A maconha é usada na Índia desde 2000 A.C, mas, pelas leis do país é crime cultivar, vender, transportar, importar ou possuir a erva. Entretanto, a maconha é amplamente consumida através dos bhangs durante os festivais sagrados, como o Holi, o festival das cores que acontece na primavera. A bebida é preparada com folhas e flores de maconha que dá origem a um concentrado. Este concentrado é utilizado no preparo de bebidas e comidas.

Durante o Holi, o bhang está sempre presente em forma de drinque: o bhang lassi. Parecido com um milkshake de maconha, é uma bebida feita com iogurte ou leite, nozes, pimenta-do-reino e açúcar. Os indianos hindus usam o bhang em devoção ao deus Shiva. Segundo a religião, Shiva estava envenenado por uma poção chamada halahala e só se curou após consumir cannabis. Desde então, a erva é associada à religião e principalmente aos festivais hindus.

Os bhangs são vendidos em lojas especializadas que precisam ser regulamentadas pelo governo. Como plantar maconha é proibida na Índia, as bebidas só podem ser produzidas pelas plantas que nascem naturalmente, mas não há um forte controle do governo indiano para classificar as plantas que crescem de maneira selvagem. Portanto, não há repressão das autoridades indianas para combater a venda ilegal de bhangs.

 Os efeitos do Bhang são similares a comer um cookie de maconha. A onda demora a bater, mas, quando bate, é muito mais forte do que fumar um baseado, além de durar mais tempo. Muitos turistas são atraídos pelos Bhang shops e subestimam os efeitos da bebida. Alguns pedem o dobro de bhang no drinque para ficarem mais chapados e acabam passando

Em umas das entrevistas do documentário Holy Bhang, um homem diz que, se a pessoa está feliz, sua felicidade será intensificada, mas se ela estiver triste, sua tristeza também poderá ficar maior.

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