A presença de THC no sangue está pouco correlacionada com comprometimento comportamental, de acordo com dados publicados na Forensic Science International.

Pesquisadores noruegueses avaliaram a relação entre concentrações de drogas e desempenho psicomotor prejudicado em uma coorte de mais de 15.000 indivíduos suspeitos de dirigir sob efeito de substâncias e 3.684 no grupo controle sem fazer uso de drogas. O desempenho ao dirigir foi avaliado pelo desempenho dos participantes em um teste clínico de comprometimento (TCC).

De acordo com a literatura anterior, “A correlação entre a concentração da droga foi alta para o álcool, (…) mas baixa para o THC”.

Especificamente, os autores determinaram: “Para o THC, as concentrações médias da droga mudaram pouco entre motoristas avaliados como não prejudicados e prejudicados”.

Eles concluíram: “A ausência de uma relação próxima entre a concentração de THC e o grau de comprometimento no nível individual está de acordo com várias observações de estudos experimentais onde os participantes se envolveram na ingestão controlada de cannabis”.

As descobertas dos autores são consistentes com as de vários estudos que relatam que nem a detecção de THC nem seus metabólitos no sangue ou outros fluidos corporais são preditivos de desempenho de direção prejudicado.

O texto completo do estudo, “The relationship between clinical impairment and blood drug concentrations: Comparison between the most prevalent traffic relevance drug groups”, pode ser lido na revista Forensic Science International.

Referência de texto: NORML

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