A maconha pode fornecer uma opção de potencial tratamento para pessoas com doença de Alzheimer, de acordo com um novo estudo publicado na revista Neurochemical Research.
“Aqui demonstramos pela primeira vez que o canabidiol (CBD) atua protegendo a plasticidade sináptica em um modelo in vitro da doença de Alzheimer (DA)”, começa o resumo do estudo. “O componente da Cannabis sativa, CBD, têm demonstrado previamente proteger contra os efeitos neurotóxicos do peptídeo beta-amiloide (ßA) em cultivos celulares e modelos de neurodegeneração comportamental cognitiva. O realce em longo prazo do hipocampo (LTP) é um aumento dependente da atividade na eficácia sináptica que é frequentemente usado para estudar mecanismos celulares relacionados à memória”.
Aqui, os investigadores “mostram que a aplicação aguda do peptídeo beta-amiloide oligomérica solúvel (Aß 1-42) associado com DA atenua LTP na região CA 1 das fatias do hipocampo de ratos C57BL/6. A aplicação do CBD não apenas alterou o LTP, no entanto, o pré-tratamento de cortes com CBD resgatou o déficit mediado por Aβ 1-42 no LTP. “O estudo encontrou” que os efeitos neuroprotetores do CBD não reverteram-se por WAY100635, ZM241385 ou AM251, demonstrando a falta de envolvimento dos receptores 5HT 1A, adenosina (A2A) ou de canabinoide tipo 1 (CB1), respectivamente. No entanto, na presença do antagonista de PPAR e o GW9662, foi evitado o efeito neuroprotetor do CBD”.
Os pesquisadores concluem; “Nossos dados sugerem que este componente principal da Cannabis sativa, que não tem psicoatividade, pode ter potencial terapêutico para o tratamento da doença de Alzheimer”.
O estudo completo pode ser encontrado clicando aqui.
Esta nova pesquisa ajuda a validar uma infinidade de estudos anteriores que descobriram que os canabinoides podem tratar e até prevenir a doença de Alzheimer. Você pode encontrar informações sobre alguns desses estudos anteriores clicando aqui.
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