O estado da Flórida (EUA) não fará mais testes de drogas com boxeadores profissionais e lutadores de MMA para o uso de cannabis após uma recente mudança nas regras da Florida Boxing Commission (FBC).

A FBC votou na terça-feira pelo fim do teste de drogas para boxeadores profissionais e lutadores de MMA pelo uso de maconha, relata o ESPN.com.

De acordo com o porta-voz do Departamento de Negócios e Regulamentação Profissional da Flórida, Patrick Fargason, a votação da comissão foi baseada nas recomendações do comitê consultivo médico da Association of Boxing Commissions e da política antidoping do Ultimate Fighting Championship (UFC), definida pela U.S. Anti-Doping Agency (USADA). Anteriormente, o teste de drogas positivo para THC de um lutador – mesmo em pequenas quantidades – era causa de multa, suspensão e até mesmo a anulação de uma vitória.

“Não estamos testando isso. Não estamos fazendo nada com isso – ponto final”, disse Fargason, ao ESPN.com.

A mudança de regra entrou em vigor imediatamente após a votação de terça-feira, mas afeta apenas o boxe e as lutas de MMA no estado. A mudança alinha a Flórida com o UFC, que anunciou em janeiro que havia removido o THC de sua lista de substâncias proibidas, exceto nos casos em que um atleta o usa “intencionalmente para fins de melhoria de desempenho”.

No ano passado, os oficiais do UFC compartilharam detalhes sobre uma parceria de pesquisa do CBD entre a liga e a empresa canadense Aurora Cannabis sobre o potencial do canabinoide no alívio da dor e suas propriedades anti-inflamatórias.

Outras ligas esportivas importantes também ajustaram suas regras para o uso de maconha:

A NBA anunciou em dezembro que não testaria mais jogadores para cannabis.

O último acordo coletivo de trabalho da NFL, anunciado em maio, removeu a ameaça de suspensão da liga para jogadores com teste positivo para uso de cannabis.

A MLB anunciou em março passado que os jogadores têm permissão para usar cannabis em suas vidas pessoais, mas não podem fazer parceria ou aceitar patrocínios de empresas de cannabis.

Referência de texto: Ganjapreneur

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