Na França, a maconha está cada vez mais perto de ser uma substância legal utilizada para seu uso medicinal. Hospitais como o La Timone de Marseille começarão em breve com um estudo clínico.

Trinta pacientes franceses participarão de um estudo com maconha medicinal. O objetivo será abordar os efeitos da inalação da planta de cannabis. Buscando conhecer mais sobre seus efeitos nos distúrbios motores ou mesmo a ansiedade e a depressão inerentes à segunda doença. O neurodegenerativo mais frequente após a doença de Alzheimer.

Este é um estudo sem precedentes e de duas etapas que está prestes a começar em Marseille. O hospital La Timone testará os efeitos terapêuticos da maconha inalada com os doentes de Parkinson. Isso foi confirmado para o jornal La Provence por um dos médicos que liderará o estudo. Para este propósito, cerca de 30 pacientes voluntários serão selecionados e acompanhados durante a duração do estudo. A previsão de duração é de um ano.

“Inicialmente, vamos estudar os ingredientes ativos do produto (THC e CBD) para encontrar a melhor combinação, a partir da cannabis sintética”, explica Olivier Blin, chefe do departamento de farmacologia clínica do hospital para o jornal La Provence. A segunda fase do experimento se concentrará no efeito da maconha nos distúrbios motores ou na ansiedade e depressão inerente nessa doença neurodegenerativa.

Estudo apoiado pela ANSM

Se o estudo ainda não foi validado pela Agência Nacional para a Segurança de Medicamentos, suas descobertas podem, se necessário, abrir o caminho para a autorização para receitar maconha a mais de 200 mil pacientes de Parkinson na França.

Este experimento segue o relatório da Agência Nacional para a Segurança de Medicamentos (ANSM), que foi considerado “relevante” no final de dezembro, em apoio ao relatório de um comitê de peritos, para autorizar o uso de cannabis. “Em determinadas situações clínicas”.

Fonte: LCI

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