Prisão por maconha “não faz sentido”, diz Elon Musk

Prisão por maconha “não faz sentido”, diz Elon Musk

O CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, entrou em um bong de água quente há alguns anos por ter fumado um baseado ao vivo no podcast de Joe Rogan. Agora, Musk tacou fogo no Twitter comentando sobre a hipocrisia de ter uma indústria legal da cannabis enquanto ainda existem pessoas na prisão por drogas.

Um tweet pró-justiça social escrito por Elon Musk na semana passada incitou aplausos de todos os cantos da internet.

Elon-Musk

Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, começou o tweet, escrito em duas partes, provocando: “Isso provavelmente me causará problemas, mas sinto que preciso dizer isso”.

Ele continuou: “A venda de maconha literalmente passou de um crime grave a um negócio essencial (aberto durante uma pandemia) em grande parte da América e, no entanto, muitos ainda estão na prisão. Não faz sentido, não está certo”.

Embora o governo dos EUA ainda considere erroneamente a maconha uma droga tão perigosa quanto a heroína, 33 estados, no momento, permitem a maconha para uso medicinal ou recreativo. No final de março, todos os estados dos EUA com programas de maconha recreativa legal consideraram a venda de maconha como “essencial” durante os fechamentos pela COVID-19. Enquanto a maioria dos estados com alguma legalização sobre a planta forçou muitas empresas “não essenciais” a fechar no auge da pandemia de coronavírus, negócios essenciais como hospitais, mercearias, farmácias, restaurantes, lojas de armas, lojas de bebidas e, claro, lojas de maconha, foram permitidas permanecerem abertas.

Apenas um estado com regulamentação de maconha recreativa, Massachusetts, forçou seus varejistas de cannabis para adultos a fecharem durante a pandemia. Os varejistas de Massachusetts reabriram a partir de duas semanas atrás.

No domingo, Joe Rogan, que entrevistou Musk várias vezes em seu podcast ao vivo, The Joe Rogan Experience, deu todo o seu apoio ao CEO da Tesla via Instagram.

“Elon está certo”, escreveu Rogan.

Fonte: Merry Jane

Illinois oferece US $ 31,5 milhões de seus impostos para reparar danos causados pela Guerra às Drogas

Illinois oferece US $ 31,5 milhões de seus impostos para reparar danos causados pela Guerra às Drogas

Illinois oferece 31,5 milhões de dólares arrecadados em impostos sobre a maconha para reparar danos causados ​​pela Guerra às Drogas.

Quando se fala em “guerra às drogas”, na verdade quer dizer “guerra contra os negros e pobres”, porque é um fato comprovado que a comunidade negra pagou mais caro pelas consequências dessa guerra.

O programa Restore, Reinvest and Renew (Restaurar, Reinvestir e Renovar), ou R3, foi lançado no estado de Illinois (EUA). Ele pretende distribuir US $ 31,5 milhões à comunidade que mais sofreu com a chamada “guerra às drogas”, que, como não poderia ser de outra forma, é a comunidade negra. As pessoas que quiser receber essas doações devem entrar no site R3 e prosseguir com a solicitação. As inscrições estarão abertas até 20 de julho.

O programa R3 é ambicioso e foi considerado pelos defensores da legalização da maconha como o “padrão” que deve ser aplicado a qualquer outro programa que pretenda ser de cunho social com esses tipos de características. Pelo menos nos EUA.

O projeto R3 oferece subsídios que variam de US $ 25.000 a US $ 850.000 para organizações sem fins lucrativos, municípios locais e organizações religiosas baseadas nas áreas da R3 e todas isentas de impostos. Podem ser programas de serviço social, projetos de empreendedorismo econômico ou outras propostas semelhantes.

“Ao desenvolver essas oportunidades de financiamento, o foco foi na igualdade de oportunidades em nível comunitário”, diz Jason Stamps, diretor interino da Autoridade de Informação da Justiça Criminal de Illinois. “Este programa começará a fechar essas lacunas nas áreas mais afetadas pela violência armada, desemprego e abuso do sistema de justiça criminal. Para fazer isso, estamos procurando nas comunidades R3 propostas e estratégias de programas que identifiquem para melhor atender às suas necessidades e desafios”.

