A música Distopia, da consagrada banda Planet Hemp em parceria com o rapper Criolo, acabou de ser lançada chegou e já se tornou obrigatória na sua playlist canábica. Conversamos com BNegão para saber um pouco mais sobre o single e sobre os próximos lançamentos da ex-quadrilha da fumaça.
“Distopia é a música que a gente escolheu para inaugurar essa nova fase 22 anos depois do Sagaz Homem Fumaça e é a música que tem a pressão de uma música do Planet clássica ao mesmo tempo que é diferente. Ela aponta para o futuro, mas com o DNA de impacto do Planet. É uma produção de geral do Nave com o Planet Hemp, com um pouco de Tropkillaz e um pouco Os Fita. Tamo felizão!”, disse BNegão em conversa com o portal informativo DaBoa Brasil.
“O clipe foi dirigido pelo Marcelo (D2), ele pegou essa bucha aí para fazer em cima da hora e mandou bem para caralho, graças a Deus. A equipe foda que já tá trabalhando em outras coisas dele, então a galera tá bem azeitada e, porra, ficou com clipe responsa! As ideias todas que teve conseguiu colocar no vídeo de forma exemplar e contribuiu bastante para o impacto da parada”, continuou.
Sobre a volta do Planet e o novo álbum, BNegão acrescentou: “A gente já tava há maior tempão já fazendo show, desde 2012. A gente voltou a fazer show e era um show desses tipos Greatest Hits, mas a gente foi sentindo essa necessidade de chegar com som novo. E esse próprio acirramento das coisas no Brasil e no mundo acabaram puxando isso também e agora a gente chegou chegando. Enfim, é isso, o disco sai dia 21 de outubro, o primeiro disco depois de 22 anos e tô felizão com resultado. Vai ser o primeiro de outros tantos se tudo der certo”.
Entre os integrantes envolvidos na produção do single Distopia estão os produtores Mario Caldato Jr, que já trabalhou com nomes consagrados na música mundial como Beastie Boys, Jack Johnson, Zack de la Rocha (Rage Against The Machine) e Yoko One, e Robert Carranza, que trabalhou com músicos como Marilyn Manson e The Mars Volta, e em filmes como 300 (2006) e O Corvo (1996).
Advinha Doutor, quem tá de volta na praça? Após 22 anos, os maconheiros mais famosos do Brasil voltaram com tudo na música “Distopia” em parceria com Criolo.
Para aqueles que admiram e acompanham a ex-quadrilha da fumaça, acabou a seca! Já está no ar o clipe de Distopia, single em parceria com o rapper Criolo, que fará parte do novo álbum da banda Planet Hemp.
O clipe oficial de Distopia inicia com a icônica frase de Marcelo Yuka que diz: “Quando o instrumento do medo não funciona, a gente adquire um poder inimaginável”.
No melhor estilo Planet Hemp e trazendo uma mensagem de reflexão dos tempos atuais, Distopia chega para marcar a volta da banda aos estúdios depois de mais de duas décadas.
Ouça Distopia na sua plataforma digital favorita e assista o clipe no canal oficial da banda no YouTube.
Acompanhe as redes sociais do Planet Hemp para mais informações sobre os próximos lançamentos.
Ficha Técnica:
Compositores: Marcelo D2, BNegão, Nave
Vozes – Marcelo D2, BNegão, Criolo
Guitarra – Nobru
Baixo – Formigão
Bateria – Pedro Garcia
Produção Musical: Nave, Planet Hemp, Os Fita, Tropkillaz
Gravação: Pedro Garcia
Gravação voz Criolo: Jeff Berg
Mixagem: Mario Caldato jr
Masterização: Robert Caranza
Letra: Composição: BNegão / Marcelo D2 / Nave
D2
Tá tudo muito louco ou eu é que tô muito louco
Os que detém o poder precisam ter medo, medo do povo
Eles mentem mentem mentem pra te deixar vulnerável
Qualquer um que “acredita” cegamente é manipulável
Todo mundo briga, todo mundo fudido
Não tem mais mocinho, agora todo mundo é bandido
Vai ser isso mesmo, vai? Isso mesmo até quando?
