As consequências de fumar maconha não são particularmente prejudiciais à saúde pulmonar e não está associado ao aparecimento de câncer de pulmão, enfisema ou DPOC, de acordo com dados publicados na revista Chest.

Donald Tashkin, da UCLA David Geffen School of Medicine, revisou dezenas de estudos que avaliaram o efeito do fumo de cannabis na saúde pulmonar. Os estudos avaliaram a saúde dos pulmões de milhares de usuários de maconha.

“Apesar do consumo regular de cannabis ser associado com aumento do risco de bronquite crônica, sinais de inflamação e lesões associada com o aumento das vias respiratórias, as determinações da função pulmonar, embora não conclusivos, não fornecem evidências convincentes de que fumar maconha de maneira regular, na forma e quantidade que geralmente é feita, aumenta o risco de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ao menos em nível populacional”, disse Donald Tashkin.

“Apesar da presença de substâncias cancerígenas na fumaça de maconha em concentrações comparáveis ao fumo de tabaco, as evidências provenientes de estudos epidemiológicos bem projetados não suportam a ideia de que o consumo de cannabis, na forma e quantidade que se fuma normalmente, seja um importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão”, acrescenta o autor da investigação.

Os estudos também não mostraram uma correlação entre fumar maconha, a deterioração da função pulmonar e a possibilidade de enfisema.

As descobertas de Donald Tashkin são semelhantes aos resultados de pesquisas anteriores que mostram que a fumaça da maconha não é muito prejudicial para os pulmões, como é o caso do tabaco. No entanto, o autor do estudo enfatiza que os carboidratos estão presentes na fumaça da maconha, que não são liberados quando a maconha é vaporizada. É por isso que a vaporização é mais aconselhável que fumar.

Fonte: Fakty Konopne

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