Usuário é o álbum de estreia da banda Planet Hemp e foi lançado em 25 março de 1995 pela gravadora Sony Music.
O álbum conta com hits como “Mantenha o Respeito” e “Legalize Já”, que, na época, teve seu videoclipe censurado. “Usuário” teve mais de 140 mil cópias vendidas e ganhou Disco de Ouro.
FAIXAS:
1. “Não Compre, Plante!”
2. “Porcos Fardados”
3. “Legalize Já”
4. “Deisdazseis”
5. “Phunky Buddha”
6. “Mary Jane”
7. “Planet Hemp”
8. “Fazendo a Cabeça”
9. “Futuro do País”
10. “Mantenha o Respeito”
11. “Puta Disfarçada”
12. “Speed Funk”
13. “Muthafuckin’ Racists”
14. “Dig Dig Dig (Hempa)”
15. “Skunk”
16. “A Culpa é de Quem?”
17. “Bala Perdida”
18. “Sem título” (faixa oculta no final do álbum)
Créditos:
Planet Hemp
Marcelo D2: vocal
BNegão: vocal; guitarra (faixa 17)
Black Alien: vocal (faixas 4 e 13); vocal de apoio (faixas 7 e 10)
Rafael Crespo: guitarra; bateria (faixa 17)
Formigão: baixo
Bacalhau: bateria
DJ Rodrigues: turntables
Músicos adicionais
Speed Freaks: baixo (faixas 12 e 15)
Marcos Suzano: percussão (faixas 1, 3 e 12)
Marcelo Lobato: teclados (faixas 1, 14 e 15)
Chico Neves: programação (faixas 2, 9 e 16)
Há muitos motivos pelos quais você deveria pensar em cultivar sua própria maconha. Neste artigo, citamos alguns. Mas entre eles você não encontrará “ficar chapado ou brisado”! Continue lendo e descubra por que todos deveríamos tentar cultivar nossa própria planta de maconha pelo menos uma vez na vida.
Independentemente de ser ou não permitido no país em que vive, hoje, o cultivo de cannabis é cada vez mais aceito pela sociedade. Há muitas razões pelas quais deve pensar em cultivar sua própria planta. Neste artigo, descobrirá algumas!
A MACONHA É MAIS ACESSÍVEL DO QUE ANTES
Deve-se dizer que, em geral, o modo como a questão da maconha é abordada é mais tranquila do que antes. Independentemente das restrições atuais ao cultivo de cannabis em casa, fizemos grandes progressos desde a época da proibição categórica. Além disso, há cada vez mais material educacional na internet e em outros formatos. Isso não se aplica apenas às informações sobre a própria maconha, mas também como cultivá-la bem em casa! Portanto, chegou a hora de você pensar em cultivar sua própria erva. Mas é claro que a primeira decisão-chave é qual semente de boa qualidade cultivará.
POR QUE DEVERIA PENSAR EM CULTIVAR SUA PRÓPRIA PLANTA
Além da acessibilidade, há outras razões pelas quais deve pensar em cultivar sua própria maconha. No final dessa lista, se perguntará por que não fez isso antes!
CONTROLE TOTAL
É sempre bom saber exatamente o que fuma e como produziram. Ainda é difícil saber de onde vem a maconha que é comprada na rua (para não mencionar como é tratada e/ou adulterada), então a questão é mais importante do que nunca.
Sem dúvida, cultivar sua própria planta de maconha fornece controle total sobre todo o processo, desde a germinação das sementes até a colheita, secagem, cura e, finalmente, consumo. Saberá exatamente como suas plantas cresceram, incluindo coisas fundamentais, como o tipo de fertilizantes/nutrientes usados (se usados). Dessa forma, terá todo o poder para estabelecer os padrões de qualidade do seu cultivo.
PODE EXPERIMENTAR
Se decidir cultivar sua própria maconha, poderá experimentar a quantidade de métodos de cultivo e técnicas de treinamento existentes. Obviamente, isso dependerá do que estiver disposto a investir economicamente. Afinal, cada tipo de cultivo requer cuidados e custos diferentes. Dito isto, se você sempre quis experimentar hidroponia como a que viu na internet, ou aplicar uma técnica de treinamento especial como a poda topping ou super cropping, cultivando em casa, terá a oportunidade de testar todas!
