Há oitenta anos, em 2 de Agosto de 1937, o presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt assinou o projeto de lei 6385 (Marihuana Tax Act), que criminaliza a posse, produção e venda de maconha.

Esta proibição federal seguiu as ações de 29 estados, começando por Massachusetts em 1914, que aprovou leis contra a maconha nas décadas anteriores. Também seguiu os anos da chamada Reefer Madness, durante o qual os burocratas (liderado principalmente por Harry Anslinger, Comissário do serviço de Narcóticos), políticos, jornalistas e editores científicos que proclamaram continuamente que a maconha era irreparavelmente danosa para o cérebro. Um editorial em 1933 no Jornal de Direito Penal e Criminologia resume muito bem o sentimento da época: “Se você continuar, o resultado inevitável é uma loucura, que aqueles que estão familiarizados com ela descrevem como absolutamente incurável e, sem exceção, terminando em morte”.

Quatro meses antes, em 14 de abril, o Rep. Robert L. Doughton da Carolina do Norte apresentou o Marihuana Tax Act, que tratou de impedir o uso recreativo mediante a imposição de um imposto federal proibitivo em todas as atividades relacionadas com a maconha. O Congresso só realizou duas audiências para discutir no âmbito da Lei, em grande parte com base em testemunho sensacionalista de Anslinger, que disse: “Esta droga é inteiramente o monstro Hyde, os efeitos nocivos no qual não se podem medir”. Apesar das objeções da American Medical Association, a Câmara e o Senado aprovaram esmagadoramente a medida por votos em voz alta.

O Presidente Roosevelt assinou prontamente a legislação em lei. Três meses depois, em 1 de Outubro, o Marijuana Tax Act entrou em vigor, colocando assim em movimento a proibição federal que se espalhou pelo mundo todo e continua até hoje.

Fonte: Freedom Leaf

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