Mais uma vez um dos argumentos proibicionistas em torno da legalização da maconha mostra ser um grande mito: onde há legalização, não são os jovens quem mais consomem a erva. De acordo com um novo relatório, a maioria dos usuários de maconha nos Estados Unidos está na casa dos quarenta.
Apesar de ser algo previsível e que já apareceu em alguns relatórios anteriores, é surpreendente que a demografia da maconha se concentre nas pessoas com mais de 40 anos. Ao contrário da opinião dos países que não cogitam legalizar, inclusive o Brasil, quem mais usa a erva não são os mais jovens.
O relatório vem da Akerna, uma empresa de software que também assessoria várias empresas canábicas.
“Akerna é uma empresa de software empresarial focada no apoio à indústria da maconha, cânhamo e CBD”, afirma sua biografia. “Lançada pela primeira vez em 2010, Akerna registrou mais de US $ 20 bilhões em vendas de cannabis até o momento e é a primeira empresa de software de cannabis a ser listada na Nasdaq. A tecnologia principal da empresa, MJ Platform, a plataforma líder mundial em infraestrutura como uma plataforma de serviço capacita varejistas, fabricantes, marcas, distribuidores e produtores”.
A flor de cannabis ainda é a favorita entre os maconheiros, garante este relatório. Os menos populares ainda são os comestíveis. O que é uma pena, porque essa é uma das melhores formas de consumo.
Os homens também usam mais maconha, 62,5%, em comparação com 37,2% das mulheres.
Vamos aos dados que dão nome a esta matéria: usuários com menos de 30 anos representam 26,7% do total de usuários pesquisados; de 30 a 40 são 29,7%. Ao todo, a faixa etária de 40 a 50 anos é de 19,5%; a faixa etária de 50 a 60 anos em 13,2% e a faixa etária acima de 60 anos em 10,9%. Em outras palavras, representam quase 40% de todos os usuários.
O relatório foi produzido usando dados da plataforma de vendas e dados de cannabis da MJ Freeway, que inclui a MJ Platform e a MJ Insights.
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