A vaporização é uma alternativa mais segura e menos prejudicial do que fumar, se decidir usar maconha. E isso é demonstrado pela ciência.

Existem muitas razões de por que os usuários de maconha podem e devem usar a vaporização. Sua flexibilidade é muito importante. Este sistema de consumo permite vaporizar tudo, desde a flor até óleos ou extrações. Também existem vaporizadores de mesa e portáteis, também chamados plume vapes. Embora estas não são as razões definitivas do por que de seu conveniente uso.

A questão mais importante para usar este sistema para o consumo da maconha deve ser a saúde, e para esse assunto a ciência confirma.

A maconha contém substâncias químicas que são chamadas canabinóides. Estas substâncias, embora possam ser benéficas para a nossa saúde, o consumo inalado do fumo pode ser um problema. Quando a maconha é queimada muitas substâncias são liberadas juntamente com canabinóides, como toxinas e alcatrão. Estas substâncias indesejadas são incorporadas ao nosso corpo e podem produzir tosse, inflamação ou outras lesões pulmonares.

Então, como você pode aproveitar os benefícios dos canabinóides sem consumir estas toxinas? Aqui é onde entra a vaporização. Quando se vaporiza, a maconha é aquecida o suficiente para liberar os canabinóides sem queimar, o que significa que o alcatrão e as substâncias nocivas são deixados de fora do nosso organismo. O vapor da maconha basicamente fornece as coisas boas sem ter nada de desagradável.

Um estudo de 2004 em que pesquisadores compararam a fumaça da maconha com o vapor descobriu que “a fase gasosa dos vapores consistia predominantemente de canabinóides, com traços de outros três compostos”. Por outro lado, havia “mais de 111 compostos identificados na fumaça queimada”. E muitos destes compostos são conhecidos por representar riscos para a saúde. Ou seja, o vapor tinha grande quantidade de canabinóides e muito poucas toxinas. A fumaça ainda tinha canabinóides, mas com todos os outros materiais misturados.

Para ver o que isso significa para a saúde, dois pesquisadores examinaram a saúde de 6.883 usuários de maconha no estudo realizado em 2007. Os pesquisadores Sara Smucker Barnwell e Mitch Earleywine, depois de analisar os usuários regulares de diversas formas de consumo (spliff, blunts, baseados, bongs, pipes) diminuíram seus sintomas respiratórios quando mudaram para a vaporização.

Mais tarde, os mesmos pesquisadores em um estudo de acompanhamento em 2010 encontraram “melhoras significativas na função respiratória” naqueles que usaram vaporizadores, concluindo que vaporização é uma boa maneira de administrar a maconha medicinal “como uma técnica de redução de danos”.

Para tudo isso, temos de acrescentar que estudos mostram que vaporizar pode ser a forma mais eficiente de fornecer o THC ou a forma que fornece mais quantidade, os vaporizadores entregaram 35-61% de THC na amostra, uma eficiência de entrega que se compara favoravelmente com a dos cigarros de maconha.

Vaporizar não só libera uma grande quantidade de THC, mas também o entrega tão eficientemente quanto fumar. Simplesmente, a vaporização não queima os buds muito rápido, ela vaporiza a uma velocidade lenta e constante.

Fonte: Green Rush Daily

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