Um novo estudo sugere benefícios entre casais que fazem uso de maconha. Segundo o estudo, casais que consomem cannabis têm uma maior intimidade. Um estudo anterior descobriu que esse mesmo uso aumenta as relações sexuais.
O novo estudo mostra que o consumo de maconha entre o casal, ou por um único membro, gera um maior sentimento de intimidade.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Buffalo e da Universidade de Houston e publicado no site do Instituto Nacional de Saúde dos EUA. A investigação durou trinta dias e nela foram recrutados 183 casais que fazem uso regular de maconha.
Os casais usaram uma aplicação móvel onde anotaram seu uso de cannabis e seus eventos íntimos. No caso de haver algo a mais era relatado no dia seguinte à pergunta: “Em algum momento de ontem, você teve uma interação ou uma conversa significativa com seu parceiro que envolvia intimidade, amor, carinho ou apoio?”
Ao analisar os dados das atividades íntimas com o uso de cannabis, os pesquisadores descobriram mais probabilidades de momentos íntimos dentro de duas horas após o consumo. Isso era mais propício se ambos ou um deles consumisse a erva.
A frequência do uso de maconha durante este período foi de um em dois dias. Os resultados indicaram que o uso de cannabis fortaleceu a intimidade entre os casais.
Os autores concluem que dois métodos diferentes de análise fornecem um “suporte sólido para os efeitos positivos do uso de maconha ao mesmo tempo ou na presença de um parceiro em experiências posteriores de intimidade”.
Isso era verdade tanto para homens quanto para mulheres. O fato interessante seria que, diferentemente dos estudos sobre o álcool neste tema, constatou-se que ambos os sujeitos deviam beber para obter benefícios em um relacionamento. O uso de cannabis traz os mesmos benefícios, mesmo que apenas um membro do casal a use.
Estudos anteriores descobriram que os usuários de maconha têm até 20% mais sexo do que aqueles que não usam e que as mulheres que consomem têm um aumento na libido, além de melhores orgasmos.
Clique aqui para acessar o estudo completo.
Fonte: PubMed
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