Um novo estudo descobriu que não há ligação entre o consumo de maconha e a doença renal, entre pessoas que utilizam com moderação.
“Nossa pesquisa forneceu algumas provas reconfortantes sugerindo que não há efeito prejudicial do uso pouco frequente e relativamente leve de maconha na função renal entre adultos saudáveis com menos de 60 anos”, disse o pesquisador principal, Dr. Murray Mittleman, professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard.
“Embora, nossa pesquisa não tenha sido dirigida a usuários intensivos, idosos ou com doença renal crônica pré-existente”, disse Mittleman em uma declaração de Harvard. “É necessário fazer uma pesquisa para avaliar o impacto do consumo de maconha em adultos com 60 anos ou mais e entre aqueles com risco de desenvolver doenças renais”.
Do consumo de maconha, pouco se sabia até agora de como poderia afetar o funcionamento dos rins e essa foi uma das razões para o aumento desse consumo, razão pela qual a equipe do Dr. Mittleman se concentrou no estudo.
A pesquisa analisou dados de 13.995 pessoas entre 18 e 59 anos em um estudo transversal na Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA de 2007 a 2014.
Entre esses adultos, 5.499 tinham fumado maconha pelo menos uma vez, mas não nos últimos 30 dias, e mais de 2.000 deles alegaram ter usado maconha pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.
A investigação verificou os níveis de microalbuminúria (um aumento na albumina na urina, marcador de doença renal), e não foi encontrada associação entre o uso de maconha no passado ou no presente e o agravamento das medidas da função renal ou algum tipo de doença.
O estudo foi publicado pelo The American Journal of Medicine.
Fonte: Webmd
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