Nos últimos dois anos, a indústria de maconha na América Latina “emergiu das sombras” para atrair a atenção de empresas e investidores internacionais. As vendas legais de cannabis na região estão no caminho para atingir US$ 125 milhões em 2018; Espera-se que esse número aumente para US$ 12,7 bilhões até 2028.

Estas são as conclusões da The LATAM Cannabis Report, lançado recentemente por consultores internacionais da indústria da maconha com base no Reino Unido, Prohibition Partners, um nome bastante irônico, já que é dedicado a rastrear e estimular o crescimento do setor a medida que cresce no emergente mundo após a proibição.

Prohibition Partners chegou aos números através de uma análise de preços, consumo e conjuntos de dados de pacientes na região. A maior parte do valor de mercado virá do setor médico, com um valor estimado de US$ 8,5 bilhões em uma década a partir de agora. Desde que o Uruguai aprovou sua inovadora lei geral de legalização em dezembro de 2013, nada menos que 10 países da região legalizaram a maconha medicinal em um grau ou outro.

Seguindo um padrão estabelecido em outras indústrias, o relatório prevê que o mercado latino-americano reduzirá os preços mundiais da maconha. “Ao oferecer uma alternativa de baixo custo aos mercados norte-americano e europeu, os produtores licenciados buscarão cultivar na América Latina, criando um mercado internacional de exportação”, afirma, acrescentando:

“A América Latina tem um mercado potencial de mais de 500 milhões de clientes adultos e 4,3 milhões de pacientes, o que faz dela uma prioridade fundamental na estratégia global das empresas de maconha. Suas exportações agrícolas de baixo custo e o crescente apoio à legalização da maconha recreativa significam que poderia desempenhar um papel crucial na indústria internacional da maconha”.

No momento, somente a Colômbia está promovendo agressivamente as exportações de maconha, enquanto o Uruguai é o único país da região que legalizou a maconha recreativa. Mas o relatório considera isso apenas um começo.

Clique aqui e leia o relatório completo.

Fonte: Prohibition Partners

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