No mesmo dia em que o governador Andrew Cuomo legalizou totalmente o uso recreativo de maconha em Nova York, o YouTube também suspendeu discretamente algumas de suas próprias restrições em relação às drogas.

A plataforma de vídeos YouTube fez uma mudança em sua política de monetização de vídeos que reduz as restrições a conteúdos que falam sobre drogas. O anúncio veio discretamente na semana passada por meio da publicação atualizada das regras sobre qual conteúdo pode incluir anúncios da empresa.

A nova política permite que conteúdos que tratam de “drogas recreativas e conteúdo relacionado a drogas” sejam mais monetizáveis, ou seja, permite a inclusão de anúncios comerciais que trazem benefícios aos criadores. O YouTube estabeleceu algumas pequenas diretrizes nas quais é indicado que a partir de abril o conteúdo “focado na compra, fabricação ou distribuição de drogas” estará qualificado para monetização, desde que seja feito de uma perspectiva educacional e “não glorificando” as drogas.

A mudança foi detectada e publicada pelo site Gizmodo, segundo o qual até agora os vídeos de drogas eram elegíveis para monetização, mas exigiam a aceitação prévia das marcas publicitárias. Apesar da mudança, ainda há dúvidas sobre o tipo de vídeo que terá suporte direto para monetização. A nova política continua a declarar que os vídeos “que retratam ou discutem o abuso, compra, fabricação, venda ou busca de drogas ou parafernália relacionada a drogas de forma explícita e detalhada” não podem ser monetizados.

A linha tênue entre o que é monetizável e o que não é monetizável parece estar bem rente: “um vídeo que analisa o negócio de cultivo de maconha pode ser monetizável, mas um vídeo que analisa como começar seu próprio negócio da maconha provavelmente não é”.

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Referência de texto: Gizmodo / Cánãmo

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