Fé cega radicalismo, sério? Só pode tá zoando
Tá tudo errado irmão, então pega a visão
Pobre defende rico, empregado o patrão (não)
Político vira herói juízes super heróis
Estão acima das leis acima de tudo acima de nós
Povo alienado festa culto da ignorância
Se diz Cidadão de bem só tem ambição cobiça e ganância
Minha cruz eu carrego
Esse inferno é meu
Super homem
Super mosca
Super carioca
Super Eu
CRIOLO
Sei da força da canção, eu sei
Lutar com coração, eu sei
Parece uma ilusão, mas sei
Que não ando sozinho, não
É como olhar pro sol, eu sei
A força vem de dentro eu sei
Parece uma ilusão, mas sei
Que não me rendo não
BNEGÃO
Meu sonho, eu ponho à mesa
Vejo a vida, longa trilha, vindo à tona
Definitivamente saindo do estado de coma
FASE
Mental
normose age
se é social, repare
(Pra)
que a igno
que a ignorância acabe
O olhar dos que não enxergam, eles querem te julgar
Deixa con
Deixa con
Deixa condenar
Isso é pra libertar
Semente germinar
O espírito no comando
Liberdade para as mentes
JÁ
DESOBEDEÇA
OBEDEÇA
A onda dos caras
É fazer com que geral acredite que só existe um único e exclusivo modo de vida neste mundo: o modelo controlado por eles.
Você que admira tudo que envolve o universo da planta já pode atualizar a sua playlist canábica! Acabou de ser lançado um EP com 4 novas versões Remix feitas pelo produtor Mr. Ites da música “Fumaça no Ar” de Jota 3 e Nina Girassóis.
Quando o assunto é Steppa, vertente do Reggae mais puxada para a música eletrônica, Mr. Ites é uma das principais referências no país, deixando em suas composições uma assinatura única, incluindo, algumas produções com misturas de ritmos brasileiros.
Conforme publicamos durante o lançamento do single Fumaça no Ar, em mensagem ao DaBoa Brasil, Jota falou: “A música tá muito em cima daquele papo que a gente sempre fala, daquele assunto que vocês sempre abordam muito. Invoca também muito a ideia das associações, o CBD da Prati (Donaduzzi), a ANVISA enganando a galera. É uma ode ao autocultivo e vêm apontando os malefícios dos lobos e tubarões que estão a favor da Indústria Farmacêutica com o PL (399/2015). É uma militância inversa da dessa galera. É por isso que colocamos o link da SUG (25/2020) – na descrição do vídeo oficial – porque essa letra foi inspirada nisso também. Essa letra fala dos benefícios da planta, mas também fala dessa questão que vem acontecendo atualmente.
As 4 versões de Fumaça no Ar, incluem: Remix, Steppa Mix, Dub Mix e Raw Mix, e estão disponíveis em todas as plataformas digitais!
Clique aqui para acessar no YouTube e clique aqui para ouvir na sua plataforma de áudio favorita.
Com uma mensagem potente e necessária, tá no ar a fumaça e o clipe do novo single do cantor Jota 3. A música “Fumaça no Ar”, que conta com a participação da cantora paulista Nina Girassóis, é uma ode ao autocultivo da maconha e faz sérias críticas aos interesses das grandes indústrias que estão por trás dos projetos de lei da medicinal no Brasil.
Já de início, dando a ênfase necessária que o próprio uso adulto não deixa de ser uma terapia e fazendo sérias críticas ao modelo de lei que estão querendo colocar em prática no Brasil voltado apenas aos interesses da indústria farmacêutica, a música tem como introdução a frase: “Essa é pra todos aqueles que só defendem o uso da cannabis medicinal / Mas se esquecem que seu uso recreativo também pode ser terapêutico”.
Depois de Flores e Ervas e Suco Verde, o novo single de Jota 3, Fumaça no Ar, traz uma mensagem de profunda conscientização onde a letra da música tem como uma de suas fontes de inspiração a história de luta da ativista Angela Aboin, uma das primeiras mães a conseguir direito ao cultivo de maconha para auxiliar no tratamento de sua filha e a primeira a pessoa no Brasil a conseguir esse direito através da Defensoria Pública. Angela também participa do clipe e deixa uma mensagem profunda, onde encerra com a frase: “Nosso lucro é a vida, e o deles, o bolso e a nossa morte”.
Em mensagem ao DaBoa Brasil, Jota falou sobre o lançamento de Fumaça no Ar: “A música tá muito em cima daquele papo que a gente sempre fala, daquele assunto que vocês sempre abordam muito. Invoca também muito a ideia das associações, o CBD da Prati (Donaduzzi), a ANVISA enganando a galera. É uma ode ao autocultivo e vêm apontando os malefícios dos lobos e tubarões que estão a favor da Indústria Farmacêutica com o PL (399/2015). É uma militância inversa da dessa galera. É por isso que colocamos o link da SUG (25/2020) – na descrição do vídeo oficial – porque essa letra foi inspirada nisso também. Essa letra fala dos benefícios da planta, mas também fala dessa questão que vem acontecendo atualmente.
