A maconha pode reduzir a lesão cerebral após a hemorragia intracerebral, de acordo com um novo estudo publicado pelo International Journal of Molecular Medicine, e publicado no site do Instituto Nacional de Saúde dos EUA.

Segundo a Clínica Mayo, a hemorragia intracerebral é “uma condição de emergência em que um vaso sanguíneo rompido causa sangramento dentro do cérebro”. Os pesquisadores deste novo estudo afirmam que “o rompimento da barreira hematoencefálica (BHE) e a consequente formação de edema são as lesões cerebrais mais comuns após a hemorragia intracerebral (HIC)”. Os “receptores endocanabinóides podem alterar a permeabilidade de várias barreiras epiteliais e ter possíveis efeitos neuroprotetores”.

Com isto em mente, o presente estudo “teve como objetivo explorar se o agonista seletivo do receptor de canabinóides 2 (CNR2), JWH133 (destinado a imitar os efeitos dos canabinóides com base na maconha), pode melhorar a integridade da BHE e o resultado comportamental ativando o C3 relacionado com Ras substrato de toxina botulínica 1 (Rac1) após HIC”.

Os resultados “mostraram que o tratamento com JWH133 melhorou os défices neurofisiológicos, reduziu o edema cerebral perihematomal e aliviou os danos da BHE às 24 e 72 h após a HIC”. Em adição, “o tratamento com JWH133 aumentou os níveis de expressão de proteína de guanosina-5′-trifosfato-Rac1 e das proteínas de junção aderentes ocludina, zonula occludens-1 e claudina-5”.

Em conclusão, “os presentes resultados revelaram que o tratamento com JWH133 atenuou a lesão cerebral em um modelo HCI em ratos através da ativação da via de sinalização Rac1, preservando assim a integridade da BHE”.

Os resultados do estudo são semelhantes aos resultados de um estudo publicado este ano na revista Brain Research que descobriu que os canabinóides podem aliviar a neuroinflamação e proteger a barreira hematoencefálica após a hemorragia intracerebral.

Fonte: The Joint Blog

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