“Está tomando conta da minha vida”, reclama. “A cannabis veio para ficar e isso é ótimo. Mas podemos simplesmente chamá-la do que é?”

Embora os ícones de folhas, brócolis e árvores sejam frequentemente usados ​​para representar a maconha, a Drug Enforcement Administration (DEA) divulgou recentemente um relatório que levantou questões sobre sua alfabetização sobre a cultura das drogas, com certas alegações duvidosas sobre os tipos de substitutos de emoji que diz que os jovens estão usando para drogas ilícitas.

O lançamento do anúncio do Weedmaps coincidiu com o Super Bowl, mas o Weedmaps enfatizou que as restrições de publicidade foram amplamente aplicadas, limitando as empresas que operam legalmente no crescente número de estados que legalizaram a cannabis.

“Apesar de três quartos do país terem legalizado a cannabis e o entusiasmo bipartidário que continuamos a ver em apoio à mudança no nível federal, a indústria continua a enfrentar obstáculos que inibem a concorrência no mercado legal e sufocam as oportunidades de educar”, disse o CEO da Weedmaps, Chris Beals.

“Há uma ironia no fato de que a maior noite de publicidade apresentará uma série de marcas de consumo em setores regulamentados, de bebidas alcoólicas a apostas esportivas, mas varejistas, marcas e empresas legais de cannabis foram excluídas”, acrescentou.

A chamada à ação no final do vídeo é uma declaração simples: “A cannabis está aqui. Vamos conversar a respeito disso”.

Beals disse que os desafios de publicidade que a indústria enfrenta “são simplesmente uma parte de um problema muito maior”.

“Informações objetivas e confiáveis ​​sobre a cannabis são essenciais para o crescimento sustentado desta indústria”, disse. “A deficiência de tais informações e as limitações atuais que impedem a educação sobre a cannabis continuam a impactar negativamente outras áreas, como a pesquisa médica, e é hora de começarmos a abordá-las”.

Curiosamente, marcas e influenciadores de maconha costumam reclamar que suas contas são encerradas por plataformas como o Instagram, mesmo nos casos em que não estão vendendo ou promovendo diretamente a venda de cannabis.

Os defensores também acharam hipócrita que o Twitter tenha feito parceria com uma agência federal antidrogas no ano passado para promover recursos de tratamento de uso indevido de substâncias quando os usuários da plataforma de mídia social pesquisam por “maconha” ou outras palavras-chave relacionadas a substâncias – mas nenhum aviso de saúde aparece com resultados para os termos relacionados ao álcool.

Referência de texto: Marijuana Moment

Planet Hemp apresentará músicas inéditas após 21 anos

Planet Hemp apresentará músicas inéditas após 21 anos

Após 21 anos, os maconheiros mais famosos do Brasil apresentarão novas músicas ao público.

Esse é o primeiro material inédito da banda Planet Hemp depois do álbum “A Invasão do Sagaz Homem Fumaça”, lançado em 2000, e traz como inspiração a situação grave da crise política e social que o Brasil vem enfrentando nos últimos anos.

BNegão já adiantou que, quem comparecer nos shows dos dias 10 e 11 de dezembro na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, terá a oportunidade de escutar algumas das músicas novas da ex-quadrilha da fumaça.

“Vão rolar três sons novos que estarão no disco e a gente tá feliz pra caralho por isso! A parada tá potente!”, disse BNegão ao portal DaBoa Brasil.

Para mais informações, acesse os perfis do Planet Hemp e Na Moral Produções nas redes sociais.

 

Música: Helio Bentes e Monkey Jhayam lançam novo single Semente da Cura

Música: Helio Bentes e Monkey Jhayam lançam novo single Semente da Cura

Você é daquelas pessoas que curtem fazer a sessão acompanhada de uma boa uma trilha sonora? Então chegou a hora de atualizar a sua playlist canábica. Já está no ar o novo single “Semente da Cura” de Helio Bentes e Monkey Jhayam.

Trazendo uma reflexão necessária, Semente da Cura vêm para fortalecer a mensagem de conscientização e pedir pela legalização de todos os usos da planta, como podemos ouvir no trecho do refrão que diz, “Jah pediu pra legalizar / Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma”, reforçando aquilo que nós, do DaBoa Brasil, trazemos como uma das bases do nosso ativismo: todo uso é uma terapia natural. Seja o uso adulto ou medicinal.