Veja abaixo a letra e ficha técnica da música Fumaça no Ar:
FUMAÇA NO AR (letra)
Felling Irie
Essa é pra todos aqueles que só defendem o uso da cannabis medicinal
Mas se esquecem que seu uso recreativo também pode ser terapêutico
Legalize marijuana
Que cheiro bom de fumaça
Fumaça no ar
Oh cheiro bom dessa fumaça
Fumaça no ar
Então aproveitado pra poder esclarecer
O verdadeiro efeito que essa planta vai fazer
E todos benefícios que ela pode te trazer
Melhor ouvir pra não sair falando sem saber
Dizem se for sativa ela é boa pra despertar
Logo quando acordo com café eu vou no chá
Acendo e dou um trago no verde e vou mastigar
E já fico preparado pra poder me exercitar
Dizem se a erva é índica é boa pra relaxar
A melhor companhia pra se largar no sofá
Já prepara a larica pro corpo se alimentar
De boa no equilíbrio o exagero é vacilar
Essa é pra chapar
Essa é pra chapar
Essa é pra chapar eu disse, essa é pra chapar
Essa é pra chapar
Essa é pra chapar
Essa é pra chapar eu disse, essa é pra chapar
Que cheiro bom de fumaça
Fumaça no ar
Oh cheiro bom dessa fumaça
Fumaça no ar
Dizem se é mistura das duas é boa pra festejar
Chama as amiga e os amigo e vamo celebrar
Eu brindo à vida e deixo ela me levar
Mas quem tiver bebendo lembra não pode guiar
Quero CBD, quero THC
Porque todo ser humano vem pronto pra receber
Basta se informar, parar um pouco e lê
Entenda a relação que isso pode ter com você
O corpo é preparado pra usar
Mas nem todo mundo consegue administrar
Atenção com que compra, é melhor plantar
No caso, fora da lei não quer dizer que seja errar
Quero CBD, quero THC
Porque todo ser humano vem pronto pra receber
Basta se informar , parar um pouco e lê
Cuidado com a Anvisa, ela mente pra você
Essa é pra avisar
Essa é pra avisar
Essa é pra avisar que ela pode te ajudar
Essa é pra Anvisa
Essa é pra Anvisa
Essa é pra Anvisa que agora tenta te enganar
Que cheiro bom de fumaça
Fumaça no ar
Oh cheiro bom dessa fumaça
Fumaça no ar
O primeiro museu da cannabis na capital da Croácia, Zagreb, conta com dois andares mais um amplo espaço ao ar livre e está localizado em frente ao Ministério do Interior e tem como objetivo educar o público sobre a planta.
O novo museu oferece um guia experiencial através da história da cannabis, juntamente com exposições culturais que incluem tudo, desde música com tema canábicos até filmes.
Os museus temáticos não são novidade para Zagreb, que oferece “museus” sobre ressaca, relacionamentos rompidos e os anos 1980. No entanto, essa experiência promete ser um pouco diferente, apenas porque a reforma da cannabis é uma questão apenas do país, se não universal.
Os visitantes serão guiados por dois andares de história da cannabis, incluindo o uso da planta nos últimos 10.000 anos, bem como tópicos educacionais como o uso de cannabis medicinal e a ampla utilidade do cânhamo. No entanto, o museu também se concentra no tópico do uso recreativo, juntamente com avisos sobre os possíveis riscos à saúde do uso.
Como está a legalização na Croácia?
Na Croácia, como em outros países europeus, o cânhamo é legal; o uso medicinal é permitido em casos muito limitados e pequenas quantidades de posse de alto teor de THC são descriminalizadas, mas podem levar a multas que variam de cerca de US $ 700 a US $ 3.000. Cultivar e vender, no entanto, são severamente punidos com uma pena mínima de três anos de prisão.
Para a maioria das pessoas que se preocupam com essas questões, esse status quo está longe de ser suficiente. A reforma de legalização limitada para uso médico aconteceu em outubro de 2015, depois que um paciente de esclerose múltipla foi pego cultivando para tentar manter seus sintomas sob controle. A maconha para uso medicinal é um bom passo, no entanto, na Croácia, assim como em outros lugares, isso ainda deixa os pacientes em risco de serem criminalizados, principalmente se seus médicos se recusarem a prescrever a planta.
Em fevereiro de 2020, a União Democrática Croata (HDZ) tentou apresentar um projeto de lei no Parlamento para legalizar totalmente a planta, mas isso falhou por vários motivos, incluindo a oposição conservadora em andamento e, claro, a pandemia.
