O CBD pode “agir como um complemento para melhorar a eficácia do tratamento” no glioblastoma multiforme, que é “a forma mais comum e agressiva de tumor cerebral primário maligno em adultos”, segundo um estudo publicado na revista Translational Oncology.

“O glioblastoma multiforme (GBM, por sua sigla em Inglês) é a forma mais comum e agressiva de tumor cerebral primário maligno em adultos, com mau prognóstico”, diz o resumo do estudo. “As vesículas extracelulares (EV) são mediadores chave para a comunicação celular através da transferência de proteínas e material genético. Os cânceres, como o GBM, usam liberação de EV para o fluxo de medicamentos, a sinalização pró-oncogênica, a invasão e a imunossupressão; portanto, a modulação da liberação de EV e a carga são de considerável relevância clínica”.

Como demonstraram os inibidores de EV aumentam a sensibilidade das células cancerosas à quimioterapia, “e recentemente mostramos que o canabidiol (CBD) é um modulador de EV”, os pesquisadores “investigaram se o CBD afeta o perfil de EV em Células GBM na presença e ausência de temozolomida (TMZ)”. Em comparação com os controles, “as células tratadas com CBD liberaram EV contendo níveis mais baixos de miR21 pró-oncogênico e níveis aumentados de miR126 anti-oncogênico; esses efeitos foram maiores do que com o TMZ sozinho. Além disso, a proibitina (PHB), uma proteína multifuncional com propriedades protetoras mitocondriais e funções quimiorresistentes, foi reduzida em células GBM após 1 h de tratamento com CBD”.

Conclusão dos pesquisadores

Os investigadores concluíram que “estes dados sugerem que o CBD pode, através da modulação de EV e PHB, atuar como um suplemento para melhorar a eficácia do tratamento em GBM, apoiando a evidência da eficácia dos canabinóides em GBM”.

Para ver o texto completo deste estudo, clique aqui.

Fonte: The Joint Blog

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