Programas como esses são um bom argumento para os defensores da legalização, porque mostram o potencial de dinheiro que pode ser retirado dos impostos sobre a cannabis para reinvestir na sociedade.

Fonte: Cáñamo

Conto Canábico: sobre maconha nos tempos da quarentena

Conto Canábico: sobre maconha nos tempos da quarentena

A velha subiu a rua reclamando, enquanto a água suja corria e manchava o piso, deixando lisas as pedras brancas. E a velha me abordou de surpresa, com sua voz de velha portuguesa, enquanto eu matava tempo no meio-fio. Perguntou de onde vinha a água e eu respondi que estavam limpando as escadas de algum prédio. A velha se incomodou, e falou que era um perigo lavarem as escadas, pois alguém poderia escorregar. Perguntei se ela morava no prédio em questão e ela respondeu que não, mas que achava necessário fazer a observação.

“Uma pena tudo isso” me disse a velha quando achei que nada mais ela tinha para falar. “O que é uma pena, minha senhora?” perguntei um tanto incomodado, pois não queria gastar a língua à toa. “A doença tá mal, tá tudo mal, isso é triste, ver a Itália na doença é triste” disse a velha como quem lamentava por um mundo inteiro. “Aqui em Lisboa também está muito mal. Se a polícia me vê livre pela rua ela logo trata de me levar de volta para casa”.

E eu que estava ali só esperando o amigo chegar com o boldo, me vi em uma realidade alternativa. A pandemia de Corona deixou todo mundo na nóia, pois todo mundo agora é alvo do vírus em questão. Não pode sair na rua, pois o vírus está a solto por aí, e se você é idoso, você é isca fácil do malandro. E com o estado de emergência de Portugal, velha que passeia pelo bairro, como se nada estivesse a passar, pode ser levada pela polícia por desobediência civil.

Rapaz, chegamos ao ponto mais fundo, onde, por causa de um vírus, uma idosa é considerada mais subversiva que um maconheiro esperando seu corre. Com essa mudança de pensamento, disse para a velha ir para casa, pois “viagem em carro de polícia não vale a pena, pois os caras tem mal gosto musical”. Mas a velha disse que estava na rua à procura de um homenzinho, e disse que só voltaria para casa quando achasse o homenzinho.

Então o amigo apareceu com o boldo, e a velha o abordou e perguntou se ele tinha visto um homenzinho por aí. Ele disse que não para a velha e depois perguntou de onde estava vindo a água que corria pela calçada. “Estão limpando as escadas de um prédio. Um perigo isso” disse a idosa. Olhei para o amigo e disse para irmos embora dali, pois pode pegar mal dois maconheiros serem vistos com uma idosa. E assim começamos a marchar de volta para Arroios, como duas pessoas comuns que só saíram de casa para comprar um produto de  necessidade básica.

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Por Francisco Mateus
Ativista, escritor e jornalista

Justiça social antes dos negócios, diz dono de dispensário saqueado nos EUA

Justiça social antes dos negócios, diz dono de dispensário saqueado nos EUA

A revolta se espalhou pelo mundo, e nos EUA, saques estão ocorrendo em vários lugares. O proprietário de um dispensário atacado diz que prefere a justiça social antes de seu próprio negócio.

Após o assassinato de George Floyd por um policial, os Estados Unidos acenderam o pavio de uma bomba que estava em produção há muito tempo. Floyd não é o primeiro negro a morrer pelas mãos de um policial nos últimos dias. O caso Floyd é o que acendeu a chama de toda a situação e, para variar, o presidente Donald Trump não apenas não conseguiu conter a situação, mas também colocou gasolina no fogo.

Uma das instalações saqueadas durante os tumultos em Los Angeles é o dispensário Cookies. Bener, o rapper e coproprietário da cadeia de dispensários, ambos bem conhecidos, defendeu os saques em suas instalações. Ao contrário do que alguns empresários poderiam imaginar, Berner diz que se importa mais com os direitos civis que foram violados com a morte de Floyd do que com o que poderia acontecer com sua loja.

