Na preparação para um debate crucial no Congresso Colombiano, o presidente Gustavo Petro mais uma vez pediu aos legisladores que legalizassem o uso adulto da maconha. Conforme relatado pela Infobae, o apelo ocorre no momento em que a Colômbia fortalece sua posição como líder global em exportações da planta, expandindo recentemente seu alcance de mercado para 12 países, incluindo a mais recente adição da Macedônia do Norte.

A pressão de Gustavo Petro pela legalização

O presidente colombiano enfatizou ainda os potenciais benefícios da legalização, particularmente em regiões como Cauca, onde o cultivo ilegal da cannabis alimentou a violência e as disputas territoriais. De acordo com o El Tiempo, Petro sugeriu que a legalização do cultivo poderia levar a melhores condições de segurança nessas áreas, eliminando os mercados ilícitos que geram conflitos.

Esta não é a primeira vez que legisladores colombianos são chamados a legalizar a maconha para uso adulto. Apesar de várias tentativas (oito para ser exato) o Congresso tem consistentemente rejeitado propostas para legalizar a produção e distribuição de maconha. A tentativa mais recente, durante a primeira sessão legislativa do governo de Petro, chegou mais perto do que nunca do sucesso, avançando por sete dos oito debates necessários. No entanto, a iniciativa acabou paralisada devido ao cronograma tardio e à oposição do partido político Cambio Radical, que buscava introduzir proibições que não eram viáveis ​​no estágio final do processo legislativo.

O projeto de lei atual, previsto para ser discutido na Comissão da Primeira Câmara, é mais um esforço para levar a agenda da legalização adiante. Desta vez, os apoiadores esperam um resultado diferente, impulsionados pelo potencial econômico destacado pelo Presidente Petro.

Impacto Econômico

O último esforço do presidente Petro para a legalização está firmemente enraizado na crença de que a Colômbia pode aproveitar totalmente os benefícios econômicos do mercado global da maconha. Ao legalizar a maconha para uso adulto, ele argumenta, o país poderia melhorar significativamente sua balança comercial e criar novas oportunidades para produtores locais, especialmente aqueles em áreas propensas a conflitos como Cauca. O Instituto Colombiano de Agricultura (ICA) adere a padrões fitossanitários rigorosos, garantindo conformidade com regulamentações internacionais. A transação bem-sucedida não apenas destaca o comprometimento da Colômbia com a qualidade, mas também reforça seu potencial para capitalizar ainda mais no crescente mercado global da maconha.

Juan Fernando Roa Ortiz, gerente geral do ICA, enfatizou à Infobae que o papel do ICA no fornecimento de certificados fitossanitários é crucial para manter a integridade do processo de exportação, garantindo que os produtos cheguem aos seus destinos em condições ideais.

“Essa indústria gera divisas para o país, empregos e bem-estar nas áreas rurais”, disse Roa Ortiz.

Um apelo estratégico para a ação legislativa

O ímpeto gerado pelos recentes sucessos de exportação da Colômbia, particularmente para os mercados europeus, acrescenta peso ao argumento de Petro. Com a Richmond Seeds SAS na vanguarda dessa expansão internacional, o gerente geral da empresa, Felipe Rojas, reconheceu o papel vital do apoio governamental na obtenção desses marcos. “O apoio de entidades governamentais tem sido essencial para essas exportações”, disse Rojas, ressaltando a importância da política pública no avanço dessa indústria emergente.

Referência de texto: Benzinga

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