As pessoas que consomem maconha são significativamente menos propensas a sofrer da doença hepática gordurosa não alcoólica (NASH) em comparação com aqueles que não o fazem, de acordo com casos e controles com base nos dados publicados na revista PLoS ONE.
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) também chamada de esteatose hepática não alcoólica é a forma mais comum da doença hepática em humanos e afeta cerca de 80 a 100 milhões de pessoas apenas nos Estados Unidos.
Uma equipe de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, e da John Hopkins University, em Baltimore examinou a relação entre o consumo de maconha e a DHGNA em uma coorte nacionalmente representativa de 5,9 milhões de pacientes hospitalizados de 18 anos de idade ou mais.
Os autores relataram que a prevalência de DHGNA foi de 15% menor em usuários casuais de maconha do que em não usuários. Os consumidores habituais e de maior consumo de maconha foram 52% menos propensos a serem diagnosticados com a doença em comparação com os abstêmios.
Os investigadores concluíram: “Observou-se uma redução dependente das doses maiores na prevalência da DHGNA com o consumo de cannabis, sugerindo que o consumo da cannabis poderia suprimir ou reverter o desenvolvimento de esteatose hepática”.
Os estudos de casos e controles independentes informaram anteriormente uma associação inversa entre o consumo de cannabis e a obesidade e diabetes em adultos, que são fatores de risco da esteatose hepática.
Fonte: Norml
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