“É extremamente lamentável o que aconteceu à nossa loja hoje à noite em Melrose. Mas, como um ser humano vivendo no mundo em que vivemos hoje, mal posso esperar até que a justiça seja feita”, disse Berner no vídeo postado em seu Instagram. “Podemos reconstruir nossa loja, mas não podemos reviver alguém”.

Nas imagens que foram vistas em algumas redes sociais, observa-se como o dispensário queima após o assalto. Segundo Berner, o dispensário tinha seis guardas de segurança dentro, mas ele pediu que não intervissem. “Não quero ver ninguém morrer! Disse a todos para se retirarem”, publicou. “Não quero que ninguém morra enquanto estou assistindo… todas as vidas valem. E o dinheiro vai e vem“.

Fonte: Cáñamo

Os benefícios de cultivar sua própria maconha

Os benefícios de cultivar sua própria maconha

Aqui citamos cinco razões pelas quais cultivar sua própria maconha pode ser bastante vantajoso.

1 – Controle de Qualidade

Isso é óbvio: se você cultiva, sabe perfeitamente o que está consumindo. Tu colhes o que tu semeias. Também evita pesticidas de grandes empresas, que, apesar de totalmente seguros, incorporam elementos na planta que talvez você não queira fumar.

A desvantagem é que, até que você se torne um cultivador eficiente, você provavelmente estragará alguns cultivos.

2 – Economizar dinheiro

Embora o autocultivo, no caso do indoor, exija um gasto extra de eletricidade que aumenta a conta de luz, se você se dedicar apenas a algumas plantas por mês, a despesa não é tão grande. Mesmo assim, ainda é mais barato cultivar para seu próprio consumo do que comprar.

3 – É mais difícil sua reserva acabar

Se sua planta produz 100/150g a cada 10 semanas, é mais difícil sua reserva acabar. Depende de quanto você fuma, é claro. Mas mesmo que você ache que não é suficiente, sempre pode plantar mais para garantir que sempre terá maconha.

Obviamente, se você plantar uma maior quantidade, tome cuidado com a lei para não acabar na cadeia. Aqueles que, como nós, que vivem em países onde é ilegal, devem ter ainda mais cuidados a esse respeito, apesar do fato de as autoridades tenderem a ser mais permissivas, desde que não superemos uma quantidade excessiva de plantas ou que elas sejam destinadas ao tráfico.

4 – Aprendizado

Tornar-se um cultivador é uma jornada de aprendizado. O mero fato de levar suas plantas adiante pode não torná-lo o melhor botânico do planeta, mas você aprenderá muito nesse meio tempo. Além disso, talvez quando você começar a aprender, perceberá que a aprendizagem é bastante agradável e continuará a expandir seu conhecimento sobre cultivo, efeitos, variedades, etc.

5 – Está ao seu alcance

Nem todo mundo tem acesso a uma erva de qualidade por perto. Quando você cultiva, sempre terá sua própria maria em mãos; portanto, faça como pode e utilizando o que tem, e tenha certeza que não haverá impedimento para manter seu estoque para uso pessoal.

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Referências: Cáñamo

Planta de maconha nasce em estádio de futebol na Argentina

Planta de maconha nasce em estádio de futebol na Argentina

Um fato inusitado ocorreu no Estádio Lorenzo Arandilla, casa do Brown de Adrogué em Buenos Aires. Com os jogos parados devido à pandemia do coronavírus, e sem fluxo de torcedores, a arquibancada do estádio recebeu uma ilustre presença: uma planta de maconha.

A planta, mais que guerreira (ou guerreiro, pois trata-se de uma planta macho), nasceu no vão das arquibancadas de concreto que costumam ser frequentadas pelas torcidas organizadas do clube participante da Primeira B Nacional do futebol argentino, equivalente a Segunda Divisão.

Com tantas coisas acontecendo no período de isolamento social pelo mundo, uma coisa é certa: independente da vontade humana, independente da legislação, a natureza sempre resiste e segue seu fluxo natural.

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