Um estudo australiano realizado com mulheres com endometriose garante que a maconha é eficaz para ajudar com essa condição.

A endometriose é uma condição médica crônica que afeta as mulheres em idade reprodutiva, aproximadamente 10% das mulheres. É uma inflamação caracterizada por dor e problemas gastrointestinais, além de levar à infertilidade. A medicação e cirurgia geralmente não funcionam efetivamente contra essa condição, conforme relatado pelas pessoas afetadas.

Um estudo australiano publicado no Journal of Obstetrics and Gynecology Canada (JOGC) diz que mulheres com endometriose que usam cannabis a consideram o método mais eficaz. O estudo foi realizado com 484 mulheres australianas com essa condição.

Entre as perguntas feitas estava se elas usavam algum método pessoal para lidar com essa condição. 70% dizem usar bolsas térmicas, mudanças na dieta (44%), exercícios (42%), ioga ou pilates (35%) e cannabis (13%). Embora a maconha seja a menos usada, as mulheres que a usam são as que relataram os melhores resultados.

Não apenas relataram um melhor estado com a endometriose, mas também garantiram que os problemas gastrointestinais, náusea, ansiedade, depressão e insônia diminuíram com o uso da planta.

O problema dessas mulheres? Que, assim como no Brasil, na Austrália o uso de maconha ainda é ilegal. Alguns lugares (como na capital) permitem uso restrito; no entanto, o resto do país reluta em seguir os passos do oeste.

Fonte: Cáñamo

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