Alguns dispensários nos EUA adotaram um modelo de entrega de pedidos sem sair do carro para impedir a propagação do coronavírus.
A palavra-chave que todo mundo (literalmente) aprendeu nessas semanas é: distância social. Permanecer a mais de um metro e meio de qualquer pessoa, que é mais ou menos a distância de chegada do coronavírus, no caso de alguém tossir. Cumprindo algumas regras, é possível evitar problemas.
Nos EUA, como no Brasil, Espanha ou na Itália, todos os serviços que não são considerados essenciais estão fechados. A maconha, em uma reviravolta inesperada, foi considerada “essencial” nos EUA e é por isso que a maioria dos dispensários continua trabalhando. Embora alguns tenham demorado a adotar uma ideia para estabelecer uma ordem e garantir a distância social, parece que outros tomaram uma decisão mais prudente: os clientes não precisam sair do carro e os funcionários levam seus pedidos.
Por exemplo, a Rise Cannabis em Bonita Springs, Flórida, está fazendo pedidos dessa maneira. Nas imagens, podemos ver que, embora as mãos estejam desinfetadas, a verdade é que as pessoas encarregadas do dispensário não estão tomando medidas muito além disso (sem máscara, sem luvas…). É necessário dizer que isso é melhor do que nada, mas o risco para eles ainda é alto.
Enquanto isso, a Curaleaf está adotando um modelo misto: restringindo o número de pessoas que entram nas instalações e fazendo as entregas direto no carro do cliente. Os dependentes desta empresa garantem que viram um aumento na compra de maconha, possivelmente pela previsão de que em breve pode estar esgotada, embora, sempre devemos lembrar que a maconha não cure o coronavírus. Também não é recomendável fumar se tiver uma doença respiratória: melhor comestível, tinturas, etc. Qualquer coisa antes de fumar.
A Curaleaf também fornece um serviço de entrega em domicílio, como fazem alguns sites (o caso da Leafly), e reservam o primeiro horário de funcionamento apenas para pessoas com 60 anos ou mais. É uma boa ideia manter os idosos o menor tempo possível em áreas de risco.
“Nosso objetivo é permanecer abertos e tomar todas as precauções possíveis”, diz Arnetra Shettleworth, da Columbia Care. “Nossos pacientes precisam de nós. Sem dispensários de maconha, colocaríamos nossos pacientes em risco”.
Fonte: Cáñamo
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