“Logo depois de fazer o refrão, me veio à cabeça o Monkey Jhayam – há tempos eu queria fazer uma música com ele – e essa foi a oportunidade ideal. Quando ouvi a voz dele gravada eu fiquei louco! Superou a expectativa total”, disse Helio, que também é vocalista da banda Ponto de Equilíbrio.

“Ao ouvir o instrumental e o tema, não tive dúvidas! Então, escutando a ideia, foi surgindo de forma natural, e coloquei a minha visão na segunda parte do som”, conta Monkey, enfatizando que a abordagem ao tema é super interessante também em âmbito medicinal, já que a indústria farmacêutica vem querendo se apropriar cada vez mais da maconha para vender e lucrar. “Porém, nunca podemos esquecer que é uma planta, vem da natureza, e todos podem plantar, todos podem aprender como cultivar”, conclui o cantor e compositor da zona leste de São Paulo que carrega muitas vivências em várias vertentes da música reggae e sound system.

Ouça “Semente da Cura” agora mesmo na sua plataforma digital preferida.

SEMENTE DA CURA

A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra curar

A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma

De longe a gente sente o perfume
Marola de amnésia verde igual vagalume
Fumar pela manhã de costume
Mas sendo que lá de cima do cume

Quem conhece sente a textura crumble pack, ice-o-lator mexe com a estrutura malandro
Tem que ter jogo de cintura
Pra queimar do Lemon Haze ainda manter a postura

Quem experimenta não esquece do Jamaica
Sensimilla que deixa a mente leve
Daquele que pito várias vezes, Blue Cheese
White Widow ou Super Silver Haze

Cuff cuff and pass
Rola na de um
E vê se não esquece

Nessa nossa ganjah session eu quero ver que não tosse
Rola pra toda a massa
Mas não rola no X9

A massa já não pode aguentar
Taca fogo
Acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra cura

A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma

Ganja no Cálicê, Chalicê
Bola otro temaki aê
Bubling, bubling
O Maçarico vai ferver
Híbrida, cítrica
Como a 24K
Indica, Sativa
Energia e bem-estar

Marijuana, zunga, skunk, kush, cannabis
Ice ou haxixe tudo no meu spliff
Chama que inflama e queima até o fim
Churrasco vegano original herbalist

Óleo de cannabis pra curar e dar mais esperança à vida
Fibra de cânhamo pra revolucionar toda indústria
Já está mais que comprovado os benefícios em prol da medicina
Todo mundo precisa saber como se planta a sensimilla

A massa já não pode aguentar
Taca fogo
Acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra curar

A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma

A primavera vai chegar para brotar uma linda flor
A colheita é obrigatória, mas só vem pra quem plantou
Paciência e liberdade a todo bom cultivador
Que cuida do seu jardim indoor ou outdoor

EUA: 150 atletas, políticos e artistas famosos pedem a Biden a liberdade dos presos por maconha no país

EUA: 150 atletas, políticos e artistas famosos pedem a Biden a liberdade dos presos por maconha no país

Mais de 150 personalidades das áreas da cultura, política e esportes nos Estados Unidos assinaram uma carta ao presidente Joe Biden, solicitando que ele aplique perdões “completos e incondicionais” a todas as pessoas condenadas por crimes não violentos relacionados à maconha. Entre os signatários da carta, que foi publicada na última semana, estão os rappers Drake, Killer Mike, Meek Mill, Kevin Garnett ou 2 Chainz; o ex-governador do Novo México, legisladores de vários estados e alguns ex-promotores federais, entre muitos outros.

“Ninguém deveria ser trancado em uma prisão federal por crimes não violentos contra a maconha”, diz a carta, citada por Marijuana Moment. A redação e a campanha para apoiar as assinaturas de celebridades foram coordenadas pelo ativista dos direitos civis Weldon Angelos, um ex-presidiário da maconha que foi perdoado no final do mandato de Trump e agora está trabalhando pela reforma da justiça no país.

“Os danos do encarceramento são óbvios, mas as dores das condenações federais por maconha transcendem os muros da prisão, tornando difícil para alguém conseguir um emprego, ter acesso a uma moradia acessível e receber educação. Uma condenação pode limitar para sempre os direitos constitucionais de um indivíduo e pode colocar o sonho americano ainda mais fora do alcance de uma família inteira”, diz a carta.