Por outro lado, também pode experimentar diferentes partes da planta. Cultivar uma planta inteira, não apenas pelas flores, fornece muito material vegetal extra para consumir. As folhas de açúcar, por exemplo, são carregadas com tricomas e podem ser usadas para fazer um pouco de haxixe ou comestíveis. As demais folhas, que têm menos canabinoides, podem ser usadas para fazer sucos muito saudáveis ou saladas. Então, é claro, se tiver tempo e energia, poderá usar sementes regulares para cultivar suas próprias variedades de maconha. Em outras palavras, cultivar maconha permite que seja criativo durante todo o processo.
ECONOMIZE DINHEIRO
Se você fuma regularmente, para quaisquer fins que seja (vale lembrar que todo uso é terapêutico), cultivar sua própria maconha significa, em última análise, economizar muito dinheiro. Inclusive uma ou duas colheitas podem devolver o investimento inicial em material e energia. Sem mencionar que terá uma ótima colheita sem ter que pegar uma erva de procedência duvidosa na rua.
Obviamente, tudo dependerá da quantidade que consome em média, mas mesmo cultivando uma ou duas plantas a cada vez pode fornecer um fluxo constante de erva que reduzirá significativamente o que costuma gastar com maconha. Cultivar sua própria cannabis também significa que gradualmente se conscientizará dos custos envolvidos no processo, como energia, água, etc. Na maioria dos casos, isso o tornará mais cuidadoso em seus hábitos de consumo, uma vez que entende o esforço necessário.
É DIVERTIDO!
Esta pode ser a razão mais importante de todas. O cultivo lhe dá o gosto de fazer algo novo e traz grande satisfação, além de começar a ver as dificuldades como oportunidades para melhorar. De muitas maneiras, cultivar cannabis é como cultivar qualquer outra planta: pode ser uma forma de passar o seu tempo livre de uma maneira agradável e relaxante. Ao longo do caminho, aprenderá muitas coisas diferentes, desde a criação de um sistema completo de cultivo até um pouco de carpintaria e algumas habilidades hidráulicas e elétricas.
A coisa boa desse hobby é que pode começar com pouco, só precisa de boas sementes e bom solo. Somente se perceber que sua paixão pelo cultivo aumenta com o tempo, obtenha um bom kit de ferramentas. Além disso, o cultivo de maconha é bom para sua saúde: é uma terapia meditativa e ativa que faz bem ao corpo e à mente, especialmente se fizer ao ar livre. Sem mencionar que pode praticar esse hobby quase em qualquer idade e em praticamente qualquer condição.
É MAIS FÁCIL E DISCRETO DO QUE PENSA
Não é por acaso que a maconha também é conhecida como “erva daninha”: essa espécie de planta é realmente mais fácil de cultivar do que pensa. É bastante forte e resistente e pode suportar até mudanças bruscas nas condições meteorológicas sem jogar a toalha. Obviamente, as coisas variam muito de uma variedade para outra. Por exemplo, cultivar a North Thunderfuck é completamente diferente de ter que cuidar de uma Amnesia Haze. Portanto, faça uma pesquisa antes de comprar uma semente específica e verifique se a variedade desejada é adequada ao clima em que vive e quanto tempo e energia está disposto a dedicar.
Como sempre, é melhor começar com pouco e ir aumentando com o tempo e experiências, visando mais e mais a cada vez. Outro aspecto a ter em mente é que, embora a maconha seja uma planta forte e resistente, o resultado final varia muito, dependendo de quão bom pai/mãe você é. Se quiser que sua planta de cannabis sobreviva ao ciclo de crescimento, mas também deseja que ela se desenvolva da melhor forma possível e produza muitas flores resinadas e incríveis, vai depender do seu cuidado.
CONEXÃO COM A NATUREZA
Cuidar de sua própria erva significa ter a oportunidade de observar um processo de maturação bonito, mas lento. Se dedicar o tempo necessário para observar atentamente a planta em cada fase do crescimento, aprenderá a ver como ela se desenvolve e a saber o que precisa em cada fase.
Mas observar é apenas um elemento do processo de aprendizagem. Deve responder ao estágio de comportamento e crescimento da sua planta, o que às vezes significa não fazer nada. Outras vezes, significa ter confiança para agir contra ameaças como deficiências de nutrientes e doenças. Em geral, quando cultiva, investe muito no ciclo de vida da sua planta. Ao experimentar o produto final, saberá que esses buds também têm um pedaço seu. É hora de se orgulhar do que criou!
SEU DINHEIRO NÃO VAI PARA O CRIME ORGANIZADO
Um dos argumentos proibicionistas mais utilizados é que “usuários (supostamente) financiam o tráfico”. O autocultivo de maconha é a forma mais eficaz de combate ao tráfico – quem planta, não precisa comprar.