O grande celeiro da maconha
Muitos países da Europa que legalizaram o uso medicinal estão percebendo que o status quo atual da cannabis está longe de ser suficiente. As pessoas que pagam o preço mais alto pelo ritmo lento da reforma são os pacientes, que tendem a ter maiores quantidades da droga à mão quando são pegos – ou estão tão desesperados para controlar sua condição que recorrem à prática mais perigosa de cultivar para o próprio uso quando não podem acessar o sistema médico (por um motivo ou outro).
Isso certamente é verdade em lugares como a Alemanha, o maior mercado medicinal da Europa, onde 40% dos pedidos de cannabis para seguradoras de saúde – o que significa que os pacientes são encaminhados por médicos – são recusados (e por razões cada vez mais ilusórias, como citar estudos médicos antigos ou desatualizados). Nesses casos, os pacientes geralmente não têm recurso a não ser tentar processar suas seguradoras de saúde e obter a cannabis de outros lugares, incluindo o cultivo doméstico. Isso também é muito perigoso. Pacientes paliativos cronicamente enfermos não param de repente de adoecer.
Ao contrário da Croácia, os políticos alemães prometeram agora aprovar uma legislação de reforma do uso adulto em algum momento no próximo ano, mas isso foi deixado em segundo plano. A Alemanha já tem um museu de cannabis em Berlim.
Por que a reforma da cannabis é diferente na Europa?
Existem várias razões pelas quais a reforma da cannabis está em uma trajetória muito mais lenta na União Europeia. Ao contrário do Canadá, os estados dos Estados Unidos e do México, tanto os tribunais soberanos quanto os da UE têm relutado em decidir sobre os direitos constitucionais de posse e cultivo da planta. A questão foi diluída pela tentativa de mudar a conversa para uma faixa predominantemente médica – embora a reforma do CBD tenha gradualmente começado a se firmar.
No entanto, há outra razão que agora está na frente e no centro: os governos que legalizam o uso adulto querem uma indústria totalmente legítima, tributável e responsável. Embora não haja nada de errado com isso, e seja uma maneira sensata de garantir a saúde do consumidor, a abordagem até agora tem sido negar aos pacientes o direito de cultivar em circunstâncias em que as seguradoras de saúde se recusam a cobrir os custos. Pacientes com doenças graves geralmente também são os mais vulneráveis economicamente e, é claro, também não poderão participar economicamente da próxima reforma recreativa – apenas porque não podem comprar licenças.
Além disso, tragicamente, mesmo como uma medida provisória, a ideia de coletivos de cuidadores de pacientes sem fins lucrativos também não tem sido um problema na UE (ao contrário do hemisfério americano).
A educação, como campanhas públicas e nas mídias sociais, juntamente com esforços como o novo museu da cannabis da Croácia, continuam sendo muito importantes. Mas também é cada vez mais óbvio que não são suficientes. Uma grande mudança na educação de legisladores e políticos, bem como médicos e outras autoridades, precisa se tornar comum.
O tempo de demonizar a planta e aqueles que a usam está atrasado para chegar ao fim. A proibição em si é uma peça de museu. A hora de fazer isso em todos os lugares é agora.
Amantes e simpatizantes do movimento canábico, acabou a espera! Está aberta a venda de ingressos para o POT Pocket, uma versão especial do mais tradicional evento da cultura canábica do país.
No dia 30/04/2022, ano em que o Pot in Rio completa uma década de existência, Vargem Grande (RJ) vai receber a versão pocket do evento – que já tem sua edição oficial de 10 anos confirmada para o dia 05 de Novembro na Fundição Progresso (RJ) – e, como sempre falamos, quem já acompanhou alguma das edições do Pot sabe que a presença no evento é literalmente um “dever canábico” de todo admirador da planta e da cultura como um todo.
Por ser uma versão reduzida, o POT Pocket não contará com os tradicionais stands de produtos da feira. Em contrapartida, o evento trará diversas atrações, tais como, música, palestras, exposição de artes, flash weed tattoo, companhia de circo, grafite, oficinas e muito mais!
As vendas estão sendo feitas através do WhatsApp (+55 21 99807-9182), mas não deixe para a última hora! Pois o espaço é sujeito à lotação, os ingressos são limitadíssimos e não haverá bilheteria no local do evento.
Vale lembrar que, as 100 primeiras pessoas que garantirem o nome na lista ganham um número da rifa feita em parceria entre o Pot in Rio e o DaBoa Brasil e, todos que estiverem presentes, ganharão diversos brindes.
Caso você tenha uma marca, ou loja do segmento, e tenha interesse em ser parceiro do POT Pocket, entre em contato através do Instagram oficial do Pot in Rio ou pelo email: potinriooficial@gmail.com.
Será obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação em dia. Para mais informações, siga as mídias sociais oficiais do Pot In Rio.
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