A maconha é uma opção de tratamento eficaz para pessoas com doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento, de acordo com um novo estudo publicado na revista Molecular Psychiatry.

“A maconha e seus compostos relacionados foram recentemente estudados como agentes terapêuticos promissores no tratamento de distúrbios neurodegenerativos e do movimento, incluindo a doença de Parkinson (DP)”, começa o resumo do estudo. “Nesta revisão, examinamos os potenciais benefícios da maconha medicinal e dos canabinoides no tratamento dos sintomas motores e não motores, bem como na diminuição da progressão da doença. Analisamos qualquer evidência científica que indique o uso potencial de maconha e / ou compostos relacionados para o tratamento da DP”.

De acordo com os pesquisadores; “Os tratamentos atuais da PD fornecem apenas alívio dos sintomas motores e estão associados a efeitos adversos, como a discinesia. Além disso, essas terapias não diminuem a progressão da doença. “Portanto”, há uma necessidade urgente de medicamentos mais seguros que possam tratar os sintomas motores e não motores da DP, assim como medicamentos que retardam a progressão da doença”.

O estudo indica que os estudos de pesquisa “provaram evidências da eficácia potencial da maconha medicinal e seus componentes no tratamento da DP, já que os canabinoides atuam na mesma via neurológica que está alterada na doença de Parkinson”. “A participação do sistema endocanabinoide na regulação do comportamento motor, a localização dos receptores canabinoides nas áreas que controlam o movimento e o efeito dos canabinoides na atividade motora indicam que os canabinoides podem ser potencialmente utilizados no tratamento de distúrbios do movimento.”

Os pesquisadores afirmam que a maconha “mostrou melhorar os sintomas não motores da DP, como a depressão, a dor, o sono e a ansiedade”. Além disso, demonstrou que os componentes da maconha possuem um efeito neuroprotetor devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antiexcitotóxicas.

O estudo conclui que; “Devido à combinação dos efeitos benéficos acima mencionados, a maconha pode fornecer uma alternativa ou uma adição viável ao tratamento atual da doença de Parkinson”.

O estudo completo pode ser encontrado clicando aqui.

Fonte: The Joint Blog

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