SEU DINHEIRO NÃO VAI PARA A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Quem planta pode extrair o próprio óleo e não depende do produto sintético produzido por grandes laboratórios. Além de ser feito de forma caseira, o óleo artesanal é full spectrum (espectro total), isso quer dizer que possui todos os compostos presentes na planta – que trabalham em conjunto produzindo uma melhor eficácia.
E ISSO É APENAS O COMEÇO
Como há tanta informação disponível hoje, pode estudar muitos aspectos diferentes do cultivo de cannabis, seguindo seus interesses e curiosidade. Desde a fisiologia e taxonomia das plantas até o treinamento e a hidroponia, tem muitos assuntos para estudar antes de ficar sem repertório.
Mesmo se não quiser estudar seriamente, aprenderá muito apenas fazendo. Ao escolher diferentes tipos de maconha ou alterar as condições ambientais do seu cultivo, verá que essa fascinante espécie de planta se comporta de maneira diferente. Tente acompanhar o que descobre e observa anotando em um caderno, como o diário de um jardineiro, e documente o processo tirando algumas fotos também. Ter acesso a tudo isso posteriormente não será apenas satisfatório, mas será muito útil para todo o processo de aprendizado.
Com mais de 800 mil pessoas presas, o Brasil é o terceiro país com a maior população carcerária do mundo. O documentário “O Grito – Regime Disciplinar Diferenciado”, dirigido por Rodrigo Giannetto, aborda um importante tema (e pouco divulgado na sociedade brasileira) com um raio-x do sistema penitenciário que, de forma precária, impulsiona o crescimento das facções criminosas – justamente aquilo que era para tentar evitar. O filme estreia no próximo domingo, dia 29, na Netflix.
“O Grito” conta as histórias das famílias de pessoas presas que foram afetadas pela portaria 157/2019 – que proibiu o contato físico e privou detentos nos presídios federais de segurança máxima de manter seus laços sociais e afetivos.
Mesmo com leis estabelecendo direitos aos detentos, as visitas sociais ou íntimas não vêm sendo seguidas desde 2019, quando entrou em vigor a portaria, assinada pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro. Com a pandemia, a proposta foi reforçada em 2020. Em outubro de 2023, o STF reconheceu a medida como violação massiva dos direitos fundamentais dos detentos e solicitou mudanças significativas e urgentes.
Hoje, sofrem não só os presos e suas famílias, mas também funcionários públicos, como agentes penais e diretores de presídios. A sociedade também é afetada como um todo, cujo posicionamento em si é um dos grandes debates que permeiam o longa.
A narrativa intercala o olhar dos familiares, especialistas e autoridades, para revelar a extensão do impacto desta portaria nas camadas jurídicas, psicológicas e socioculturais no processo de reabilitação e ressocialização dos detentos. Com participações de Luís Roberto Barroso (Ministro do STF), Anielle Franco (Ministra da Igualdade Racial), Padre Júlio Lancelotti, Dexter Oitavo Anjo, Oruam (filho de Marcinho VP), Siro Darlan, Luís Valois, Kenarik Boujikian, Erica Kokay, Orlando Zaccone, entre outros. E também traz entrevistas inéditas de familiares de presos como Marcola, Marcinho VP, Paulinho Neblina e outros.
Realizado com produção da Real Filmes, o documentário tem direção de Rodrigo Giannetto (“No Limite”/TV Globo), ganhador do Emmy 2023, para programa de entretenimento sem roteiro, por “The Bridge Brasil” da HBOMax.
“Trazer à luz de forma séria e respeitosa um assunto como o sistema penitenciário e os efeitos dele em quem fica do lado de fora das prisões foi o grande desafio, ainda mais por envolver sérias questões humanas e sociais de grande importância”, resume o diretor. “Foram cinco meses de produção em jornadas por todo país, pesquisando, apurando, criando e principalmente dando oportunidade para que todos os lados envolvidos nessa complexa questão gritassem suas verdades e expressassem suas opiniões”, complementa Giannetto.
Em seu circuito de festivais, “O Grito” recebeu menção honrosa no Festival International de Cinéma et Mémoire Commune, no Marrocos. Também esteve na seleção oficial de eventos internacionais como o Internazionale Nebrodi Cinema (Itália), Anticensura Film Festival e LA Film & Documentary Award (EUA) e CinemaKing International Film Festival, em Bangladesh. O filme está na programação do FIDBA (Argentina), que acontece em outubro deste ano.
O ator de Hollywood juntou-se a uma campanha para aprovar um projeto de lei que permitiria aos dispensários de maconha do estado norte-americano a comercializar bebidas não alcoólicas e alimentos sem canabinoides.