Pouco antes de a carta ser publicada, o governo Biden anunciou que permitirá que vários condenados por crimes de drogas que estão em prisão domiciliar desde a COVID-19 não tenham que retornar à prisão novamente. Uma medida que poderia afetar cerca de 1.000 presos que no início da pandemia tinham menos de quatro anos de pena restantes.

Referência de texto: Marijuana Moment / Cáñamo

Biden não quer regulamentar a maconha porque “é da geração Reefer Madness”, diz Neil deGrasse Tyson

Biden não quer regulamentar a maconha porque “é da geração Reefer Madness”, diz Neil deGrasse Tyson

Em Reefer Madness, um filme de 1936, os protagonistas enlouquecem e cometem vários crimes depois de consumir maconha.

O astrofísico e comunicador científico Neil deGrasse Tyson voltou a abordar o tema de drogas e saúde em seu último podcast, no qual ele ofereceu uma explicação clara e simples de por que o atual presidente dos EUA, Joe Biden, está relutante em apoiar uma regulamentação da maconha no país. “Porque ele é da geração Reefer Madness, é por isso”, comentou deGrasse Tyson durante o programa.

Reefer Madness é um filme de 1936 que apresenta uma visão distorcida dos efeitos da maconha para impedir seu uso. Os protagonistas do filme são um grupo de vários jovens que começam a consumir maconha e acabam enlouquecendo e cometendo diversos atos criminosos em decorrência do consumo. O filme foi produzido com a intenção de ser uma propaganda educativa para a população norte-americana sobre os supostos efeitos nocivos e moralmente degradantes da maconha.

No episódio do podcast StarTalk, Tyson conversa com o neurocientista Staci Gruber da Universidade de Harvard sobre a relação entre ciência, política, esportes e cannabis. Durante o programa, ambos discutiram a recente polêmica sobre a desqualificação da velocista Sha’Carri Richardson dos Jogos Olímpicos, e debateram por que a maconha ainda é proibida no país, apesar das inúmeras evidências científicas da segurança de seu uso e de seu potencial terapêutico.

Referência de texto: Cáñamo

Austrália: campanha chama a atenção de usuários para a necessidade de falar abertamente sobre o consumo de drogas

Austrália: campanha chama a atenção de usuários para a necessidade de falar abertamente sobre o consumo de drogas

A ONG australiana Unharm lançou uma campanha para mudar o discurso de que o uso de drogas é uma atividade que só traz riscos e para acabar com o estigma associado aos usuários. A campanha optou por apelar aos usuários de drogas que levam uma vida plena e integrada na sociedade a “saírem do armário” e contarem sua história com as drogas de forma aberta.

A campanha foi intitulada Let’s Be Honest / Let’s Change History, e está sendo promovida por pessoas como Nat Golomb, uma advogada de 28 anos que usa drogas como MDMA, ketamina, cocaína e maconha em intervalos de alguns meses. “Como muitos que usam drogas recreativas, tenho boas experiências e levo uma vida normal”, disse ele ao The Guardian. “Espero que alguém privilegiado e de classe média como eu, com dois títulos, desafie a visão de quem tem a mentalidade de ‘durão com as drogas’. Os mais afetados pelas leis punitivas contra as drogas são as pessoas desfavorecidas”, explicou.

Assim como ela, outros profissionais com boa posição social participaram da campanha australiana. “A maioria das pessoas que usam drogas tem experiências seguras e positivas. Muitos são profissionais de sucesso, às vezes em posições de grande poder. O silêncio em torno dessas experiências ajuda a manter o status quo. Se você é uma das tantas pessoas com esse tipo de história, agora é a hora de dar um passo à frente e contá-la”, incentiva a campanha.

O objetivo da campanha é acabar com os falsos estereótipos em torno dos usuários de drogas a partir de relatos de experiências reais, que acabam com o discurso predominante na mídia. “Os jornalistas que cobrem histórias de drogas escrevem principalmente sobre a aplicação da lei e citam pessoas como a polícia e os políticos. Pessoas que usam drogas são retratadas como criminosas, irresponsáveis ​​ou em apuros e quase nunca são citadas”, afirmam os materiais da campanha.

Referência de texto: The Guardian / Cáñamo

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