A rede de supermercados Walmart no Canadá está estudando a possibilidade de vender produtos contendo canabidiol (CBD).

Esta não é a primeira vez que indústrias tradicionais, como a bebida, se interessam pela , maconha. Gigantes desse setor, como a Constellation Brands e Heineken, já investiram em empresas de maconha ou desenvolveram bebidas infundidas. O grupo francês Pernod Ricard  também observa esse mercado, até a Coca-Cola e a Pepsi estão pensando em entrar nesse negócio.

A empresa como ator normalizador

Investidores e empresários são mais ágeis do que os governos para lidar com o tema da maconha. Essa normalização pode ter repercussões na visão política e social da cannabis. Poder comprar produtos de cannabis no supermercado é certamente o último passo num processo de normalização. Se decidir dar o passo, o Walmart seria a primeira rede de supermercados a comercializá-lo. Na Suíça, alguns meses atrás, também uma rede de supermercados, neste caso, a alemã Lidl também começou com a venda de maconha light, com baixo teor de THC.

Um porta-voz do Walmart disse à Reuters que a empresa fez investigações preliminares sobre o assunto, alegando que nenhuma ação concreta foi planejada. Após anunciar essa possível entrada de produtos de CBD, suas ações na bolsa subiram quase 3% e chegou a US$ 97,48 por ação.

O índice de ações globais, um índice que registra todas as ações negociadas e vendidas publicamente no setor da cannabis medicinal e recreativo, já aumentou 87% desde 2017. No Canadá, as vendas de maconha são estimadas em US$ 7 bilhões em 2019 e não é de surpreender que as grandes redes de varejo estejam pensando em aderir ao movimento.

Fonte: Newsweed

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