A Austrália inicia um programa médico para verificar os efeitos da maconha em pessoas com demência.

O foco do experimento está o tratamento da agitação e agressividade associada a alguns episódios da doença quando a idade do paciente é avançada. A Universidade de Notre Dame, na Austrália Ocidental, por meio de seu Instituto de estudos em Saúde e a empresa MGC Pharmaceuticals, estão procurando maneiras pelas quais a maconha possa ser útil tanto para a demência quanto para a doença de Alzheimer.

Durante 14 meses, os pesquisadores realizarão uma série de testes em 16 semanas com cerca de 50 participantes, todos com 65 anos ou mais. Os ensaios clínicos serão realizados no início de 2020 e agora estão na Fase II, enquanto os participantes estão sendo pesquisados.

Será testado nos pacientes um spray bucal de propriedade da empresa MGC Pharmaceuticals sob o nome de CogniCann. Uma fórmula que mistura THC e CBD e outros canabinoides. Espera-se que este spray melhore as funções cognitivas dos pacientes. Também é esperado que o tratamento possa funcionar com a demência de tipo médio.

No momento, os organizadores do experimento estão procurando pessoas na Austrália que cumpram as condições necessárias para participar dos testes entre aproximadamente 350 mil australianos.

Embora ainda estejamos longe de um teste conclusivo sobre esse tratamento, caso o spray funcione, esse seria um salto qualitativo fundamental para aumentar a pesquisa sobre a maconha e seus usos.

Fonte: Revista Cáñamo

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