Novas pesquisas mostram que a maconha fornece proteção e traz alguns benefícios para o cérebro humano. Aqui estão quatro provas que mostram que a maconha tem um efeito positivo sobre o cérebro e ajuda a mantê-lo em melhor forma, prevenindo a demência e até a morte.
- A maconha causa o crescimento de novas células no cérebro
Campanhas governamentais sobre a maconha frequentemente indicam que a maconha mata as células cerebrais, mas agora sabemos a verdade. Esses estudos realizados na década de 1970 já foram desacreditados. O estudo envolveu colocar uma máscara de gás em macacos e bombear fumaça com o equivalente a várias centenas de cigarros de maconha. Os macacos e suas células cerebrais morreram por falta de oxigênio, não pela maconha.
Pesquisas contemporâneas afirmam o contrário: que os ingredientes ativos contidos na maconha estimulam o crescimento de novas células cerebrais. A maioria dos estimulantes “suprime a neurogênese”, disse o Dr. Zhang. “Somente a maconha promove a neurogênese”, o que significa que ela ajuda a criar novas células no cérebro.
Pesquisadores aqui do Brasil aprofundaram a pesquisa, demonstrando que o CBD também provoca o crescimento de novas células cerebrais. Pesquisadores da Itália descobriram o mesmo efeito causado por outro canabinoide: o CBC.
Não há dúvida de que os canabinoides formam novas células cerebrais. Isso ajuda a explicar estudos anteriores que mostraram que os canabinoides podem tratar efetivamente distúrbios do humor, como depressão, ansiedade e estresse, todos associados à falta de neurogênese.
- A maconha previne a doença de Alzheimer
Estima-se que 30 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de doença de Alzheimer. Pesquisas atuais mostram que o uso de cannabis pode combater a doença e a demência através da limpeza de placas beta-amiloides no cérebro.
“O THC é um potente antioxidante conhecido com propriedades neuroprotetoras que afeta diretamente a doença de Alzheimer, reduzindo os níveis de beta-amiloide e inibindo sua acumulação”.
Isto foi confirmado por estudos anteriores em 2008 que mostraram que o THC “trata simultaneamente os sintomas da doença e a progressão da doença de Alzheimer”.
Este estudo mostrou que “comparado aos medicamentos atualmente aprovados e prescritos para o tratamento da doença de Alzheimer, o THC é mais eficaz”.
- A maconha previne danos cerebrais após uma lesão ou acidente vascular cerebral
Vários estudos recentes mostraram que os canabinoides protegem o cérebro de danos cerebrais permanentes após um acidente ou derrame cerebral.
Pesquisas de 2012 e 2013 mostraram que baixas doses de THC protegem o cérebro de danos causados por monóxido de carbono ou trauma mecânico. Os pesquisadores descobriram que o THC “protege e retém habilidades cognitivas e também pode ser usado profilaticamente para proteção cerebral contínua”.
Um estudo de 2014 mostrou que pessoas que tiveram lesões cerebrais que tinham vestígios de THC detectados no corpo tinham 80% menos probabilidade de morrer de um traumatismo craniano grave. Isso significa que no grupo de fumantes ocasionais e no grupo de abstêmios que sofreram uma lesão cerebral, haverá apenas 2 mortes no grupo de fumantes para cada 10 mortes sofridas pelos abstêmios.
Só nos Estados Unidos, 52 mil pessoas morrem de ferimentos na cabeça todos os anos. Este estudo mostrou que, se cada adulto americano tivesse acendido vários baseados por semana, 80% dessas mortes poderiam ser evitadas, mais de 41.000 vidas.
- A maconha no tratamento do câncer cerebral
O uso de canabinoides para tratar o câncer é excitante. Estudos repetidos em animais mostraram que os canabinoides matam as células tumorais e reduzem os tumores, ao mesmo tempo em que fornecem proteção celular saudável.
Uma investigação em 2012 mostrou que o CBD detém a metástase de formas agressivas de câncer, outra investigação em 2013 mostrou que uma mistura de seis canabinoides matam células da leucemia, e um estudo de 2014 mostrou que o THC e CBD combinado com a quimioterapia tradicional reduziu “drasticamente” o tamanho do tumor no cérebro. A maioria desses estudos, no entanto, foi realizada em animais, que, no entanto, como os humanos, possuem um sistema endocanabinoide.
O uso de maconha no tratamento do câncer no cérebro não é novidade. Já em 1998, foi demonstrado que o THC “causa a morte natural das células de glioblastoma, uma forma agressiva de câncer no cérebro”. A investigação de 2009 mostrou que o THC “mata as células cancerosas, mas não afeta as células saudáveis”, em comparação com a quimioterapia tradicional.
Os benefícios curativos da maconha e dos canabinoides são enormes e já passou da hora de cada cidadão ter acesso a essa planta extraordinária.
Fonte: Fakty Konopne
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