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Quando variedades fotodependentes (ou não autoflorescentes) são cultivadas a partir de sementes, elas não começam a florescer antes de atingirem a idade sexual adulta. Isso acontece em cerca de 4 semanas. Portanto, não poderão ser colhidas em um total de 75-80 dias, como é o caso das variedades de floração mais rápida. Portanto, para quem procura as colheitas mais rápidas, as variedades autoflorescentes são as melhores para o indoor.
Pelo contrário, em comparação com as variedades não autoflorescentes, são geralmente menos produtivas e potentes. Além disso, e como veremos adiante, para obter o melhor desempenho, o consumo de eletricidade será maior. Também devido ao seu estado, será impossível retirar mudas. E por último, que dificilmente permitem erros durante a fase de crescimento e após três ou quatro semanas começarão a florir independentemente do tamanho que tenham.
1 – USAR VASOS MUITO PEQUENOS
A grande maioria das autoflorescentes tem um comportamento semelhante. Elas crescem por aproximadamente três a quatro semanas e então começam a fase de floração. Em outras palavras, após três semanas da germinação, é aconselhável ter plantas que se desenvolveram o máximo possível durante o crescimento. Sua produção dependerá muito do tamanho.
O uso de pequenos vasos limitará o espaço disponível para o desenvolvimento das raízes e, portanto, seu crescimento será interrompido. Como recomendação, os melhores potes de 7 a 11 litros. E sempre claro, usando um substrato de alta qualidade para que as automáticas cresçam fortemente desde o primeiro momento.
2 – FAZER TRANSPLANTES EM AUTOMÁTICAS
No caso de variedades autoflorescentes cultivadas indoor, é aconselhável utilizar um vaso grande desde o primeiro momento. E quando dizemos grande, dizemos 7-11 litros. Não serão necessários vasos maiores, pois devido à sua curta fase vegetativa não terão tempo para alongar muito mais o sistema radicular.
Um transplante, embora benéfico em longo prazo, ainda é um fator de estresse que pode atrasar o crescimento das plantas por alguns dias. E neste tipo de variedades que às vezes começam a florir em três semanas, privá-las de desenvolver 2-3 dias de crescimento é sempre contraproducente. Por este motivo, recomenda-se sempre transferir a semente diretamente para o seu pote definitivo, seja germinando diretamente no pote ou previamente em lã de rocha, guardanapos de papel, entre outros.
3 – SUBESTIMAR SEU CRESCIMENTO
Embora as automáticas indoor geralmente sejam variedades de tamanhos que raramente excedem um metro de altura, sempre há algumas exceções. E é principalmente sobre sativas autoflorescentes e as chamadas “super-autos”, que às vezes chegam a 150 cm de altura. E isso no indoor pode ser um problema.
Nesses casos raros, vasos um pouco menores podem ser usados do que usaríamos com automáticas menores, o que evitará o crescimento excessivo. Outra opção é reduzir o fotoperíodo de luz por algumas horas na fase de crescimento. Com menos horas de luz, as plantas crescerão, naturalmente, um pouco menos.
4 – FAZER PODAS EM AUTOMÁTICAS
Qualquer poda feita em uma planta sempre exigirá um tempo de recuperação que levará vários dias. Se, por exemplo, fizermos uma poda apical de uma autoflorescente buscando uma maior ramificação lateral, dificilmente ela ramificará, pois como já dissemos, na terceira ou quarta semana começará a florir.
E voltamos ao que foi dito antes, em variedades com um período de crescimento tão limitado, privar a planta de se desenvolver por 2 ou 3 dias pode fazer uma grande diferença em sua altura final. Se necessário, porque as plantas cresceram excessivamente, é sempre mais conveniente fazer alguma orientação dos galhos do que podar.
5 – USAR O MESMO FOTOPERÍODO DAS FOTODEPENDENTES
Na floração, esses tipos de variedades que não dependem de fotoperíodos, apreciam um grande número de horas de luz. Isso afetará a produção de forma muito positiva, pois quanto mais horas de luz, mais os botões crescerão e, no final das contas, os rendimentos serão maiores.
Um fotoperíodo de 12/12 é usado para a floração de variedades fotodependentes. Se receberem mais de 12 horas de luz, não florescerão, portanto, 12 horas é o máximo que pode contribuir para atingir os maiores rendimentos. Já as autoflorescentes, por não dependerem de fotoperíodos, podemos deixar mais de 12 horas para que floresçam da mesma forma. A melhor opção é um fotoperíodo 18/6. Essas 6 horas de luz a mais supõem um custo elétrico maior como mencionamos no início com respeito às fotodependentes, mas sem dúvida o rendimento e vigor das plantas compensarão.
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