Woody Harrelson é um dos atores mais conhecidos de Hollywood e empresário da indústria da maconha que defende o uso da planta há décadas. O protagonista da primeira temporada de True Detective, e de filmes consagrados como Onde Os Fracos Não Tem Vez, abriu um dispensário nos EUA em 2022. Agora, o artista aderiu a uma campanha para pressionar o governador da Califórnia, Gavin Newsom, a aprovar um projeto de lei que permite que lojas de maconha vendam outros produtos, como bebidas sem álcool e comestíveis, no estilo dos coffeshops de Amsterdã.
“Precisamos apenas de uma pequena migalha, precisamos da capacidade de vender itens sem cannabis no local”, disse Harrilson em um vídeo postado na conta do Instagram do deputado Matt Haney, autor da iniciativa AB 1775 que busca permitir a venda de bebidas não alcoólicas e alimentos que não contenham derivados da maconha em dispensários da Califórnia. “Não vejo como isso machuca alguém. Por favor, vamos fazer isso acontecer”, disse o ator.
O ator três vezes indicado ao Oscar visitou o Capitólio no ano passado para pedir aos representantes que finalmente legalizassem todos os usos da maconha em nível federal. Esta é uma promessa de campanha do atual presidente, que até agora não foi cumprida. Nesse discurso, Harrelson disse que o referido projeto da Califórnia é “extremamente importante” para as lojas do estado porque enfrentam fechamento iminente devido a “todos os impostos e todas as regulamentações que estão paralisando nossa indústria. Eu sou anarquista. Eu nem gosto do governo, mas estou aqui tentando fazer a coisa certa e espero que Newsom e outros façam a coisa certa”, disse Harrelson.
No ano passado, Newsom vetou uma versão anterior do projeto. Entre seus argumentos, ele disse que isso colocaria em risco a proibição de fumar no local de trabalho. Em resposta, Haney apresentou uma versão revisada da iniciativa em janeiro deste ano, que já foi aprovada pela Assembleia estadual e pelo Senado. Se aprovado, varejistas como Harrelson serão licenciados para oferecer alimentos e bebidas não alcoólicas sem cannabis em suas lojas. Além disso, a lei também permitirá que os estabelecimentos ofereçam música ao vivo e outros entretenimentos.
O atual governo do país asiático pretende permitir apenas o uso medicinal da planta, após pouco mais de dois anos de legalização.
Desde que Srettha Thavisin assumiu o cargo de primeiro-ministro da Tailândia em 2023, um dos seus primeiros anúncios políticos foi o regresso à proibição da erva para uso adulto e que apenas para fins medicinais serão permitidos. A nova regulamentação deverá entrar em vigor a partir de 2025. No entanto, há uma grande parte da população que é contra a medida e há ativistas que realizam manifestações semanais no centro de Bangkok. Agora, a última notícia é que um grupo de mais de cem pessoas iniciou uma greve de fome para protestar contra o projeto do governo de retirar o direito obtido sobre todos os usos.
A greve de fome começou no dia 10 de julho e foi convocada por membros da Rede Tailandesa para o Futuro da Cannabis, depois de terem marchado desde a sede das Nações Unidas até à Casa do Governo, na capital Banguecoque, para apresentar uma proposta à gestão de Thavisin na qual o uso adulto da cannabis ou a indústria que foi criada em torno dela não são abandonados. Além disso, solicitaram uma revisão científica.
De acordo com a mídia local Thai Enquirer, a Rede Tailandesa para o Futuro da Cannabis exige que o governo realize estudos para avaliar os prós e os contras da descriminalização da maconha e comparar os benefícios e malefícios da maconha, dos cigarros e das bebidas alcoólicas antes de prosseguir com seu plano para reclassificar as flores de maconha como narcóticos. Afirmaram que se os estudos mostrarem que a maconha é mais prejudicial do que os outros dois produtos que o governo permite vender ao público, cessarão as suas atividades.
Esta semana, um dos membros da greve de fome teve de ser transferido para um hospital, depois de seis dias em que não comeu nada. Akkaradetch Chakjinda se recusou a ser admitido e voltou ao protesto.
No Dia dos Povos Indígenas vale a pena relembrar que a planta, hoje chamada de maconha, já teve outros nomes entre os povos originários do nosso país.
Muito antes das grandes indústrias, muito antes de clínicas e outros que rotulam e segregam a planta, ela já era amplamente consumida por seu poder terapêutico e utilizada como forma de solicialização.
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